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    Public spending on drugs for the treatment of osteoporosis in post-menopause

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    OBJECTIVE: To analyze expenditure on treatment for postmenopausal osteoporosis and associated factors on mean per capita expenditure. METHODS: A probabilistic-deterministic linkage between the database of Authorizations for Highly Complex Procedures and the mortality information system was constructed, resulting in a historical cohort of patients using high-cost medications for the treatment of postmenopausal osteoporosis, between 2000-2006. Mean monthly spending on medicines was stratified by age group and described according to demographic and clinical characteristics and the type of drug used. A linear regression model was used to assess the impact of demographic and clinical characteristics on per capita mean monthly expenditure on medicines. RESULTS: We identified 72,265 women who received drugs for the treatment of postmenopausal osteoporosis. The average monthly expenditure per capita in the first year of treatment was 54.02(sd 54.02 (sd 86.72). The population was predominantly composed of women aged 60-69 years old, who had started treatment in 2000, resident in the Southeast of Brazil, who had previously suffered osteoporotic fractures, and Alendronate sodium was the drug most commonly used at baseline. For most of the patients, the same active ingredient remained in use throughout the treatment period. During the program, 6,429 deaths were identified among participants. More than a third of women remained in treatment for up to 12 months. Raloxifen and calcitonin were the therapeutic alternatives with the greatest impact on the average monthly expenditure on medicine using alendronate sodium as a reference standard. CONCLUSIONS: Due to the high impact of the type of drug used on expenditure on medication, it is recommended that criteria for prescribing and dispensing be established by prioritizing those with lower costs and greater effectiveness in order to optimize the process of pharmaceutical care and provide the population with a greater number of pharmaceutical units.OBJETIVO: Analisar os gastos com medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa e os fatores associados ao gasto médio per capita . MÉTODOS: Pareamento probabilístico-determinístico a partir das bases das Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade com o Sistema de Informação sobre Mortalidade, resultando em coorte histórica de pacientes que utilizaram medicamentos de alto custo para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa de 2000 a 2006. O gasto médio mensal com medicamentos foi estratificado por faixas etárias e descrito de acordo com as características demográficas, clínicas e tipo de medicamento utilizado. Foi utilizado modelo de regressão linear para avaliar o impacto de características demográficas e clínicas sobre o gasto médio mensal per capita com os medicamentos. RESULTADOS: Foram identificadas 72.265 mulheres que receberam medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa. O gasto médio mensal per capita no primeiro ano de tratamento foi de R90,00(dpR 90,00 (dp R 144,49). A maioria das mulheres tinha de 60 a 69 anos de idade, iniciaram tratamento em 2000, eram residentes na região Sudeste, tinham fraturas osteoporóticas prévias e o alendronato de sódio foi o medicamento mais utilizado no início do tratamento. A maioria das pacientes permaneceu em uso do mesmo princípio ativo durante o tratamento. Foram identificados 6.429 óbitos entre as participantes. Mais de um terço das mulheres permaneceram no programa por até 12 meses. Raloxifeno e calcitonina sintética foram as alternativas com maior impacto sobre o gasto médio mensal com medicamentos, tendo como padrão de referência o alendronato de sódio. CONCLUSÕES: Dado o alto impacto do tipo de medicamento utilizado no gasto com medicação, recomenda-se estabelecer critérios para prescrição e dispensação, com prioridade para aqueles com menores custos e maior efetividade. Isso pode otimizar o processo de assistência farmacêutica e a provisão de maior número de unidades farmacêuticas à população.OBJETIVO: Analizar los gastos con medicamentos para el tratamiento de la osteoporosis en la post-menopausia y los factores asociados al gasto promedio per cápita. MÉTODOS: Pareamiento probabilístico-deterministico a partir de las bases de las Autorizaciones de Procedimientos de Alta Complejidad con el Sistema de Información sobre Mortalidad, resultando en cohorte histórica de pacientes que utilizaron medicamentos de alto costo para el tratamiento de la osteoporosis en la post-menopausia de 2000 a 2006. El gasto promedio mensual con medicamentos fue estratificado por grupos etarios y descrito de acuerdo con las características demográficas, clínicas y tipo de medicamento usado. Se utilizó modelo de regresión linear para evaluar el impacto de las características socio demográficas y clínicas sobre el gasto promedio mensual per cápita con los medicamentos. RESULTADOS: Se identificaron 72.265 mujeres que recibieron medicamentos para el tratamiento de la osteoporosis en la post-menopausia. El gasto promedio mensual per cápita en el primer año de tratamiento fue de R90,00(deR 90,00 (de R 144,49). La mayoría de las mujeres tenía de 60 a 69 años de edad, iniciaron tratamiento en 2000, eran residentes en la región Sureste, tenían fracturas osteoporóticas previas, y el alendronato de sodio fue el medicamento más utilizado en el inicio del tratamiento. La mayoría de los pacientes permaneció en uso del mismo principio activo durante el tratamiento. Se identificaron 6.429 óbitos entre las participantes. Más de un tercio de las mujeres permanecieron en el programa por 12 meses. Raloxifeno y calcitonina sintética fueron las alternativas con mayor impacto sobre el gasto promedio mensual con medicamentos, teniendo como patrón de referencia el alendronato de sodio. CONCLUSIONES: Dado el alto impacto del tipo de medicamento utilizado en el gasto por parte del SUS, se recomienda establecer criterios para prescripción y dispensación, priorizando aquellos con menores costos y mayor efectividad. Esto puede optimizar el proceso de asistencia farmacéutica y la provisión de mayor número de unidades farmacéuticas para la población

    Avaliação econômica dos medicamentos destinados ao tratamento daosteoporose no programa de medicamentos excepcionais do Ministérioda Saúde

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    Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-13T13:04:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cristina_mariano_ruas_brand_o.pdf: 2856563 bytes, checksum: 966d29d12308b37771041cc3f10df6db (MD5) Previous issue date: 19A osteoporose é uma doença típica de idades mais avançadas e vem se tornando um dos problemas mais freqüentes e relevantes no âmbito da saúde pública. Vários medicamentos estão disponíveis para o tratamento da osteoporose, alguns inclusive disponibilizados peloSistema Único de Saúde (SUS). Esta dissertação apresenta uma avaliação da eficácia dos medicamentos destinados ao tratamento da osteoporose e uma avaliação econômica buscando subsidiar as discussões a respeito dos protocolos clínicos, com base em evidências científicas existentes na literatura. Para isto serão apresentados dois artigos, o primeiro, de avaliação da eficácia, no qual foi feita uma revisão sistemática sobre a literatura existente sobre o assunto. As bases de dados consultadas foram PubMed e Lilacs. Os desfechos estudados foram densidade mineral óssea, incidência de fraturas vertebrais e reações adversas aos medicamentos. O segundo artigo realiza uma análise farmacoeconômica, sob o ponto de vista do SUS, com o objetivo de fornecer subsídios na discussão sobre os medicamentos destinados ao tratamento da osteoporose do Programa de Medicamentos Excepcionais do Ministério da Saúde. Este artigo trata da comercialização de medicamentos no Brasil, enfocando os fabricantes e as patentes; dos preços dos medicamentos adquiridos no setor público e no mercado nacional e internacional; do financiamento dos medicamentos excepcionais; do perfil sócio-demográfico e clínico dos pacientes que receberam medicamentos excepcionais destinados ao tratamento da osteoporose na Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais; e das características relacionadas ao gasto individual médio mensal com medicamentos excepcionais destinados ao tratamento da osteoporose.The osteoporosis is a typical illness of the elderly and is becoming one of the more frequents and relevants problems of public health. Some medicines are available for the treatment of the osteoporosis and some of them have been dispensed by the Brazilian National Health System(SUS). The objective of this dissertation is to present a systematic review of medicines employed in the treatment of the osteoporosis and an economic evaluation aimed to assess the adequacy of the clinical protocols on the basis of existing scientific evidences in literature.For that, two articles will be presented, the first one, comprise an evaluation of the efficacy, in which was carried out a search of randomized clinical trial in the databases PubMed and LILACS. The studied outcomes had been Bone Mineral Density, incidence of vertebralfractures and adverse reactions. As it intends to carry through a pharmacoeconomic analysis, under perspective of the SUS, with the objective to supply subsidies in the discussion on medicines destined to the treatment of osteoporosis of the Exceptional Drugs Program of theBrazilian Ministry of Health. This article deals with the medicine commercialization in Brazil, focusing on the manufacturers and the patents; on the prices of medicines acquired in the public sector and the national and international market; on the financing of exceptional drugs;on the socio-demographic and clinical profile of the patients who had received exceptional drugs destined to the treatment from osteoporosis in the Minas Gerais Secretary State for Health; and on the characteristics related to the monthly average individual expense with exceptional drugs destined to the treatment of osteoporosis

    Gastos publicos com medicamentos para o tratamento da osteoporose na pos-menopausa

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    OBJETIVO: Analisar os gastos com medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa e os fatores associados ao gasto médio per capita . MÉTODOS: Pareamento probabilístico-determinístico a partir das bases das Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade com o Sistema de Informação sobre Mortalidade, resultando em coorte histórica de pacientes que utilizaram medicamentos de alto custo para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa de 2000 a 2006. O gasto médio mensal com medicamentos foi estratificado por faixas etárias e descrito de acordo com as características demográficas, clínicas e tipo de medicamento utilizado. Foi utilizado modelo de regressão linear para avaliar o impacto de características demográficas e clínicas sobre o gasto médio mensal per capita com os medicamentos. RESULTADOS: Foram identificadas 72.265 mulheres que receberam medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa. O gasto médio mensal per capita no primeiro ano de tratamento foi de R90,00(dpR 90,00 (dp R 144,49). A maioria das mulheres tinha de 60 a 69 anos de idade, iniciaram tratamento em 2000, eram residentes na região Sudeste, tinham fraturas osteoporóticas prévias e o alendronato de sódio foi o medicamento mais utilizado no início do tratamento. A maioria das pacientes permaneceu em uso do mesmo princípio ativo durante o tratamento. Foram identificados 6.429 óbitos entre as participantes. Mais de um terço das mulheres permaneceram no programa por até 12 meses. Raloxifeno e calcitonina sintética foram as alternativas com maior impacto sobre o gasto médio mensal com medicamentos, tendo como padrão de referência o alendronato de sódio. CONCLUSÕES: Dado o alto impacto do tipo de medicamento utilizado no gasto com medicação, recomenda-se estabelecer critérios para prescrição e dispensação, com prioridade para aqueles com menores custos e maior efetividade. Isso pode otimizar o processo de assistência farmacêutica e a provisão de maior número de unidades farmacêuticas à população

    Antivirais incorporados no Brasil para hepatite B cronica: analise de custo-efetividade

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    OBJETIVO Avaliar o custo-efetividade de diferentes tratamentos medicamentosos para hepatite B crônica entre pacientes adultos. MÉTODOS Utilizando modelo de Markov, construiu-se coorte hipotética de 40 anos para pacientes HBeAg-positivo ou HBeAg-negativo. Foram comparados os usos de adefovir, entecavir, tenofovir e lamivudina (com terapia de resgate em caso de resistência viral) para tratamento de pacientes adultos com hepatite B crônica, virgens de tratamento, com elevados níveis de alanina aminotransferase, sem evidência de cirrose e sem coinfecção por HIV. Valores para custo e efeito foram obtidos da literatura. A medida do efeito foi expressa em anos de vida ganhos (AVG). Taxa de desconto de 5% foi aplicada. Análise de sensibilidade univariada foi conduzida para avaliar incertezas do modelo. RESULTADOS O tratamento inicial com entecavir ou tenofovir apresentou melhores resultados clínicos. As menores razões custo-efetividade foram de entecavir para pacientes HBeAg-positivo (R4.010,84/AVG)elamivudinaparapacientesHBeAgnegativo(R 4.010,84/AVG) e lamivudina para pacientes HBeAg-negativo (R 6.205,08/AVG). Para pacientes HBeAg-negativo, a razão custo-efetividade incremental de entecavir (R$ 14.101,05/AVG) está abaixo do limiar recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Análise de sensibilidade mostrou que variação nos custos dos medicamentos pode tornar tenofovir alternativa custo-efetiva tanto para pacientes HBeAg-positivo quanto para HBeAg-negativo. CONCLUSÕES Entecavir é alternativa recomendada para iniciar o tratamento de pacientes com hepatite B crônica no Brasil. Contudo, se houver redução no custo de tenofovir, esta pode se tornar alternativa mais custo-efetiva
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