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    Compreender os impactos do ensino remoto no processo ensinoaprendizagem das faculdades de medicina do Distrito Federal no cenário da pandemia de Covid-19

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    O cenário pandêmico trouxe adaptações em todas as instituições de ensino de Brasília.Adaptação da grade horária e a implantação de aulas remotas, autorizadas pelo MEC. O cursode Medicina prevê atividades teóricas e práticas e, diante da adequação do ensino remoto,observamos mudanças na rotina acadêmica, alterando o processo de ensino e aprendizagem.O presente estudo analisou como as adaptações repentinas foram percebidas pelos docentese discentes das faculdades de Medicina do Distrito Federal, a interferência desse modelo deensino nos mecanismos de ensino-aprendizagem e quais seus principais benefícios eprejuízos. O estudo tem natureza básica, cria, estende e redefine a teoria, em busca de gerarnovos conhecimentos para ciência (RAMOS et al, 2005). Definido como uma pesquisaquantitativa, utiliza dados numéricos para analisar os impactos do ensino remoto no processoensino-aprendizagem das faculdades de Medicina do Distrito Federal na pandemia de COVID-19, já a pesquisa qualitativa analisa como tal fato foi vivenciado pelos participantes. A pesquisaquanti-qualitativa usa ambas as ferramentas como método de estudo, abordando tanto o ladoobjetivo quanto subjetivo (MOLINA-AZORIN, 2012). O caráter descritivo exploratório é aformação de hipóteses e análise da relação entre as variáveis (GIL 2017). Analisou-se apercepção dos docentes, dos 15 participantes, todos tinham internet de qualidade, 53,3%acharam as aulas remotas suficientes, 80% tiveram cursos oferecidos pelas instituições parauso dos instrumentos de ensino. Para 46,7% dos professores o nível de atenção dos alunosestava pouco pior, 33,3% muito pior e 13,3% igual. Em relação às aulas práticas, 46,7%ministrou aulas presenciais, desses, 77,3% afirmaram que a carga horária não foi equivalente,da reposição destas, 60% foram feitas durante o semestre, enquanto, 40% apenas ao final dosemestre, promovendo danos como falta de contato com pacientes, dificuldade para realizarprocedimentos simples, prejuízos nas práticas clínicas e cirúrgicas. Em relação ao ensino, ospontos positivos: aprendizado com as Tecnologias da informação e Comunicação (TIC's),melhor uso do Google meet e Forms, e pontos negativos: dificuldade com as novastecnologias, menor interação professor-aluno-paciente. Foram analisados 58 discentes, entreo 4º e o 11º semestres, desses, 2 não tinham acesso a internet de boa qualidade. Apenas 15não tiveram aula online em 1º/2020, 6 em 2º/2020, 4 em 1º/2021 e 18 no 2º semestre de2021, este já retratando o retorno das atividades presenciais, 51 participantes tiveram aulaspráticas, 38 apenas ao final do semestre, como reposição, e 26 desses não se sentiam seguros.Qualidade inferior das aulas online, distância entre as aulas teóricas e as práticas, dificuldadede manter a concentração, densidade do conteúdo, diminuição da carga horária das práticase distanciamento gerado pelo ERE entre alunos e professores gerou danos no aprendizado,insatisfação dos alunos e afetou a curva de aprendizado. Praticidade, menores gastos comdeslocamentos e maior acessibilidade a eventos remotos foram considerados positivos. Porfim, considera-se o ERE de grande valia para situações emergenciais e acredita-se que o ensinoremoto teórico pode agregar à graduação de medicina mediante aperfeiçoament

    Identificação e abordagem de complicações neurológicas pós-COVID-19: uma revisão bibliográfica

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    Este artigo aborda as complicações neurológicas pós-COVID-19, com ênfase na identificação precoce, avaliação clínica e estratégias de abordagem terapêutica. A revisão integrativa da literatura examina as manifestações neurológicas após a infecção por SARS-CoV-2, destacando os sintomas mais comuns, os mecanismos patológicos subjacentes e as ferramentas diagnósticas disponíveis. Além disso, fornece recomendações baseadas em evidências para o manejo clínico e terapêutico dessas complicações, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados e contribuir para uma compreensão mais profunda dessas sequelas neurológicas após a infecção por COVID-19. A pesquisa ressalta a complexidade das complicações neurológicas, sua relação com manifestações psiquiátricas e a importância da vigilância contínua da segurança das vacinas COVID-19
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