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    The role of family in treatment plans and pediatric inpatient care in complex chronic health conditions

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    This article examines the family’s role and the interaction with professionals when developing treatment plan and providing care for children with complex chronic health conditions in a pediatric unit of medium and high complexity, reference hospital in Rio de Janeiro state. Through a qualitative research, participant observation and interviews with patient’s mothers and managers analyzed based on the French psychosociology were performed. The results point out limits in the inclusion of family members in decisions and directions of treatment. Among the professionals, we found different attitudes, in which communication with families by using irregular informational communication intensified when faced with difficult decisions to be made was predominant. In some situations, hospitality to the family member was observed. Little of the psychosocial context was considered. Mothers became responsible for technical tasks of the nursing routine, to which they added the zeal and affection inherent in mothering. Recognizing the combination between technical and mother’s functions favors the mother’s vitality and autonomy, but also causes anguish and considerable psychological pressure. Then, they were an instrument in care, reducing their singular space as subject.Este artigo examina o papel da família e a interação com profissionais na elaboração do plano de tratamento e na produção do cuidado com crianças em condições crônicas complexas de saúde numa unidade pediátrica de hospital de média e alta complexidade, referência no estado do Rio de Janeiro. Através de abordagem qualitativa, empregou-se a observação participante e entrevistas com mães de pacientes e gestores, analisadas por meio da abordagem da psicossociologia francesa. Os resultados apontam limites na inclusão dos familiares nas decisões e rumos do tratamento. Entre os profissionais, constatamos posicionamentos variados, sendo dominante o uso da comunicação de tipo informativo, empregada de forma irregular, que se intensificava quando havia decisões difíceis a serem tomadas. Em algumas situações também observou-se a capacidade de acolhimento ao familiar. Pouco do contexto psicossocial foi considerado. As mães tornavam-se responsáveis por tarefas técnicas da rotina de enfermagem, às quais acrescentavam o zelo e o carinho inerentes à maternagem. O reconhecimento do entrelaçamento das funções técnicas e de maternagem favorece a vitalidade e autonomia da mãe, mas também é fonte de angústia e de alta exigência psíquica. Por vezes, as mães são vistas como instrumento no cuidado, reduzindo-se seu espaço singular como sujeito

    Gestão em saúde

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    Gestão em saúde

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    Under the rule of urgency: the role of Rio de Janeiro public hospital directors

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    A presente investigação tem por objetivo analisar a prática gerencial em hospitais públicos hospitais gerais com emergência do município do Rio de Janeiro, vinculados aos níveis municipal, estadual e federal. Apoiando-se centralmente na abordagem da Psicossociologia francesa de análise das organizações, busca compreender as dimensões sociais, intersubjetivas e inconscientes de tais práticas, tendo como principal fonte as narrativas de seus diretores. Do ponto de vista metodológico, o estudo adotou a abordagem de narrativas de vida, focalizando a gestão hospitalar pública tanto como um mundo social, como também, expressão dos processos imaginários presentes nas organizações e que atravessam o relato dos entrevistados. A análise do material empírico teve como um de seus eixos o estudo do percurso profissional dos diretores, especialmente os processos que os levaram à função de direção de um hospital público. A designação para a primeira experiência na função de direção hospitalar encontra-se marcada pela contingência, em um contexto em que não existe carreira ou qualquer exigência de formação gerencial. No momento da pesquisa, no entanto, sete dos oito entrevistados já tinham formação adequada no campo da gestão hospitalar e experiências consolidadas. O segundo eixo remete às práticas gerenciais. São examinados os sentidos que o exercício da função de direção tem para os sujeitos, como também as suas estratégias de trabalho. O exame das práticas gerenciais norteia-se pela análise das possibilidades e limites para desencadear processos de mudança nesses hospitais. Os depoimentos expressam que os diretores de hospitais encontram-se submetidos a pressões políticas, escassez de recursos, precárias condições de funcionamento e são alvo das resistências, dos ataques, da descrença, enfim, encontram-se em um contexto de baixa governabilidade, expressão das forças instituídas, contra as quais procuram lutar. A partir deste quadro, a investigação aprofundou a análise das práticas gerenciais dos diretores revelando três modalidades. Uma primeira, em que se vislumbra o desenvolvimento de um processo de mudança, ganhando destaque os elementos imaginários que contribuem para a construção de uma visão de futuro do hospital, favorecendo os processos de ligação na organização. Uma segunda modalidade de prática é marcada por projetos específicos que ganham destaque e são objeto de investimento da gestão. Um terceiro modelo estaria pautado pela luta para fazer funcionar, tendo como motor o imaginário da urgência. Na urgência, não há estratégia, só ato. A ação contínua se impõe, não havendo brechas para a reflexão. Nos hospitais a intensa precariedade tem implicações de vida ou morte, gerando grande sofrimento entre os profissionais e gestores. A crise dos hospitais públicos no Rio de Janeiro em 2004 e 2005 ganha vulto sem precedentes, levando a um contexto de guerra" e de generalização do modelo da urgência. Os hospitais tornam-se espaço para manifestação de todo tipo de violência e desvalorização da vida. Os processos de mudança, presentes em duas das oito experiências, foram negativamente impactados, em um caso, pela exoneração do diretor e no outro, pela crise, evidenciando a fragilidade dos movimentos de mudança e impondo uma visão mais modesta quanto às possibilidades da organizações de saúde no contexto atual.This research aims to analyze management practices in public hospitals general hospitals with emergence service in the city of Rio de Janeiro, under municipal, state and federal administration. Based upon French Psychosociological perspectives for organizational analysis, the study seeks an understanding of the social, intersubjective and unconscious dimensions of such practices. Narratives of hospital directors are the main source of data in this investigation. In terms of methodology, this study adopted the life story approach, understanding public hospitals management in a two-fold perspective: as a social process as well as an expression of imaginary processes present in the organization dynamics, which permeate the narratives of the directors interviewed. The directors professional history, mainly the processes that led them to taking up this post, was one of the key aspects selected for analysis. Results show the first appointment was usually incidental- characterized by contingency - in a period when formal career or specializations of any kind were not required. Throughout the course of the research, however, seven among the total of eight directors interviewed had already acquired proper specialization in hospital management and a solid experience. Apart from describing their professional histories, the analysis discusses the directors managerial practices, focusing both on the main strategies adopted and on views, feelings and meanings attached to the experience of being a hospital director. Key elements under analysis are the possibilities and limits in the process of implementing changes in those hospitals. Their testimonies reveal that directors work under heavy political pressure, insufficient material resources, poor working conditions, and that they are targets of disbelief, defiance and aggressive behaviors in a situation of low governability, all of which are representative of the power structure they try to oppose. From this point of view, the analysis of managerial practices revealed three different patterns. In the first one, there is a glimpse of a possibility of change, in which imaginary elements, that help conjure a vision of the hospitals future and open paths for building up organizational links, are strengthened. The second style of management practice is characterized by investments in specific projects, which concentrate major efforts. The core of the third model is founded on the dedication to keep the hospital working and is impelled by the imaginary of urgency. In this scenario of urgency, there is no place for strategy, only for action. Imposition of continuous action makes reflection impossible. Inside the hospitals, the extremely deficient work basis and its implications in terms of life and death, brings almost unbearable suffering to staff and directors. The crisis in Rio de Janeiro Public Hospitals has gained, since 2004, unprecedented scope, achieving now the status of a war". As a consequence, the urgency model spreads. Hospitals have turned into a space where every sort of violence and depreciation of human life takes place. Attempted changes observed in two of the eight experiences were seriously affected either by the directors dismissal or by the mounting of a crisis, revealing the weakness of the movement toward change and casting doubt on the possibilities of the public health institutions at the present time

    Las paradojas del trabajo en equipo en una Unidad de Cuidados Intensivos Pediátricos: explorando las articulaciones psicosociales en el trabajo de salud

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    Submitted by Vinicius Guedes ([email protected]) on 2017-05-16T16:53:58Z No. of bitstreams: 1 ParadoxosTrabalhoEquipe.pdf: 101483 bytes, checksum: 995857c6784056e3c50f4754ff332edd (MD5)Approved for entry into archive by Fátima Lopes ([email protected]) on 2017-07-26T14:04:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ParadoxosTrabalhoEquipe.pdf: 101483 bytes, checksum: 995857c6784056e3c50f4754ff332edd (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-26T14:04:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ParadoxosTrabalhoEquipe.pdf: 101483 bytes, checksum: 995857c6784056e3c50f4754ff332edd (MD5) Previous issue date: 2017Ministério da Saúde. Departamento de Gestão Hospitalar. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, BrasilO artigo tem por objeto o trabalho em equipe investigado à luz dos processos intersubjetivos em organizações de saúde. A pesquisa foi realizada em um Centro de Tratamento Intensivo Pediátrico (CTI-Pediátrico) de um hospital da região metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil. Foram adotados dois eixos de análise: a organização do cuidado e cooperação entre os profissionais em processos de trabalho; os sentidos do trabalho e caminhos para projeto assistencial comum. A abordagem teórica considerou a natureza intersubjetiva do trabalho em equipe e buscou diálogo com abordagens psicossociais de base psicanalítica. O trabalho de campo foi realizado de setembro a dezembro de 2011, compreendendo observação participante e 24 entrevistas com profissionais. A racionalização do processo de trabalho esteve articulada à contribuição subjetiva dos profissionais por meio de zelo, confiança e apoio em mecanismos de mediação coletiva. Imagens contrastantes entre excelência e precariedade indicam tensão desfavorável a valores e crenças comuns.El artículo se centra en un trabajo en equipo investigado a la luz de los procesos inter-subjetivos. Una encuesta realizada en la Unidad de Cuidados Intensivos Pediátricos (UCI-Pediatrica) de un hospital en el estado Río de Janeiro, Brasil, adoptó dos ejes de análisis: la organización de la asistencia y la cooperación entre los profesionales; los significados del trabajo y los caminos para un proyecto asistencial común. El enfoque teórico considera la naturaleza inter-subjetiva del trabajo en equipo y dialoga con enfoques psicosociales de base psicoanalítica. El trabajo de campo se llevó a cabo en septiembre-diciembre 2011, incluyendo observación participante y entrevistas con 24 profesionales. La racionalización del proceso de trabajo estuvo asociada al aporte subjetivo de profesionales, que se expresa por mecanismos de mediación colectiva caracterizados por el celo y la confianza. El contraste entre imágenes de excelencia y precariedad indican tensión desfavorable a los valores y convicciones comunes

    Os paradoxos do trabalho em equipe em um Centro de Tratamento Intensivo Pediátrico (CTI-Pediátrico): explorando as articulações psicossociais no trabalho em saúde

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    O artigo tem por objeto o trabalho em equipe investigado à luz dos processos intersubjetivos em organizações de saúde. A pesquisa foi realizada em um Centro de Tratamento Intensivo Pediátrico (CTI-Pediátrico) de um hospital da região metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil. Foram adotados dois eixos de análise: a organização do cuidado e cooperação entre os profissionais em processos de trabalho; os sentidos do trabalho e caminhos para projeto assistencial comum. A abordagem teórica considerou a natureza intersubjetiva do trabalho em equipe e buscou diálogo com abordagens psicossociais de base psicanalítica. O trabalho de campo foi realizado de setembro a dezembro de 2011, compreendendo observação participante e 24 entrevistas com profissionais. A racionalização do processo de trabalho esteve articulada à contribuição subjetiva dos profissionais por meio de zelo, confiança e apoio em mecanismos de mediação coletiva. Imagens contrastantes entre excelência e precariedade indicam tensão desfavorável a valores e crenças comuns

    Sentidos do trabalho e imaginário organizacional em um Centro de Atenção Psicossocial - CAPS

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    Este trabalho investigou os elementos imaginários e afetivos do vínculo subjetivo profissional-trabalho no atual contexto do campo da Saúde Mental. Valendo-se do referencial teórico da psicossociologia francesa, a análise centrou-se nos sentidos assumidos pelo trabalho, no imaginário organizacional e na experiência de prazer/sofrimento dos profissionais. A investigação extraiu seu material empírico de uma pesquisa de campo realizada em um Centro de Atenção Psicossocial do município do Rio de Janeiro, Brasil. Nesta análise detectaram-se novos sentidos para a assistência embalados por um imaginário de transformação do cuidado, inspirando prazer no trabalho. Por outro lado, os desafios da proposta de transformação, as adversidades no suporte material, a gravidade dos casos e a escassa valorização social do trabalho favorecem uma experiência de sofrimento. Influenciados por esses elementos, o vínculo com o trabalho e a própria assistência assentam-se em um frágil equilíbrio
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