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    A RELAÇÃO ENTRE A ADMINISTRAÇÃO DE METOTREXATO E O DESENVOLVIMENTO DE OSTEONECROSE DOS MAXILARES – REVISÃO DE LITERATURA

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    A osteonecrose dos maxilares consiste em uma patologia óssea localizada, que pode ser desencadeada por traumas mastigatórios, tratamentos odontológicos invasivos, uso em longo prazo em grandes dosagens de medicamentos imunossupressores, alcoolismo e doenças sanguíneas. Dentre os fármacos capazes de desencadear esta enfermidade, destaca-se o Metotrexato (MTX), o qual consiste em um medicamento antirreumático e imunossupressor. Nesse contexto, objetivou-se revisar a literatura acerca da relação entre a administração de MTX e o desenvolvimento da osteonecrose dos maxilares. Para tanto, pesquisaram-se os correspondentes em inglês dos descritores “Metotrexato, osteonecrose e maxilares”, na base de dados Pubmed, sendo encontrados 9 artigos nos últimos 10 anos. Após a leitura de títulos e resumos, selecionaram-se 7 artigos. Destes, 5 artigos se tratavam de relatos de casos, os quais abordavam pacientes com osteonecrose induzida por MTX. 1 estudo retrospectivo avaliou os dados clínicos e farmacológicos e pacientes com osteonecrose induzida por MTX. Ainda, 1 estudo objetivou explicar como o MTX era capaz de desenvolver a osteonecrose. Em suma, todos os artigos mostraram que os pacientes que foram submetidos ao uso do MTX consistiram de um grupo de alto risco para o desenvolvimento da osteonecrose. Palavras-chaves: metotrexato; osteonecrose; maxilares

    APLICABILIDADE DA MELATONINA NA OSSEOINTEGRAÇÃO DE IMPLANTES – REVISÃO DE LITERATURA

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    A melatonina é um hormônio sintetizado, principalmente, na glândula pineal, que detêm de grande influência no organismo e no metabolismo ósseo. Nesse contexto, objetivou-se revisar a literatura acerca da aplicabilidade da melatonina na osseointegração (OI) de implantes. Para tanto, realizou-se uma busca com os descritores em inglês “osseointegração” e “melatonina” na base de dados Pubmed, encontrando 19 artigos, sem delimitação de tempo. Após a leitura de títulos e resumos, os critérios de inclusão foram artigos disponíveis na íntegra, publicados na língua inglesa, estudos pré-clínicos e em humanos, que relacionavam melatonina na OI. Os critérios de exclusão foram estudos revisões de literatura e estudos que não estavam relacionados com o tema. Assim, foram selecionados 7 artigos. 2 artigos realizaram a aplicação de 1,2 mg de melatonina em cães, demonstrando o aumentou da densidade óssea e neoformação. 2 artigos compararam a aplicação de melatonina em 1,2 mg e 3 mg, onde na maior concentração houve aumento do contato osso/implante. 1 artigo realizado em ratos aplicou-se 10 mg de melatonina, observando o aumento da área radiopaca e regeneração óssea. 1 estudo em humanos, utilizou-se 1,2 mg de melatonina, no qual dispôs de boa estabilidade dos implantes. 1 estudo, realizado em ratos pinealectomizados, houve interferências nas respostas celulares devido à ausência de melatonina, reduzindo a formação óssea. Em suma, os estudos demonstraram que a melatonina apresentou efeitos promissores na osseointegração, considerando o aumento de proteínas que estimulam a formação óssea

    OS EFEITOS DA METFORMINA NA OSSEOINTEGRAÇÃO DOS IMPLANTES DENTÁRIOS- REVISÃO DE LITERATURA

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    Desde quando inseridos na Odontologia, os implantes dentários (ID) ganharam destaques substanciais, uma vez que possuem capacidade de reestabelecer função e estética de forma satisfatória. Entretanto, seu sucesso depende da osseointegração, cuja falha pode ser explicada por má higienização, má oclusão, efeitos sistêmicos ou falhas na realização do procedimento. Diante disso, existem terapias adjuvantes utilizadas no processo de osseointegração do ID, das quais pode-se citar o uso da metformina. Esta consiste em um fármaco utilizado no tratamento da diabetes mellitus e que concomitantemente vem trazendo benefícios no metabolismo ósseo. O objetivo do presente trabalho é revisar a literatura acerca da eficácia da metformina na osseointegração do ID. Para tanto, pesquisaram-se os descritores “dental implants” e “metformin” na base de dados PubMed, sendo nos últimos 10 anos encontrados 6 artigos. Após a leitura de resumos e títulos, foram selecionados todos eles, incluindo artigos publicados na língua inglesa, os que abordavam o assunto e estudos em animais. 5 estudos analisaram a eficácia da metformina na osseointegração de ID em ratos. Outro analisou a eficácia da metformina na neoformação óssea. Todos os estudos mostraram que a metformina influencia positivamente na osseointegração de ID, seja em condições sistêmicas normais ou em quadros de diabetes tipo 2. Em suma, a metformina apresentou excelentes resultados na osseointegração, estimulado moléculas que induzem o anabolismo ósseo. Entretanto, ainda há necessidade de estudos clínicos para confirmar tal efeito em humanos

    A influência da técnica de corticotomia piezoelétrica no metabolismo ósseo durante a movimentação ortodôntica – Revisão de literatura.

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    A movimentação dentária envolve alterações tissulares e da reabsorção e neoformação ósseas dos lados de compressão e tração, respectivamente. Esse processo pode ser influenciado por inúmeros fatores, os quais podem inibir ou estimular o metabolismo ósseo. Entre esses fatores, destaca-se a corticotomia por instrumentos piezocirúrgicas. Nesse sentido, objetivou-se revisar a literatura acerca da influência da técnica de corticotomia piezoelétrico no metabolismo ósseo durante a movimentação ortodôntica. Para tanto, pesquisaram-se as palavras-chave piezocirurgia, técnicas de movimentação dentária e ortodontia na base de dados Pubmed. Encontraram-se 21 artigos publicados nos últimos 5 anos, sendo selecionados 7 estudos, com base na leitura de títulos e resumos. Nos estudos selecionados, 4 apresentavam-se como estudos pré-clínicos, 2 consistiam em estudos clínicos e outro era caso clínico. 3 estudos pré-clínicos demonstraram efeitos positivos da corticotomia por piezocirurgia no osso alveolar de animais submetidos à movimentação dentária. 1 estudo pré-clínico encontrou que a corticotomia com instrumentos rotatórios possuíram resultados mais favorável, quando comparado à corticotomia piezoelétrica. 2 estudos clínicos realizados em pacientes Classe II ou Classe III, constataram um aumento na velocidade da movimentação ortodôntica, sugerindo um efeito estimulador no metabolismo ósseo. 1 caso clínico indicou efeitos benéficos da piezocirurgia no movimento de intrusão de molar. Em suma, a piezocirurgia estimulou a velocidade de movimentação dentária, visto que aumentou a atividade osteoclástica, e não ofereceu efeitos teciduais prejudiciais

    As repercussões sistêmicas do uso de um benzodiazepínico no controle da ansiedade durante o tratamento odontopediátrico – Revisão de literatura.

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    A ansiedade e o medo do tratamento odontológico apresentaapresentam origem em sons, vibrações dos instrumentos rotatórios e relatos de experiências negativas. O midazolam (MDZ) é caracterizado pela eficácia no tratamento da ansiedade. Assim, objetivou-se analisar as repercussões sistêmicas do uso de um benzodiazepínico, o MDZ, no controle da ansiedade durante o tratamento odontopediátrico. Pesquisaram-se na base de dados Pubmed, os descritores criança, midazolam e odontologia nos últimos 5 anos, sendo selecionados 15 estudos, com base na leitura de títulos e resumos. 4 estudos apresentaram que o MDZ produziu efeitos favoráveis no controle da ansiedade, entretanto também apresentaram efeitos indesejáveis. Outros 3 enfatizaram que o MDZ associado com cetamina apresentam efeitos benéficos, entretanto pode também estar associado a alguns efeitos adversos. 2 estudos indicaram que o MDZ está associado a baixa liberação de cortisol na saliva, sendo um destes realizado em combinação com a cetamina. 2 estudos avaliaram os efeitos de benzodiazepínicos associados ou não aos anti-histamínicos, e os resultados demonstraram que esta associação pode melhorar a sedação, entretanto também podem promover alguns efeitos adversos. 2 estudos envolvendo o MDZ relataram que os pacientes fizeram movimentos involuntários. 1 estudo demonstrou que sedação com MDZ tem sido aplicada como uma alternativa à anestesia geral em crianças. 1 estudo comparou os efeitos da sedação por dexmedetomidina em combinação com MDZ. Em suma, a maioria dos estudos sugeriu que o MDZ apresenta bons resultados, entretanto pode apresentar alguns efeitos adversos, como náuseas e êmeses, espirros, tosse, dispneia e reações paradoxais

    A implicação do uso de uma biguanida na redução dos processos reabsortivos e inflamatórios presentes na periodontia - Revisão de literatura.

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    A periodontite se intensifica quando associada à Diabetes Mellitus, visto que a interação dessas duas patologias pode desencadear atraso da cicatrização, redução da remodelação óssea, limitação da formação de colágeno e estímulo nos processos inflamatórios. Os hipoglicemiantes, como a metformina (MF), podem auxiliar na redução dos níveis de glicemia e seu papel na periodontite tem sido estudado. Diante do exposto, objetivou-se revisar a literatura acerca da implicação do uso de uma biguanida, a MF, na redução dos processos reabsortivos e inflamatórios presentes na periodontia. Para tanto, pesquisaram-se os descritores periodontite, metformina e perda óssea alveolar na base de dados Pubmed nos últimos 5 anos. Os descritores foram combinados entre si, encontrando no total de 16 artigos, sendo selecionados 7 estudos, com base na leitura de títulos e resumos. 1 estudo pré-clínico observou que a MF foi capaz de reduzir a perda óssea alveolar de animais submetidos à indução da periodontite. 5 estudos clínicos observaram os efeitos benéficos da MF na melhora dos parâmetros periodontais, sendo um destes realizado em indivíduos fumantes. Ainda, 1 estudo in vitro destacou o papel da MF na redução da expressão de citocinas inflamatórias. Em suma, a MF demonstrou uma atividade anti-inflamatória e antirreabsortiva, visto que melhorou os parâmetros periodontais e reduziu a perda óssea alveolar

    Abordagem terapêutica multidisciplinar para o tratamento de dores orofaciais: Uma revisão de literatura / Multidisciplinary therapeutic approach for the treatment of orofacial pain: A literature review

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    A dor orofacial é, por definição, uma condição dolorosa relacionada a tecidos moles e mineralizados da cavidade oral e da face. É comum no ambiente de atenção primária à saúde, na qual a disfunção temporomandibular (DTM) representa uma de suas principais causas. Sendo de etiologia multifatorial, a DTM pode ser causada por fatores psicológicos, por traumas e parafunções, e por fatores relacionados à patologia articular. Com isso, uma equipe multidisciplinar que, na maioria das vezes, será composta por cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas e psicólogos, faz-se necessária para o tratamento da DTM. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura acerca dos tratamentos para dores orofaciais em uma abordagem multidisciplinar, enfatizando as terapias com placa oclusal, fisioterapia, agulhamento seco, acupuntura, laserterapia de baixo nível, prescrição medicamentosa e psicologia clínica. Para tanto, foi realizada uma busca eletrônica na base de dados PubMed, utilizando os seguintes descritores em inglês:  facial pain, combined modality therapy e temporomandibular joint disorders. Foram incluídos estudos clínicos que relataram tratamentos de dores orofaciais, bem como ensaios clínicos randomizados e relatos de casos envolvendo esse assunto publicados no período de 2015 a 2020. Após a leitura de títulos e resumos, foram selecionados 12 artigos. Em suma, os artigos demonstraram a eficácia dos tratamentos para dores orofaciais, principalmente quando configurados em uma abordagem terapêutica multidisciplinar

    A INFLUÊNCIA DOS ANTIDEPRESSIVOS NO BRUXISMO DO SONO – REVISÃO DE LITERATURA

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    O bruxismo relaciona-se ao ato de apertar ou ranger os dentes, causando destruição da estrutura dentária, sensibilidade dentária e comprometimento do sono. Devido a um desequilíbrio nos sistemas dopaminérgicos e serotoninérgicos, os antidepressivos (AD) podem desempenhar um papel no desenvolvimento do bruxismo do sono (BS). Assim, objetivou-se revisar a literatura acerca da influência dos AD no BS. Para isso, foi realizado uma busca na base de dados PubMed, utilizando os correspondentes em inglês dos descritores agentes antidepressivos e bruxismo, totalizando 51 artigos. Após uma leitura de títulos e resumos, foram selecionados 11 artigos. 1 estudo relatou o BS induzido por duloxetina, o qual foi reduzido com a associação da amitriptilina. 2 estudos sugeriram que paroxetina, venlafaxina e duloxetina foram os ADs mais associados com o BS, pela inibição da atividade dopaminérgica no trato mesocortical. 1 estudo mostrou uma relação causal entre a descontinuação do escitalopram e o BS. 2 estudos indicaram que após a interrupção dos ADs e o início da terapia com buspirona reduziram-se os episódios de BS. 4 estudos mostraram êxito no uso concomitante de ADs e buspirona no decréscimo dos efeitos adversos. Outro apontou resultado positivo na associação da gabapentina à venlafaxina com objetivo de não estimular o BS. Em suma, os estudos demonstraram que os ADs podem influenciar o BS, entretanto, existem outras terapias que podem diminuir esses efeitos. Ainda, deve-se verificar o custo-benefício desses fármacos, sendo o dispositivo interoclusal o mais utilizado na condição do BS
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