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    Representações sociais: dos modelos de deficiência a leitura de paradigmas educacionais

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    O presente artigo é decorrente de uma dissertação de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria, a qual buscou verificar as representações sociais de deficiência que constam nas normas complementares estaduais, específicas à Educação Especial, vigentes na Região Sul do Brasil para a elucidação dos paradigmas educacionais desses documentos. A teoria das Representações Sociais elaborada por Moscovici (1961) é o aporte teórico para este estudo. Utilizou-se o método de análise de conteúdo exposto por Bardin (1977), complementado pelas idéias propostas por Moraes (2003). Os resultados evidenciam visões antagônicas e dicotômicas presentes na atual política educacional, demonstrando a existência de representações sociais extremas de deficiência, referentes ao modelo médico e ao modelo social de deficiência. Nesse, sentido, tais normas evidenciam a manutenção de paradigmas educacionais integradores, bem como, ampliam a consolidação de paradigmas educacionais inclusivos.Palavras-chave: Representações Sociais. Modelos de Deficiência e Paradigmas Educacionais

    Representações sociais sobre a deficiência em documentos oficiais

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    O presente artigo propõe verificar as representações sociais de deficiência que constam na LDB (9.394/96) e no PNE (10.172/01). Utiliza o método de análise de conteúdo. Apresenta indicadores referentes aos documentos oficiais, que se referem ao sujeito da educação especial, baseado nos modelos de deficiência referenciados por Sassaki (1997) e na teoria das Representações Sociais elaborada por Moscovici (1961). Os resultados evidenciam visões antagônicas e dicotômicas presentes na atual política educacional, demonstrando a existência de representações sociais extremas de deficiência referentes ao modelo médico e social de deficiência. Palavras-chave: Educação, Trabalho, Identidade

    Tradução e Adaptação Transcultural da Escala de Avaliação de Autoeficácia de Professores de Alunos com Autismo: Autism Self-Efficacy Scale for Teachers (Asset)

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    RESUMO: A percepção de autoeficácia docente em relação à prática profissional pode interferir na escolarização de alunos com autismo e afetar a motivação e a atuação do professor frente às situações desafiantes do processo de inclusão desse alunado. A Autism Self-Efficacy Scale for Teachers (ASSET) avalia as crenças de autoeficácia dos professores em sua capacidade para desempenhar tarefas docentes no ensino de alunos com autismo. Nesse contexto, este estudo verificou indicadores de equivalência semântica resultantes do processo de tradução e adaptação transcultural da escala ASSET para a língua portuguesa do Brasil e verificou indicadores de clareza e compreensão dessa versão em português mediante estudo piloto. Os procedimentos metodológicos envolveram a tradução da escala para a língua portuguesa e retrotradução para a língua inglesa; análise de equivalência semântica, avaliação de especialistas das etapas anteriores e adaptação da escala de pontuação; verificação de clareza e compreensão da escala mediante estudo piloto para consolidação de versão final. A versão da escala ASSET em português mostrou indicadores adequados de equivalência denotativa e conotativa após as etapas de tradução, retrotradução e análise da equivalência semântica. Isso possibilitou a sistematização da versão síntese do instrumento com poucas modificações para atender tanto às adequações semânticas em relação à versão original quanto aos ajustes culturais, na etapa de avaliação dos especialistas e adaptação da pontuação. No estudo piloto, a versão síntese foi avaliada como adequada pela maioria dos professores. Na versão final da escala, foram incluídas sugestões dos participantes a partir do estudo piloto, considerando as adequações tanto de vocabulário coloquial quanto de manutenção do efeito de cada item na cultura brasileira. Sugerem-se novos estudos que avaliem outras propriedades psicométricas da ASSET
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