3 research outputs found

    Equinococose no sul do Brasil: tentativas para implementação de um programa de controle em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul

    Get PDF
    This investigation aimed to design a strategy for echinococcosis control in Santana do Livramento county, an endemic area in state of Rio Grande do Sul (Brazil). Fecal samples from 65 dogs were obtained from urban, suburban and rural areas. Purging with Arecoline Bromhidrate (AB) was done to visualize Echinococcus granulosus, and Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA) was performed to detect parasite coproantigen. Samples were obtained at the beginning and at the end of treatment with Praziquantel. A third fecal sampling was also done in rural areas four months after the end of treatment. Each dog was treated immediately after the first purging and every 30 days for eight months. In urban and suburban areas no infected dogs were found. In rural areas, first evaluation showed 11.36% and 27.69% of infected dogs by AB and ELISA, respectively. No infected dogs were diagnosed in the second evaluation and in the third evaluation 36.84% and 47.37% infected dogs were identified by AB and ELISA, respectively. Medication program to combat dog infection resulted in successful interruption of parasite transmission, but the project failed to create awareness of the need for dog prophylaxis among rural populations as well as to establish a permanent control program in this municipality.Este trabalho objetivou implementar um programa de controle da equinococose no município de Santana do Livramento, área endêmica no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Amostras fecais de 65 cães foram coletadas em áreas urbanas, suburbanas e rurais. Para visualizar o Echinococcus granulosus foi realizada purgação com Bromhidrato de Arecolina (BA) e para identificar coproantígenos parasitários foi empregado um método imunoenzimático (ELISA). As amostras foram coletadas no começo e ao fim do tratamento com Praziquantel. Nas áreas rurais uma terceira coleta foi feita quatro meses após o fim do tratamento. Cada cão foi tratado no começo e a cada trinta dias durante 8 meses. Nas áreas urbanas e suburbanas nenhum cão parasitado foi identificado. Nas áreas rurais estavam parasitados 11,36% e 27,69% dos cães, por BA e ELISA, respectivamente. Na terceira avaliação, 36,84% e 47,37% dos cães estavam infectados, por BA e ELISA, respectivamente. Observou-se que um programa a base de drogas anti-parasitárias resultou em interrupção eficiente na transmissão parasitária, mas o projeto falhou em criar uma mentalidade consciente nos habitantes da zona rural relacionada a profilaxia, bem como em estabelecer um programa permanente de controle desta parasitose no município
    corecore