3 research outputs found

    Micorrizas arbusculares e mamoneira (Ricinus communis L.): 1. produção de mudas em solo natural inoculado ou não com fungos micorrízicos arbusculares / Arbuscular mycorrhizae and Ricinus communis L.: 1. seedling production in natural soil inoculated or not with arbuscular mycorrhizal fungi

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    A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma planta oleaginosa da família Euphorbiaceae. A cultura da mamona tem baixo custo de produção, apresenta tolerância à seca, requer solos com fertilidade moderada e pluviosidade entre 500 a 1000 mm ano-1. A produtividade da cultura pode ser aumentada se o cultivo for feito em solos com fertilidade natural média a alta. No nordeste, os solos são pobres em fósforo e o período chuvoso é reduzido e irregular, o que pode comprometer o desenvolvimento inicial das plantas. O cultivo da mamona na região pode ser favorecido com o plantio por mudas em lugar de plantio direto por sementes, e com o uso de fungos micorrízicos arbusculares (FMA), que podem melhorar o desenvolvimento das mudas e aumentar a eficiência da adubação fosfatada. Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da inoculação com FMA e da adubação fosfatada sobre o desenvolvimento da mamoneira. Foi instalado um experimento com mamona (cultivar Nordestina), com delineamento ao acaso e arranjo fatorial: 2 condições de inoculação (não inoculado e inoculado com FMA- Acaulospora longula) X 6 níveis de P (0, 6, 9, 12, 21, 36 mg de P kg-1 solo), com 4 repetições. Utilizou-se vasos com2 kg de solo natural (não esterilizado), e os vasos que não receberam inóculo de FMA (Acaulospora longula) que continham FMA nativos. As sementes utilizadas na pesquisa foram desinfestadas superficialmente (NaOCl 1%), e semeadas no solo dos vasos. O experimento teve duração de 105 dias. Os efeitos dos FMA nativos e da inoculação de Acaulospora longula ao solo natural foram determinados a partir dos resultados de massa seca da parte aérea, do diâmetro do colo e da altura das mudas de mamoneira. O efeito de FMA nativos ou da inoculação de A. longula ao solo foram semelhantes para todos os tratamentos exceto para P42, em que as plantas colonizadas por FMA nativos apresentaram depressão no crescimento

    Micorrizas arbusculares em hortaliças das famílias Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae, Amaranthaceae e Brassicaceae, cultivadas sob manejo orgânico / Arbuscular mycorrhizae in vegetables from the families of Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae, Amaranthaceae and Brassicaceae, grown under organic management

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    Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) podem estabelecer associação simbiótica com a maioria das espécies de plantas, baseada no incremento da absorção de nutrientes para as plantas e no fornecimento de fotossintatos para os fungos. As plantas apresentam diferentes graus de micotrofia. Os FMA podem ser utilizados como ferramenta biotecnológica em culturas de interesse econômico, pois podem favorecer o crescimento e a produtividade vegetal, em condições variadas de cultivo. O objetivo neste estudo foi avaliar a ocorrência e o grau de associação entre FMAs e hortaliças folhosas das famílias Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae Amaranthaceae, e Brassicaceae, cultivadas de forma orgânica em uma horta comunitária urbana. Foram coletadas e analisadas raízes de plantas hortícolas para verificação o grau de colonização radicular por FMAs. As espécies avaliadas foram: alface comum, alface roxa e alface americana, pertencentes à família Asteraceae; beterraba e espinafre, da família Amaranthaceae; cebolinha, da família Aliaceae; coentro, cenoura e salsinha, da familia Apiaceae; couve, rabanete e rúcula, da família Brassicaeae. As raízes das plantas passaram por clareamento e coloração, sendo depois analisadas ao microscópio quanto à presença de estruturas de FMA: hifas, vesículas, arbúsculos e esporos. O grau de colonização micorrizica das raízes das variedades de alface (Asteraceae) variou entre 10 a 40%, com predomínio de estruturas do tipo hifas e vesículas. As raízes da cebolinha (Aliaceae) apresentaram colonização média igual a 16%, com presença predominante de hifas de FMA. As espécies da família Apiaceae apresentaram colonização variando entre 7,4 a 23%. As espécies da família Amaranthaceae, beterraba e espinafre, não apresentaram nenhum tipo de estrutura de FMA nas suas raízes. As espécies da família Brassicaceae apresentaram colonização variando entre 0 a 19,5%. Assim, as plantas hortícolas das diferentes famílias botânicas apresentaram variação na micotrofia, com espécies micotróficas nas famílias Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae; com espécies micotróficas e não micotróficas na família Brassicaceae e espécies não micotróficas na família Amaranthaceae

    Conhecimento de idosos de uma comunidade rural do semiárido sobre plantas medicinais / Knowledge of elderly of a rural community of semi-arid on medicinal plants

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    O Brasil tem um grande potencial em termos de biodiversidade nos diversos biomas brasileiros, inclusive na caatinga, que se traduz em grande potencial farmacológico. A população idosa é detentora de conhecimentos tradicionais sobre o uso medicinal das plantas, o que contribui de forma significativa para pesquisas relacionadas à etnobotânica. O objetivo desse trabalho foi registrar o conhecimento de uma comunidade rural do semiárido baiano sobre as plantas da caatinga utilizadas como medicinais. O estudo foi realizado com realização de entrevistas semiestruturadas (ou informais), com idosos da comunidade rural de Carnaíba do Sertão, sede do distrito rural de Carnaíba no município de Juazeiro-BA. Foi empregada a técnica “bola de neve” para selecionar idosos informantes. A amostra foi constituída de 14 idosos que se declararam conhecedores de plantas medicinais e que declararam que desejavam participar da pesquisa. Foram registradas 53 plantas indicadas como medicinais, com 215 citações de indicação de uso. Os usos terapêuticos das plantas estavam relacionados com o tratamento de doenças ou sintomas relacionados com o sistema nervoso, cardiorespiratório, geniturinário, digestivo, osteomuscular, tegumentar. Dentre as plantas citadas 11 delas tiveram confirmação de uso com base em levantamento bibliográfico, são elas: alecrim, alecrim-pimenta, aroeira, barbatimão, babosa, carqueja, goiabeira, juazeiro, macela, melão de são Caetano e quebra-pedra
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