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    Comparação de dados sobre homicídios entre dois sistemas de informação, Minas Gerais

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    INTRODUCTION: There is much criticism on the quality of criminal data available in Brazil, but there lacks systematic studies to corroborate it. Thus, it was conducted a comparison between homicides registered in Minas Gerais by two public information systems. METHODS: The number of homicide deaths of the Mortality Information System of the Ministry of Health (SIM/MS) and Minas Gerais Military Police (PMMG), from 1979 to 1998, were assessed. The comparison between the two systems was performed using the ratio between absolute numbers, considering the municipalities categorized in five groups according to the population size in 1998, and homicide rates. Two linear regression models were adjusted for rates in time, one for each system. RESULTS: In cities with less than 100,000 inhabitants PMMG homicide data is more complete than SIM/MS one. In cities with more than 100,000 inhabitants, SIM/MS registry is capable of providing homicide deaths data more efficiently, although it can include homicide deaths perpetrated in other municipalities and violent deaths of unknown nature that have not been due to homicide. The under-registration of PMMG in these municipalities can be due to late deaths in hospitals that are not followed up by PMMG. CONCLUSIONS: PMMG and SIM/MS systems represent the lower and upper limits of actual homicide deaths in larger cities. Both data sources should be analyzed and compared when both are available; when only one of them is available, the analysis should take into account the differences indicated in this study.INTRODUÇÃO: Existem muitas críticas à qualidade dos dados criminais existentes no Brasil, mas há pouco estudo sistemático para corroborar essas críticas. Nesse sentido, foi feito estudo com o objetivo de comparar o número de homicídios registrados entre dois sistemas públicos de informação. MÉTODOS: Foram analisados os óbitos registrados pelo Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS) e pela Polícia Militar (PMMG), de 1979 a 1998. A comparação entre os dois sistemas foi feita pela razão entre os números absolutos, categorizando os municípios em cinco grupos de acordo com o tamanho da população em 1998, e pelas taxas de homicídio. Foram ajustados dois modelos de regressão linear das taxas no tempo, um para cada sistema. RESULTADOS: Nas cidades de menos de 100.00 habitantes, as informações de homicídios da PMMG são mais completas do que as do SIM/MS. Nas cidades de mais de 100.000 habitantes, o SIM/MS é capaz de recuperar mais eficientemente os óbitos, embora possam ser incluídos indevidamente óbitos de homicídios cometidos em outros municípios e óbitos por arma branca e de fogo de intenção indeterminada que não tenham sido devido a homicídio. O sub-registro da PMMG pode ser devido às mortes hospitalares tardias, que não são acompanhadas pela PMMG. CONCLUSÕES: Os sistemas do SIM/MS e PMMG representam limites superiores e inferiores do número real de homicídios ocorridos nas grandes cidades. Sugere-se que, quando disponíveis, as duas fontes sejam analisadas e comparadas; quando apenas uma delas estiver disponível, propõe-se que a análise deva considerar as diferenças

    A História da Alimentação: balizas historiográficas

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    Os M. pretenderam traçar um quadro da História da Alimentação, não como um novo ramo epistemológico da disciplina, mas como um campo em desenvolvimento de práticas e atividades especializadas, incluindo pesquisa, formação, publicações, associações, encontros acadêmicos, etc. Um breve relato das condições em que tal campo se assentou faz-se preceder de um panorama dos estudos de alimentação e temas correia tos, em geral, segundo cinco abardagens Ia biológica, a econômica, a social, a cultural e a filosófica!, assim como da identificação das contribuições mais relevantes da Antropologia, Arqueologia, Sociologia e Geografia. A fim de comentar a multiforme e volumosa bibliografia histórica, foi ela organizada segundo critérios morfológicos. A seguir, alguns tópicos importantes mereceram tratamento à parte: a fome, o alimento e o domínio religioso, as descobertas européias e a difusão mundial de alimentos, gosto e gastronomia. O artigo se encerra com um rápido balanço crítico da historiografia brasileira sobre o tema
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