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Study of alterations in morphohistologic larvae of Aedes aegypti subjected to catechist tannis isolated from Magonia pubescens (Sapindaceae) e ao diterpeno de Copaifera reticulata (Leguminosae)
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Previous issue date: 2009-06-25The dengue and yellow fever are caused by Flavivirus, and are an importants problems in public health in the range of tropical and subtropical world. There is only available vaccine for yellow fever. The transmission of both diseases to humans is by the bite of female Aedes aegypti. The vector control is done
through the elimination of breeding potential, application of larvicides in collections of water for adults vectors space applications of insecticides. The problems arising from continuous use of chemical insecticides have been the
emergence of resistant populations to these products and concern about the environmental damage caused by slow degradation. In search of alternatives for the vector control, studies are being developed with substances of botanical
origin, with the aim to control the vectors and preserve the environment. The use of natural insecticides has some advantages when compared to synthetic because they are renewable and have rapid degradation. Moreover, its composition is quite complex, reducing the speed of emergence of resistance and be of low toxicity to mammals, birds and environment. This study presents the morphohistologic and ultrastructural changes of catechist tannin extracted
from Magonia pubescens, and the Diterpene extracted from Copaifera reticulata on the larvae of A. aegypti with the objective to evidence the mechanisms of action of these substances. For light microscopy, the 3rd stage larvae were subjected to a solution of catechist tannin 37ppm and the diterpene 9ppm, where they remained for up to 24h. Larvae that reached lethargic state were collected and fixed in 4% in the paraformoldehyde buffer 0.1 M sodium cacodilate pH 7.2, included in resin and the slides stained with hematoxylineosin
technique. For electron microscopy, larvae were subjected to the same concentrations of catechist tannin and diterpene, where they remained for 22 h. Larvae that reached lethargic state were collected and dissected and their gut fixed in 2% glutaraldehyde, 2% paraformoldehyde, 3% sucrose in sodium
buffer cacodilate 0.1 M pH 7.2 and post fixed in osmium tetroxide at 1% in cacodilate sodium 0.1 M. After this they were contrasted with uranyl acetate 1%, dehydrated, embedded and polymerized. The ultra sections were
contrasted with uranyl acetate 3% and lead citrate and were caracterized by eletron microscopy. The changes caused by catechist tannin observed by light 20 and electron microscopy were high vacuolation, absence of cytoplasmic limits, cellular aging, cell disruption, vesicular apical formation with release of
cytoplasmic content, increase in intercellular spaces, detachment of cells from the basal lamina and structural change of microvilli. Changes by diterpene by light and electron microscopy were high cytoplasmic vacuolation, cells and
nuclei hypertrophy, degeneration of the edge brush, vesicular apical formation with release of cytoplasmic contents of cells, stratification of the epithelium and folds in the peritrophic matrix.A dengue e a febre amarela urbana são doenças causadas por Flavivirus, constituindo problemas de importância em saúde pública nas faixas tropical e subtropical do mundo. Há apenas vacina disponível para a febre amarela. A
transmissão de ambas as doenças ao homem se faz pela picada da fêmea de Aedes aegypti. O controle do vetor é feito através da eliminação dos criadouros potenciais, aplicação de larvicidas em coleções de água e, para os adultos, aplicações espaciais de inseticidas. Os problemas originados do uso contínuo de inseticidas químicos foram o aparecimento de populações
resistentes a esses produtos e a preocupação com os danos ambientais provocados pela degradação lenta destes produtos. Na busca de alternativas de controle ao vetor, estudos estão sendo desenvolvidos com substâncias de origem botânica, com o intuito de controlar os vetores e preservar o meio
ambiente. A utilização dos inseticidas naturais tem algumas vantagens quando comparados aos sintéticos, por serem renováveis e de degradação rápida. Além disso, a sua composição é bastante complexa, diminuindo a velocidade
do aparecimento de resistência e é de baixa toxicidade para mamíferos, aves e meio ambiente. Neste trabalho, apresentam-se as alterações morfohistológicas e ultraestruturais do tanino catéquico extraído da Magonia
pubescens, e do Diterpeno extraído da Copaifera reticulata sobre as larvas de A. aegypti a fim de evidenciar os mecanismos de ação dessas substâncias. Para a microscopia de luz, larvas de 3° estádio foram submetidas a soluções a 37ppm de tanino catéquico e 9ppm do diterpeno, onde permaneceram por até
24h. As larvas que atingiram estado letárgico foram coletadas e fixadas em paraformaldeído a 4% em tampão cacodilato de sódio 0.1 M pH 7.2, incluídas em resina e as lâminas coradas pela técnica de Hematoxilina-eosina. Para a microscopia eletrônica, as larvas foram submetidas às mesmas concentrações do tanino catéquico e diterpeno, onde permaneceram por 22 h. As larvas que atingiram estado letárgico foram coletadas e dissecadas e seus tubos
digestórios fixados em 2% glutaraldeído, 2% paraformaldeído, 3% sacarose em tampão cacodilato de sódio 0.1 M pH 7.2 e pós fixado em tetróxido de ósmio 1% em cacodilato de sódio 0.1M. Em seguida foram contrastados com acetato de uranila a 1%, desidratados, emblocados e polimerizados. Os cortes 18 ultrafinos foram contrastados com acetato de uranila 3% e citrato de chumbo, depois eletromicrografados. As alterações causadas pelo tanino catéquico observadas pela microscopia de luz e eletrônica foram a alta vacuolização, ausência dos limites citoplasmáticos, morte por autofagia, desorganização celular, formação vesicular apical com liberação de conteúdo citoplasmático, aumento do espaço intercelular, desprendimento de células da lâmina basal e mudança estrutural dos microvilos. As alterações pelo diterpeno, pela microscopia de luz e eletrônica foram alta vacuolização citoplasmática, hipertrofia celular e dos núcleos, degeneração do bordo em escova, formação vesicular apical com liberação de conteúdo citoplasmático das células, estratificação do epitélio e dobras na matriz peritrófica
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
p. 194-200Introdução: Dengue é um importante problema de saúde pública, em vários países, e tem
como principal vetor o Aedes aegypti, mosquito mais adaptado às áreas urbanizadas. Apresentase, pela primeira vez, as alterações ultraestruturais em larvas de 3° estádio, desse mosquito,causadas pelos larvicidas naturais, um diterpeno labdano, extraído de Copaifera reticulata, e uma fração rica em taninos catéquicos, extraída de Magonia pubescens, evidenciando o mecanismo
de ação dessas substâncias. Métodos: Os experimentos foram realizados com larvas de
3° estádio em solução de 0,9ppm, do diterpeno (3-β-acetoxylabdan-8(17)-13-dien-15-óico) e
de 3,7ppm, da fração majoritária de tanino catéquico de massa molecular 864Da. Obtiveramse as substâncias através de fracionamentos cromatográficos sucessivos, identificadas por ressonância magnética nuclear de hidrogênio e espectrometria de massas. As larvas que atingiram estado letárgico foram coletadas e dissecadas e seus tubos digestórios fixados, desidratados, emblocados e polimerizados. Cortes ultrafinos foram feitos e contrastados com acetato de uranila 3% e citrato de chumbo, posteriormente, levados ao microscópio
eletrônico. Resultados: As principais alterações ultraestruturais provocadas pelos diterpeno e tanino sobre larvas de Aedes aegypti foram vacuolização citoplasmática, desorganização e degeneração celular, mudança estrutural dos microvilos e deslocamento das células da lâmina basal. Conclusões: O diterpeno e a fração rica em taninos catéquicos provocaram a morte das larvas de Aedes aegypti através da destruição celular no intestino médio
Alterações ultraestruturais em larvas de Aedes aegypti submetidas ao diterpeno labdano, isolado de Copaifera reticulata (Leguminosae), e à uma fração rica em taninos de Magonia pubescens (Sapindaceae)
INTRODUÇÃO: Dengue é um importante problema de saúde pública, em vários países, e tem como principal vetor o Aedes aegypti, mosquito mais adaptado às áreas urbanizadas. Apresenta-se, pela primeira vez, as alterações ultraestruturais em larvas de 3º estádio, desse mosquito, causadas pelos larvicidas naturais, um diterpeno labdano, extraído de Copaifera reticulata, e uma fração rica em taninos catéquicos, extraída de Magonia pubescens, evidenciando o mecanismo de ação dessas substâncias. MÉTODOS: Os experimentos foram realizados com larvas de 3º estádio em solução de 0,9ppm, do diterpeno (3-β-acetoxylabdan-8(17)-13-dien-15-óico) e de 3,7ppm, da fração majoritária de tanino catéquico de massa molecular 864Da. Obtiveram-se as substâncias através de fracionamentos cromatográficos sucessivos, identificadas por ressonância magnética nuclear de hidrogênio e espectrometria de massas. As larvas que atingiram estado letárgico foram coletadas e dissecadas e seus tubos digestórios fixados, desidratados, emblocados e polimerizados. Cortes ultrafinos foram feitos e contrastados com acetato de uranila 3% e citrato de chumbo, posteriormente, levados ao microscópio eletrônico. RESULTADOS: As principais alterações ultraestruturais provocadas pelos diterpeno e tanino sobre larvas de Aedes aegypti foram vacuolização citoplasmática, desorganização e degeneração celular, mudança estrutural dos microvilos e deslocamento das células da lâmina basal. CONCLUSÕES: O diterpeno e a fração rica em taninos catéquicos provocaram a morte das larvas de Aedes aegypti através da destruição celular no intestino médio
PERCEPÇÃO DO INDIVÍDUO SURDO FRENTE A ASSISTÊNCIA EM SAÚDE: UM ESTUDO DE CASO
A comunicação é essencial entre o profissional de saúde e o paciente. De forma inadequada pode levar à diagnósticos errados. Quando se trata de paciente surdo observa-se que a comunicação é falha e consequentemente a assistência não acontece de forma igualitária. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos indivíduos surdos frente a assistência em saúde prestada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, transversal com os recursos da abordagem quantitativo-qualitativa. Resultados e discussão: Participaram deste estudo 18 indivíduos surdos usuário da Língua Brasileira de Sinais. a maioria dos entrevistados foram do gênero feminino com idade média entre 25 e 42 anos, sendo 14 (77,7%) solteiros e 4 (22,3%) casados. Quando questionados sobre a quantidade de vezes que busca assistência em Saúde, 10 (55,4%) participantes da pesquisa afirmaram ir até 3 vezes ao ano no médico, 1 (5,5%), relatou 6 vezes, 3 (33,3%) 2 vezes e 4 dos entrevistados não se lembra da quantidade de vezes que buscou assistência médica. Durante o encontro com o profissional de saúde, 4 (22,3%) dos entrevistados afirmaram ser bem assistidos, 4 (22,3%) relataram que nem sempre recebe uma assistência de qualidade e 10 (55,4%) declararam não ser bem assistidos pelos profissionais de saúde. Conclusão: Após análise dos dados identificou-se que a principal dificuldade apontada pelos surdos foi a deficiência na comunicação. Portanto, conclui-se que é necessário que os profissionais de saúde aprendam a Libras, na troca de informações com o Surdo. Só assim a assistência prestada será sobretudo mais humana