10 research outputs found

    A critical analysis of the hepatotoxicity cases described in the literature related to Herbalife (r) products

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    The aim of this study was to assess the hepatotoxicity cases described in the literature, attributed to the consumption of Herbalife(r) products, and to determine whether a causal relationship exists between the reported cases of liver injury and the use of these products. A literature search was performed on the PubMed, LILACS and PAHO databases. Seven publications reporting a total of 53 cases of hepatotoxicity linked to the use of Herbalife(r) products were retrieved. All of the studies lacked sufficient information to some degree, whether related to patients' history, concomitant use of medication and/or other compounds (including alcohol), observations on interrupted use (dechallenge), results found with markers, viral serology and autoantibodies or observations concerning re-exposure to the products. In addition to these items, the lack of clear information on the type of products evaluated and their respective composition is an important factor to be considered. Furthermore, data quality was also questionable due to the presence of confounding factors, absence of proper exclusion of alternative explanations, and the use of questionable methods for attributing causality. Hence, an association between hepatotoxicity and consumption of these products cannot be proven based on the data collected and rigorous scientific analysis.Este estudo teve como objetivo avaliar os casos de hepatotoxicidade descritos em literatura, atribuídos ao consumo de produtos Herbalife(r), e verificar se é possível ou não estabelecer uma relação de causalidade entre eles. Realizou-se levantamento bibliográfico nas bases de dados PubMed, LILACS e PAHO e foram encontrados 7 manuscritos reportando 53 casos de hepatotoxicidade, relacionados ao uso de produtos Herbalife. Observou-se que todos trazem, de alguma forma, quantidade insuficiente de informações em relação ao histórico dos pacientes, ao uso concomitante de medicamentos e/ou outros compostos (incluindo álcool), às observações após a interrupção do uso (dechallenge), aos resultados referentes a marcadores e sorologia virais e autoanticorpos e às observações quanto à reexposição aos produtos. Some-se a estes fatos a falta de identificação clara e comprovada do tipo de produto envolvido, assim como sua composição. Além disso, a qualidade dos dados também é questionável devido à presença de variáveis de confundimento, ausência de exclusão adequada de explicações alternativas e ao uso de métodos discutíveis de atribuição de causalidade. Desta forma, a associação entre hepatotoxicidade e o consumo destes produtos não pode ser comprovada, após observar o conjunto dos dados coletados, utilizando-se rigor técnico-cientifico

    Redução, refinamento e substituição do uso de animais em estudos toxicológicos: uma abordagem atual

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    Toxicity assessment is the process of predicting the adverse effects that may be caused to an organism by exposuring it to a given chemical and, for regulation purposes, the most used model in toxicity testing is the animal. However, in today's society the use of animals has become a subject of much public health due to the large number of animals used as well as the pain and distress caused, mainly related to acute toxicity testing. The concept of the "Three Rs" - reduction, refinement, and replacement of animal use - emerged as a mean of removing inhumanity from animal experimentation and aiming to lower the number of animals used, in order to decrease the incidence or severity of inhumane procedures and to find alternative procedures to replace in vivo testing. Many alternative toxicological tests have already been implemented, even knowing that this process is very complex and need to be extensively validated and accepted by regulatory bodies. This paper presents an overview on several aspects of the "Three Rs", including historical evolution and implementation and validation of alternative methods, emphasizing its application on toxicity testing and in global harmonization.A avaliação da toxicidade de uma substância é realizada com o objetivo de predizer os efeitos nocivos que a mesma poderá desencadear quando da exposição humana pelas diversas vias. Para cumprir este propósito, o modelo animal é o mais utilizado nos estudos toxicológicos e requerido nos processos investigativos. Entretanto, a utilização de animais na pesquisa tem sido razão de diversas discussões em função do grande número necessário e do sofrimento causado, principalmente em relação aos estudos de toxicidade aguda. Existe uma tendência mundial para reavaliar a utilização de animais nos experimentos, concretizada a partir de um programa denominado de 3Rs (Reduction, Refinement, Replacement), que objetiva além de diminuir o número de animais, minimizar a dor e o desconforto e buscar alternativas para a substituição dos testes in vivo. Diversas metodologias alternativas já foram implantadas, sendo este um processo complexo que abrange desde o seu desenvolvimento até sua aceitação regulatória e adoção por diversas organizações. Sendo assim, o presente trabalho apresenta abordagem atualizada do Programa 3Rs, com ênfase na sua evolução histórica e nos processos de implantação e validação de métodos alternativos, principalmente aplicados no contexto da avaliação da toxicidade, enfatizando sua importância e utilidade frente à tendência global de harmonização

    Analysis of the fungal contamination in Cassia acutifolia Delile (sene) and Peumus boldus (Molina) Lyons (boldo-do-Chile) sold in Campinas, Brazil

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    A sociedade atual tem buscado a fitoterapia como um importante recurso terapêutico, sendo a avaliação da qualidade microbiológica destes produtos um requisito essencial, considerando a sua origem. Deste modo, o objetivo da pesquisa foi realizar a contagem e a identificação de fungos filamentosos em 20 amostras de folhas de Cassia acutifolia Delile (sene) e de Peumus boldus (Molina) Lyons (boldo-do-Chile) comercializadas em farmácias de manipulação e mercados da cidade de Campinas, Brasil, usando as técnicas microbiológicas clássicas. Os resultados obtidos evidenciaram que 45% das amostras analisadas se situavam fora dos padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Não foram observadas diferenças significativas na análise quantitativa da contaminação fúngica entre amostras comercializadas em farmácias de manipulação e mercados, tanto para o boldo-do-Chile como para a sene. Os fungos identificados nestas amostras foram: Aspergillus, Penicillium, Phoma, Cladosporium, Trichoderma, Rhizopus, Mucor, Aureobasidium pullulans, Mycelia sterilia, Acremonium e Monilia sitophila. Estes resultados demonstraram o baixo nível de qualidade desses fitoterápicos, pois, além do elevado número de amostras contaminadas, foram identificados fungos de gêneros produtores de micotoxinas, como o Aspergillus e o Penicillium. Verifica-se a urgência na realização de adequado controle de qualidade microbiológico dos fitoterápicos e de implantação de fiscalização efetiva, para garantir a segurança e eficácia destes produtos.The consumption of medicinal plants has increased during the last years. The purpose of this study was to evaluate and identify fungi specimens present in samples of Cassia acutifolia Delile (20) (sene) and Peumus boldus (Molina) Lyons (Boldo-do-Chile) (20), that were purchased in drugstores and markets of Campinas, Brazil, by usual methods. The results showed that 45% of samples did not fit the minimum quality standards recommended by the World Health Organization (WHO). No differences were observed in the quantitative analysis between the samples sold at the drugstores and at the markets. The identified genera and species of fungi were: Aspergillus, Penicillium, Phoma, Cladosporium, Trichoderma, Rhizopus, Mucor, Aureobasidium pullulans, Mycelia sterilia, Acremonium and Monilia sitophila. Considering the level of contamination and the presence of Aspergillus and Penicillium, which are able to produce mycotoxins, there is an urgent need for quality control of the phytotherapic products in order to assure their efficacy and safety

    Validation of urine toxicological analysis of ethanol in \"Control Programs and Prevention of alcohol and drugs in the workplace\"

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    Nos dias atuais tem havido uma crescente preocupação com o consumo de álcool, bem como de outras drogas de abuso, no local de trabalho. Com isso, começaram a ser implantados programas que visam o controle e a prevenção do uso de álcool e drogas neste ambiente. De um modo geral, esses programas utilizam a urina dos trabalhadores para a realização de análises toxicológicas. O presente trabalho procurou validar a urina como amostra para determinação do etanol, através da (1) padronização de um método de análise e (2) estudo das correlações entre concentrações sanguínea, urinária e no ar exalado, obtidas de 10 voluntários saudáveis, após administração oral única de bebida alcoólica na dose de 0,68 g de etanol por kg de peso corpóreo, em coletas realizadas durante período de 7 horas. Foi utilizado 1 mL de amostra adicionada de n-propanol (padrão interno), separação por head space e cromatografia em fase gasosa com coluna Poraplot Q 25m x 0,32mm, tendo sido obtidos os seguintes resultados: tempo de retenção do etanol 2.718 ± 0,0024 min., limite de detecção em sangue e urina, 0,07 e 0,01g/l, respectivamente, precisão intra e interensaio igual a 11,4 e 10,0% para o sangue e 5,9 e 6,5% para a urina e recuperação relativa, 55,88 ± 8,03 a 146,35 ± 13,07% para o sangue e 91,60 ± 0,81 a 103,28 ± 1,79% para a urina. A comparação da técnica padronizada com a de imunofluorescência polarizada forneceu um r de 0,9976 para o sangue e 0,9949 para a urina. O estudo de conservação demonstrou que não houve produção in vitro de etanol nas amostras de urina, após permanência à temperatura ambiente por 1 semana. Os resultados de estabilidade mostraram que não houve variação estatisticamente significante entre os resultados de análises feitas em intervalo de 30 dias, quando armazenadas em freezer com adição de fluoreto de sódio a 1 % (p=0,1088 e 0,1548, para sangue e urina, respectivamente). A técnica padronizada foi utilizada nas amostras de sangue e urina colhidas dos voluntários, mostrando-se adequada para a detecção de etanol, em concentrações que variaram de 0,03 a 1,44 g/L. Os valores de correlação urina : sangue nos diferentes tempos de coleta mostraram menor variação que os de sangue: ar exalado, sendo que no período entre 2 e 5 horas após a ingestão do álcool houve os menores desvios de valores de correlação, em todos os indivíduos estudados. Assim sendo, a urina colhida no tempo de 3 horas após o início ou reinício da jornada de trabalho pode ser recomendada para análise de etanol, em programas de controle e prevenção do uso de álcool e drogas no local de trabalho.Abstract not available

    The gender influences and the variation of female hormones (estrogen and progesterone) on the pharmacokinetics of ethanol

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    O uso de álcool entre mulheres é uma questão atual e preocupante, face a maior vulnerabilidade destas aos danos hepáticos, cerebrais, entre outros, quando comparadas aos homens com padrões semelhantes de consumo. Sendo assim, investigaram-se as possíveis variações na farmacocinética do etanol em mulheres, considerando duas fases do ciclo menstrual (pré-folicular e lútea), bem como o uso de anticoncepcionais orais (AO). Participaram voluntários dos sexos feminino (n=22) e masculino (n=14), administrando-lhes 0,3 g/kg de etanol, na forma de uísque. Os resultados indicaram: a) os parâmetros farmacocinéticos do etanol não variam em função do ciclo menstrual (fase pré-folicular e lútea); b) as mulheres que tomavam AO levam menos tempo para atingir a concentração máxima e eliminam o etanol mais rapidamente do que as que não faziam uso; c) não houve diferença nos parâmetros farmacocinéticos entre o grupo de homens e o de mulheres que utilizavam AO, porém os homens apresentam maior velocidade de eliminação do que as mulheres que não faziam uso e d) os parâmetros farmacocinéticos relacionados com a biodisponibilidade (área sob a curva) e com o volume de distribuição não apresentaram diferenças entre os grupos analisados.After drinking equivalent amounts of alcohol, women appear to be more vulnerable than men to many adverse consequences of alcohol use, including liver and brain damage. This study investigated the influence of menstrual cycle and female sex steroids levels on ethanol pharmacokinetics, as a possible mechanism for these effects. Twenty-two female and 14 male volunteers were given a moderate dose of ethanol (0.3 g/kg) in the morning after an overnight fast. The results indicated: a) no evidence that the tested menstrual cycle phases (pre-follicular and luteal) significantly influence ethanol pharmacokinetics; b) the time required to reach peak BAC was shorter and the ethanol elimination rate was increased for women taking oral contraceptives (OC) as compared to women not taking them; c) there is no difference on ethanol pharmacokinetics between men and women taking OC, but men showed increased ethanol elimination rate compared to women not taking OC; d) no gender-related differences relating to bioavailability of ethanol were found

    Validation of urine toxicological analysis of ethanol in \"Control Programs and Prevention of alcohol and drugs in the workplace\"

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    Nos dias atuais tem havido uma crescente preocupação com o consumo de álcool, bem como de outras drogas de abuso, no local de trabalho. Com isso, começaram a ser implantados programas que visam o controle e a prevenção do uso de álcool e drogas neste ambiente. De um modo geral, esses programas utilizam a urina dos trabalhadores para a realização de análises toxicológicas. O presente trabalho procurou validar a urina como amostra para determinação do etanol, através da (1) padronização de um método de análise e (2) estudo das correlações entre concentrações sanguínea, urinária e no ar exalado, obtidas de 10 voluntários saudáveis, após administração oral única de bebida alcoólica na dose de 0,68 g de etanol por kg de peso corpóreo, em coletas realizadas durante período de 7 horas. Foi utilizado 1 mL de amostra adicionada de n-propanol (padrão interno), separação por head space e cromatografia em fase gasosa com coluna Poraplot Q 25m x 0,32mm, tendo sido obtidos os seguintes resultados: tempo de retenção do etanol 2.718 ± 0,0024 min., limite de detecção em sangue e urina, 0,07 e 0,01g/l, respectivamente, precisão intra e interensaio igual a 11,4 e 10,0% para o sangue e 5,9 e 6,5% para a urina e recuperação relativa, 55,88 ± 8,03 a 146,35 ± 13,07% para o sangue e 91,60 ± 0,81 a 103,28 ± 1,79% para a urina. A comparação da técnica padronizada com a de imunofluorescência polarizada forneceu um r de 0,9976 para o sangue e 0,9949 para a urina. O estudo de conservação demonstrou que não houve produção in vitro de etanol nas amostras de urina, após permanência à temperatura ambiente por 1 semana. Os resultados de estabilidade mostraram que não houve variação estatisticamente significante entre os resultados de análises feitas em intervalo de 30 dias, quando armazenadas em freezer com adição de fluoreto de sódio a 1 % (p=0,1088 e 0,1548, para sangue e urina, respectivamente). A técnica padronizada foi utilizada nas amostras de sangue e urina colhidas dos voluntários, mostrando-se adequada para a detecção de etanol, em concentrações que variaram de 0,03 a 1,44 g/L. Os valores de correlação urina : sangue nos diferentes tempos de coleta mostraram menor variação que os de sangue: ar exalado, sendo que no período entre 2 e 5 horas após a ingestão do álcool houve os menores desvios de valores de correlação, em todos os indivíduos estudados. Assim sendo, a urina colhida no tempo de 3 horas após o início ou reinício da jornada de trabalho pode ser recomendada para análise de etanol, em programas de controle e prevenção do uso de álcool e drogas no local de trabalho.Abstract not available

    The gender influences and the variation of female hormones (estrogen and progesterone) on the pharmacokinetics of ethanol

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    O uso de álcool entre mulheres é uma questão atual e preocupante, face a maior vulnerabilidade destas aos danos hepáticos, cerebrais, entre outros, quando comparadas aos homens com padrões semelhantes de consumo. Sendo assim, investigaram-se as possíveis variações na farmacocinética do etanol em mulheres, considerando duas fases do ciclo menstrual (pré-folicular e lútea), bem como o uso de anticoncepcionais orais (AO). Participaram voluntários dos sexos feminino (n=22) e masculino (n=14), administrando-lhes 0,3 g/kg de etanol, na forma de uísque. Os resultados indicaram: a) os parâmetros farmacocinéticos do etanol não variam em função do ciclo menstrual (fase pré-folicular e lútea); b) as mulheres que tomavam AO levam menos tempo para atingir a concentração máxima e eliminam o etanol mais rapidamente do que as que não faziam uso; c) não houve diferença nos parâmetros farmacocinéticos entre o grupo de homens e o de mulheres que utilizavam AO, porém os homens apresentam maior velocidade de eliminação do que as mulheres que não faziam uso e d) os parâmetros farmacocinéticos relacionados com a biodisponibilidade (área sob a curva) e com o volume de distribuição não apresentaram diferenças entre os grupos analisados.After drinking equivalent amounts of alcohol, women appear to be more vulnerable than men to many adverse consequences of alcohol use, including liver and brain damage. This study investigated the influence of menstrual cycle and female sex steroids levels on ethanol pharmacokinetics, as a possible mechanism for these effects. Twenty-two female and 14 male volunteers were given a moderate dose of ethanol (0.3 g/kg) in the morning after an overnight fast. The results indicated: a) no evidence that the tested menstrual cycle phases (pre-follicular and luteal) significantly influence ethanol pharmacokinetics; b) the time required to reach peak BAC was shorter and the ethanol elimination rate was increased for women taking oral contraceptives (OC) as compared to women not taking them; c) there is no difference on ethanol pharmacokinetics between men and women taking OC, but men showed increased ethanol elimination rate compared to women not taking OC; d) no gender-related differences relating to bioavailability of ethanol were found

    Redução, refinamento e substituição do uso de animais em estudos toxicológicos: uma abordagem atual Reduction, refinement and replacement of animal use in toxicity testing: an overview

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    A avaliação da toxicidade de uma substância é realizada com o objetivo de predizer os efeitos nocivos que a mesma poderá desencadear quando da exposição humana pelas diversas vias. Para cumprir este propósito, o modelo animal é o mais utilizado nos estudos toxicológicos e requerido nos processos investigativos. Entretanto, a utilização de animais na pesquisa tem sido razão de diversas discussões em função do grande número necessário e do sofrimento causado, principalmente em relação aos estudos de toxicidade aguda. Existe uma tendência mundial para reavaliar a utilização de animais nos experimentos, concretizada a partir de um programa denominado de 3Rs (Reduction, Refinement, Replacement), que objetiva além de diminuir o número de animais, minimizar a dor e o desconforto e buscar alternativas para a substituição dos testes in vivo. Diversas metodologias alternativas já foram implantadas, sendo este um processo complexo que abrange desde o seu desenvolvimento até sua aceitação regulatória e adoção por diversas organizações. Sendo assim, o presente trabalho apresenta abordagem atualizada do Programa 3Rs, com ênfase na sua evolução histórica e nos processos de implantação e validação de métodos alternativos, principalmente aplicados no contexto da avaliação da toxicidade, enfatizando sua importância e utilidade frente à tendência global de harmonização.<br>Toxicity assessment is the process of predicting the adverse effects that may be caused to an organism by exposuring it to a given chemical and, for regulation purposes, the most used model in toxicity testing is the animal. However, in today's society the use of animals has become a subject of much public health due to the large number of animals used as well as the pain and distress caused, mainly related to acute toxicity testing. The concept of the "Three Rs" - reduction, refinement, and replacement of animal use - emerged as a mean of removing inhumanity from animal experimentation and aiming to lower the number of animals used, in order to decrease the incidence or severity of inhumane procedures and to find alternative procedures to replace in vivo testing. Many alternative toxicological tests have already been implemented, even knowing that this process is very complex and need to be extensively validated and accepted by regulatory bodies. This paper presents an overview on several aspects of the "Three Rs", including historical evolution and implementation and validation of alternative methods, emphasizing its application on toxicity testing and in global harmonization

    A critical analysis of the hepatotoxicity cases described in the literature related to Herbalife (r) products

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    Abstract The aim of this study was to assess the hepatotoxicity cases described in the literature, attributed to the consumption of Herbalife(r) products, and to determine whether a causal relationship exists between the reported cases of liver injury and the use of these products. A literature search was performed on the PubMed, LILACS and PAHO databases. Seven publications reporting a total of 53 cases of hepatotoxicity linked to the use of Herbalife(r) products were retrieved. All of the studies lacked sufficient information to some degree, whether related to patients' history, concomitant use of medication and/or other compounds (including alcohol), observations on interrupted use (dechallenge), results found with markers, viral serology and autoantibodies or observations concerning re-exposure to the products. In addition to these items, the lack of clear information on the type of products evaluated and their respective composition is an important factor to be considered. Furthermore, data quality was also questionable due to the presence of confounding factors, absence of proper exclusion of alternative explanations, and the use of questionable methods for attributing causality. Hence, an association between hepatotoxicity and consumption of these products cannot be proven based on the data collected and rigorous scientific analysis
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