8 research outputs found

    Micronutrientes na alimentação infantil : um estudo em uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre/RS

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: Os minerais são importantes para a alimentação infantil, pois participam de funções essenciais e específicas no organismo, tais como o crescimento, reparação e desenvolvimento. A deficiência de cálcio, ferro e zinco continua prevalente nos países em desenvolvimento atingindo principalmente as crianças, comprometendo o desenvolvimento e crescimento na infância. Dessa forma, a alimentação das crianças deve ser planejada para atender as demandas dietéticas e prevenir situações de deficiências que possam resultar em prejuízos a saúde. OBJETIVO: Analisar o consumo de micronutrientes na alimentação de crianças de 2 a 10 anos atendidas pela Equipe Estratégia de Saúde da Família em uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre/RS. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com a participação de 212 crianças com idade entre 2 e 10 anos, que compareceram em consultas médicas pré agendadas na UBS Santa Cecília nos períodos entre setembro de 2012 a julho de 2013. Foram registrados dados socioeconômicos e demográficos e medidas antropométricas de peso e altura. O consumo alimentar das crianças foi estimado por meio de dois Recordatórios Alimentares de 24h (R24h), de dias não consecutivos, e foram comparados com a Ingestão Dietética Recomendada (RDA), segundo as recomendações das Dietary Reference Requirement (DRIs). RESULTADOS: O consumo adequado de cálcio foi atingido por apenas 33 crianças (16,2%), enquanto que para o ferro em torno de 80 crianças (43,3%) atingiram a recomendação e para o zinco, 166 crianças (81,4%) alcançaram o recomendado. As crianças na faixa etária inicial ingeriram quantidades adequadas de cálcio e ferro, entretanto o zinco ficou além da RDA. Crianças entre 4 e 8 anos apresentaram menor consumo dos minerais cálcio e ferro, mas a ingestão de zinco permaneceu elevada. O cálcio foi o único mineral que apresentou quantidades inferiores às recomendações, na faixa etária entre 9 a 10 anos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O baixo consumo de cálcio e ferro e a alta ingestão de zinco em algumas faixas etárias de acordo com a RDA conforme as DRIs reforçam a importância no cuidado da alimentação infantil. A carência ou excesso desses micronutrientes em longo prazo podem causar danos e comprometer a saúde da criança, devendo ser prevenidas por meio da ingestão controlada de alimentos e o consumo de alimentos com maior valor nutritivos e fontes desses micronutrientes. Pais e outros responsáveis tem papel fundamental para a formação de crianças com hábitos alimentares saudáveis

    Micronutrientes na alimentação infantil : um estudo em uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre/RS

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: Os minerais são importantes para a alimentação infantil, pois participam de funções essenciais e específicas no organismo, tais como o crescimento, reparação e desenvolvimento. A deficiência de cálcio, ferro e zinco continua prevalente nos países em desenvolvimento atingindo principalmente as crianças, comprometendo o desenvolvimento e crescimento na infância. Dessa forma, a alimentação das crianças deve ser planejada para atender as demandas dietéticas e prevenir situações de deficiências que possam resultar em prejuízos a saúde. OBJETIVO: Analisar o consumo de micronutrientes na alimentação de crianças de 2 a 10 anos atendidas pela Equipe Estratégia de Saúde da Família em uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre/RS. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com a participação de 212 crianças com idade entre 2 e 10 anos, que compareceram em consultas médicas pré agendadas na UBS Santa Cecília nos períodos entre setembro de 2012 a julho de 2013. Foram registrados dados socioeconômicos e demográficos e medidas antropométricas de peso e altura. O consumo alimentar das crianças foi estimado por meio de dois Recordatórios Alimentares de 24h (R24h), de dias não consecutivos, e foram comparados com a Ingestão Dietética Recomendada (RDA), segundo as recomendações das Dietary Reference Requirement (DRIs). RESULTADOS: O consumo adequado de cálcio foi atingido por apenas 33 crianças (16,2%), enquanto que para o ferro em torno de 80 crianças (43,3%) atingiram a recomendação e para o zinco, 166 crianças (81,4%) alcançaram o recomendado. As crianças na faixa etária inicial ingeriram quantidades adequadas de cálcio e ferro, entretanto o zinco ficou além da RDA. Crianças entre 4 e 8 anos apresentaram menor consumo dos minerais cálcio e ferro, mas a ingestão de zinco permaneceu elevada. O cálcio foi o único mineral que apresentou quantidades inferiores às recomendações, na faixa etária entre 9 a 10 anos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O baixo consumo de cálcio e ferro e a alta ingestão de zinco em algumas faixas etárias de acordo com a RDA conforme as DRIs reforçam a importância no cuidado da alimentação infantil. A carência ou excesso desses micronutrientes em longo prazo podem causar danos e comprometer a saúde da criança, devendo ser prevenidas por meio da ingestão controlada de alimentos e o consumo de alimentos com maior valor nutritivos e fontes desses micronutrientes. Pais e outros responsáveis tem papel fundamental para a formação de crianças com hábitos alimentares saudáveis

    Progranulin serum levels in human kidney transplant recipients : a longitudinal study

    No full text
    Background: The adipokine progranulin has metabolic proprieties, playing a role in obesity and insulin resistance. Its levels seems to be dependent of renal function, since higher progranulin concentration is observed in patients with end-stage kidney disease. However, the effect of kidney transplantation on progranulin remains unknown. Objective To assess the serum progranulin levels in kidney transplant recipients before and after kidney transplantation. Methods: Forty-six prospective kidney transplant recipients were included in this longitudinal study. They were evaluated before transplantation and at three and twelve months after transplantation. Clinical, anthropometric and laboratorial measurements were assessed. Progranulin was determined with enzyme-linked immunosorbent assays. Results: Serum progranulin significantly decreased in the early period after transplantation (from 72.78 ± 2.86 ng/mL before transplantation to 40.65 ± 1.49 ng/mL at three months; p<0.01) and increased at one year (53.15 ± 2.55 ng/mL; p<0.01 vs. three months), remaining significantly lower than before transplantation (p<0.01) (pover time<0.01). At one year after transplantation, there was a significant increase in body mass index, trunk fat and waist circumference compared to immediate period after transplantation. Progranulin was associated with waist circumference and fasting plasma glucose after adjusted for age, gender, study period, glomerular filtration rate, interleukin-6, high sensitivity C reactive protein and adiponectin. Conclusion: Progranulin serum levels are increased before transplantation and a reduction is observed in the early period after transplantation, possibly attributed to an improvement in renal function. At one year after transplantation, an increment in progranulin is observed, seems to be independent of glomerular filtration, and remained significantly lower than before transplantation
    corecore