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Complicações operatória na cirurgia de redesignação sexual: uma revisão sistematica / Operative complications in sex reassignment surgery: a systematic review
Introdução:A cirurgia de redesignação sexual é um desejo dos pacientes transgêneros. Sendo realizada através de técnicas cirúrgicas. Como todo e qualquer procedimento cirúrgico podem haver complicações cirúrgicas. Dessa forma, com esse trabalho espera-se evidenciar o que há de mais novo a respeito das complicações recorrentes com tais cirurgias, com isso facilitar o acesso a informação aos profissionais de saúde.Método:Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. A busca foi realizada nas fontes de dados eletrônicas (MEDLINE/PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio da combinação de descritores"Sex ReassignmentSurgery" AND "IntraoperativeComplications". Essa revisão sistemática seguiu as recomendações do PreferredReportingItems for Systematic Reviews and Meta-Analyses-PRISMA. Foram incluídos os artigos encontrados nas bases de dados, realizados em seres humanos, publicados nos últimos 05 anos. A coleta de dados foi realizada nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2019. Resultados e Discussão:Todos os estudos analisados trouxeram algum grau de complicação com as cirurgias de reversão de sexo. Essas complicações tiveram uma média de 17,7% dos casos operados que foram pesquisados. Seja no intra-operatório ou no pós-operatório. Entre as complicações mais comuns tiveram: fistulações, retenção urinária, sangramentos, estenose uretral, infecção, lesões retais e necrose tecidual. Conclusão:Fistulas, retenção urinária, sangramentos, estenose uretral, infecção, lesões retais e necrose tecidual são complicações descritas. Além disso, necessidade de uma nova reabordagem cirúrgica é descrita. Quando comparado a reversão de sexo feminino para masculino é ainda mais difícil de ser encontradas pesquisas, porém o único estudo encontrado trouxe como complicações possíveis estenose uretral e fístulas uretrocutâneas. Além do mais, afirmam a contraindicação de vaginoplastias em doentes portadores de doença inflamatória intestinal.
Hepatites em pessoas privadas de liberdade: revisão sistemática / hepatites in private persons of freedom: systematic review
Introdução:As hepatites virais B e C e seus vírus HBV e HCV, respectivamente, são graves problemas de saúde pública mundial. A população carcerária está em alto risco de adquirir hepatites virais, devido ao fato de estarem sempre enclausurados, em ambientes pequenos e compartilhando obejetos de higiene pessoal, também associada à atividade sexual desprotegida, e o uso de drogas intravenosas. O objetivo deste estudo é analisar o que a literatura atual traz sobre hepatites em pessoas privadas de liberdade e facilitar o acesso a informação para profissionais de saúde e a população em geral.Método:Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. A busca foi realizada nas fontes de dados eletrônicas (MEDLINE/PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio da combinação de descritores“hepatitis” AND “prisoners”. Essa revisão sistemática seguiu as recomendações do PreferredReportingItems for SystematicReviewsand Meta-Analyses-PRISMA. Foram incluídos os artigos encontrados nas bases de dados, realizados em seres humanos, publicados nos últimos 05 anos. A coleta de dados foi realizada nos meses de dezembro de 2017, janeiro e fevereiro de 2018.Resultados e Discussão:Todos os estudos analisados trouxeram algum grau de relevância e mostratam que a população carcerária tem uma prevelência maior do gênero masculino em relação ao feminino, tanto de infecção por HBV, como por HCV, sendo que a taxa de prevalência de HCV entre prisioneiros é maior que a global. Como fatores de risco associados para HCV temos o uso de drogas injetáveis, associação com tatuagens, atividade sexual com parceiro HCV positivo e coinfecção por HIV, já para o HBV há o sexo desprotegido e compartilhamento de objetos pessoais. Conclusão: O principal fator de risco para adquirir infecções por HBV e HCV é história de uso de drogas, principalmente do tipo injetáveis para HCV. Coinfecções como o HIV e fibrose hepática são muito comuns para ambas as hepatites virais. Testes sorológicos poderiamconfirmar o diagnóstico e dar início ao tratamento dos presos na cadeia, que posteriormente dariam seguimento em liberdade. Haveria melhoria na saúde da população, diminuição da morbilidade, mortalidade, diminuição com o custo de potencias complicações, como fibrose hepática e até mesmo um transplante hepático.