20 research outputs found
A História da Alimentação: balizas historiográficas
Os M. pretenderam traçar um quadro da História da Alimentação, não como um novo ramo epistemológico da disciplina, mas como um campo em desenvolvimento de práticas e atividades especializadas, incluindo pesquisa, formação, publicações, associações, encontros acadêmicos, etc. Um breve relato das condições em que tal campo se assentou faz-se preceder de um panorama dos estudos de alimentação e temas correia tos, em geral, segundo cinco abardagens Ia biológica, a econômica, a social, a cultural e a filosófica!, assim como da identificação das contribuições mais relevantes da Antropologia, Arqueologia, Sociologia e Geografia. A fim de comentar a multiforme e volumosa bibliografia histórica, foi ela organizada segundo critérios morfológicos. A seguir, alguns tópicos importantes mereceram tratamento à parte: a fome, o alimento e o domínio religioso, as descobertas européias e a difusão mundial de alimentos, gosto e gastronomia. O artigo se encerra com um rápido balanço crítico da historiografia brasileira sobre o tema
Marcas identitárias masculinas e a saúde de homens jovens Male identity traits and young men's health
O trabalho tem como objetivo central analisar os sentidos que homens jovens atribuem à masculinidade. Por meio dessa análise, discussões acerca de uma atenção integral a esses sujeitos no campo da saúde podem ser desenvolvidas. O desenho metodológico se caracteriza por um estudo de caso sob a perspectiva das ciências sociais, ancorado numa abordagem hermenêutica-dialética, envolvendo 19 jovens do sexo masculino, na faixa etária de 15 a 17 anos. Em relação aos resultados, observou-se que os jovens, em seus depoimentos, associam ser homem a: ser provedor, dominador, heterossexual e cuidador. Essa associação, por sua vez, não ocorre de uma forma mecânica, mas mediante um processo dialético que reflete a complexidade subjetiva na incorporação ou na rejeição das marcas identitárias. Dentre as conclusões do estudo, destaca-se a necessidade de a saúde dar voz aos homens jovens acerca de sua identidade para que se possa obter um maior envolvimento deles nas ações de prevenção e promoção da saúde, assegurando que esses sujeitos que - tradicionalmente não são vistos como agentes dos cuidados em saúde - protagonizem uma trajetória e uma relação diferenciada com esta área.<br>This work is mainly aimed to analyze the meaning given by young men to masculinity. By this analysis, discussions involving integral attention to them in health care field can advance. Our methodology is characterized by case study under the social sciences perspective and with hermeneutic-dialectical approach involving 19 male youngsters aged 15 to 17. About the observed results, young men associated being male with playing household provider, dominating man, heterosexual and caregiver roles. This association occurs through dialectical process reflecting the subjective complexity in accepting or rejecting the identity marks. Within this study conclusions, it is emphasized the public heath care need of listening young men's voice about their identity to involve them in health care prevention and promotion actions, assuring to these social agents - traditionally not seen as health care agents - to find a way and different relationship with this area
Existential sex therapy
This paper considers what existential psychotherapy has to offer the ever-expanding field of sex therapy. First it considers the critical stance that existential psychotherapy takes towards diagnosis and categorisation, explaining why it is important for sex therapists to engage critically with notions of ‘sexual dysfunction’, and suggesting ways in which we might work with clients around the losses and gains of various labels. Following this, existential therapy is briefly outlined and applied to sexual issues, drawing particularly on the work of Peggy Kleinplatz and Irving Yalom, as well as the author’s own client work. Three aspects of existential therapy are explored in depth: The focus on client’s lived experience, the multiple meanings they may have around sex, and the importance of considering the various dimensions of existence. Throughout this latter half of the paper examples will be given where sex therapists worked with existential themes (including how to live a meaningful life, how to relate to others, mortality and the freedom to choose)