Women sing, men listen

By examining singing traditions, the language, and content of songs performed by women of the Jewish community of Kerala (a state located at the south-western tip of India), this article hopes to retrace the history of this community, and define its place in the historical, social, religious and cultural contexts of Kerala. This study aims at shedding light on the specific identity of the cultural history of this community and its intermingling with the local Indian culture. The linguistic, m..

Les femmes chantent, les hommes écoutent.

À travers l’étude des pratiques chantées et de la langue et du contenu des textes des chants des femmes de la communauté juive du Kerala (État situé à l’extrême sud-ouest de l’Inde), la présente étude cherche à retracer l’histoire de cette communauté et son inscription dans les contextes historico-social, religieux et culturel du Kerala. Cette recherche voudrait éclairer à la fois l’identité singulière de l’histoire de la culture de cette communauté et ses croisements avec la culture locale i..

Gestão participativa democrática através do conselho escolar em Moçambique: práticas e desafios

The school council was introduced by ministerial decree 54/2003 of May 28 with the aim of guaranteeing democratic, supportive and co-responsible management. The aim was to change the scenario in which the head teacher was the main decision-maker, and to include representatives of all school stakeholders. Twenty years after its introduction, despite some progress, there are still challenges in the way it works. During the exploratory research, several members of the council were frequently absent from meetings and activities at Samora Machel Complete Primary School. It is on this basis that this research aims to reflect on the practices and challenges of this body in realising democracy and participatory management. Based on the interpretative paradigm with a qualitative approach subsidised by a quantitative one, the research used semi-structured interviews with ten members of the school council, documentary analysis of meeting minutes and a narrative literature review. The results show that the body has been set up and all the members are satisfied with its institution in the school. However, there was a breach of the rules when the council was set up, as some members were appointed rather than elected and training was not given to all the members. Furthermore, there was a lack of communication between the representatives and their peers within the segments, as well as the fact that not all the planned activities were carried out, with a 25% execution rate. In line with the results, it can be concluded that school practices are not conducive to democracy and participatory management, and that the existence of fictitious volunteerism is a greater challenge. It is therefore suggested that various actions need to be taken in order to socially legitimise the school council for its members. O conselho de escola foi introduzido, através do diploma ministerial 54/2003 de 28 de maio, com função de garantir a gestão democrática, solidária e corresponsável. Pretendia-se modificar o cenário em que o diretor de escola era o principal responsável pela tomada de decisões, passando a incluir representantes de todos atores escolares. Vinte anos após sua introdução, apesar de alguns avanços, ainda prevalecem desafios no seu funcionamento. Aquando da pesquisa exploratória constatou-se ausências frequentes de vários membros do conselho em reuniões e atividades na Escola Primária Completa Samora Machel. É com base nesse pressuposto que esta pesquisa visa refletir sobre as práticas e desafios deste órgão na efetivação da democracia e gestão participativa. Baseada no paradigma interpretativo numa abordagem qualitativa subsidiada pela quantitativa, a pesquisa teve como técnicas a entrevista semiestruturada a dez membros do conselho escolar, análise documental de atas das reuniões e revisão de literatura do tipo narrativa. Os resultados revelam que o órgão está formado e todos os membros estão satisfeitos com a instituição deste na escola, contudo, houve atropelo das regras na criação do conselho, pois, a entrada de alguns membros foi por indicação e não eleição e a capacitação não foi abrangente a todos membros. Ademais, verificou-se a falta de comunicação entre o representado e os seus pares dentro dos seguimentos assim como a não realização de todas atividades previstas, estando a execução na ordem dos 25%. Em conformidade com os resultados, conclui-se que as práticas escolares não são conducentes a democracia e gestão participativa, constituindo maior desafio existência de um fictício voluntariado. Assim, sugere-se uma necessidade de desencadeamento de várias ações de modo a legitimarem, socialmente o conselho de escola aos membros

OS COMITÉS LOCAIS DE GESTÃO DO RISCO DE CALAMIDADES E A EDUCAÇÃO SOBRE INUNDAÇÕES NO BAIXO LIMPOPO, MOÇAMBIQUE

Na gestão de riscos naturais a educação para a redução da vulnerabilidade parte do conhecimento da realidade do local. No Baixo Limpopo foram Comités Locais de Gestão de Riscos de Calamidades, compostos por 18 pessoas voluntárias da Comunidade que fazem a gestão, para reduzirem a vulnerabilidade onde habitam. Estes participam nas simulações e campanhas levadas a cabo antes, durante e depois dos fenómenos calamitosos. O objectivo desta pesquisa foi de compreender a contribuição destes Comités na educação sobre o risco de inundação no Baixo Limpopo, em Moçambique. A metodologia baseou-se na entrevista, observação directa e a consulta documental. Foram entrevistados membros dos Comités Locais de Gestão de Riscos, população e técnicos do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades. Realizaram-se visitas de campo para identificar os locais e testemunhar as actividades de educação em matéria de gestão de riscos de inundações na comunidade. Conclui-se que os Comités fazem a educação sobre a matéria na comunidade, contribuindo na redução de vítimas mortais no Baixo Limpopo

Du texte à la scène : entre convention et liberté dans le théâtre traditionnel du Kerala

À travers un court extrait du répertoire, cette présentation jouée et chantée et cette communication visent à mettre en évidence la complexité et l’harmonie de l’agencement textuel et scénique qui incombent à la fois à l’acteur et au chanteur du théâtre kathakali pour rendre le poème mis en scène (« poésie visuelle et sonore » comme définit le traité de dramaturgie Nâtya Shâstra) accessible au public. Par ce dispositif complet, l’incarnation du personnage, le plus souvent archétype mythique, devient plus réelle, absorbe le spectateur et suscite l’émotion. Ainsi, la prestation de l’acteur, du chanteur et des musiciens tend vers l’éveil du rasa chez le spectateur, expérience esthétique suprême dans la conception indienne de tout art

Faire l’histoire culturelle de la mondialisation

Depuis presque 200 ans, la mondialisation, cette phase d’accélération sans précédent des relations sociales et des contacts interculturels, caractérise aussi bien notre univers mental qu’elle définit l’horizon de nos pratiques quotidiennes. Ce livre s’attache à en saisir toute la complexité. Il entend à la fois saisir des représentations du mondial, se pencher sur les ambassadeurs de la mondialité aux XIXe et XXe siècles, réfléchir à l’articulation du global et du local, et analyser la configuration politique globale avec les nouvelles formes de gouvernance. À l’issue de ces études, il ressort que si le monde est dorénavant unique, il est loin d’être uniforme. Selon les termes du philosophe canadien Charles Taylor, « une profonde diversité » semble même dominer par-delà les fausses impressions d’uniformité. L’ensemble de ces contributions dessine un monde global dans lequel les individus échappent à la généralisation et à l’essentialisation mais relève d’un « tiers-espace », selon Homi Bhabba, où les identités se négocient en permanence au fil des circonstances offertes par un monde à la fois homogénéisé et fragmenté. Finalement, selon les mots du poète Pablo Neruda, les êtres mondialisés s’apparentent un peu à des « arbres ailés » quand les racines du local montent au ciel du global