5 research outputs found
SÃndrome de Leigh e implicações para prática fisioterapêutica: relato de caso
Introdução: A SÃndrome de Leigh (SL) é considerada uma doença neurodegenerativa ocasionada por alteração enzimática, que afeta diretamente os sistemas nervoso, muscular e respiratório. Objetivo: Avaliar e fornecer subsÃdios aos fisioterapeutas em relação à função pulmonar, força muscular respiratória e postura em uma adolescente portadora de SL. Relato do Caso: Foi realizado relato de caso de uma adolescente do sexo feminino, 15 anos de idade, portadora de SL, onde foram feitos testes de espirometria, manovacuometria e fotogrametria. A adolescente com SL apresentou fraqueza muscular respiratória, distúrbio respiratório restritivo moderado e alterações posturais, como a anteriorização da cabeça, assimetria em relação à tomada de peso e centro de gravidade. Conclusão: É necessário o acompanhamento fisioterapêutico ao longo da vida dessas crianças, tratando não somente a função motora, mas também respiratória. Os resultados colaboram com conhecimento sobre o tema e, assim, com a prática clÃnica, porém mais estudos são necessários
Effect of respiratory muscle training in patients undergoing cholecystectomy <br> Efeito do treinamento muscular respiratório em pacientes submetidos à colecistectomia
The upper abdominal surgeries such as cholecystectomy, tend to evolve postoperatively with restrictive ventilatory disorders. The aim of this study was to evaluate the evolution of inspiratory muscle strength after training the respiratory muscles through the use of linear load device with pressure in patients undergoing conventional cholecystectomy. We studied 10 female patients with indication for cholecystectomy who underwent assessment of inspiratory muscle strength by means of the Maximal Inspiratory Pressure (MIP). Of these, six were evaluated preoperatively and postoperatively (G1 - group 1) and conducted Respiratory Muscle Training (RMT) using the Theshold ® (twice a day on the 1st and 2nd postoperative day using 40% MIP) and four patients were observed in the post-surgery as a control group (G2 - group 2). The results indicate that despite the decrease in MIP postoperatively, there was recovery of inspiratory muscle strength on the first day of RMT, from 36.7 ± 13.7 cmH2O to 48.0 ± 13.7 cmH2O, and this increase was statistically significant (p As cirurgias abdominais altas, como as colecistectomias, tendem a evoluir no pós operatório com distúrbios ventilatórios restritivos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da força muscular inspiratória após o treinamento da musculatura respiratória, por meio do uso de aparelho com carga linear pressórica em pacientes submetidos à colecistectomia convencional. Foram estudados 10 pacientes do sexo feminino, com indicação de colecistectomia, e elas realizaram avaliação da força muscular inspiratória através da medida da Pressão Inspiratória Máxima (PImáx). Deles, seis foram avaliados no pré e pós-operatório (G1 – grupo 1) e realizaram o Treinamento Muscular Respiratório (TMR) com uso do Theshold® (2 vezes ao dia no 1º e no 2º pós-operatório utilizando 40% da PImáx), e quatro pacientes foram acompanhados no pós-operátorio como grupo controle (G2 – grupo 2). Os resultados indicam que, apesar da diminuição da PImáx no pós-operatório, houve recuperação da força muscular inspiratória já no primeiro dia de TRM, de 36,7 ± 13,7 cmH2O para 48,0 ± 13,7 cmH2O e este aumento foi estatisticamente significante (p<0,05), o que não ocorreu no grupo controle. Conclui-se que há uma redução na força muscular respiratória após colecistectomia e que o TMR foi satisfatório na melhora de força muscular respiratória
Efeito de um programa de exercÃcios direcionados à mobilidade torácica na DPOC
INTRODUÇÃO: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica produz alterações mecânicas na caixa torácica que desencadeiam disfunções fÃsicas limitantes das atividades de vida diária e da qualidade de vida. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos de um programa de exercÃcios para readequação do complexo toracopulmonar na mobilidade da caixa torácica, capacidade de exercÃcio e qualidade de vida em pacientes com DPOC. MATERIAIS E MÉTODOS: Este estudo avaliou 13 pacientes com DPOC por meio de Espirometria, Teste da Caminhada dos Seis Minutos (TC6min), Cirtometria e Questionário de Qualidade de Vida Saint George (SGRQ). O programa foi elaborado com base em exercÃcios que objetivam o aumento da mobilidade de caixa torácica, tolerância ao exercÃcio e melhora na resposta subjetiva em relação à qualidade de vida. RESULTADOS: Após 12 semanas de tratamento, verificou-se um aumento significativo na mobilidade da região inferior da caixa torácica (expansibilidade da região xifoide: de 3 ± 2 cm para 7 ± 4 cm, p = 0,01), na região abdominal (expansibilidade umbilical: de 2 ± 1 cm para 6 ± 4 cm, p = 0,01) e melhora na distância percorrida no TC6min (391 ± 117 m inicial para final de 442 ± 124 m, p = 0,04). Na avaliação pelo SGRQ, houve uma tendência sem significância estatÃstica de melhora nos três domÃnios (sintomas: 37 ± 22 para 26 ± 21; atividades: 64 ± 15 para 62 ± 19; e impacto: 42 ± 16 para 38 ± 16). CONCLUSÃO O programa de exercÃcios respiratórios direcionados ao aumento da mobilidade da caixa torácica melhorou a expansibilidade torácica e abdominal e a capacidade de exercÃcio
ANALYSIS OF FUNCTIONAL CAPACITY IN INDIVIDUALS WITH AND WITHOUT CHRONIC LOWER BACK PAIN
<div><p>ABSTRACT Objective: The objective of this study was to analyze the functional status of adult and older adult individuals with lower back pain . Methods: Eighty-three individuals were recruited, 42 older adults (20 with lower back pain and 22 control group) and 41 younger adults (21 with lower back pain and 20 control group). Functional capacity was assessed using the following tests: Timed Up and Go (TUG), Five Times Sit-to-Stand (FTSTS), six-minute walking test (SMWT), and sitting-rising test (SRT) . Results: In the younger adults, there was no difference in functional capacity between the groups (p>0.05). On the other hand, when statistical analysis was adjusted using body mass index (BMI) as a covariate, the lower back pain group performed more poorly on the SRT (p<0.004). Furthermore, poorer physical capacity was seen in the older adults with back pain via the SRT test (p=0.001), and when the BMI was adjusted, a statistical difference was seen in the SRT as well as the SMWT (p<0.05) . Conclusion: Older individuals with lower back pain have poorer physical performance, and the sitting-rising test is the most discerning for assessment of functional status in individuals with lower back pain. Level of Evidence III, Retrospective Comparative Study.</p></div