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Kinetics analysis of gait disturbances in patients with Multiple Sclerosis: Proposal of categorization and their repercussions in performance
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Previous issue date: 2017-03-10Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEGBackground: Multiple sclerosis (MS) causes gait disturbances that interfere in the independence
and activities of daily living. For Understand the cause of these gait disturbances this study
focused on the kinetics analysis of these patients gait, more specifically in the analysis of the
vertical component of the ground reaction force (VCGRF). It permits estimate loss in the
capacity to accelerate or decelerate the body center of mass upwards and downwards during
gait. To make the analysis of this component more objective, the Ben Lomonding classification
has been proposed. However, so far, it has only been tested in children with cerebral palsy
(CP).
Objective: To analyze the kinetics of gait disorders in MS and its repercussions on
patient performance in different levels of impairment
Method: A cross-sectional Control case study was developed and evaluated the gait in selfselected
speed of 50 healthy adult (25 women and 25 men) and 49 adult patients (42
women and 7 men) with MS and EDSS between 1.5 and 6.0. Recruited at a Reference in
MS and accomplished the three-dimensional and instrumented evaluation of the gait in a
Movement Analysis laboratory of the Rehabilitation. In which, the data collection was
accomplished through the VICON® system and 4 force platforms of the brand AMTI®. The speed
fast analysis performed through the Timed 25-foot Walk (T25FW) test. Patients’ gait was
assessed by a single rater, always in the morning, in an air-conditioned room. The VCGRF
analysis was performed through Ben Lomonding’ s classification.
Results: Analyzing VCGRF and possible decrease in FZ2 using Ben Lomonding
classification permitted categorize VCGRF of patients with MS in five of its eight levels, since
types 0, 1, 2, 3, and A were found. Of the limbs assessed, 47.0% presented alteration in
VCGRF, and of these, 19.4% presented a decrease in FZ2. In patients with worse EDSS score,
decrease in FZ2 was more frequent. Patients with more severity types of Ben Lomonding had
higher depletion in the patient’ s performance measured by the test T25FW, cadence, speed,
step and stride length, double support time and stance time. Also they presented worse
performace cerebellar.
Conclusion: Ben Lomonding classification can be applied to adults with MS. Additionally, the
decrease in FZ2 was more frequent in patients with more severe MS, which suggests
influence of MS severity on decrease in FZ2. The FZ2 reductions seem to worsen the performance
of the patient gait.A Esclerose Múltipla (EM) provoca distúrbios de marcha que interferem na independência
e no desempenho nas atividades de vida diária. Por isso, para compreender as suas
causas biomecânicas este estudo focou na análise Cinética da marcha, especificamente na
análise do componente vertical da força de reação ao solo (CVFRS). Pois, este permite estimar
os prejuízos na capacidade de impulsionar o centro de massa para cima, o que repercute na
capacidade de propulsão e estabilização do membro, e consequentemente no
desempenho da marcha como um todo. Componente que pode ser avaliado de forma mais
objetiva com o uso da classificação de Ben Lomonding, que a categoriza em níveis de
alterações. Porém, esta classificação foi testada apenas em crianças com Paralisa Cerebral.
Objetivos: Analisar a cinética dos distúrbios de marcha na EM e suas repercussões sobre o desempenho nos parâmetros temporais e espaciais da marcha, em pacientes com diferentes
níveis de comprometimento.
Métodos: Estudo transversal caso controle que avaliou a marcha em velocidade autoselecionada
de 50 adultos saudáveis (25 homens e 25 mulheres) e 49 pacientes
adultos (42 mulheres e 7 homens) com EM cuja nota na Expanded Disability Status
Scale (EDSS) variou entre 1.5 e 6.0. Recrutados no Centro de Referência e Investigação
em Esclerose Múltipla do serviço de neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade
Federal de Goiás e avaliados no Laboratório de Análise do Movimento do Centro de
Reabilitação Dr.º Henrique Santillo. A análise instrumentada da marcha foi realizada pelo
sistema VICON® e 4 plataformas de força da marca AMTI®. A análise da “speed fast”
realizada por meio do teste Timed 25-foot Walk (T25FW). As avaliações ocorreram no
período matutino e foram executadas por apenas um avaliador durante todo o estudo. A
categorização do CVFRS adotou a Classificação de Ben Lomonding.
Resultados: Foi possível categorizar o CVFRS de todos os pacientes com EM de acordo
com a classificação de Ben Lomonding, pois as alterações encontradas estavam de
acordo com os tipos 0 a 3, e A. Observou-se que pacientes com maior gravidade da
doença apresentaram maior redução do segundo pico do CVFRS (FZ2). Pacientes com
maior redução de FZ2 apresentaram pior desempenho no teste T25FW, na cadência,
velocidade, comprimento de passo e passada, tempo de suporte duplo e tempo total de apoio.
Também, tiveram maior comprometimento cerebelar.
Conclusões: A classificação de Ben Lomonding pode ser aplicada em adultos com EM e
por meio dela foi possível verificar que quanto pior o nível de incapacidade da EM pior a
redução de FZ2. Na análise dos sistemas funcionais, quanto maior o comprometimento
cerebelar pior a redução de FZ2. Por sua vez os pacientes deste estudo tiveram pior
desempenho na marcha quando havia uma maior redução de FZ2
Perspectiva dos profissionais de saúde sobre o uso da telessaúde no contexto da pandemia da covid-19
O objetivo deste estudo foi analisar o uso e os impactos da telessaúde em um Centro Especializado em Reabilitação (CER), sob a perspectiva dos profissionais de saúde, durante a pandemia da covid-19. Trata-se de um estudo transversal analítico realizado com profissionais da saúde de um CER. Utilizou-se questionário desenvolvido pelos pesquisadores sobre o perfil sociodemográfico e a percepção do profissional em relação aos atendimentos realizados à distância. Os dados foram analisados com pacote estatístico SPSS (26,0). Foi adotado nível de significância de 5% (p < 0,05). Amostra composta por 79 profissionais, a maioria formados há mais de dez anos, sem experiências com telessaúde. Houve relação significativa entre quantidade de ferramentas utilizadas com grau de dificuldade, e presença de treinamento com a autossatisfação sobre o atendimento. A escolha da ferramenta está intrinsecamente ligada à disponibilidade, à habilidade e à tarefa a ser realizada. O treinamento prévio demonstrou redução de barreiras e satisfação profissional
Assessing the burden on primary caregivers of children with cerebral palsy and its relation to quality of life and socioeconomic aspects
Children with Cerebral Palsy (CP) present a permanent disturbance of posture and movement, characterized by a motor loss that causes difficulty in the execution of day-to-day activities and a consequent occupational dependence. Therefore, the task of assisting children with CP can lead to the caregivers’ tiredness, isolation, and stress, also generating a physical and emotional burden and a possible decrease in the quality of life of this population. Objective: To evaluate the burden on the primary caregivers of children with CP, comparing the quality of life and the age between caregivers with and without excessive burden, as well as to compare the economic class and work status variables to the burden variable. Method: The study was characterized as analytical and transversal. There were 31 primary caregivers of children from 0 to 18 years old with a CP diagnosis who participated in the study. The instruments utilized in the research were a socio-demographic questionnaire designed to characterize the sample, the questionnaire from the Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) for economic classification, the Medical Outcome Study 36 (SF-36) for the assessment of the caregivers’ quality of life, and the Zarit Burden Interview (ZBI) to assess the caregiver’s subjective and objective burdens. Results: The results pointed out that 67.7% of the caregivers presented burden and that the averages of some domains of the SF-36 (“limitation by physical aspects”, “pain”, “vitality” and “limitation by social aspects”) for this group were significantly smaller than for the group with no burden. There was no statistically significant association in the chi-square test between the socioeconomic class of the caregivers and the burden and between the work status and the burden. Conclusion: The presence of burden on caregivers of children with CP is related to a lesser quality of life, but the burden was not associated with the caregiver’s age, work status, or economic class.As crianças com Paralisia Cerebral (PC) apresentam distúrbios permanentes da postura e movimento, caracterizada por um prejuízo motor que provoca dificuldade na realização das atividades de vida diária e, consequentemente uma dependência funcional. Assim, a tarefa de assistir crianças com PC pode levar ao cansaço, isolamento e estresse dos cuidadores, além de gerar sobrecarga física e emocional e uma possível diminuição da qualidade de vida dessa população. Objetivo: Avaliar o índice de sobrecarga dos cuidadores primários de crianças com PC, comparar a qualidade de vida e a idade entre cuidadores com e sem sobrecarga, bem como associar as variáveis classe econômica e status laboral à variável sobrecarga. Método: O estudo caracterizou-se por ser analítico e transversal. Participaram do estudo 31 cuidadores primários de crianças com diagnóstico de PC de 0 a 18 anos. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram um questionário sóciodemográfico para caracterização da amostra, o questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) para classificação econômica, o Medical Outcome Study 36 (SF-36) para avaliação da qualidade de vida dos cuidadores e a Escala de Sobrecarga do Cuidador Zarit Burden Interview (ZBI) para avaliar a sobrecarga subjetiva e objetiva dos cuidadores. Resultados: Os resultados da amostra apontaram que 67,7% dos cuidadores apresentaram sobrecarga e que as médias de alguns domínios do SF-36 (“limitação por aspectos físicos”, “dor”, “vitalidade” e “limitação por aspectos sociais”) neste grupo eram significativamente menores do que no grupo sem sobrecarga. Não houve associação estatisticamente significativa no teste de qui-quadrado entre a classe socioeconômica dos cuidadores e a sobrecarga e entre o status laboral e a sobrecarga. Conclusão: A presença de sobrecarga em cuidadores de crianças com PC tem relação com uma menor qualidade de vida, mas a sobrecarga não foi associada com a idade do cuidador, o status laboral e a classe econômica dos mesmos
PERFIL SOCIOECONÔMICO DE CUIDADORES PRIMÁRIOS DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL DE UMA INSTITUIÇÃO ESPECIALIZADA NA CIDADE DE GOIÂNIA
Introdução: A Paralisia Cerebral (PC) é caracterizada por uma encefalopatia crônica não progressiva, decorrente de lesões ou anomalias no cérebro imaturo. Essa condição impossibilita o desenvolvimento normal da criança e, consequentemente, esse ser necessita de cuidados especiais. O cuidador primário é aquele responsável pela principal, total ou maior responsabilidade nos cuidados prestados a pessoa cuidada. Objetivo: Delinear o perfil socioeconômico de cuidadores primários de crianças com PC de uma instituição especializada no atendimento de pacientes com encefalopatia crônica não progressiva e síndromes correlatas de Goiânia. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal e a amostra foi composta por 31 cuidadores de crianças com PC. Foram aplicados dois instrumentos de pesquisa, um Questionário Socioeconômico, que contém itens relacionados aos dados pessoais e informações do cuidador e o Questionário da Associação Brasileira de Empresas e Pesquisas (ABEP), para a classificação de classes econômicas de A à E. Resultados: Pode ser observado que houve uma maior prevalência de cuidadores do sexo feminino (90,3%), com média de idade de 33,9 anos, ensino médio completo (51,6%), em um relacionamento estável (48,4%), com casa própria (61,3%), rendas mensais de até dois salários mínimos (83,9%) mesmo com auxílio extra do governo (67,7%) e classificados na classe C (67,7%), de acordo com a ABEP. Conclusão: O modelo dos cuidadores primários de crianças com PC do CORAE, na maioria das vezes, são as próprias mães, com uma idade média de 33,9 anos, casadas e católicas. Mais da metade concluíram o ensino médio e possuem moradia própria. Palavras-chave: Paralisia cerebral, cuidador, classe social
Avaliação do índice de sobrecarga de cuidadores primários de crianças com paralisia cerebral e sua relação com a qualidade de vida e aspectos sócioeconômicos
As crianças com Paralisia Cerebral (PC) apresentam distúrbios permanentes da postura e movimento, caracterizada por um prejuízo motor que provoca dificuldade na realização das atividades de vida diária e, consequentemente uma dependência funcional. Assim, a tarefa de assistir crianças com PC pode levar ao cansaço, isolamento e estresse dos cuidadores, além de gerar sobrecarga física e emocional e uma possível diminuição da qualidade de vida dessa população. Objetivo: Avaliar o índice de sobrecarga dos cuidadores primários de crianças com PC, comparar a qualidade de vida e a idade entre cuidadores com e sem sobrecarga, bem como associar as variáveis classe econômica e status laboral à variável sobrecarga. Método: O estudo caracterizou-se por ser analítico e transversal. Participaram do estudo 31 cuidadores primários de crianças com diagnóstico de PC de 0 a 18 anos. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram um questionário sóciodemográfico para caracterização da amostra, o questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) para classificação econômica, o Medical Outcome Study 36 (SF-36) para avaliação da qualidade de vida dos cuidadores e a Escala de Sobrecarga do Cuidador Zarit Burden Interview (ZBI) para avaliar a sobrecarga subjetiva e objetiva dos cuidadores. Resultados: Os resultados da amostra apontaram que 67,7% dos cuidadores apresentaram sobrecarga e que as médias de alguns domínios do SF-36 (“limitação por aspectos físicos”, “dor”, “vitalidade” e “limitação por aspectos sociais”) neste grupo eram significativamente menores do que no grupo sem sobrecarga. Não houve associação estatisticamente significativa no teste de qui-quadrado entre a classe socioeconômica dos cuidadores e a sobrecarga e entre o status laboral e a sobrecarga. Conclusão: A presença de sobrecarga em cuidadores de crianças com PC tem relação com uma menor qualidade de vida, mas a sobrecarga não foi associada com a idade do cuidador, o status laboral e a classe econômica dos mesmos.Children with Cerebral Palsy (CP) present a permanent disturbance of posture and movement, characterized by a motor loss that causes difficulty in the execution of day-to-day activities and a consequent occupational dependence. Therefore, the task of assisting children with CP can lead to the caregivers’ tiredness, isolation, and stress, also generating a physical and emotional burden and a possible decrease in the quality of life of this population. Objective: To evaluate the burden on the primary caregivers of children with CP, comparing the quality of life and the age between caregivers with and without excessive burden, as well as to compare the economic class and work status variables to the burden variable. Method: The study was characterized as analytical and transversal. There were 31 primary caregivers of children from 0 to 18 years old with a CP diagnosis who participated in the study. The instruments utilized in the research were a socio-demographic questionnaire designed to characterize the sample, the questionnaire from the Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) for economic classification, the Medical Outcome Study 36 (SF-36) for the assessment of the caregivers’ quality of life, and the Zarit Burden Interview (ZBI) to assess the caregiver’s subjective and objective burdens. Results: The results pointed out that 67.7% of the caregivers presented burden and that the averages of some domains of the SF-36 (“limitation by physical aspects”, “pain”, “vitality” and “limitation by social aspects”) for this group were significantly smaller than for the group with no burden. There was no statistically significant association in the chi-square test between the socioeconomic class of the caregivers and the burden and between the work status and the burden. Conclusion: The presence of burden on caregivers of children with CP is related to a lesser quality of life, but the burden was not associated with the caregiver’s age, work status, or economic class