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    DISCUTINDO O PRECONCEITO E A PREVENÇÃO À INFECÇÃO PELO HIV: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    A infecção pelo HIV tem tornado-se um problema de saúde pública cada vez mais recorrente. Diante disso, a necessidade em prevenir e promover a saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes e jovens requer ações conjuntas e interdisciplinares entre as áreas da saúde e da educação. Assim, objetiva-se relatar as ações desenvolvidas por meio de um projeto de extensão,  sobre a prevenção do HIV e promoção da saúde para adolescentes e jovens.  Trabalho do tipo relato de experiência oriundo do Projeto de extensão intitulado: Discutindo o proconceito e a prevenção do HIV nas escolas e na Universidade o qual encontra-se vinculado a UNOESC, Campus São Miguel do Oeste. As ações realizadas buscam trabalhar, prioritariamente, a prevenção, a promoção da saúde e as relações vinculadas ao preconceito e ao estigma do HIV na sociedade. As ações e os temas a serem abordados são planejados, semanalmente, em reuniões coletivas entre os integrantes do projeto. Diante disso, busca-se compartilhar e promover espaços de interlocução coletiva e individuais para que os questionamentos, dúvidas, dificuldades e anseios a respeito da sua saúde sexual e reprodutiva possam ser compartilhados e que os tabus e o preconceito sejam minimizados a partir das informações. Assim, ao problematizar, por meio das oficinas e interações grupais, reflexões sobre as vulnerabilidades dos adolescentes e jovens, conjuntamente com uma educação em saúde, é que as perspectivas sobre o cuidado de si e dos outros possa ser um auxiliador na minimização do número de casos de HIV entre adolescentes e jovens

    PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM: NOTA PRÉVIA

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    Introdução: a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é suma importância para a obtenção de um cuidado individualizado e efetivo. O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) através da Resolução 358/2009, determina a implantação da SAE como incumbência privativa do enfermeiro, ressalta sua importância e obrigatoriedade. Objetivo: identificar a percepção da equipe de enfermagem sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem de um Hospital Geral Filantrópico de média complexidade. Método: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem quantitativa, o qual será realizado no Hospital Regional do Extremo-Oeste. Os sujeitos de pesquisa serão enfermeiros. Serão excluídos os profissionais que estiverem em licença de qualquer natureza. A produção dos dados ocorrerá entre os meses de setembro e outubro de 2017. O projeto recebeu aaprovação no Comitê de Ética em Pesquisa da UNOESC. Para a coleta de dados será utilizada as dependências do Hospital, o qual será explicado os objetivos da pesquisa e após repassado para leitura e preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As entrevistas serão individuais e áudio-gravadas em mp3, e posteriormente serão realizadas as transcrições. Os dados serão analisados por meio de análise de conteúdo de Minayo. O presente projeto está alicerçado nos preceitos éticos da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional da Saúde. Resultados esperados: busca-se a partir desta proposta perceber como os profissionais enfermeiros atuam, para assim, qualificar a qualidade na assistência de enfermagem por meio da SAE

    APLICAÇÃO DA ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA EM UM GRUPO DE IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Introdução: O Brasil envelhece de forma rápida e intensa. Segundo o Censo IBGE de 2010, a população idosa brasileira é composta por 23 milhões de pessoas, totalizando 11,8% da população total do país. A expectativa de vida para a população brasileira aumentou para 74 anos, sendo 77,7 anos para a mulher e 70,6 para o homem. O aumento da expectativa de vida representa uma importante conquista social e resulta da melhoria das condições de vida, como a ampliação do acesso aos serviços de saúde, envolvendo as ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, o avanço das tecnologias de cuidado, a ampliação da cobertura de saneamento básico, água encanada, esgoto, o aumento da escolaridade, da renda, entre outros determinantes sociais. Ao pensar no processo de envelhecimento da população, nota-se que o mesmo vem acompanhado pelo aumento das doenças psiquiátricas, sendo a depressão um dos transtornos mais comuns em idosos, o que merece especial atenção, pois apresenta frequência elevada e consequências negativas para a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. O quadro clínico do transtorno depressivo consiste em alterações de humor, de comportamento e também das funções cognitivas. Neste contexto, a investigação de depressão em idosos torna-se cada vez mais importante, visto que é uma enfermidade muito prevalente e que, frequentemente, é considerada uma decorrência natural do envelhecimento, sendo negligenciada como possível indicador de uma morbidade que causa sérios danos à qualidade de vida do idoso e de seus familiares. Um dos instrumentos mais utilizados para o rastreamento de depressão em idosos é a Escala de Depressão Geriátrica (EDG), que  analisa a presença de sintomas depressivos mediante 15 perguntas com respostas objetivas/fechadas a respeito de como a pessoa idosa tem se sentido durante a última semana. O objetivo é conhecer com mais precisão o estado do idoso e os seus problemas, possibilitando uma resposta mais completa e adequada dos profissionais e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida para o idoso. Objetivo: Relatar a atividade desenvolvida com um grupo de idosos a partir da aplicação da EDG. Método: Trata-se de um relato de experiência de uma atividade desenvolvida com um grupo de idosos, sendo que, na oportunidade, houve a aplicação da EDG aos idosos participantes. A atividade foi desenvolvida por acadêmicos da 9ª fase do curso de Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), campus São Miguel do Oeste (SC). A atividade aconteceu durante o Estágio Supervisionado II de Saúde Coletiva, em uma Estratégia Saúde da Família do mesmo município, durante o mês de junho de 2017. Resultados: A EDG foi aplicada para 40 idosos participantes da atividade. Foram realizadas as 15 perguntas que compõem a EDG, traduzida e validada, em que constam perguntas afirmativas e negativas, onde o resultado de 5 ou mais pontos é sugestivo de transtorno depressivo, sendo que o escore igual ou maior que 11 caracteriza susupeita de depressão grave. As perguntas realizadas na ocasião da aplicação da EDG são: Está satisfeito (a) com sua vida? Diminuiu a maior parte de suas atividades e interesses? Sente que a vida está vazia? Aborrece-se com frequência? Sente-se de bem com a vida na maior parte do tempo? Teme que algo ruim possa lhe acontecer? Sente-se feliz a maior parte do tempo? Sente-se frequentemente desamparado (a)? Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? Acha que tem mais problemas de memória que a maioria? Acha que é maravilhoso estar vivo agora? Vale a pena viver como vive agora? Sente-se cheio(a) de energia? Acha que sua situação tem solução? Acha que tem muita gente em situação melhor? Dos 40 idosos participantes, quatro apresentaram pontuação sugestiva de depressão, sendo que um deles alcançou 11 pontos, o que sugere um quadro de depressão grave. A escala teve boa aceitação por parte dos idosos. Conclusão: A depressão é uma condição clínica que gera grande preocupação, devido ao aumento de sua morbimortalidade, principalmente em idosos, impactando negativamente a capacidade funcional e a qualidade de vida destes indivíduos. Por conta disso, deve ser investigada de maneira rotineira, pois é uma condição muito prevalente, mas passível de tratamento. A metodologia aplicada nesta atividade, por meio da EDG, foi simples, eficiente e de baixo custo, podendo ser replicada em outros ambientes operacionais como hospitais, domicílios, Estratégias de Saúde da Família e em casas geriátricas de longa permanência. Com esse objetivo, uma estratégia adequada dentro de um sistema hierarquizado de saúde seria a de privilegiar a sensibilidade da escala. O conhecimento da escala e seu melhor ponto de corte é importante para o gerenciamento dos escassos recursos humanos e materiais disponíveis nos espaços públicos de atenção à saúde do idoso

    INFECÇÃO PELO HIV: VULNERABILIDADE ENTRE UNIVERSITÁRIAS

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    Introdução: Mudanças vêm ocorrendo nos últimos anos em relação ao Vírus daImunodeficiência Humana (HIV), sendo capaz de ser identificado por meio dafeminização e juvenização da doença. A alteração é relacionada com adolescentes, ondeestas particularidades favorecem uma maior vulnerabilidade das mulheres, bem como, prejudicando suas condições socioeconômicas e laços sentimentais. Objetivo: reconhecer o discernimento das adolescentes universitárias em relação à vulnerabilidade à infecção através do vírus HIV. Método: O estudo trás um método qualitativo, exploratório-descritiva, realizado na Universidade da Fronteira Sul no Campus de Chapecó (UFFS/SC). Sendo os sujeitos alvo do estudo um total de oito universitárias com idade entre 18 e 24 anos. Resultados: Com relação à análise, prevalece a categoria analítica: percepção da vulnerabilidade sobre o HIV. No contexto pessoal, ressaltaram os pontos do entendimento e do hábito das universitárias, tais como a falta de compromisso e atitudes em relação à prevenção e a falta de conhecimento e de atividades educativas sobre as formas de transmissão e prevenção do HIV/AIDS. Já na vulnerabilidade social, as questões foram relacionadas às crenças religiosas, tendo acesso nos serviços de saúde e na escola. Conclusão: Este estudo apontou resultados para a necessidade de atividades efetivas para minimizar a condição de fragilidade dessas acadêmicas, como a realização de um cuidado integral e eficaz, para poderem promover espaços de troca de conhecimentos na universidade, diminuindo as situações de vulnerabilidade das mesmas

    ESTRESSE NO TRABALHO: UMA AVALIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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    Introdução: o estresse é, sobretudo um desgaste no corpo e da mente, que pode atingir níveis degenerativos. Os profissionais da enfermagem estão presentes em unidades hospitalares consideradas desgastantes, que aumentam o desgaste dependendo da carga de trabalho e pela especificidade das funções a serem desempenhadas (BATISTA; BIANCHI, 2006). Assim sendo, pode também estar associado ao desenvolvimento do estresse, uma vez que, a sua associação esta atrelado a diferentes situações, envolvendo as demandas do ambiente e a sua habilidade de enfrentamento (LAZARUS; FOLKMAN, 1984). A indisposição dos profissionais de enfermagem está diretamente ligada ao estresse, e vem aumentando nos últimos anos. Os profissionais de enfermagem atuam em diversos setores, conforme seu campo de atuação e compatível com a sua formação. Nesta percepção, o estresse provoca desequilíbrio emocional, provado por fatores externos, emocionais e ambientais, além de contemplar as características sociais, econômicas e culturais. Além disso, esta associada ao tempo de exposição (pequeno ou em longo prazo) do trabalhador, o nível do desequilíbrio e do estresse sofrido e da incidência do ocorrido (COSTA; POLAK, 2009). Objetivo: analisar o estresse no trabalho dos profissionais da enfermagem de um Hospital do Extremo Oeste de Santa Catarina. Método: trata-se de uma pesquisa descritiva-exploratória, de abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em um hospital da região do extremo oeste de Santa Catarina. Participaram da pesquisa 100 profissionais de enfermagem, sendo enfermeiros e técnicos, de ambos os sexos. A coleta de dados aconteceu no período de agosto a setembro de 2016. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento de pesquisa contendo: 1) Questionário sócio demográfico, econômico e características funcionais do trabalho; 2) Escala de Estresse no trabalho. Foram realizadas análises de frequencia e descritiva. O projeto teve aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina, sendo registrado por meio da Plataforma Brasil, com aprovação, número CAAE: 47427415.4.0000.5367 e do parecer número 1.657.563. Resultados: os participantes da pesquisa eram predominantes do sexo feminino (95 %), obtendo a predominância das faixas etárias entre 20 a 29 anos (38%) e 30 a 39 anos (37%). Em relação à situação conjugal, 60% convivem com esposo (a) ou companheiro (a), a renda mensal familiar predominante foi de 3 a 6 salários (55,6%). A carga horária do trabalho prevalente variou entre 40 a 60 horas semanais (51%). Tempo na função exercida obteve predomínio em período de menos de um ano e menos que cinco anos (77%), e o turno que mais atua com frequência período diurno (manhã/tarde) apresentando 39% e o setor de atuação predominante foi à internação (35%). Em questão de cuidados a saúde, 82% informaram que não realizam nenhum tipo de tratamento a saúde, e dentre os 18% que realizam tratamento de saúde, 27,8% foram em decorrência de problemas com a asma. Segundo a análise descritiva da Escala de Estresse no trabalho, as médias que obtiveram os escores de reposta mais altas foram: Questão 1 - forma como as tarefas são distribuídas em minha área tem me deixado nervoso? (2,78; ±0,949); Questão 2 - O tipo de controle existente no meu trabalho me irrita? (2,43; ±0,967); Questão 22 - O tempo insuficiente para realizar meu volume de trabalho deixa-me nervoso? (2,33; ±0,865); Questão 16 - As poucas perspectivas de crescimento na carreira têm me deixado? (2,29; ± 0,924). Os escores de respostas que apresentaram as menores médias foram: Questão 11 - Sinto-me incomodado com a comunicação existente entre mim e meu superior? (1,72; ±0,697); Questão 17 - Tenho me sentido incomodado por trabalhar em tarefas abaixo do meu nível de habilidade? (1,86; ± 0,739); Questão 21 - Sinto-me irritado por meu superior encobrir meu trabalho bem feito diante de outras pessoas? (1,87; ± 0,774); Questão 23 - Fico incomodado por meu superior evitar me incumbir de responsabilidades importantes? (1,88; ± 0,686). A análise descritiva da Escala de Estresse no trabalho foi calculada por meio da pontuação bruta da escala. A média da pontuação foi de 48,41 ± 1,214; e intervalo de confiança 95% 45,99 – 50,82; o mínimo da pontuação bruta foi 25 e o máximo 93. A consistência interna da Escala de Estresse no Trabalho foi avaliada por meio do coeficiente Alpha de Cronbach (0,92). Isso indica que os escores dos 23 itens sugerem medidas confiáveis as variáveis pesquisadas. A realização do teste de Komogorov-Smirnov evidenciou uma concentração das respostas no escore 50 da Escala de Estresse no trabalho. Isso denota que a escala apresenta aderência a uma distribuição normal, apresentando uma curva simétrica. Segundo a classificação do nível de Estresse no trabalho entre os profissionais da enfermagem, foi possível identificar que as maiores prevalências dos casos estavam relacionadas: a um Médio Nível Estresse (52%) seguido de um Baixo Nível de Estresse no trabalho (44%). Assim, o estresse não pode ser considerado uma questão exclusiva a uma doença, da mesma forma, não pode-se afirmar se a pessoa tem ou não tem. Um estudo realizado com um grupo de enfermeiros em instituições hospitalares demonstrou que o estresse, apresentou uma relação maior com o ambiente de convívio, considerado estes como fatores externos (família, trabalho, socialização) e outros ligados a fatores internos (emocional e valores), o que pode interferir na avaliação do nível de estresse (BIANCHI, 2001). Em correlação às consequências causadas pelo estresse são visivelmente sentidas nas condições psicológicas e emocionais. Neste sentido, o estresse é um dos riscos mais sérios ao bem estar psicossocial do indivíduo. Conclusão: Foram avaliados os níveis de estresse no trabalho e foi identificado que os profissionais apresentam uma maior prevalência de médio nível de estresse no trabalho o que reflete na existência dentro do contexto de trabalho, de pontos que elevam este nível de estresse. Os aparecimentos dos níveis de estresse estão presentes nos ambientes internos e externos, tendo seu aparecimento em maior incidência de forma discreta, envolvendo o ambiente, fatores emocionais e sociais, que inicialmente não são perceptíveis pelos profissionais, que podem trazer consequências para o cotidiano de vida deste profissional. Portanto deve-se ter um olhar preconizado a equipe de enfermagem em relação à promoção e prevenção da saúde, pois com isso pode-se ter um melhor atendimento e uma melhor assistência prestada, assim como, na satisfação do profissional. Palavras-chave: Equipe de Enfermagem; Estresse; Saúde do Trabalhador

    ENFERMA-RIA: O LÚDICO COMO FERRAMENTA NO CUIDADO DO ADULTO E IDOSO HOSPITALIZADO

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    Introdução: o processo de hospitalização envolve procedimentos dolorosos desconfortáveis e modifica o cotidiano dos pacientes e de sua família, resultando em uma experiência, normalmente, difícil e estressante para ambas. Objetivo: relatar as ações do Projeto de Extensão Enferma-Ria. Método: relato de Experiência do Projeto de extensão "Enferma-Ria: promovendo à saúde do adulto e idoso hospitalizado". Este projeto foi elaborado com a finalidade de auxiliar a promoção e a recuperação da saúde dos adultos e idosos que vivenciam o processo de hospitalização, utilizando a palhaçaria como ferramenta de suas ações. Resultados: a implantação do programa de extensão que abarca o projeto busca conduzir ações lúdicas. Em um primeiro momento os acadêmicos realizam uma leitura dos prontuários de enfermagem para então, conduzir as ações que serão desenvolvidas para adultos, idosos e seus familiares e após, se caracterizam como palhaços para darem início as abordagens lúdicas. Conclusão: o intuito de trabalhar com o palhaço no hospital consiste em potencializar a criação de um ambiente que favoreça a constituição de vínculos por meio das brincadeiras e estímulo ao riso, na  perspectiva de promoção do contato e da empatia entre paciente-família-profissionais-de-saúde e intuito de minimizar danos ao tratamento. Palavras-chave - Enfermagem, Saúde do adulto, Saúde do idoso , Palhaçaria

    PROJETO DE EXTENSÃO: DISCUTINDO O PRECONCEITO E A PREVENÇÃO A INFECÇÃO PELO HIV

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    Introdução: a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) configura uma problemática de saúde pública. O curso de Graduação de Enfermagem da UNOESC-Campus São Miguel do Oeste possui um projeto de extensão intitulado: Discutindo o preconceito e a prevenção a infecção pelo HIV. Objetivo: promover espaços de discussão, atividades de educação popular em saúde e educação permanente. Metodologia: Encontros, que consistiram em explanações, com abordagem dos seguintes temas: HIV como problema de saúde pública, conhecimentos teóricos, a fim de esclarecer e problematizar questões que favoreçam a reflexão e a propagação das informações, desmitificando tabus e o preconceito, que é um dos principais fatores de exclusão social. Além disso, foram apresentados vídeos com diferentes enfoques acerca do tema, que estimulavam debates posteriores. Esse projeto também participou de campanhas promovidas pelo curso, onde foram distribuídos para a população folhetos informativos e preservativos, além de serem orientados sobre práticas sexuais seguras. Resultados: apesar da gama de informações disponíveis sobre o HIV ainda se tem um preconceito social evidente para com um soro positivo, problema que busca-se solucionar com sensibilizações e conscientizações, pois de nada adianta ter acesso a informações e não fazer uso delas. Conclusão: as atividades extensionistas que estão sendo desenvolvidas por esse projeto repercutem no processo de construção de conhecimentos, reformulação de conceitos e ideias e possibilitam reflexões sobre o tema abordado, por parte dos acadêmicos. Palavras-chave - Vírus da Imunodeficiência Humana. Promoção da Saúde. Enfermagem

    PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA

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    Introdução: o profissional enfermeiro tem uma jornada de trabalho sobrecarregada, sua preocupação esta voltada à organização e gerenciamento da equipe e prestação dos cuidados, no entanto, deixam de lado os cuidados voltados à própria saúde e a sua qualidade de vida. Objetivo: identificar as médias de cada domínio da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem de um Hospital Regional da região do Extremo Oeste de Santa Catarina. Método: pesquisa descritiva-exploratória, de abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no Hospital Regional da região do Extremo Oeste de Santa Catarina. A coleta de dados ocorreu entre os meses de agosto e setembro de 2016, sendo utilizado para este fim, um instrumento contendo: Questionário sócio demográfico, econômico e características funcionais do trabalho e a Escala WHOQOL-BREF. Resultados: Na avaliação da Escala do WHOQOL-BREF (26 perguntas), apresentam-se as médias que cada domínio que a compõem: Domínio físico (74,21; ± 12,63); Domínio psicológico (68,40, ± 12,57), Domínio relações sócias (71,75; ± 14,88), Domínio meio ambiente (64,06; ± 12,27), Domínio da qualidade de vida geral (18,25; ± 3,16). Conclusão: é de extrema importância o cuidado com a saúde do trabalhador, tornando-se necessário um bom gerenciamento eplanejamento de medidas em educação em saúde, essencial para realizar intervenções focadas na qualidade de vida do profissional de enfermagem

    VULNERABILIDADE A INFECÇÃO PELO HIV ENTRE UNIVERSITÁRIAS

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    Introdução: nas últimas décadas a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) tem passado por modificações em seu perfil epidemiológico, podendo ser caracterizado pela feminização e juvenização da epidemia. Cabe salientar que a relação desigual de gênero é hoje uma das principais causas do aumento da aids na população feminina. As dificuldades da mulher em negociar um sexo protegido permeiam a desigualdade de gênero e o estatuto de confiança e cumplicidade das parcerias estáveis, isso se dá independentemente do seu grau de instrução, poder aquisitivo ou autonomia financeira. Esta passividade no que tange as decisões da vida sexual e reprodutiva do casal está associada ao receio de prejudicar a relação conjugal e a vergonha de discutir assuntos ligados à sexualidade com companheiro. Além disso, as questões referentes à sexualidade feminina estão comumente relacionadas ao planejamento familiar deixando de lado às questões referentes à prevenção do HIV/aids (ALBUQUERQUE et al. 2010; SANTOS et al. 2009). O ingresso no ensino superior é uma transição que traz potenciais repercussões para o desenvolvimento psicológico das universitárias. O universitário vivencia este momento de dois modos: como algo difícil, em virtude de se sentirem sozinhos, e também como algo importante, devido à independência conquistada (TEIXEIRA et al. 2008). Neste período a sensação plena de liberdade, o distanciamento dos familiares e a sensação de desamparo, podem levar a necessidade de se aproximar de novos grupos de convivência e estabelecer novas relações de amizade e afetividade o que acaba expondo as universitárias a inúmeras possibilidades, que por vezes, as submete a situações de vulnerabilidade, inclusive no âmbito da vida sexual, como a exemplo, a exposição ao vírus HIV. Assim, a inquietação para a escolha deste assunto partiu de experiências/vivências pessoais e acadêmicas advindas do contato com mulheres adolescentes em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Na condição de acadêmica e relembrando do ingresso na universidade, percebe-se que este momento se trata de um período onde os universitários ficam muito fragilizados, sentindose desamparados e buscam se inserir em grupos para construir laços de amizade e afetividade para se adaptar a esta nova realidade, o que poderá os tornar mais vulneráveis. Objetivo: identificar a percepção das adolescentes universitárias sobre a vulnerabilidade à infecção pelo HIV. Método: o estudo trata-se de uma investigação qualitativa, exploratório-descritiva, desenvolvida em uma Universidade de Chapecó/SC. Os sujeitos foram oito universitárias que ingressaram em algum dos cursos de graduação, com idade entre 18 e 24 anos, matriculadas na segunda e terceira fase e que estivessem em qualquer curso de graduação. Foram excluídas: universitárias que estivessem na primeira fase. Como a produção de dados foi por uma dinâmica grupal, as universitárias foram reunidas em um grupo que totalizou oito pessoas. A etapa de campo contou com dois momentos: a aproximação e ambientação com o cenário da pesquisa. E, a produção dos dados contou com a Dinâmica de Criatividade e Sensibilidade, a partir das seguintes questões geradoras de debate: O que tenho feito para cuidar do meu corpo em tempos de HIV/aids?. No presente estudo, foi desenvolvida uma dinâmica intitulada Mapa Falante, que se caracteriza como produção artística, pois se trata da construção de um mapa desenhado pelos participantes. Tal dinâmica propõe um espaço de discussão coletiva onde as experiências vivenciadas são representadas por uma Produção Artística. A distribuição do tempo de cada dinâmica foi aproximadamente de 1 hora, sendo 15 minutos para a Apresentação e Esclarecimento sobre a Dinâmica Criattiva e Sencibilidade - 1° e 2° momentos; 15 minutos para a PA - 3° momento; 30 minutos para a apresentação da PA, análise coletiva e validação - 4°e 5° momentos. Os dados foram analisados em conformidade com a Análise de Discurso Francesa. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos sob o número 1.163.155 e CAAE: 46412815.3.0000.5564. Os dados foram discutidos a partir do referencial de vulnerabilidade o qual contempla três planos interdependentes: individual, social e programático. Resultados: a categoria 1) Vulnerabilidade social: necessidade de informação e estratégias de prevenção, apontou que mesmo diante das maneiras de prevenção elencadas o que prevaleceu nos discursos, foi a questão da confiança no outro que foi considerada como uma medida preventiva, pautada na estabilidade da relação e no conhecimento do outro. A convivência e a intimidade construída nos relacionamentos parecem afastar, para grande parte das universitárias, o risco da infecção pelo HIV ou qualquer outra DST. As universitárias demonstraram não se perceberem vulneráveis ao HIV/aids por terem parceiros fixos ou por julgarem conhecer a pessoa com quem se relacionam. Relatam ser importante saber com quem se esta e estabelecer uma relação de confiança com o parceiro. Uma forma apontada para se estabelecer esta confiança foi através da conversa franca entre o casal, estando ligada ao caráter dos envolvidos, ao conhecimento e as atitudes que um tem com o outro. Associado a isso apontaram para a importância da limitação do número de parceiros sexuais. Já para algumas universitárias a confiança é algo que não funciona, pois algumas pessoas que vivem com aids não aceitam o diagnóstico e se propõem a transmitir a doença para outras pessoas, usando como artifício a confiança estabelecida ao longo do relacionamento. No que se refere ao uso do preservativo o discurso das universitárias vem de encontro a colocações de outros autores, que associam vários fatores durante os relacionamentos afetivo-sexuais. Mesmo com a melhora do nível de conhecimento sobre as DST e sobre o uso do preservativo, ainda é frequente a opção por não usar o preservativo durante as relações sexuais, diante disso a prevalência de pessoas infectadas pelo vírus HIV continua aumentando (BRUM, et al. 2012). Esta situação ficou evidente também nos discursos das universitárias deste estudo que parecem se eximir do cuidado relacionado ao HIV/aids uma vez que o uso do preservativo feminino não é citado como forma de prevenção, atribuindo esse cuidado ao parceiro. Isso mostra um baixo poder de negociação das mulheres ao uso do preservativo, portanto, uma maior vulnerabilidade às DST/aids. Conforme mencionado pelas universitárias, outros estudos também apontam para a resistência ao uso da camisinha principalmente pelo sexo masculino que justifica a escolha pelo fato de não sentir prazer durante a relação sexual com preservativo, pois sentem incômodo (uma pressão do preservativo sobre o pênis) e percebem a lubrificação diminuída (SANTOS et al. 2009). Essa situação pode ser confirmada também no presente estudo uma vez que a confiança foi o assunto mais explanado pelas universitárias nos discursos. Conclusão: os resultados apontam para a necessidade de ações efetivas para minimizar a condição de vulnerabilidade dessas universitárias, tais como: a implementação de um cuidado integral e efetivo, embasado em reflexões e discussões acerca das situações de vulnerabilidade das mesmas, a construção de novos conhecimentos sobre as suas situações de vulnerabilidade e o desenvolvimento de estratégias para melhor acolher essas acadêmicas nos serviços de saúde, além de promover espaços de troca de conhecimentos na universidade de modo a diminuir as situações de vulnerabilidade das mesmas. Palavras-chave: Saúde da mulher. HIV. Vulnerabilidade em saúde. Pesquisa qualitativa. Dinâmica da criatividade e sensibilidade

    PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM: NOTA PRÉVIA

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    Introdução: a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é de suma importância para a obtenção de um cuidado individualizado e efetivo. O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) através da Resolução 358/2009, determina a implantação da SAE como incumbência privativa do enfermeiro, ressaltando sua importância e obrigatoriedade. Objetivo: identificar a percepção da equipe de enfermagem sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Método: trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória, de abordagem qualitativa. Os sujeitos de pesquisa serão os profissionais enfermeiros do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso. A coleta de dados ocorrerá entre os meses de Agosto a Outubro de 2016, após a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina – Campus São Miguel do Oeste, o qual será aplicado um questionário semiestruturado, previamente elaborado com perguntas abertas e fechadas referente a Sistematização da Assistência de Enfermagem e o Processo de Enfermagem. As entrevistas serão individuais e audiogravadas em aparelho mp3, e, posteriormente, serão realizadas as transcrições. Os dados serão analisados em conformidade com a Análise de Conteúdo de Bardin. O presente projeto esta alicerçado nos preceitos éticosda Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados Esperados: busca-se a partir desta proposta perceber como os profissionais enfermeiros, para assim, qualificar a qualidade na assistência de enfermagem por meio da SAE.Palavras-chave - Sistematização da Assistência de Enfermagem. Processo de Enfermagem. Teorias de enfermagem. Enfermagem
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