2 research outputs found

    Avaliação da atividade biológica do extrato bruto da folha da guazuma ulmifolia (Mutamba)

    Get PDF
    The use of medicinal plants is one of the oldest resources used for the treatment of human diseases, and much of what is known about its use comes through popular wisdom. Guazuma ulmifolia Lam. a common species in the Brazilian cerrado, is an example of a plant used for medicinal purposes. The objective of this study was to investigate the possible toxic effects of the crude ethanolic extract of Guazuma ulmifolia leaf. It was also carried out a survey of its main pharmacological and toxicological effects found in the literature. This was done by systematically reviewing PUBMED databases, Science Direct, Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences - LILACS and Google Scholar from September to October 2017, for this we used the descriptors: "Guazuma ulmifolia and toxicity" Guazuma ulmifolia and bioactivity" and "Guazuma ulmifolia and pharmacognosy "in the Portuguese and English languages, limited between the years 2010 and 2017. The results showed that G. ulmifolia presents, in addition to popular reports of use, a series of studies that can subsidize and justify its therapeutic use, as well as promising source of new compounds of pharmacological interest. The study of the possible toxic effects of Guazuma ulmifolia was conducted at the Laboratory of Basic Health Sciences of the Federal University of Tocantins. The extract preparation leaves were collected in the municipality of Palmas-TO, in five different locations, where the crude extract of the plant was extracted using ethanol and water, in the proportion of 1:10. The results of the phytochemical tests show that the ethanolic extract of Guazuma ulmifolia revealed the presence of tannins, saponins and organic acids, which are active compounds of medicinal importance. The toxicological bioassay with Artemia salina, using Meyer's methodology (1982), shows that Guazuma ulmifolia is not toxic.O uso de plantas medicinais é um dos mais antigos recursos empregados para o tratamento de enfermidades humanas e, muito do que se sabe a respeito de seu uso, vem através da sabedoria popular. A Guazuma ulmifolia Lam. espécie comum no cerrado brasileiro, é um exemplo de planta utilizada com fins medicinais. O objetivo desse estudo foi investigar os possíveis efeitos tóxicos do extrato bruto etanólico da folha da Guazuma ulmifolia. Também foi realizado um levantamento dos seus principais efeitos farmacológicos e toxicológicos encontrados na literatura. Este foi realizado mediante revisão sistemática nas bases PUBMED, Science Direct, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS e Google Acadêmico nos meses de setembro a outubro de 2017, para isso foram utilizados os descritores: “Guazuma ulmifolia e toxicity”, “Guazuma ulmifolia e etnopharmacology” “Guazuma ulmifolia e bioactivity” e “Guazuma ulmifolia e pharmacognosy”, nos idiomas português e inglês, limitado entre os anos de 2010 a 2017. Os resultados mostraram que a G. ulmifolia apresenta, além de relatos populares de uso, uma série de estudos que podem subsidiar e justificar seu uso terapêutico, como também promissora fonte de novos compostos de interesse farmacológico. O estudo dos possíveis efeitos tóxicos da Guazuma ulmifolia foi conduzido no Laboratório de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do Tocantins. As folhas para preparo do extrato foram coletadas no município de Palmas-TO, em cinco localidades diferentes, onde o extrato bruto da planta foi extraído utilizando etanol e água, na proporção de 1:10. Os resultados dos testes fitoquímicos mostram que o extrato etanólico de Guazuma ulmifolia revelou presença de taninos, saponinas e ácidos orgânicos, que são compostos ativos de importância medicinal. O bioensaio toxicológico com Artemia salina, utilizando a metodologia de Meyer (1982), demonstra que a Guazuma ulmifolia não é tóxica

    Actividad biológica de la Guazuma ulmifolia Lamark.- revisión sistemática

    Get PDF
    ABSTRACT The Guazuma ulmifolia Lamark (Malvaceae) is a non-endemic plant, popularly known as mutamba. Its leaves and roots are used in home remedies against dysentery and diarrhea, in the treatment of prostate, as a uterine stimulant and other diseases. Due to the characteristics presented and the growing interest in this species, a systematic review was carried out on the possible pharmacological and toxicological effects of Guazuma ulmifolia Lamark. As active compounds, the articles cited the presence of flavonoids, saponins, alkaloids, tannins, phenolic compounds and steroids in different parts of the plant and extracted with different solvents. Regarding the experimental studies, no articles were found with clinical test, and only 4 in vivo studies. About the pharmacological effects we can mention activity against leishmaniasis, hypoglycemic, anti-inflammatory, anticholinesterase, anti-obesity, antiseptic, cicatrizant and anthelmintic. The registered toxicological tests were directed against lineages of cancer cells, proving effective, however, there is a need for studies to attest the safety of G. ulmifolia use by the population. Therefore, it is imperative to carry out further studies to ensure the use of this plant, to know doses and form of indication, as well as clinical studies in order to guarantee a correct therapy. Keywords: Guazuma ulmifolia, toxicity, medicinal plants.    RESUMO A Guazuma ulmifolia Lamark (Malvaceae) é uma planta não endêmica, popularmente conhecida por mutamba. Suas folhas e raízes são empregadas em remédios caseiros contra disenteria e diarreias, no tratamento de próstata, como estimulante uterino e outras enfermidades. Em virtude das características apresentadas e o crescente interesse por esta espécie, tanto para fins medicinais como alimentício, realizou-se uma revisão sistemática sobre os possíveis efeitos farmacológicos e toxicológicos da Guazuma ulmifolia Lamark. Como compostos ativos, os artigos citaram a presença de flavonoides, saponinas, alcaloides, taninos, compostos fenólicos e esteróides em diferentes partes da planta e extraídos com diferentes solventes. Quanto aos estudos experimentais, não foram encontrados artigos com teste clínico e, apenas 4 estudos com testes in vivo. Dos efeitos farmacológicos encontrados, pode-se citar atividade contra leishmaniose, hipoglicemiante, antiinflamatório, anticolinesterásico, antiobesidade, antisséptico, cicatrizante e anti-helmíntico. Os testes toxicológicos registrados foram direcionados contra linhagens de células cancerígenas mostrando-se efetivo, porém, há necessidade de estudos para atestar a segurança de uso de G. ulmifolia pela população. Logo, apesar de utilizada, é imperativa a realização de mais estudos para assegurar o uso desta planta pela população e conhecer doses e forma de indicação, além de estudos clínicos que garantam uma correta terapêutica. Palavras-chave: Guazuma ulmifolia, toxicidade, plantas medicinais.RESUMEN La Guazuma ulmifolia Lamark (Malvaceae) es una planta no endémica, popularmente conocida por mutamba. Sus hojas y raíces son empleadas en remedios caseros contra disentería y diarreas, en el tratamiento de próstata, como estimulante uterino y otras enfermedades. En virtud de las características presentadas y el creciente interés por esta especie, tanto para fines medicinales como alimenticios, se realizó una revisión sistemática sobre los posibles efectos farmacológicos y toxicológicos de la Guazuma ulmifolia Lamark. Como compuestos activos, los artículos citaron la presencia de flavonoides, saponinas, alcaloides, taninos, compuestos fenólicos y esteroides en diferentes partes de la planta y extraídos con diferentes solventes. En cuanto a los estudios experimentales, no se encontraron artículos con prueba clínica y, sólo 4 estudios con pruebas in vivo. De los efectos farmacológicos encontrados, se puede citar actividad contra leishmaniasis, hipoglicemiante, antiinflamatorio, anticolinesterásico, antiobesidad, antiséptico, cicatrizante y antihelmíntico. Las pruebas toxicológicas registradas se dirigieron contra los linajes de las células cancerígenas que se mostraron efectivos, pero hay necesidad de estudios para certificar la seguridad de uso de G. ulmifolia por la población. Por lo tanto, a pesar de ser utilizada, es imperativa la realización de más estudios para asegurar el uso de esta planta por la población y conocer dosis y forma de indicación, además de estudios clínicos que garanticen una correcta terapéutica. Descriptores: Guazuma ulmifolia, toxicidad, plantas medicinales
    corecore