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    Tradução e adaptação transcultural do Patient Perception of Integrated Care Survey para avaliação da integração dos cuidados no Brasil

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    O aumento no número de estratégias, em todo o mundo, para melhorar a integração da atenção à saúde de pessoas portadoras de condições crônicas determina a necessidade de instrumentos de avaliação da integração aplicáveis a diferentes contextos culturais. Assim, o objetivo deste artigo é divulgar a tradução e a adaptação transcultural do Patient Perception of Integrated Care Survey - version 2.1 (PPIC Survey) para a avaliação da integração dos cuidados a portadores de condições crônicas no Brasil. Trata-se de um estudo de desenvolvimento metodológico no qual foram utilizadas recomendações internacionais para tradução e adaptação de questionários, incluindo, sequencialmente, técnicas de equivalência – (1) tradução inicial para o português brasileiro, (2) painel de especialistas para obter consenso sobre a tradução e (3) tradução reversa para o inglês – e de contextualização (avaliação cognitiva com a população alvo). A tradução, o consenso entre especialistas e a tradução reversa garantiram a equivalência da versão brasileira à versão original em inglês. A avaliação cognitiva indicou, ao final, uma boa compreensão das perguntas pela população alvo. Apesar de nenhuma das 60 questões estruturadas ter tido a necessidade de ser retirada, mais da metade demandaram cuidados maiores para a adaptação, necessitando ser redigidas (34) ou substancialmente modificadas (2). Dessa forma, a tradução e a adaptação transcultural do PPIC Survey para o idioma português brasileiro foi bem sucedida, sendo a versão brasileira denominada Questionário sobre a Percepção dos Pacientes quanto à Integração dos Cuidados – Versão 1.0 (PPIC-Brasil-1.0).O aumento no número de estratégias, em todo o mundo, para melhorar a integração da atenção à saúde de pessoas portadoras de condições crônicas determina a necessidade de instrumentos de avaliação da integração aplicáveis a diferentes contextos culturais. Assim, o objetivo deste artigo é divulgar a tradução e a adaptação transcultural do Patient Perception of Integrated Care Survey - version 2.1 (PPIC Survey) para a avaliação da integração dos cuidados a portadores de condições crônicas no Brasil. Trata-se de um estudo de desenvolvimento metodológico no qual foram utilizadas recomendações internacionais para tradução e adaptação de questionários, incluindo, sequencialmente, técnicas de equivalência – (1) tradução inicial para o português brasileiro, (2) painel de especialistas para obter consenso sobre a tradução e (3) tradução reversa para o inglês – e de contextualização (avaliação cognitiva com a população alvo). A tradução, o consenso entre especialistas e a tradução reversa garantiram a equivalência da versão brasileira à versão original em inglês. A avaliação cognitiva indicou, ao final, uma boa compreensão das perguntas pela população alvo. Apesar de nenhuma das 60 questões estruturadas ter tido a necessidade de ser retirada, mais da metade demandaram cuidados maiores para a adaptação, necessitando ser redigidas (34) ou substancialmente modificadas (2). Dessa forma, a tradução e a adaptação transcultural do PPIC Survey para o idioma português brasileiro foi bem sucedida, sendo a versão brasileira denominada Questionário sobre a Percepção dos Pacientes quanto à Integração dos Cuidados – Versão 1.0 (PPIC-Brasil-1.0)

    Disparidade urbano-rural na utilização de serviços de saúde em município de pequeno porte

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    Objective: to analyze the existence of urban-rural disparity in health services utilization by people living in a small municipality. Methods: cross-sectional study with a representative random sample of people aged 18 years and older in the urban area (n=1.235) and the entire population of a rural district (n=190). The Health Services Utilization questionnaire, from the National Household Survey in Brazil, was used. The analysis considered logistic regression models to examine factors associated with health services utilization within 30 days prior to the study. Results: the utilization rate by people in urban area was significantly higher than in rural area (45.0% vs 15.8%). Women and people who reported symptoms of diseases and diagnosis of hypertension were more likely to use health services. Conclusion: under the same municipal health organization, people living in the rural area have lower health services utilization when compared to those living in the urban area.Objetivo: analisar a existência de disparidade urbano-rural na utilização de serviços de saúde por pessoas vivendo em um município de pequeno porte. Métodos: estudo epidemiológico transversal com amostra representativa e aleatória de pessoas com 18 anos ou mais de idade na área urbana (n=1.235) e toda a população de um distrito rural (n=190). Utilizou-se o questionário sobre utilização de serviços da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. A análise considerou modelos de regressão logística para examinar fatores associados à utilização nos 30 dias anteriores ao estudo. Resultados: a taxa de utilização pelas pessoas da área urbana foi significativamente maior que da área rural (45,0% vs 15,8%). Mulheres e aqueles que reportaram sintomas de doenças no período e hipertensão arterial tiveram mais chances de utilização. Conclusão: pessoas residentes em área rural utilizam menos serviços de saúde quando comparadas àquelas da área urbana quando estão sob a mesma organização municipal de saúde
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