57 research outputs found

    Self-perception of food intake and dietary quality

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    Introduction: Self-perception of dietary quality has been associated with weight and body composition, as well as dietary pattern. Both the gain and maintenance over the long term of excess weight have been frequently associated to dietary and life habits of individuals, which justifies the improvement of assessment methods. Methods: Convenience sample consisting of 14 women who took classes at Contours® gym, aged 18-45 years. Data collection was performed in two stages: the first consisted in the application of questionnaires designed specifically for the research on socioeconomic data, general information on health and the regular use of drugs, self-perception of dietary habits and a 24-hour recall. In the second stage, collection of the 24-hour diet recall was performed. The Revised Diet Quality Index (RDQ-I) was used in the assessment of dietary standards. Results: In the assessment of eating habits, 85.7% of the respondents were classified as healthy. Most of them, 78.57%, rated their dietary pattern as positive, 14.3% were not able to rate it and 7.13% rated it negatively. The Spearman correlation coefficient indicated that there was a moderate positive correlation between the RDQ-I (Revised Diet Quality Index) and self-perception. Conclusions: There is a statistical significant correlation of dietary pattern and dietary quality

    Análise comparativa do controle glicêmico de crianças com diabetes melito tipo 1 com base na distribuição de insumos: capital x interior da Bahia

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    Objetivo: Analisar o controle glicêmico de crianças com diabetes melito tipo 1 (DM1), com base na distribuição de insumos na capital e no interior baiano. Metodologia: Estudo de corte transversal realizado entre abril e agosto de 2013, nos Serviços de Endocrinologia Pediátrica de dois hospitais públicos universitários de Salvador, Bahia, avaliando crianças pré-púberes, com DM1. As características sociodemográficas, clínicas e de aquisição de insumos foram mensuradas por um questionário estruturado para pesquisa. Estas variáveis foram comparadas aos resultados da hemoglobina glicada (HbA1c). Resultados: Foram estudadas 68 crianças portadoras de DM1, 36 (52,9%) delas residiam em cidades do interior do Estado. Constatou-se que foi garantido fornecimento gratuito dos insumos: insulina a 10 (14,7%) pacientes, seringa a 7 (10,3%) pacientes, glicosímetro e fitas reagentes de glicemia a 5 (7,3%) e 4 (5,9%), respectivamente. Quando comparado o controle glicêmico, no grupo de pacientes residentes em Salvador, 9  (13,2%) crianças apresentaram valores de HbA1c dentro da taxa esperada e 23 (33,8%), encontravam-se acima dos valores de referência. Discussão: Apesar dos avanços legislativos, constatou-se que nem todas as crianças estão asseguradas quanto à aquisição de insumos, tendo que adquiri-los com recursos próprios, de forma insuficiente, fazendo reuso ou até não realizando o cuidado como indicado pela equipe, pela falta de material. Conclusão: As crianças, de Salvador e interior do estado, adquirem insumos da rede pública de saúde, contudo, essa distribuição se torna ausente e/ou insuficiente para alguns dos participantes. Os resultados apresentados fornecem elementos para uma reflexão sobre as políticas e práticas desenvolvidas no estado.

    Queixas de tontura em indivíduos com hipotireoidismo congênito em idade escolar e suas implicações nas habilidades acadêmicas e comunicativas

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    Introdução: o hipotireoidismo congênito (HC) pode causar danos nas estruturas do sistema vestibular ocasionando sintomas de tontura que pode acarretar em implicações nas habilidades linguísticas e acadêmicas dos indivíduos. Objetivo: verificar a ocorrência de queixas de tontura em crianças com HC e as suas implicações nos aspectos comunicativos e desempenho acadêmico por meio de uma entrevista estruturada com os cuidadores. Metodologia: estudo exploratório de caráter descritivo, seccional, realizado no município de Salvador, sendo incluídos crianças de ambos os sexos, com diagnóstico de hipotireoidismo congênito e idade entre 5 a 10 anos. Os dados foram coletados entre 2014 a 2018 em um Serviço de Referência em Triagem Neonatal no Estado da Bahia. Para avaliar as variáveis qualitativas foi utilizado o teste qui-quadrado e para as variáveis quantitativas foi utilizado o teste t-student, adotando nível de significância de 5%. Resultados: os indivíduos com disgenesia apresentaram uma frequência de 64% de queixas relacionadas a tontura. Verificou-se uma frequência considerável de dificuldade nas competências de escrita e com perfil comunicativo de maior relevância para a habilidade de conversação por meio de frases curtas. Conclusão: os achados sugerem que a presença de queixas de tontura nos os indivíduos com HC pode predispor a insucessos nos aspectos acadêmicos e comunicativos

    Intergrowth versus fenton: há diferença no diagnóstico de retardo de crescimento extrauterino em prematuros durante internamento hospitalar?

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    Introdução: alterações no padrão de crescimento de recém-nascidos prematuros podem ter implicações para sua saúde futura. A literatura dispõe de diversas ferramentas e pontos de corte para avaliação da sua adequação, logo, diferentes diagnósticos podem ser obtidos a depender do parâmetro adotado. Objetivo: determinar a diferença no diagnóstico de Retardo de Crescimento Extrauterino em prematuros, durante internamento hospitalar, conforme as curvas de Fenton e Intergrowth. Metodologia: trata-se de estudo transversal, com dados secundários, coletados durante o internamento em unidade de terapia intensiva e de cuidados intermediários convencionais neonatais de uma maternidade pública, em 2019. Resultados: coletaram-se medidas de peso e perímetro cefálico ao nascer e no momento da alta/transferência e calcularam-se seus respectivos indicadores antropométricos de acordo com as duas curvas. Utilizaram-se duas classificações para o Retardo: diagnóstico de Pequeno para Idade Gestacional na alta/transferência; queda no escore Z dos indicadores maior ou igual a 1 entre o nascimento e a alta/transferência. Não houve diferença em relação ao número de crianças classificadas como Pequeno para Idade Gestacional ao nascer, entre as curvas. Porém, no momento da alta/transferência houve maior prevalência de Pequeno para a Idade Gestacional/Retardo de Crescimento Extrauterino, de acordo com Fenton (73,6% versus 64,9%). A análise longitudinal dos indicadores de crescimento para caracterização do referido retardo por meio da curva de Fenton também detectou maior número de diagnósticos. Conclusão: conclui-se que o diagnóstico do retardo apresentou diferenças entre os referenciais. Os parâmetros de Fenton determinaram maior ocorrência dele no momento do desfecho, independente da realização da avaliação transversal ou longitudinal dos indicadores.   &nbsp

    Escolaridade e queixas auditivas em adolescentes e adultos com diabetes mellitus tipo 1

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    Introdução: estudos indicam que alterações auditivas podem ocorrer em indivíduos com diabetes mellitus tipo 1, apesar de não serem um sintoma típico da doença. A audição é importante para a aprendizagem, comunicação e interação social.  Assim, déficits auditivos podem prejudicar o desempenho escolar e a comunicação de quem os possui. Objetivo: verificar a associação de queixas auditivas em indivíduos com diabetes mellitus tipo 1 com o nível de escolaridade, sexo e idade dos participantes. Método: estudo transversal descritivo e analítico, realizado no Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia (CEDEBA), Salvador, no período de 2009 a 2011. Foram selecionados 45 sujeitos com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 e com queixas auditivas, de ambos os sexos e com idade entre 14 e 51 anos; e 96 indivíduos com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1, sem queixas auditivas, de ambos os sexos e com faixa etária pareada. Resultados: não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis queixa auditiva e sexo (p= 0,49), queixa auditiva e idade (p= 0,25) e queixa auditiva e escolaridade (p= 0,10). Conclusão: o presente estudo sugere ausência de associação entre as variáveis queixa auditiva com idade, sexo e escolaridade. Em estudos futuros seria interessante levar em conta fatores externos e internos que possam influenciar no nível de escolaridad

    Resultados da anamnese para rastreio de transtornos do processamento auditivo em crianças com hipotireoidismo congênito

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    Introdução: os hormônios tireoidianos (HT) são fundamentais para a adequada maturação neurológica do sistema nervoso auditivo e sabe-se que esta é uma condição necessária para o desenvolvimento das habilidades auditivas. Objetivo: analisar sintomas de transtornos do processamento auditivo (TPA) em crianças com hipotireoidismo congênito (HC),coletados durante anamnese. Material e Métodos: Foram avaliadas as informações clínicas e laboratoriais dos prontuários e da anamnese audiológica de 44 crianças com HC, de ambos os sexos, com idade entre 5 e 20 anos, atendidos no Serviço de Referência de Triagem Neonatal da APAE-Salvador. Os aspectos observados na anamnese foram: dificuldades comportamentais, discriminação e cognição,dificuldades na leitura, fala e escrita, dosagem da levotiroxina sódica e tempo de tratamento da doença. Resultados: observou-se correlação estatisticamente significante entre as queixas relacionadas à competência auditiva de escuta em ambientes com ruído competitivo de fundo e dosagens de levotiroxina sódica durante o tratamento do HC (p= 0,015).O tempo da doença/tratamento (p=0,008), nível sérico do TSH no exame confirmatório de HC (p=0,027) e a dosagem da levotiroxina sódica (p=0,028) apresentaram correlação significante com os sintomas de alteração comportamental e dificuldades na aquisição da linguagem oral.Conclusão: crianças com HC apresentam sintomas de transtorno do processamento auditivo e o tratamento de reposição hormonal quando não precoce, tende a se configurar como risco para os distúrbios auditivos. A fim de prevenir tais transtornos, faz-se neces­sário desenvolver estudos com avaliações das habilidades auditivas em crianças com HC

    Prevalência e fatores de proteção para o controle glicêmico em crianças portadoras de diabetes melito tipo 1

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    Objetivo: avaliar o controle glicêmico de crianças com diabetes melito tipo 1 (DM1) e sua associação com atividade física e hábitos alimentares. Metodologia: estudo de corte transversal, realizado entre abril e agosto de 2013, nos Serviços de Endocrinologia Pediátrica de dois hospitais públicos universitários de Salvador, Bahia, avaliando crianças pré-púberes, com DM1. As características clínicas sociodemográficas, atividade física, e hábitos alimentares foram avaliados por um questionário estruturado para pesquisa. Estas variáveis foram comparadas aos resultados da hemoglobina glicada (HbA1c). Resultados: foram estudadas 68 crianças portadoras de DM1. Desses, 13 pacientes encontravam-se com hemoglobina glicada adequada e 55 com HbA1c elevada. A média do tempo desde o diagnóstico em anos foi de 2,15 anos para os pacientes com HbA1c adequada e 3,13 para os pacientes com HbA1c elevada. Os hábitos alimentares, padrão de refeição, ingestões de frutas, doces e gorduras mostraram associação negativa com HbA1c. A atividade física não esteve associada aos níveis de HbA1c (RP=1), mas o número de vezes esteve associada (RP=0,70). Conclusão: com base nos resultados obtidos no presente estudo, pode-se inferir que hábitos alimentares e condições socioeconômicas, mostraram associação negativa com resultados de HbA1c, o que confirma a importância destas variáveis como coadjuvantes no controle glicêmic

    Análise comparativa entre hábitos alimentares e condições socioeconômicas no controle glicêmico de crianças com diabetes melito tipo 1: capital x interior da Bahia

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    Objetivo: conhecer os hábitos alimentares e as condições socioeconômicas de crianças com diabetes melito tipo 1 (DM1) e as possíveis diferenças entre as que residem na capital e as do interior do estado da Bahia. Metodologia: estudo de corte transversal realizado entre abril e agosto de 2013, nos Serviços de Endocrinologia Pediátrica de dois hospitais públicos universitários de Salvador, Bahia. As condições socioeconômicas foram obtidas por meio do Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) e as características sociodemográficas e os hábitos alimentares foram mensurados por um questionário estruturado para pesquisa. Estas variáveis foram comparadas aos resultados da hemoglobina glicada (HbA1c). Resultados: participaram do estudo 68 crianças portadoras de DM1, das quais a maioria 36 (52,9%) residiam no interior do estado e 32 (47,1%) são oriundas de Salvador. Quando comparado o controle glicêmico, com base na localidade, constata-se no grupo residente em Salvador um maior número de crianças (9) com valores de HbA1c dentro dos parâmetros adequados (13,2%), já no grupo de crianças residentes no interior da Bahia o controle glicêmico dentro das condições estabelecidas pela ADA foi percebido apenas em 4 (5,9%) participantes. Discussão: a residência nas cidades do interior da Bahia, baixo nível de escolaridade e hábitos alimentares precários, foi predominante em relação a capital, pode ser relacionado à falta de serviços públicos especializados nessas localidades. Razões para explicar o mau controle glicêmico em crianças residentes em Salvador, bem como no interior da Bahia, fundamenta-se na realidade que manter níveis mais baixos de HbA1c é uma dificuldade persistente, mesmo para centros de referência. Conclusão: hábitos alimentares e condições socioeconômicas dos participantes do estudo mostraram associação negativa com resultados de HbA1c, o que confirma a importância destas variáveis como preditores do controle glicêmico. Os resultados apresentados servem como subsídios para uma reflexão sobre as políticas e práticas implementadas no estado acerca da alimentação e condições socioeconômicas que assegurem melhores condições de atenção e cuidado para essas crianças, contribuindo assim para um melhor controle glicêmico nessa população

    Dislipidemia relacionada à fibrose cística

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    Esse artigo tem por objetivo rever o conhecimento atual sobre a fisiopatologia, o diagnóstico e a abordagem da dislipidemia relacionada à fibrose cística (DFC). A pesquisa bibliográfica utilizou os bancos de dados Medline e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (1987-2007), selecionando os artigos mais relevantes sobre o tema. A DFC é caracterizada por hipertrigliceridemia e/ou hipocolesterolemia e deficiência de ácidos graxos essenciais. Seus principais fatores de risco são: insuficiência pancreática, dieta rica em carboidratos, hepatopatias, estado inflamatório e corticoterapia. Não existem recomendações específicas sobre a triagem, que habitualmente é realizada a partir do diagnóstico e, em intervalos regulares, com maior freqüência, nos indivíduos pertencentes aos grupos de risco. O tratamento inclui: dieta balanceada, reposição de micronutrientes, vitaminas e fibras, além de exercício físico regular de acordo com a tolerância individual. Na grande maioria dos casos, a hipertrigliceridemia da DFC não atinge valores que indiquem o uso de hipolipemiantes. Conclui-se que existem poucos trabalhos na literatura sobre a freqüência, etiologia e manejo da DFC. A recomendações preventivas e terapêuticas para a hipertrigliceridemia são extrapoladas de diretrizes para indivíduos sem fibrose cística. Mais pesquisas são necessárias para investigar a associação da deficiência de ácidos graxos essenciais com a fisiopatologia da fibrose cística. Como a hipertrigliceridemia é um importante fator de risco para doença arterial coronariana, estudos prospectivos irão contribuir para o melhor entendimento da história natural dessa complicação bem como definir maneiras de preveni-la e tratá-la
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