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    Tratamento endovascular da hemorragia digestiva aguda por volumoso pseudoaneurisma esplênico: relato de caso e revisão da literatura

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    Resumo O pseudoaneurisma da artéria esplênica é uma entidade rara, com pouco mais de 150 casos descritos na literatura. A pancreatite é a etiologia mais comum, seguida do trauma. Em contraposição ao aneurisma verdadeiro, esse pseudoaneurisma é frequentemente sintomático, com risco de ruptura de 47% e mortalidade de 90%, quando não tratado. Descrevemos o caso de uma paciente de 48 anos que apresentou hemorragia gastrointestinal associada a pancreatite crônica agudizada. Durante investigação, a endoscopia evidenciou sinais de sangramento recente, e a angiorressonância de abdome observou volumoso pseudoaneurisma da artéria esplênica. Foi submetida a tratamento endovascular com embolização com micromolas, não apresentando novos episódios de sangramento. Atualmente, o tratamento endovascular é efetivo com baixa morbimortalidade e taxas de sucesso de 79-100%, sendo uma técnica viável para pacientes com processo inflamatório abdominal em franca atividade. Realizamos uma revisão das técnicas endovasculares e agentes embolizantes usados para o tratamento dessa patologia

    Embolização da reperfusão do aneurisma da artéria poplítea com Onyx®

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    O aneurisma da artéria poplítea é o mais frequente dos aneurismas periféricos verdadeiros. Embora seja assintomático, apresenta complicações isquêmicas por embolia ou trombose. A correção deste aneurisma pode ser cirúrgica convencional, com técnica e prognóstico bem estabelecidos, ou endovascular, técnica inovadora e menos invasiva. A reperfusão do saco aneurismático excluído, apesar de rara, está relacionada à intensa circulação colateral. Relatamos um caso de aneurisma de poplítea, que após dois anos de exclusão apresentou fluxo no saco aneurismático com sintomatologia, sendo tratado por técnica endovacular alternativa

    Endovascular treatment of acute gastrointestinal bleeding from a large splenic artery pseudoaneurysm: case report and literature review

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    <p></p><p>Abstract Pseudoaneurysm of the splenic artery is a rare entity, with little more than 150 cases described in the literature. Pancreatitis is the most common etiology, followed by trauma. In contrast with true aneurysms, pseudoaneurysms are frequently symptomatic, with a 47% risk of rupture and 90% mortality if left untreated. We describe the case of a 48-year-old female patient who suffered a gastrointestinal hemorrhage associated with acute-on-chronic pancreatitis. During workup, endoscopy revealed signs of recent bleeding and magnetic resonance angiography of the abdomen showed a large pseudoaneurysm of the splenic artery. The patient underwent endovascular treatment with microcoil embolization and no further bleeding episodes occurred. Endovascular treatment is now an effective option with low morbidity and mortality and success rates in the range of 79-100%, making it a viable technique for patients with active abdominal inflammation. We conducted a review of endovascular techniques and embolization agents used to treat this pathology.</p><p></p

    Alternative treatment for postcatheterisation femoral false aneurysm Tratamento alternativo para pseudoaneurisma femoral pós-cateterismo

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    The incidence of femoral postcatheteriation pseudoaneurysm ranges from 0.1 to 2.0% in diagnostic procedures to 5% in therapeutic procedures. There are several treatment options for pseudoaneurysms, from conservative management to conventional surgical intervention. For medium-sized pseudoaneurysms, ultrasound-guided compression repair or percutaneous injection of thrombin/coagulation factor XIII are the treatments of choice. In this paper, we describe two cases of post-therapeutic catheterization pseudoaneurysm, in which endovascular and conventional surgery were combined. The association of these two modalities of treatment decreased blood loss in comparison with conventional surgery alone, besides reducing surgical trauma and hospital stay.<br>A incidência de pseudoaneurisma após cateterismo via femoral varia entre 0,1 a 2,0% em procedimentos diagnósticos e 5% em terapêuticos. São descritos tratamentos para pseudoaneurismas desde o método conservador até a intervenção com cirurgia convencional. Nos casos de pseudoanerismas de tamanho médio, o tratamento não invasivo, com compressão com duplex scan ou injeção de trombina/fator de coagulação XIII, é o de escolha. Neste artigo, relatamos dois casos de pseudoaneurisma pós-cateterismo terapêutico, em que foi realizado tratamento combinado utilizando-se técnicas endovascular e de cirurgia aberta. A associação dessas duas modalidades terapêuticas possibilitou a redução de perdas sanguíneas comparando-se à cirurgia convencional isolada, além de minimizar o trauma cirúrgico e reduzir o tempo de internação

    Estudo da resposta tissular à endoprótese recoberta de jugular bovina em veia cava inferior de suínos Bovine jugular covered stent-graft implanted in swine inferior vena cava - a study of tissue response

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    OBJETIVO: Avaliar a resposta tissular a uma endoprótese, com cobertura biológica heteróloga, implantada em veia cava inferior de suínos. MÉTODO: Desenvolvemos uma endoprótese auto-expansível, revestida com um segmento de jugular bovina, conservada por processo L-hydro e suturada em um stent de aço inoxidável 316L. O dispositivo introdutor utilizado foi a bainha de liberação da endoprótese aórtica Taheri-Leonhardt (Flórida, EUA). Foram implantadas endopróteses em 10 suínos, todas na veia cava infra-renal. Os animais foram submetidos à flebografia peroperatória. À necropsia, após 2 meses, cada endoprótese foi retirada em bloco e analisada macroscopicamente, visando a avaliação da perviedade, aderência aos tecidos vizinhos e incorporação à parede venosa; e, histopatologicamente, visando a resposta histológica ao enxerto. RESULTADOS: Na análise macroscópica, todas as endopróteses encontravam-se pérvias e totalmente incorporadas à parede venosa, porém seis apresentavam trabeculações grosseiras no seu interior e quatro algum grau de fibrose perivascular. Três animais desenvolveram linfocele, uma retroperitoneal e as outras na parede abdominal. No estudo histopatológico, observamos reação inflamatória granulomatosa tipo corpo estranho em todos os casos, sendo predominante na camada média (80%). CONCLUSÃO: O modelo estudado apresentou baixa trombogenicidade, corroborando com a eficácia do meio de conservação e material escolhidos; porém, baixa biocompatibilidade, provavelmente pelo obstáculo imunológico dos xenoenxertos e resposta tissular exagerada do território venoso.<br>OBJECTIVE: To evaluate tissue response to a bovine jugular vein covered stent when implanted in the swine inferior vena cava. METHOD: We developed a self-expanding stent, using a segment of L-hydro conserved bovine jugular vein, which was trimmed and sutured to a 316L stainless steel stent. We used the Taheri-Leonhardt delivery system for aortic stent-graft deployment (Florida, USA). Ten handmade stent-grafts were implanted in 10 swine inferior venae cavae. All animals were submitted to perioperative venography. At necropsy, 2 months later, the stent-grafts were removed en bloc and histopathologic analysis was undertaken, in order to analyze its patency, adherence to neighboring tissues and incorporation to the venous wall, as well as tissue response. RESULTS: All stent-grafts were patent and adherent to venous wall, but six presented with gross trabeculation and four had some degree of perivascular fibrosis at macroscopy. Three animals developed lymphocele, one in the retroperitoneal space and the others in the abdominal wall. At histopathology, we observed chronic inflammatory reaction with foreign body granulomatous response in all cases, with prevalence of the tunica media (80%). CONCLUSION: The model presented low thrombogenicity, which corroborates the efficacy of the chosen means of preservation and material. However, there was low compatibility, probably due to the immunological obstacle of xenografts and exaggerated tissue response of the venous territory

    Endoprótese revestida de jugular preservada de bovino: estudo comparativo da resposta tecidual em aorta torácica descendente e veia cava inferior de suínos

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    OBJETIVO: Avaliar e comparar a resposta tecidual de uma endoprótese biosintetica implantada na aorta torácica descendente e veia cava inferior de suínos. MÉTODO: Foi implantada uma endoprótese auto-expansível composta de aço inoxidável, revestida por veia jugular de bovino, processada pelo método L-hydro, com auxilio de uma bainha de liberação Taheri-Leonhardt (Flórida, EUA) na aorta torácica descendente, e a veia cava infra-renal de 10 suínos. Sessenta dias após, as endopróteses foram retiradas e analisadas sob o ponto de vista macro e microscópicos. Foram observados: perviedade, grau de incorporação a parede do vaso, tipo de reação inflamatória, e local de maior resposta, tanto em relação a camada do vaso quanto ao local de contato com o anel de aço RESULTADOS: Todas as endopróteses encontravam-se pérvias, e incorporadas à parede. No setor venoso, seis apresentaram traves fibrosas em sua luz, e quatro apresentaram fibrose perivascular. No setor arterial somente uma prótese apresentou discreta estenose, sem fibrose perivascular. A reação inflamatória crônica tipo corpo estranho ocorreu em 100% das peças, a camada média foi a mais acometida no setor venoso, enquanto a íntima foi mais constante na artéria, o grau de incorporação foi mais firme na veia em comparação a artéria. A reação tecidual mostrou maior tendência nas áreas em intimo contato com o anel de aço (intra-anelar), mais intensa na artéria do que na veia. CONCLUSÃO: A prótese apresentou baixa trombogenicidade em ambos os sistemas, houve maior reação tecidual e baixa biocompatibilidade no setor venoso
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