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    Criptococose em pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos: desenvolvimento da doença a partir de órgãos contaminados

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    A criptococose, infecção disseminada causada por leveduras do gênero Cryptococcus, é uma doença que acomete principalmente pessoas em estados de baixa imunológica, seja por outra doença concomitante ou por tratamento imunossupressor, mas também em pacientes imunologicamente competentes. Dentre as formas de contaminação, é necessário enfatizar a respiração de leveduras e uma forma extremamente rara e pouco descrita: a obtida através de órgão contaminado transplantado. Sendo essa segunda tão pouco incidente é de difícil diagnóstico, algumas vezes excludente e pouco pensado na rotina laboratorial. Diante disso, a revisão bibliográfica proposta utilizou de dados internacionais consultados nas bases PUBMED, Oxford University Press e Google Scholar. O trabalho apresentado teve o intuito de alertar profissionais da saúde sobre essa forma de contaminação, condensando informações cruciais sobre o fungo, sua fisiopatologia no corpo humano, seus mecanismos patológicos e alguns dos métodos diagnósticos mais eficientes para sua detecção

    Prevalência de Cryptococcus neoformans e gattii em fontes ambientais da comunidade em Brasília, Distrito Federal

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    A criptococose, doença causada pelo fungo do gênero Cryptococcus spp., é uma patologia característica de grandes cidades e conglomerados urbanos, onde exista a possibilidade da proliferação de pombos domésticos. É uma doença importante, pois pode causar uma extensa gama de infecções, desde uma dermatite local, até uma fungemia ou meningoencefalite, forma mais letal da doença. Os pombos, principais vetores da doença, evacuam as leveduras encapsuladas, que, extremamente resistentes, principalmente devido a produção de melanina, podem sobreviver durante anos em ambientes propícios. A pesquisa teve como intuito principal, testar amostras encontradas no perímetro urbano do Plano Piloto em Brasília - DF, a fim de obter resultados epidemiológicos sobre a doença. Para isso, as fezes foram coletadas e levadas para o laboratório de Microbiologia do UniCEUB, onde passaram por um processo identificação. As amostras crescidas em ágar Sabouraud passaram por processo de microscopia com nanquim, onde, qualquer amostra que obtivesse a visualização de leveduras encapsuladas passaria pelo processo de isolamento. Das 20 amostras coletadas (100%), a microscopia foi positiva para 7 (35%). Todas as amostras com microscopia positiva passaram pelo processo de isolamento em ágar, onde apenas 3 (15%) obtiveram crescimento ideal, sem contaminantes ou competição entre microrganismos. Posteriormente, as 3 amostras isoladas foram submetidas a técnica MALDI-TOF, que consiste em uma aplicação de espectrometria de massa por ionização e dessorção a laser. A identificação revelou que das 3 (100%) amostras, 2 (66,6%) foram identificadas como Cryptococcus albidus e 1 (33,3%) como Rhodotorula mucilaginosa, ambos patógenos emergentes tanto em ambientes cosmopolitas com presença de pombos domésticos, quanto em pacientes imunocomprometidos, como portadores de AIDS, pacientes transplantados ou em pacientes oncológico
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