11 research outputs found

    Mental Illness Sexual Stigma: Implications for Health and Recovery

    Get PDF
    The majority of people in psychiatric care worldwide are sexually active, and studies have revealed sharply elevated rates of HIV infection in that group compared with the general population. Recovery-oriented treatment does not routinely address sexuality. We examined the relationship between gender, severe mental illness diagnosis, and stigma experiences related to sexuality among people in psychiatric outpatient care. Method: Sexually active adults attending 8 public outpatient psychiatric clinics in Rio de Janeiro (N = 641) were interviewed for psychiatric diagnosis and stigma experiences. Stigma mechanisms well-established in the literature but not previously examined in relation to sexuality were measured with the Mental Illness Sex Stigma Questionnaire, a 27-item interview about stigma in sexual situations and activities. Results: Experiences of stigma were reported by a majority of participants for 48% of questionnaire items. Most people reported supportive attitudes toward their sexuality from providers and family members. Those with severe mental illness diagnoses showed greater stigma on individual discrimination and structural stigma mechanisms than did those with nonsevere mental illness diagnoses, whereas there was no difference on the social psychological processes (internalized stigma) mechanism. Regardless of diagnosis or gender, a majority of participants devalued themselves as sexual partners. Conclusions and Implications for Practice: Adults in psychiatric outpatient care frequently reported stigma experiences related to aspects of their sexual lives. From the perspectives of both HIV prevention and recovery from mental illness, examinations of the consequences of stigma in the sexual lives of people in psychiatric care and improving their measurement would have wide applicability

    Barreiras e facilitadores à integração dos serviços de depressão e tuberculose na rede de atenção primária no Brasil

    Get PDF
    Mental disorders can affect up to 70% of individuals with tuberculosis (TB). The World Health Organization (WHO) End TB Strategy explicitly calls for TB and mental health service integration. The goal of this study was to explore the barriers and facilitators to integrating depression treatment in the TB Control Program and primary care system in the municipality of Itaboraí - Rio de Janeiro, using Interpersonal Counseling (IPC). IPC is an evidence-based treatment for depression that can be delivered by non-mental health specialists with expert supervision. This study was conducted between 2016 and 2017 in the municipality of Itaboraí. Data collection consisted of six focus groups (n = 42) with health professionals (n = 29), program coordinators (n = 7) and TB patients (n = 6). The main potential barriers identified were poverty, political instability, an overburdened and under-resourced health system, high levels of distress among professionals, violence in the community and stigma related to mental health and TB. Potential facilitators included a high receptivity to, and demand for, mental health training; strong community relationships through the Community Health Workers (CHW); overall acceptability of IPC delivered by non-specialists for the treatment of depression among individuals with and without comorbid TB. Despite many challenges, integrating depression treatment into primary care in Itaboraí using IPC was perceived as an acceptable and feasible option.Os transtornos mentais podem afetar até 70% dos indivíduos com tuberculose (TB). A Organização Mundial da Saúde (OMS), como estratégia para o fim da TB, exige a integração do seu tratamento com a saúde mental. O objetivo deste estudo foi explorar as barreiras e facilitadores para integrar serviços de saúde mental no Programa de Controle de Tuberculose (PCT) e em Unidades de Saúde da Família (USF) do município de Itaboraí – Rio de Janeiro, com a aplicação do Aconselhamento Interpessoal (AIP). O AIP é um tratamento para depressão baseado em evidências que pode ser aplicado por não especialistas em saúde mental com supervisão especializada. Seis grupos focais foram realizados entre 2016 e 2017 no município de Itaboraí. A amostra (n=42) incluiu profissionais de saúde (n=29), coordenadores de programas (n=7) e pacientes com TB (n=6). Os grandes desafios encontrados foram: pobreza, instabilidade política, um sistema de saúde sobrecarregado e com poucos recursos, alta frequência de estresse entre os profissionais, violência na comunidade e estigma relacionado à saúde mental e à TB. Os facilitadores potenciais incluíram uma grande receptividade e demanda para capacitações em saúde mental; boa relação com a comunidade pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e; aceitação geral do AIP aplicado por não especialistas em saúde mental para o tratamento de depressão em pessoas com e sem TB. Apesar de muitos desafios, integrar o tratamento de depressão na atenção primária de Itaboraí aplicando o AIP foi percebido como uma alternativa aceitável e factível

    Sexualidade e prevenção das IST/aids no cuidado em saúde mental: o olhar e a prática de profissionais no Município do Rio de Janeiro, Brasil

    No full text
    A despeito dos avanços da Reforma Psiquiátrica e das elevadas taxas de infecção pelo HIV entre usuários de serviços de saúde mental, é evidenciada a falta de políticas de prevenção para essa população. Tal lacuna é agravada pela dificuldade de profissionais de saúde mental em abordar a sexualidade dos usuários de serviços de saúde mental. Este artigo analisa as percepções e práticas dos profissionais de saúde mental sobre esses temas em três modelos de serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Foram realizados oito grupos focais com equipes de profissionais de saúde mental de uma instituição universitária pública, de um Centro de Atenção Psicossocial III (CAPS III) e do Consultório na Rua. Participaram 61 profissionais de saúde mental (40 mulheres e 21 homens), majoritariamente na faixa de 20 e 40 anos, residentes e profissionais de diversas áreas. Os profissionais de saúde mental reconheceram uma maior vulnerabilidade dos usuários de serviços de saúde mental às situações de violência sexual, mas não às IST/aids. Afirmaram ser importante abordar a sexualidade e a prevenção das IST/ aids, todavia, tais temas não aparecem nas discussões em equipe e raramente no dia a dia do cuidado devido à falta de formação e conhecimento dos profissionais de saúde mental, bem como da ausência de diretrizes e orientações institucionais. Os profissionais de saúde mental reconheceram suas dificuldades e reforçaram a importância da construção de espaços de troca de experiências nos serviços. Os achados apontam a necessidade de incorporar a sexualidade e a prevenção das IST/ aids na dinâmica institucional e na formação dos profissionais de saúde mental. Apesar da desinstitucionalização e dos avanços no campo da aids, além da oferta de um cuidado integral e humanizado, tais temas ainda não foram incorporados ao debate na RAPS. Foram indicadas recomendações que visam contribuir na melhoraria da qualidade do cuidado oferecido

    Targeted ethnography as a critical step to inform cultural adaptations of HIV prevention interventions for adults with severe mental illness

    No full text
    As in other countries worldwide, adults with severe mental illness (SMI) in Brazil are disproportionately infected with HIV relative to the general population. Brazilian psychiatric facilities lack tested HIV prevention interventions. To adapt existing interventions, developed only in the US, we conducted targeted ethnography with adults with SMI and staff from two psychiatric institutions in Brazil. We sought to characterize individual, institutional, and interpersonal factors that may affect HIV risk behavior in this population. We conducted 350 hours of ethnographic field observations in two mental health service settings in Rio de Janeiro, and 9 focus groups (n=72) and 16 key-informant interviews with patients and staff in these settings. Data comprised field notes and audiotapes of all exchanges, which were transcribed, coded, and systematically analyzed. The ethnography identified and/or characterized the institutional culture: (1) patients' risk behaviors; (2) the institutional setting; (3) intervention content; and (4) intervention format and delivery strategies. Targeted ethnography also illuminated broader contextual issues for development and implementation of HIV prevention interventions for adults with SMI in Brazil, including an institutional culture that did not systematically address patients' sexual behavior, sexual health, or HIV sexual risk, yet strongly impacted the structure of patients' sexual networks. Further, ethnography identified the Brazilian concept of "social responsibility" as important to prevention work with psychiatric patients. Targeted ethnography with adults with SMI and institutional staff provided information critical to the adaptation of tested US HIV prevention interventions for Brazilians with SMI.Targeted ethnography HIV prevention HIV prevention intervention Cultural adaptation Severe mental illness Brazil Psychiatric institutions

    Sexuality, vulnerability to HIV, and mental health: an ethnographic study of psychiatric institutions Sexualidade e vulnerabilidade ao HIV em saúde mental: um estudo de base etnográfica de instituições psiquiátricas

    No full text
    This paper presents data from the ethnographic based formative phase of the Interdisciplinary Project on Sexuality, Mental Health, and AIDS (PRISSMA), sponsored by the National Institute of Mental Health (NIMH) and carried out in two psychiatric institutions in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Results from ethnographic observations, focus groups, and key informant interviews with different groups of mental health care providers and day hospital and outpatient mental health clients regarding conceptions of sexuality and HIV vulnerability are described. The results suggest a diversity of notions about sexuality by both groups and point out the high HIV sexual risk in this psychiatric population. This formative phase has served as the basis for the cultural adaptation and creation of a Brazilian intervention for HIV prevention in the severely mentally ill, the feasibility of which has been successfully evaluated in the pilot phase.<br>Este artigo apresenta dados da fase formativa, de base etnográfica, do Projeto Interdisciplinar em Sexualidade, Saúde Mental e AIDS (PRISSMA) patrocinado pelo National Institute of Mental Health (NIMH) e desenvolvido em duas instituições psiquiátricas da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. São descritos e discutidos os resultados obtidos nas observações etnográficas, grupos focais e entrevistas com informantes-chave realizados com diferentes grupos de profissionais de saúde mental e usuários de saúde mental do hospital-dia e/ou em tratamento ambulatorial, relativos às concepções de sexualidade e vulnerabilidade para o HIV. Os resultados sugerem uma diversidade de relatos e noções sobre o exercício da sexualidade por ambos os grupos e aponta para o alto risco sexual para o HIV nessa população psiquiátrica. Esta fase formativa embasou a adaptação cultural e a criação de uma intervenção brasileira para prevenção desse vírus em portadores de transtornos mentais graves cuja viabilidade foi avaliada com sucesso na fase piloto
    corecore