7 research outputs found

    Long-Term Results of Mitral Valve Repair

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    <div><p>Abstract Introduction: Current guidelines state that patients with severe mitral regurgitation should be treated in reference centers with a high reparability rate, low mortality rate, and durable results. Objective: To analyze our global experience with the treatment of organic mitral regurgitation from various etiologies operated in a single center. Methods: We evaluated all surgically treated patients with organic mitral regurgitation from 2004-2017. Patients were evaluated clinically and by echocardiography every year. We determined early and late survival rates, valve related events and freedom from recurrent mitral regurgitation and tricuspid regurgitation. Valve failure was defined as any mitral regurgitation ≥ moderate degree or the need for reoperation for any reason. Results: Out of 133 patients with organic mitral regurgitation, 125 (93.9%) were submitted to valve repair. Mean age was 57±15 years and 52 patients were males. The most common etiologies were degenerative disease (73 patients) and rheumatic disease (34 patients). Early mortality was 2.4% and late survival was 84.3% at 10 years, which are similar to the age- and gender-matched general population. Only two patients developed severe mitral regurgitation, and both were reoperated (95.6% at 10 years). Freedom from mitral valve failure was 84.5% at 10 years, with no difference between degenerative and rheumatic valves. Overall, late ≥ moderate tricuspid regurgitation was present in 34% of the patients, being more common in the rheumatic ones. The use of tricuspid annuloplasty abolished this complication. Conclusion: We have demonstrated that mitral regurgitation due to organic mitral valve disease from various etiologies can be surgically treated with a high repair rate, low early mortality and long-term survival that are comparable to the matched general population. Concomitant treatment of atrial fibrillation and tricuspid valve may be important adjuncts to optimize long-term results.</p></div

    Long-Term Results of Mitral Valve Repair

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    Abstract Introduction: Current guidelines state that patients with severe mitral regurgitation should be treated in reference centers with a high reparability rate, low mortality rate, and durable results. Objective: To analyze our global experience with the treatment of organic mitral regurgitation from various etiologies operated in a single center. Methods: We evaluated all surgically treated patients with organic mitral regurgitation from 2004-2017. Patients were evaluated clinically and by echocardiography every year. We determined early and late survival rates, valve related events and freedom from recurrent mitral regurgitation and tricuspid regurgitation. Valve failure was defined as any mitral regurgitation ≥ moderate degree or the need for reoperation for any reason. Results: Out of 133 patients with organic mitral regurgitation, 125 (93.9%) were submitted to valve repair. Mean age was 57±15 years and 52 patients were males. The most common etiologies were degenerative disease (73 patients) and rheumatic disease (34 patients). Early mortality was 2.4% and late survival was 84.3% at 10 years, which are similar to the age- and gender-matched general population. Only two patients developed severe mitral regurgitation, and both were reoperated (95.6% at 10 years). Freedom from mitral valve failure was 84.5% at 10 years, with no difference between degenerative and rheumatic valves. Overall, late ≥ moderate tricuspid regurgitation was present in 34% of the patients, being more common in the rheumatic ones. The use of tricuspid annuloplasty abolished this complication. Conclusion: We have demonstrated that mitral regurgitation due to organic mitral valve disease from various etiologies can be surgically treated with a high repair rate, low early mortality and long-term survival that are comparable to the matched general population. Concomitant treatment of atrial fibrillation and tricuspid valve may be important adjuncts to optimize long-term results

    Dez anos de experiência com a substituição da valva aórtica com homoenxertos valvares aórticos implantados pela técnica da substituição total da raiz

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    OBJETIVO: Avaliar os resultados imediatos e tardios de 10 anos da substituição da valva aórtica por homoenxertos valvares aórticos implantados pela técnica de substituição total da raiz, e identificar eventuais fatores de risco correlacionados com a degeneração tecidual primária dos enxertos. MÉTODO: Entre maio/1995 e janeiro/2006, 282 pacientes com média de idade de 52,8&plusmn;16,6 anos foram submetidos à substituição da valva aórtica com homoenxertos valvares. As etiologias prevalentes foram a valva aórtica bicúspide calcificada e a degeneração senil em 49% dos casos. Quarenta e sete pacientes eram reoperações e 26 tinham endocardite bacteriana aguda. Procedimentos associados foram realizados em 113 pacientes. O homoenxerto valvar foi implantado pela técnica de substituição total da raiz em todos os casos. O tempo de seguimento pós-operatório variou de 1 a 129 meses (média = 41&plusmn;25 meses). RESULTADOS: A mortalidade imediata foi de 7%, sendo de apenas 2,6% nos casos de operação eletiva para a substituição isolada da valva aórtica. Dos 262 que receberam alta hospitalar, foi possível obter avaliação clínica e/ou ecocardiograma em 209 deles, sendo 51 (20%) perdidos durante o seguimento. Houve 17 óbitos tardios, entre o 2º e 81º meses de pós-operatório, o que resultou em curva atuarial de sobrevida global de 90% e 80,1% aos 5 e 10 anos de evolução, respectivamente. Foram observados apenas oito episódios tromboembólicos (quatro imediatos e quatro tardios), durante a evolução para uma incidência linearizada de 0,3%/100 pacientes/ano. Endocardite bacteriana ocorreu em três ocasiões (0,4%/100 pacientes/ano). Nove pacientes foram reoperados, dos quais apenas três por problemas no homoenxerto (uma degeneração tecidual e dois casos de endocardite), o que resultou numa probabilidade de 94% livres dessa complicação aos 10 anos de seguimento. A análise do ecocardiograma tardio demonstrou gradiente máximo variando entre 3 a 47 mmHg (média de 14,5 mmHg), sendo que apenas dois pacientes apresentavam gradiente superior a 40mmHg. Insuficiência valvar moderada foi encontrada em quatro pacientes. CONCLUSÕES: Os resultados imediatos e tardios com a substituição da valva aórtica por homoenxerto valvar criopreservado foram excelentes, com boa capacidade funcional e baixa morbi-mortalidade tardia. O único fator de risco para a degeneração tecidual primária foi a idade do paciente menor que 20 anos. Homoenxertos aórticos representam uma excelente opção para pacientes com idade acima de 40-50 anos, especialmente naqueles com contra-indicação ou que não desejem fazer o uso de anticoagulantes

    Análise das atividades dos oito anos iniciais do Banco de Valvas Cardíacas Humanas do Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba

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    OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar, retrospectivamente, os primeiros oito anos de funcionamento do Banco de Valvas Cardíacas Humanas do Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (BVCHSC), analisando aspectos relacionados às atividades de captação, processamento, armazenamento e distribuição de enxertos homólogos cardiovasculares. MÉTODO: A seleção inicial dos doadores seguiu as diretrizes nacionais para captação de órgãos humanos, além de critérios específicos do BVCHSC. Os corações foram obtidos de doadores de múltiplos órgãos, doadores em parada cardíaca e receptores de transplante cardíaco, com somatória dos tempos de isquemia inferior a 48 horas. A idade dos doadores variou desde recém-nascidos até 60 anos para as valvas aórticas e 65 para as pulmonares. Os enxertos dissecados tiveram suas dimensões mensuradas e sua morfologia avaliada, sendo classificados como categoria 0 (descartados), 1 (alterações morfológicas mínimas) ou 2 (perfeitos). Foram determinados a incidência e os germes responsáveis pela contaminação nos enxertos recebidos, assim como a eficiência da solução de descontaminação. Foram também avaliados aspectos relacionados à distribuição dos enxertos. RESULTADOS: De setembro de 1996 a fevereiro de 2005, 1059 corações provenientes de 19 Estados foram recebidos no BVCHSC. Destes, 977 (92,3%) eram de doadores de morte encefálica. Foram processados 2105 enxertos, e dentre os aórticos e pulmonares analisados, 783 eram da categoria 2, 697 pertenciam à categoria 1 e 186 foram descartados por alterações morfológicas. No total, 433 enxertos recebidos estavam contaminados, sendo a solução de antibióticos eficiente na esterilização de 330 destes casos. Quinhentos e setenta e um (27,1%) enxertos foram rejeitados em alguma fase do processo, sendo a contaminação e as alterações morfológicas as causas mais freqüentes. Foram distribuídos 1338 enxertos para 74 instituições de saúde do país, sendo mais comumente empregados na substituição da valva aórtica (529), na correção de cardiopatias congênitas (478) e durante operações de Ross (272). CONCLUSÕES: As atividades do BVCHSC durante estes oito anos de funcionamento foram satisfatórias, atingindo os objetivos propostos

    Initial Surgical Experience with Aortic Valve Repair: Clinical and Echocardiographic Results

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    Abstract Introduction: Due to late complications associated with the use of conventional prosthetic heart valves, several centers have advocated aortic valve repair and/or valve sparing aortic root replacement for patients with aortic valve insufficiency, in order to enhance late survival and minimize adverse postoperative events. Methods: From March/2012 thru March 2015, 37 patients consecutively underwent conservative operations of the aortic valve and/or aortic root. Mean age was 48±16 years and 81% were males. The aortic valve was bicuspid in 54% and tricuspid in the remaining. All were operated with the aid of intraoperative transesophageal echocardiography. Surgical techniques consisted of replacing the aortic root with a Dacron graft whenever it was dilated or aneurysmatic, using either the remodeling or the reimplantation technique, besides correcting leaflet prolapse when present. Patients were sequentially evaluated with clinical and echocardiographic studies and mean follow-up time was 16±5 months. Results: Thirty-day mortality was 2.7%. In addition there were two late deaths, with late survival being 85% (CI 95% - 68%-95%) at two years. Two patients were reoperated due to primary structural valve failure. Freedom from reoperation or from primary structural valve failure was 90% (CI 95% - 66%-97%) and 91% (CI 95% - 69%-97%) at 2 years, respectively. During clinical follow-up up to 3 years, there were no cases of thromboembolism, hemorrhage or endocarditis. Conclusions: Although this represents an initial series, these data demonstrates that aortic valve repair and/or valve sparing aortic root surgery can be performed with satisfactory immediate and short-term results
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