28 research outputs found

    Avaliação do endotélio corneano de equinos após exposição à indocianina verde 0,5% : estudo in vitro

    Get PDF
    The purpose of the study was to investigate whether indocyanine green (ICG) dye damages the corneal endothelium of horses. Twenty-four corneas of 12 healthy equines, males or females, of different ages were used in this study. Only eyes with no ocular findings were used. Randomly, one eye was included in the treatment group and one in the control group. The eyes of the treatment group were exposed for 1 minute to dye ICG 0.5%. After that the endothelium of all eyes was stained with trypan blue and alizarin red S and analyzed and photographed under an optical microscope. Areas with damaged endothelial cells were manually measured and quantified using software for morphometric analysis and expressed as a percentage of cell damage. In all eyes examined areas of cell damage were observed in both corneas of the control group and the treatment group. The mean endothelial damage was 0.8 ± 0.37% in the treatment group and 0.97 ± 0.39% in the control. The Qui-square test stated that treatment and control group were not different. The ICG 0.5% did not cause acute damage to equine corneal endothelium.O objetivo do estudo foi investigar se indocianina verde (ICG) induz dano nas células do endotélio da córnea de equinos. Vinte e quatro córneas de 12 equinos saudáveis, machos ou fêmeas, de diferentes idades foram estudadas. Somente olhos hígidos foram utilizados. Aleatoriamente, um olho foi incluído no grupo controle e outro no grupo tratamento. Os olhos do grupo tratamento foram expostos durante um minuto à indocianina verde a 0,5%. Posteriormente, o endotélio da córnea foi corado com azul de tripano e vermelho de alizarina, analisado e fotografado usando microscópio óptico. As áreas com células endoteliais danificadas foram aferidas e quantificadas utilizando um software para análise morfométrica. Os valores encontrados foram expressos como percentual de perda celular. Em todos os olhos examinados foram observadas áreas de dano celular, tanto no grupo controle quanto no grupo tratamento. A perda celular endotelial média foi de 0,8±0,37% no grupo tratamento e 0,97 ± 0,39% no grupo controle. O teste Qui-quadrado confirmou que os grupos tratamento e controle não diferiram. Foi possível concluir que a ICG 0,5% não causou dano agudo nas células do endotélio da córnea de equinos

    Avaliação dos colírios cetorolaco de trometamina e diclofenaco sódico sem conservantes no epitélio da córnea de coelhos

    Get PDF
    Objetivou-se avaliar os efeitos do cetorolaco de trometamina a 0,5% e do diclofenaco de sódico a 0,1% sem conservantes na córnea de coelhos. Dezessete coelhos da raça Nova Zelândia foram aleatoriamente divididos em três grupos: o grupo de 0,5% de cetorolaco de trometamina, o grupo de 0,1% de diclofenaco sódico e o grupo controle (0,9% de NaCl). Para cada coelho, os dois olhos foram tratados três vezes ao dia durante 90 dias de acordo com o grupo de tratamento. Os epitélios da córnea foram analisados ​​usando microscopia eletrônica de varredura para observar o número de células claras, cinzas e escuras, o número de criptas e a perda do formato celular hexagonal. Ambas as formulações administradas causaram alterações no epitélio da córnea de coelhos. Com exceção da contagem de criptas (p <0,05), todos os parâmetros apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos. O número de células escuras foi maior no grupo cetorolaco de trometamina (p <0,05). O número de células cinzentas foi maior no grupo diclofenaco de sódio do que no grupo controle (p=0,003). O maior número de células escuras observado foi associado ao menor número de células claras (r=-0,577, p<0,001). A perda do formato celular mostrou uma correlação direta com o número de células escuras (r=0,524, p=0,002). O cetorolaco de trometamina 0,5% foi mais tóxico para o epitélio da córnea de coelhos do que o diclofenaco de sódio a 0,1%. Palavras-chaves: córnea; antiinflamatório não esteroidal; solução oftálmica; microscopia eletrônica de varredur

    Evaluation of the corneal epithelium of rabbits treated with preservative-free eye drops containing ketorolac tromethamine or diclofenac sodium

    Get PDF
    Objetivou-se avaliar os efeitos do cetorolaco de trometamina a 0,5% e do diclofenaco de sódico a 0,1% sem conservantes na córnea de coelhos. Dezessete coelhos da raça Nova Zelândia foram aleatoriamente divididos em três grupos: o grupo de 0,5% de cetorolaco de trometamina, o grupo de 0,1% de diclofenaco sódico e o grupo controle (0,9% de NaCl). Para cada coelho, os dois olhos foram tratados três vezes ao dia durante 90 dias de acordo com o grupo de tratamento. Os epitélios da córnea foram analisados usando microscopia eletrônica de varredura para observar o número de células claras, cinzas e escuras, o número de criptas e a perda do formato celular hexagonal. Ambas as formulações administradas causaram alterações no epitélio da córnea de coelhos. Com exceção da contagem de criptas (p <0,05), todos os parâmetros apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos. O número de células escuras foi maior no grupo cetorolaco de trometamina (p <0,05). O número de células cinzentas foi maior no grupo diclofenaco de sódio do que no grupo controle (p=0,003). O maior número de células escuras observado foi associado ao menor número de células claras (r=-0,577, p<0,001). A perda do formato celular mostrou uma correlação direta com o número de células escuras (r=0,524, p=0,002). O cetorolaco de trometamina 0,5% foi mais tóxico para o epitélio da córnea de coelhos do que o diclofenaco de sódio a 0,1%.This study aimed to evaluate the corneal epitheliotoxic effects of preservative-free ketorolac tromethamine 0.5% and diclofenac sodium 0.1% eye drops in rabbits. Seventeen New Zealand rabbits were randomly divided into three groups: the 0.5% ketorolac tromethamine group, the 0.1% diclofenac sodium group, and the control group (0.9% NaCl). For each rabbit, both eyes were treated three times daily according to their treatment group. The corneal epithelia were analyzed using scanning electron microscopy to observe the number of light, grey, and dark cells; the number of epithelial holes; and the loss of hexagonal shape. Both of the formulations administered caused changes in the healthy corneal epithelia of rabbits. Except for number of epithelial holes (p < 0.05), all the parameters showed a statistically significant difference between the groups. The number of dark cells was highest in the ketorolac tromethamine group (p<0.05). The number of grey cells was higher in the diclofenac sodium group than in the control group (p =0.003). A higher number of dark cells was associated with a smaller number of light cells (r =-0.577, p < 0.001). Loss of shape showed a direct correlation with the number of dark cells (r=0.524, p=0.002). Based on the results presented, it was possible to conclude that ketorolac tromethamine 0.5% was more toxic to rabbit corneal epithelium than diclofenac sodium 0.1%

    Morfologia celular endotelial de diferentes regiões da córnea de equinos (Equus caballus) com a coloração vermelho de alizarina

    Get PDF
    Objetivo: O endotélio é uma monocamada de células achatadas, poligonais e interligadas que recobrem a superfície posterior da córnea, sendo fundamental na manutenção da transparência desta estrutura. Objetivou-se avaliar a morfologia de diferentes regiões da córnea de equinos após coloração com vermelho de alizarina utilizando a microscopia óptica. Procedimentos: Foram estudados 16 bulbos oculares de oito equinos, machos ou fêmeas, de diferentes faixas etárias. O endotélio da córnea foi corado com o corante vital vermelho de alizarina (Alizarin Red S, Sigma Aldrich), dissolvido previamente em solução isotônica (0,2g/100mL), com pH ajustado para 4,2 com ácido clorídrico, e após examinado com microscópio óptico e fotografado. Foi avaliada a morfologia endotelial das regiões central, superior, inferior, temporal e nasal da córnea. De cada região da córnea, foram analisadas 100 células endoteliais. Foi realizada a análise de variância (ANOVA). Resultados: A porcentagem média de células hexagonais na região superior da córnea foi de 57,78 ± 3,14 %, na região inferior foi de 58,62 ± 6,413 %, na região temporal foi de 56,14 ± 6,749 %, na região nasal foi de 56,88 ± 6,296 %, na região central dos equinos foi de 55,43 ± 4,464 %. O percentual de células com menos de seis lados foi 22,72 ± 3,04 % para a região central, 20,81 ± 3,534 % para a região superior, 20,14 ± 3,82 % para a região inferior, 21,66 ± 4,04 % para a região temporal, 21,60 ± 3,04 % para a região nasal. O percentual de células com mais de seis lados foi de 21,85 ± 3,99 % para a região central, 21,31 ± 3,81 % para a região superior, 21,24 ± 4,08 % para a região inferior, 22,2 ± 4,88 % para a região temporal, 21,52 ± 4,71 % para a região nasal. Com relação à morfologia não houve diferença estatisticamente significante entre as regiões da córnea avaliadas. Conclusão: A microscopia óptica e a coloração com vermelho de alizarina possibilitaram a análise e a documentação do endotélio da córnea de equinos. No que diz respeito à morfologia, não existem diferenças entre as regiões da córnea de equinos.Objective: The endothelium is a single layer of flattened, interlocking polygonal cells lining the posterior surface of the cornea; its main function is to maintain the transparency of this structure. The objective was to evaluate the morphology of different regions of the equine cornea by optical microscopy after staining with alizarin red. Procedures: 16 eye bulbs of eight horses, male or female, of different ages were studied. The corneal endothelium was stained with alizarin red vital dye (Alizarin Red S, Sigma Aldrich), previously dissolved in isotonic solution (0.2g / 100 mL) with pH adjusted to 4.2 with hydrochloric acid. The corneal endothelium was examined by optical microscope and photographed. Endothelial morphology of central, superior, inferior, temporal and nasal cornea was evaluated. One hundred endothelial cells of each cornea region were analyzed. Analysis of variance (ANOVA) was performed. Results: The percentage of hexagonal cells in the upper region was 57,78 ± 3,14 %, in the lower region was 58,62 ± 6,413 %, in temporal region was 56,14 ± 6,749 %, in the nasal region was 56,88 ± 6,296 %, in the central region was 55,43 ± 4,464 %. The percentage of cells with less than six sides was 22,72 ± 3,04 % for the region central, 20,81 ± 3,534 % for the upper region, 20,14 ± 3,82 % for the lower region, 21,66 ± 4,04 % for the temporal region, 21,60 ± 3,04 % for the nasal region. The percentage of cells with more than six sides was 21,85 ± 3,99 % for the region central, 21,31 ± 3,81 % for the upper region, 21,24 ± 4,08 % for the lower region, 22,2 ± 4,88 % for the temporal region, 21,52 ± 4,71 % for the nasal region. Regarding to morphology there was no statistically significant difference between the regions of the evaluated corneas. Conclusion: Optical microscopy and staining with Alizarin red enabled the analysis and documentation of the corneal endothelium of horses. There are no differences in endothelial cell morphology in different regions of the cornea of horses
    corecore