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    A importância do exercício físico para crianças portadoras do transtorno do espectro autista

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    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por alteração no neurodesenvolvimento, em que o paciente possui dificuldade de estabelecer relacionamentos sociais e emocionais, apresenta padrões de repetição no comportamento e atitudes estereotipadas. Crianças com TEA também têm limites na coordenação motora, dificultando a prática de exercícios físicos. Sabe-se que os exercícios desenvolvem o sistema cardiorrespiratório, a habilidade motora e a força muscular, além de reduzir o índice de massa corporal. Para crianças portadoras de TEA, eles também diminuem comportamentos estereotipados, ajudam nos relacionamentos sociais e emocionais e desenvolvem a cognição, levando à melhoria da qualidade de vida. Descrever a importância da prática de exercício físico para o bom prognóstico dos pacientes da faixa etária infantil portadores do Transtorno do Espectro Autista. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, descritiva, na qual foram selecionados 6 artigos científicos obtidos nas plataformas Scielo e PubMed e com a utilização dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Autism”, “Impact” e “Physical activity”. Foram utilizados apenas artigos originais e de revisão, de periódicos nacionais e internacionais, escritos nas línguas inglesas e portuguesas e publicados no período de 2015 a 2020. A falta de habilidade motora em pacientes com TEA caracteriza-se por problemas cognitivos, de equilíbrio e de coordenação, levando à fraqueza postural, dificuldade de movimento e força. Foi observado, na prática de exercícios físicos, que a criança com TEA pode apresentar dificuldades cognitivas, como seguir regras, acompanhar jogos, interpretar e responder a comunicação usadas pela equipe. Assim, essas situações podem predispor um estilo de vida sedentário à criança. A prática regular de exercícios físicos, entretanto, contribuem para diversas melhorias funcionais e comportamentais, ajudando o paciente a desenvolver habilidades sociais, visto que estimulam a formação de novos relacionamentos e o trabalho em equipe. Referente ao tipo de exercício físico, ainda não há estudos conclusivos para notar se há maior vantagem em exercícios aeróbicos ou de resistência para mudanças expressivas na TEA. No entanto, atividades aquáticas e esportes que envolvam trabalho em equipe são os mais utilizados, pois é importante trabalhar o aspecto social dos indivíduos e, assim, ajudá-los nos seus relacionamentos interpessoais. O exercício físico é capaz de diminuir o IMC, melhorar as habilidades sociais e motoras, a atenção, a memória, e, ainda, diminuir os comportamentos clássicos do TEA. Após o início dessa prática, observa-se uma grande melhora na coordenação manual, força, agilidade e coordenação corporal, diminuindo o comprometimento corporal como barreira para engajamento social

    Metodologias inovadoras que facilitam o aprendizado de anatomia humana

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    Introdução: Os estudos sobre anatomia humana têm passado por inovações significativas nos últimos tempos. Com isso, o ensino, antes baseado em formas tradicionais, atualmente vem sendo substituído por metodologias ativas e inovadoras, as quais garantem uma aprendizagem com maior qualidade. Todavia, observa-se uma certa resistência das universidades brasileiras frente a tais inovações. Dessa forma, esse estudo torna-se de grande relevância no âmbito educacional, visto que apresenta as principais metodologias aplicadas e os seus benefícios, sobretudo na formação acadêmica de profissionais de saúde. Objetivo: Considerando a importância dessa disciplina para os cursos da área de saúde, o presente estudo tem por objetivo identificar metodologias inovadoras que possam facilitar o aprendizado de anatomia humana. Material e método: Para isso, foi realizada uma revisão integrativa de literatura por meio de buscas nas bases de dados PubMed, BVS e SciELO, mediante os seguintes Descritores em Ciências de Saúde: “anatomy” e “innovation and learning”, que significam, em português, “anatomia” e “inovação e aprendizagem”, respectivamente. Os estudos mais recentes e relevantes que tratam do tema sobre o ensino e aprendizagem de anatomia humana foram selecionados e lidos na íntegra. Resultados: Dessa forma, foi possível observar que o uso de novas metodologias se mostra mais eficiente. Existem outros métodos de avaliação no processo de ensino aprendizagem, como o “Flipped Classroom”, onde a transmissão de informações é realizada com auxílios do professor, para que o aluno trabalhe de forma independente antes das aulas, podendo assim dedicar o tempo de ensino presencial a um aprendizado mais complexo, contando com a ajuda do professor. Isso permite o desenvolvimento dos alunos de forma que a aprendizagem seja algo mais concreto, tendo como resultado a formação criativa, independente, crítica e reflexiva. Em suma, metodologias inovadoras estão a todo momento sendo desenvolvidas com o uso da tecnologia que permeia o campo do conhecimento e estudos. Dessa forma, novidades que auxiliam e facilitam o aprendizado dos alunos surgem não só para o estudo da anatomia humana, mas também para outras diversas disciplinas que se beneficiam da tecnologia. Conclusão: A partir desses dados podese concluir que essas novas metodologias inovadoras devem ser introduzidas na rotina de aulas sobre anatomia humana, e outras disciplinas, para facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. Portanto, é necessário que haja um maior engajamento dos centros acadêmicos e do Poder Público, de forma a obter mais recursos financeiros que facilitem a introdução de métodos inovadores no Brasil

    Atualizaçâo em tratamentos para pacientes comtranstorno depressivo maior

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    Introdução: A depressão é uma doença psicobiológica e social, com estados incomuns de consciência. Apesar de recentes avanços no tratamento verifica-se prejuízos sociais, ocupacionais, físicos e mortalidade. A terapêutica indica a prescrição de medicamentos antidepressivos. Entretanto, há casos em que o paciente não responde ao tratamento, com no mínimo 2 medicamentos diferentes em doses eficazes e em tempo adequado, denominando-se de depressão refratária, transtorno depressivo maior (TDM) ou depressão resistente ao tratamento. A terapêutica em TDM nem sempre é suficiente, sendo necessárias outras alternativas. O TDM não é bem diagnosticado nem atendido pelos setores de saúde no Brasil, seja por desconhecimento, negligência ou falta de cuidados terapêuticos. Objetivo: Apresentar as alternativas mais atuais para tratamento do TDM para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com buscas nas bases de dados PubMed e Google Acadêmico, estruturada utilizando-se o Descritor em Ciências da Saúde: “transtorno depressivo maior”, em inglês ou português. Foram selecionados 12 estudos publicados entre 2016 e 2019. Resultados: um grupo de pacientes com TDM foi tratado com estimulação do nervo vago, utilizando dispositivo semelhante a um marcapasso, que envia pulsos regulares de energia elétrica para o cérebro, apresentou melhores desfechos clínicos do que o grupo controle com tratamento usual, com administração de antidepressivos. Um estudo demonstrou que a administração intravenosa de cetamina, anestésico com efeito hipnótico e analgésico, apresenta ação antidepressiva rápida e eficiente. Outro estudo mostrou que os inibidores do transportador de serotonina tratam com eficácia o TDM elevando a 5-hidroxitriptamina extracelular do cérebro. Todavia, menos da metade dos pacientes responderam apropriadamente. Um dos entraves das terapias do TDM é o início tardio da ação de todos os antidepressivos existentes, fazendo com que esse tipo de doença alcance elevados níveis de morbidade. Um estudo analisou 20 pacientes com resistência ao tratamento, utilizou 2 doses de psilocibina e mostrou que os sintomas reduziram com melhora significante em um período até 6 meses após esse tratamento. Apesar dos avanços recentes no tratamento farmacológico e não-farmacológico da depressão refratária, muitos pacientes não respondem a terapia medicamentosa, o que faz com que a maioria dos pacientes com TDM não apresentem prognósticos positivos. Conclusão: o TDM requer mais estudos melhor estabelecidos associados ao manejo na prática clínica, principalmente com pacientes resistentes ao tratamento para depressão. Além do mais, torna-se necessária maior compreensão dos mecanismos envolvidos nos antidepressivos e ações no organismo humano, possibilitando procedimentos terapêuticos mais efetivos. Os profissionais de saúde devem respeitar os aspectos biológicos e não biológicos da doença, uma vez que a etiologia da depressão é multifatorial e a própria fisiopatologia permanece desconhecida

    Câncer colorretal com obstrução em alça fechada e ruptura do ceco: um relato de caso / Colorectal cancer with closed loop obstruction and cecum rupture: a case report

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    O câncer colorretal (CCR) refere-se a neoplasia que afeta toda a extensão do cólon. Já o câncer do retossigmoide refere-se a presença de neoplasia na porção final do cólon sigmoide e reto. O CCR apresenta alta incidência em todo o mundo, atingindo a faixa etária de 35 a 80 anos. Os principais fatores de risco para a doença são a alimentação gordurosa e deficiente em fibras, consumo frequente de bebidas alcóolicas, idade acima de 50 anos e história de pólipos colorretais ou de doenças inflamatórias do intestino. O diagnóstico da doença pode ser realizado por pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. O tratamento pode ser cirúrgico, quimioterapia e radioterapia, usadas isoladas ou associadas, a depender da história clínica do paciente. O presente estudo tem como objetivo relatar um caso clínico de câncer no retossigmoide, evoluindo com obstrução em alça fechada com ruptura do ceco. A paciente apresentou evolução pouco comum do câncer de retossigmoide. Tal quadro clínico propiciou diversas complicações no caso e a paciente infelizmente foi a óbito. Os dados descritos podem contribuir com os conhecimentos sobre essa patologia, implicações envolvidas, formas de diagnóstico, terapêutica e prognóstico

    Efeitos da depressão pós-parto associados ao desenvolimento da criança

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    Introdução: Todo recém-nascido é dependente de outro ser humano para que possa sobreviver e a mãe é a principal pessoa capaz de acolher com qualidade a criança nos primeiros meses de vida, visto que as relações mãe-filho são estabelecidas desde a gestação e, posteriormente, é com a mãe que o bebê tem os seus primeiros contatos. No entanto, em casos de depressão pós-parto, a mulher pode desenvolver sérios quadros de tristeza, agressividade, negligência, rejeição e indiferença diante do filho, o que interfere negativamente no desenvolvimento do bebê. Dessa forma, esse estudo é de importante relevância, uma vez que essa temática não tem sido tão abordada na sociedade, devendo ser analisada com mais cautela. Objetivo: Avaliar a correlação da depressão pós-parto com o desenvolvimento infantil. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura mediante 15 artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019 nas bases de dados do PubMed, SciELO e Google Acadêmico. Para tanto, foi utilizado os seguintes Descritores em Ciências da Saúde: “depressão pós-parto” e “relações mãe-filho”. Resultados: Estudos recentes demonstraram que a depressão após o parto influencia de forma negativa na psique da criança, a qual poderá crescer com um ego fragilizado e com sentimento de insegurança diante da sociedade, podendo desenvolver até mesmo severas psicopatologias. Outros estudos científicos afirmam que esse quadro clínico faz com que muitas mulheres abandonem o aleitamento materno, prejudicando, assim, a saúde da criança. Além disso, há um entrave referente à precariedade no diagnóstico dessa doença, já que, muitas vezes, as mudanças no comportamento da mãe até são percebidas, porém, há uma ausência de esclarecimento acerca da patologia, o que dificulta a procura por tratamento e, desse modo, a cura. Conclusão Ao ser diagnosticada com depressão pós-parto, a mulher deve, o quanto antes, receber tratamento adequado por profissionais de saúde qualificados e apoio dos familiares, de forma a minimizar as consequências para o desenvolvimento normal da criança. Portanto, são necessários mais estudos acerca desse tema para que essa doença seja mais esclarecida e debatida tanto nas instituições acadêmicas como na sociedade, com o fito de se evitar o rompimento da díade mãe-bebê. Introdução: Todo recém-nascido é dependente de outro ser humano para que possa sobreviver e a mãe é a principal pessoa capaz de acolher com qualidade a criança nos primeiros meses de vida, visto que as relações mãe-filho são estabelecidas desde a gestação e, posteriormente, é com a mãe que o bebê tem os seus primeiros contatos. No entanto, em casos de depressão pós-parto, a mulher pode desenvolver sérios quadros de tristeza, agressividade, negligência, rejeição e indiferença diante do filho, o que interfere negativamente no desenvolvimento do bebê. Dessa forma, esse estudo é de importante relevância, uma vez que essa temática não tem sido tão abordada na sociedade, devendo ser analisada com mais cautela. Objetivo: Avaliar a correlação da depressão pós-parto com o desenvolvimento infantil. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura mediante 15 artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019 nas bases de dados do PubMed, SciELO e Google Acadêmico. Para tanto, foi utilizado os seguintes Descritores em Ciências da Saúde: “depressão pós-parto” e “relações mãe-filho”. Resultados: Estudos recentes demonstraram que a depressão após o parto influencia de forma negativa na psique da criança, a qual poderá crescer com um ego fragilizado e com sentimento de insegurança diante da sociedade, podendo desenvolver até mesmo severas psicopatologias. Outros estudos científicos afirmam que esse quadro clínico faz com que muitas mulheres abandonem o aleitamento materno, prejudicando, assim, a saúde da criança. Além disso, há um entrave referente à precariedade no diagnóstico dessa doença, já que, muitas vezes, as mudanças no comportamento da mãe até são percebidas, porém, há uma ausência de esclarecimento acerca da patologia, o que dificulta a procura por tratamento e, desse modo, a cura. Conclusão Ao ser diagnosticada com depressão pós-parto, a mulher deve, o quanto antes, receber tratamento adequado por profissionais de saúde qualificados e apoio dos familiares, de forma a minimizar as consequências para o desenvolvimento normal da criança. Portanto, são necessários mais estudos acerca desse tema para que essa doença seja mais esclarecida e debatida tanto nas instituições acadêmicas como na sociedade, com o fito de se evitar o rompimento da díade mãe-bebê.&nbsp

    Perfil epidemiológico das pessoas soropositivas para HIV no Brasil no período entre 2008 a 2017

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    Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma Infecção Sexualmente Transmissível causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Esse vírus ataca, principalmente, os linfócitos TCD4+, células imunológicas responsáveis por defender o organismo de doenças. O vírus pode alterar o DNA dessas células fazendo cópias de si mesmo. Depois da multiplicação, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Além de sua potencial capacidade de disseminação e gravidade, há um preconceito social em relação às pessoas que vivem com o HIV positivo, o que dificulta a adesão e procura desses pacientes ao tratamento. O panorama da AIDS é um problema de saúde pública, o que justifica a importância de traçar o perfil desses pacientes no país para a elaboração de políticas públicas efetivas. Objetivo: Realizar um levantamento epidemiológico com o intuito de traçar um perfil das pessoas soropositivas para o HIV no Brasil. O foco principal é estabelecer uma relação entre a ocorrência da AIDS, sexo, idade, escolaridade e a região do Brasil onde ocorrem o maior número de casos. Material e Método: Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo, de caráter epidemiológico, com base nos dados obtidos no DATASUS de 2008 a 2017. Analisou-se dados específicos do portal de epidemiologia, casos de AIDS no Brasil. Resultados: De 2008 a 2017, foram registradas 381.640 pessoas portadoras de HIV no Brasil, sendo 64% homens (245.537 homens). Sobre esse conjunto, foi adicionado um filtro para sexo e um filtro para escolaridade, classificado em analfabeto, fundamental completo, médio completo e superior completo. Foi encontrado um subconjunto de 89.897 casos, após a aplicação desses filtros. Assim, percebe-se que os casos de AIDS não conservam uma relação direta com a escolaridade, já que houve um significativo aumento dos casos notificados com o aumento da escolaridade, representado principalmente pela quantidade de notificações em pessoas com ensino médio completo, correspondendo a 47% do número total investigado. Além disso, o homem apresenta-se como maioria entre os portadores, independente da escolaridade, representando 71,4% do montante analisado. Ponderando por faixa etária e sexo, forma-se um novo subconjunto de 84.299 pessoas a partir do conjunto inicial. Observa-se uma prevalência alarmante de soropositivos na faixa etária de 20 a 49 anos, correspondendo a 81% dos casos analisados. Nesse subconjunto etário, novamente o sexo masculino é maioria nas notificações, sendo 65% do grupo etário analisado. Em uma última análise, há uma prevalência em regiões mais desenvolvidas. A região sudeste, que detém o maior PIB per capita conforme os dados do IBGE, apresenta 42,2% dos casos notificados. Conclusão: Este estudo apresenta limitações numéricas pois os dados do DATASUS apresentam uma defasagem média de 2 anos, de maneira que não refletem a incidência exata da AIDS no Brasil. Contudo, os montantes analisados no período pesquisado refletem uma prevalência fidedigna, a qual pode ser usada como ponto de partida pelo Governo para políticas públicas de saúde. Assim, a partir do levantamento epidemiológico feito, pode-se elaborar um perfil geral da pessoa soropositiva no Brasil. Hipoteticamente, o soropositivo apresenta ensino médio completo, faixa etária entre 20 a 49 anos e reside no Sudeste do país. Esses dados servem como norteadores de políticas públicas que devem ser elaboradas para o tratamento e prevenção da AIDS no Brasil

    Extensão na gradução em medicina: o efeito social das Ações sobre amamentação

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    Introdução: O tripé da graduação baseia-se no ensino, pesquisa e extensão. Desse modo, não há dúvidas de que o último termo seja um dos mais importantes para a ampliação do contato do acadêmico com a comunidade. Esse contato é fundamental para que o aluno compreenda a realidade do lugar em que atua e assim tornar-se capaz de transformá-lo. Perante isso, com o objetivo de entender e modificar a realidade das famílias de Anápolis, a Liga Acadêmica de Ginecologia (LAGO) desenvolveu ações extensionistas sobre a importância da amamentação em CAIS e parques da cidade. Relato de experiência: As ações da LAGO sobre amamentação aconteciam de forma continuada, isto é, semanalmente no CAIS da Mulher localizado no bairro Maracanã, e de forma não-continuada no Parque Ipiranga localizado no bairro Jundiaí. A ações se estruturam na distribuição de panfletos e posterior conscientização e discussão sobre a importância da amamentação. Com foco principal em mulheres gestantes ou acompanhadas de crianças. O público apresentava boa recepção e de forma geral era atencioso com os integrantes da liga. Discussão: As ações da liga se pautavam na importância da amamentação tendo em vista que, segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde, o aleitamento materno deve ocorrer até os dois anos de idade e como forma exclusiva de alimentação até aos seis meses de vida. Contudo, essas recomendações estão distantes da realidade brasileira, na qual, apenas 40% das crianças menores de seis meses recebem aleitamento materno exclusivo, segundo o Ministério da Saúde. Dessa forma, o maior objetivo da LAGO era promover conhecimento e conscientização para atenuar essa realidade em Anápolis. Com o passar do tempo, a liga enxergou um elemento que geralmente era desprezado nas ações, o papel paterno. Conforme, as ações aconteciam era visível a aumento da atenção do pai, isto é, eles estavam cada vez mais interessados sobre o assunto, tanto pela parte teórica como pela prática. Demostrando que desejavam apoiar a mulher não apenas com palavras de conforto, mas também com suporte técnico. Para isso, também aprendiam as posições, pegas e elementos facilitadores para que a amamentação acontecesse com sucesso. Outra observação feita nas ações foi sobre a realidade social, no Parque Ipiranga localizado em um bairro de classe média a média alta, tanto os pais como as mães demostravam grande interesse e tinham bom histórico com a amamentação. Já no CAIS Mulher localizado em  um bairro mais carente, as mulheres demostravam menos interesse pela temática, mesmo estando grávidas, e os parceiros geralmente estavam ausentes e quando presentes não demostravam interesse. Além do mais, havia muitos relatos de complicações fisiológicas e psicológicas na hora da amamentar. Conclusão: É inegável o papel da extensão para transformação da realidade de uma comunidade ou de várias comunidades. A LAGO ao longo do primeiro semestre, tornou-se cada vez mais consciente desse papel, e com a experiência adquirida ao longo desse tempo foi capaz de desenvolver um trabalho mais profícuo para o próximo semestre. As ações depreendidas até agora demostraram que a liga ao invés de conscientizar a mulher sobre a amamentação, deve conscientizar toda a família, focando tanto no elemento materno como no elemento paterno. Além disso, a liga também deve priorizar as áreas mais carentes da cidade, onde o acesso a informação e o apoio técnico são mais escassos

    Saúde mental dos pacientes soropositivos para HIV

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    Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, popularmente conhecida por AIDS, é uma doença crônica infectocontagiosa, sendo uma infecção sexualmente transmissível que pode ser transmitida por meio do sêmen, secreção vaginal, sangue e leite materno. Essa patologia é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), o qual compromete a ação dos linfócitos TCD4+, que são células imunes responsáveis por defender o organismo de possíveis enfermidades. Associado a isso, muitas pessoas que vivem com o HIV têm inúmeros sofrimentos psicológicos e físicos após o diagnóstico e, por vezes, não encontram tratamento e apoio adequados, seja por parte da família ou mesmo pelos profissionais de saúde. Dessa maneira, a soma de todos esses fatores justifica a relevância do presente estudo na sociedade hodierna. Objetivo: Avaliar as consequências da AIDS para a saúde mental de pacientes soropositivos. Material e método: Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada a partir de 16 estudos científicos publicados entre os anos de 2015 e 2019, por meio da consulta nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico e SciELO. Para isso, utilizou-se como critério de seleção os seguintes Descritores em Ciências de Saúde: “ansiedade”, “depressão” e “aids”. Resultados: Estudos evidenciam que a ansiedade e a depressão são uma das principais psicopatologias desenvolvidas em pacientes com HIV, presentes em maiores taxas em pessoas do sexo feminino do que masculino. Ademais, dados mostram que tais patologias ocorrem, principalmente, devido às consequências negativas decorrentes da doença, tais como diminuição da imunidade e preconceito sofrido no meio social. Outras pesquisas evidenciam que esses pacientes relatam ter ansiedade e depressão, sobretudo, devido à vergonha de ser soropositivo, o que acarreta desequilíbrios físicos, tais como perda de peso e diversas doenças adjacentes, e psicológicos. Além disso, observa-se que muito pouco tem sido feito para a saúde mental dos portadores de HIV, tais como intervenções qualificadas por profissionais de saúde e criação de sistemas para apoio. Conclusão: Percebe-se que há vários fatores que contribuem para a presença de ansiedade e depressão, dentre outras psicopatologias, em pacientes com HIV, sendo, por isso, necessário o desenvolvimento de mais estudos acerca dessa temática no Brasil e no mundo, uma vez que esse assunto, cotidianamente, é negligenciado pela sociedade e, até mesmo, por profissionais de saúde. Em consonância, salienta-se a necessidade de uma maior atenção governamental à saúde mental dos pacientes soropositivos, sendo essenciais maiores investimentos que possam ser redirecionados à prevenção e ao tratamento de doenças psicológicas em pacientes positivos para a contaminação pelo HIV

    Caracterização De Portadores De Hipotireoidismo Congênito Atendidos Em Um Centro De Referência Do Interior De Goiás

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    A triagem neonatal é mundialmente empregada a fim de detectar diversas doenças ou distúrbios em neonatos até 28 dias de vida. O teste do pezinho é um exame de rastreamento inserido no Programa de Triagem Neonatal que identifica doenças genéticas, metabólicas e hematológicas, como o Hipotireoidismo Congênito (HC). Descrever as características clínicas, laboratoriais e sociodemográficas envolvidas no diagnóstico e tratamento dos recém-nascidos, crianças e adolescentes com HC. Tratase de um estudo transversal, documental, retrospectivo com abordagem quantitativa que pertence à um projeto guarda-chuva intitulado “Alterações materna, neonatais, pediátricas, laboratoriais e clínicas envolvidas no diagnóstico e acompanhamento das doenças identificáveis através da triagem neonatal”. A população da pesquisa engloba indivíduos submetidos à triagem neonatal na APAE de Anápolis e diagnosticados com HC, do ano de 1994 até o ano de 2021, sendo utilizados como critérios de inclusão os seguintes pontos: recém-nascidos, crianças, adolescentes e jovens adultos com hipotireoidismo congênito com prontuários disponíveis. Os critérios de exclusão foram: erros de registros de identificação ou erros no arquivamento de prontuários. A coleta dos dados ocorrerá em algumas etapas incluindo elaboração e envio da carta de autorização à chefia técnica do APAE, ajuste de horários e datas, codificação e identificação dos prontuários, registro dos dados coletados, tabulação dos dados. Espera-se que haja descrição clínica e epidemiológica sobre a doença para que possa nortear a elaboração de estratégias de diagnóstico e assistência, além da elaboração de protocolos e fluxogramas de atendimento a fim de otimizar o tempo para as ações

    Diabetes e obesidade e sua relação com o desenvolvimento da microbiota intestinal do recém nascido

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    RESUMO: O desenvolvimento da microbiota tem ampla relação com a incidência de doenças autoimunes, diabetes e obesidade. Essa revisão objetiva discutir a relação entre o desenvolvimento da microbiota intestinal e doenças autoimunes, obesidade e diabetes. Comparativamente, neonatos que não possuem um correto desenvolvimento da microbiota terão maior chance de desenvolver doenças haja visto que quanto a obesidade, as evidências comprovaram que a microbiota intestinal materna afeta a microbiota intestinal inicial do bebê e essa pode desempenhar um papel causal no desenvolvimento da obesidade, por fatores como o peso pré-gestacional e o ganho de peso gestacional (GWG). Já quanto a diabetes, a imunomodulação da microbiota intestinal desce o início da vida influencia no desenvolvimento de autoanticorpos contra células beta pancreáticas. Assim, podemos evidenciar que há grande relevância entre o surgimento de doenças da vida infantil e adulta com o desenvolvimento da microbiota intestinal do recém-nascido. &nbsp
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