6 research outputs found

    Case Report: Galvanic Vestibular Stimulation in the Chronic Spinal Cord Injury Patient

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    The traumatic spinal cord injury can generate sequels with high clinical severity and dysfunction and limitations of irreversible character. Current studies seek to reverse the sequelae and gain functionality in these individuals. Galvanic vestibular stimulation (GVS) has shown to be beneficial in spinal cord function as an evaluation correlated to functionality and for stimulation with physiological and functional characteristics in disease and healthy people. The present study observed the effects of Noise Galvanic Vestibular Stimulation in a patient with chronic spinal cord injury with tetraplegia on postural and trunk control. The evaluations were the Functional Independence Measure (FIM), the American Spinal Injury Association (ASIA) evaluation, and the Clinical Posturography, using force platform to assess postural balance, in the sitting position, through Sensory Organization and Functional Reach Tests. Ten sessions of Noise Galvanic Vestibular Stimulation associated with customized vestibular and neurofunctional rehabilitation were performed. The effects observed were increments in all assessments and tests that include modifications in functional independence, motor and sensory levels, change in disability grade from A (complete) to C (incomplete), and improvements in postural balance and trunk control. The phenomenon of stochastic resonance has shown benefits in postural control in people without vestibular lesions and we could observe some of these phenomena in our patients. We emphasize the need for evaluation with larger populations to observe the phenomena and effects in this group of patients and potential benefits and limitations

    Efeito de previsibilidade temporal de perturbações posturais e demanda de precisão de tarefa manual no desempenho em tarefa dual

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    O objetivo deste estudo foi avaliar a integração entre os componentes manual e postural em uma tarefa motora dual em resposta a perturbações que afetam a ambos os componentes. Foram avaliados oito adultos jovens em uma tarefa requisitando resposta reativa a uma perturbação postural causada por liberação de carga, enquanto apontando um laser continuamente para um alvo circular. As comparações foram feitas em função da combinação de dois fatores: (a) previsibilidade do momento da perturbação postural, com dica temporal versus sem dica; e (b) demanda de precisão da tarefa manual, contrastando alvos com diâmetros de 2 cm (alta restrição) versus 20 cm (baixa restrição). Os resultados revelaram que a previsibilidade do tempo de perturbação reduziu a amplitude de oscilação dos movimentos manuais e diminuiu a correlação entre respostas manuais e posturais, enquanto que o a amplitude de excursão do centro de pressão foi reduzida na condição de previsibilidade temporal da perturbação associada à baixa restrição da tarefa manual. Este estudo revela a factibilidade do método aqui empregado para avaliar a integração entre controle postural e de tarefas manuais, na busca de melhor compreender a regulação de ações duais dessa natureza realizadas frequentemente em nosso cotidiano

    Fear of heights: cognitive performance and postural control

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    Fobia específica de altura ou acrofobia é um transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo intenso e desproporcional de locais altos, levando à esquiva de situações e capaz de gerar sofrimento. Os diversos tipos de fobias parecem estar ligados a diferentes mecanismos de aquisição de medos. Mais do que experiências de aprendizado ou condicionamento, existem evidências de que anormalidades no controle da postura possam estar envolvidas na gênese do medo de altura. Deficiências na função vestibular podem levar um indivíduo a depender mais de sua visão ou de sua propriocepção para manter o controle postural. Lugares altos são um tipo de situação limite onde a falta de tais referências poderiam, em tese, desencadear reações de defesa e sintomas ansiosos. Além disso, o aumento de demanda por recursos cognitivos para a compensação do equilíbrio poderia deixar indivíduos acrofóbicos mais susceptíveis a interações entre o controle postural e atividades que demandem atenção. Esta dissertação testou a hipótese de que indivíduos com fobia específica de altura apresentam pior controle postural e maior interferência entre o controle do equilíbrio e o desempenho em tarefas que demandem atenção. Foram comparados 31 acrofóbicos (23 mulheres, 36,4±12 anos) e 34 controles não-fóbicos (22 mulheres, 32,4±12 anos). O desempenho da estabilidade postural em plataforma de posturografia dinâmica e o desempenho atencional foram simultaneamente avaliados através de teste em computador envolvendo o rastreio visual de um alvo em movimento imprevisível. Foram avaliadas as seguintes variáveis: ÁREA (área delimitada da excursão do centro de pressão em cm²); CPx e CPy (deslocamento total do centro de pressão na base de suporte em cm, na direção látero-lateral (eixo x) e ântero-posterior (eixo y)); VMx e VMy (velocidade média com a qual ocorre o deslocamento do centro de pressão em cm/s) e RMSx e RMSy (quadrado da média da raiz do deslocamento do centro de pressão, em cm, a partir da coordenada central (0,0) da base de apoio). O teste de atenção foi avaliado pela porcentagem de tempo em que o sujeito conseguia seguir anualmente o movimento do alvo. Indivíduos com acrofobia apresentaram uma pior estabilidade postural e um pior desempenho no teste atencional, além de uma maior interferência entre as tarefas. Estes resultados são compatíveis com a hipótese de que anormalidades do controle postural possam exercer um papel importante na gênese e na perpetuação dos sintomas de medo de altura.INTRODUCTION: Fear of heights or acrophobia, is one of the most frequent subtypes of specific phobia frequently associated to depression and other anxiety disorders. Previous evidence suggests a correlation between acrophobia and abnormalities in balance control, particularly involving the use of visual information to keep postural stability. This study investigates the hypotheses that (1) abnormalities in balance control are more frequent in individuals with acrophobia even when not exposed to heights; (2) acrophobic symptoms are associated to abnormalities in visual perception of movement; and (3) individuals with acrophobia are more sensitive to balance-cognition interactions. METHOD: Thirty-one individuals with specific phobia of heights (23 women, 36.4±12 years) and thirty one non-phobic controls (22 women, 32.4±12 years) were compared using dynamic posturography and a manual tracking task. RESULTS: Acrophobics had poorer performance in both tasks, especially when carried out simultaneously. Previously described interference between posture control and cognitive activity seems to play a major role in these individuals. DISCUSSION: The presence of physiologic abnormalities is compatible with the hypothesis of a non-associative acquisition of fear of heights, i.e., not associated to previous traumatic events or other learning experiences. Clinically, this preliminary study corroborates the hypothesis that vestibular physical therapy can be particularly useful in treating individuals with fear of heights
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