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    Julia Yezbick, trajectory of a visual anthropologist who mixes cinema and art

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    Abstract: This interview brings the academic trajectory of the anthropologist Julia Yezbick that produces an experience that explores the sensibilities, colors, ambience, spaces and social practices in the intersection of cinema and art. It uses the new technologies in the processes of production and edition posing new challenges for the anthropological doing.Key word: visual anthropology, cinema, art, sensoriality, space  Resumo: Esta entrevista traz a trajetória acadêmica da antropóloga Julia Yezbick que produz uma experiência que explora as sensibilidades, cores, ambiência, espaços e práticas sociais no entrecruzamento do cinema e da arte. Usa as novas tecnologias nos processos de produção e edição portando novos desafios para o fazer antropológico.Palavras chave: antropologia visual, cinema, arte, sensorialidade, espaço

    Cotidiano Citadino e Personagens Urbanos

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    Almejando um dossiê após a publicação do “Vol. 3, num. 06 — Tempos da Crise” da revista Fotocronografias, pensamos como poderíamos dar continuidade aos estudos metropolitanos da relação entre imagem e espaços citadinos. Considerando a interface entre Antropologia Urbana e Antropologia Visual, inspiramo-nos pela edição anterior para reunir narrativas que abordem a heterogeneidade cultural e social (VELHO, 2004) do ambiente urbano a partir de indivíduos ou coletivos que, praticando a cidade, escapam às totalizações do olhar e estabelecem significados outros à urbe.Almejando um dossiê após a publicação do “Vol. 3, num. 06 — Tempos da Crise” da revista Fotocronografias, pensamos como poderíamos dar continuidade aos estudos metropolitanos da relação entre imagem e espaços citadinos. Considerando a interface entre Antropologia Urbana e Antropologia Visual, inspiramo-nos pela edição anterior para reunir narrativas que abordem a heterogeneidade cultural e social (VELHO, 2004) do ambiente urbano a partir de indivíduos ou coletivos que, praticando a cidade, escapam às totalizações do olhar e estabelecem significados outros à urbe

    Cidade, cotidiano e personagens do metrô de Porto Alegre

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    This paper is based on the ethnographic study developed at the train stations of Porto Alegre, through the experience of study, work and research trips through different routes through the boarding and alighting train-platforms. Photoetnography happens at the moment of apprehension of what happens daily in the train stations.Este ensaio é construído a partir do estudo etnográfico realizado nas estações do Metrô de Porto Alegre, gerada através da experiência vivida em viagens de estudo, trabalho e pesquisa através de itinerários distintos pelas plataformas de embarque e desembarque. A fotoetnografia acontece no momento de apreensão do que ocorre cotidianamente nas estações do metrô

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    Cidade como lugar próprio e do absoluto: os dilemas de uma política de valorização de bens culturais

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    Que experiência singular revela a Cidade que nos possibilite enriquecer o debate em torno de bens culturais intangíveis no corpo de uma reflexão conceitual maior sobre uma política de preservação cultural em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul? Inicialmente, é importante situar que existem muitas formas de se abordar a Cidade do ponto de vista da preservação e valorização de seus bens culturais. Para iniciar este assunto escolho, não de forma arbitrária, desenvolver a idéia de que a Cidade como fenômeno que encerra um espaço humanizado singular preserva valores éticos e morais coletivos profundamente enraizados na Grande Tradição da cultura ocidental.   Gostaria de inverter um pouco o percurso do debate que costuma se tecer em torno do patrimônio cultural e recolocar o tema da preservação de bens culturais coletivos no corpo das formações de significado intrinsecamente construídas por nossa cultura ocidental acerca da Cidade. Ou seja, trata-se de se situar lendas, crenças, saberes e fazeres, histórias, tradições, hábitos e costumes do homem ocidental no corpo dos processos de criação e fabricação da Cidade e suas repercussões para uma política de valorização de seus bens culturais no meio urbano contemporâneo

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    Uma historia de amor à antiga através dos cartões postais

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    Olhar, hoje, para uma coleção de postais como esta que nós temos o prazer de trazer ao conhecimento do publico e que trata de um conjunto de belos e raros cartões trocados entre dois jovens e destes com sua rede de amigos, guardada há mais de 100 anos, numa pequena caixa de madeira por sua família, pode despertar uma simples curiosidade a respeito de fatos pitorescos ou esquisitos que marcaram as formas de sociabilidade entre rapazes e moças numa determinada época, na cidade de Porto Alegre.   Entretanto, acreditamos que entre muitas outras, há uma forma de olhar esta coleções de psotais, mais cuidadosa seria aquela que nos conduziria a compreender toda a complexidade das formas de sociabilidade que orientaram a vida destes dois jovens da amizade, ao namoro, ao noivado e, finalmente, ao casamento, pensando-se este ciclo no tempo e no espaço de duração de suas vidas.   Vamos convidar o leitor a apreciar os diferentes matizes que configuraram a troca de cartões postais no interior de uma rede social de jovens de camadas médias urbanas do qual resultou a historia de amor, entre Maria Angélica Casado (Mariquinhas) e Eduardo Marques Junior (Dudu), e que envolveu parentes e amigos do casal apaixonado. Uma historia de amor e de paixão entre dois jovens de Porto Alegre dos primórdios do século XIX que para ser compreendida na grandeza do gesto humano que ela representa nos convoca a pensá-la no interior de um espaço fantástico, o da memória coletiva das formas de expressão das relações de amizade e amorosas que herdamos de nossos antepassados

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    A terra e os seus filhos mostruosos: a gestão da cidade sob os trópicos

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    A partir de reflexões em torno das imagens do bestiário, do grotesco e do monstruosos para o nascimento da “civilização urbana” no corpo de uma América barroca, este ensaio tratara da tópica da desordem e da assimetria na consecução de projetos de democracia participativa para os arranjos da vida social no interior das cidades brasileiras, a partir da experiência do Orçamento Participativo em Porto Alegre

    Coleções etnográficas, método de convergência e etnografia da duração: um espaço de problemas

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    O método de convergência no interior da obra de Gilbert Durand aponta para alguns temas específicos a serem aqui mencionados como provocações de um estudo para o caso do BIEV com a produção e geração de coleções etnográficas como parte da pesquisa com etnografia da duração no âmbito das modernas sociedades complexas, urbano-industriais.  Inicialmente, este método é apontado por G. Durand, desde as reflexões de H. Bergson em sua obra La Pensée et le Mouvant como forma singular do autor desenvolver seus estudos sobre as estruturas antropológicas do Imaginário. Tal método se circunscreve, portanto, dentro do estruturalismo figurativo de matriz durandiana onde as formas das imagens desempenham um papel menor na sua classificação como coleções por oposição as estruturas em termos do dinamismo transformador que as imagens contemplam no campo do Imaginário e da imaginação criadora.   No âmbito do estruturalismo figurativo a interpretação das formas decorre da associação entre o devaneio e a matéria através da qual uma forma se dá a ver, tornando-se, assim, potencia interpretativa da própria imagem. Antes de ser espetáculo da consciência humana as formas que adotam uma imagem expressam os traços que os sonhos e os devaneios daquele que imagina o mundo. A imagem, portanto, contempla ação e pensamento sobre o mundo
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