208 research outputs found

    Estrangulamento acidental em crianças por fechamento automático de vidro de carro

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    Among the main causes of death in our country are car accidents, drowning and accidental burns. Strangulation is a potentially fatal injury and an important cause of homicide and suicide among adults and adolescents. In children, its occurrence is usually accidental. However, in recent years, several cases of accidental strangulation in children around the world have been reported. A 2-year-old male patient was strangled in a car window. The patient was admitted to the pediatric intensive care unit with a Glasgow Coma Scale score of 8 and presented with progressive worsening of respiratory dysfunction and torpor. The patient also presented acute respiratory distress syndrome, acute pulmonary edema and shock. He was managed with protective mechanical ventilation, vasoactive drugs and antibiotic therapy. He was discharged from the intensive care unit without neurological or pulmonary sequelae. After 12 days of hospitalization, he was discharged from the hospital, and his state was very good. The incidence of automobile window strangulation is rare but of high morbidity and mortality due to the resulting choking mechanism. Fortunately, newer cars have devices that stop the automatic closing of the windows if resistance is encountered. However, considering the severity of complications strangulated patients experience, the intensive neuro-ventilatory and hemodynamic management of the pathologies involved is important to reduce morbidity and mortality, as is the need to implement new campaigns for the education of parents and caregivers of children, aiming to avoid easily preventable accidents and to optimize safety mechanisms in cars with electric windows

    Sobre a morte e o morrer: concepções de profissionais de saúde envolvidos em uma investigação sobre óbito infantil em Porto Alegre

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    O objetivo deste artigo é analisar as concepções sobre a morte e o morrer entre profissionais de saúde envolvidos na investigação do óbito infantil. A partir de um estudo qualitativo, enfocamos agentes que integram o Comitê de Prevenção de Mortalidade Fetal Tardia e Infantil (CMI) e os que atuam na Atenção Primária em Saúde do município de Porto Alegre/RS. A coleta de dados ocorreu por pesquisa documental, observação sistemática das reuniões do CMI e entrevista individual, com base em roteiro semiestruturado. A técnica de Análise de Conteúdo Temática foi aplicada aos dados qualitativos. Dentre as diversas percepções acerca da morte e do morrer, destacamos: a morte como passagem, evento que ocorre no futuro; a morte como perda, produtora de sofrimento; a morte como finitude e a revolta em face da morte inesperada. As concepções dos participantes dessa pesquisa influenciam sua vida profissional. Os autores concluem ser necessária, para profissionais de saúde, a implementação de educação para a morte, a partir de seus questionamentos. É preciso entender a morte para lutar pela vida

    Vigilância e evitabilidade do óbito infantil numa capital do extremo sul do Brasil

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    Introdução: Averiguar os dados da mortalidade infantil pode evidenciar as alterações ocorridas no perfil epidemiológico da população de um município e a complexa conjunção de fatores biológicos, socioeconômicos e assistenciais presentes no óbito infantil. Objetivo: Apresentar o processo da vigilância do óbito infantil após a criação do Comitê de Prevenção da Mortalidade Fetal Tardia e Infantil (CMI) de Porto Alegre/RS, na perspectiva da evitabilidade do óbito. Metodologia: Estudo retrospectivo de abordagem quantitativa descritiva acerca da mortalidade infantil no município. A pesquisa ocorreu junto a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (SMSPA) mediante a ferramenta Vitais – Análises em Saúde, da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da SMSPA e da observação sistemática das reuniões mensais do CMI. Resultados: De 2001 a 2019 a maior ocorrência de óbitos foi em 2001, com decréscimo de 64,86% no período de 2001 a 2010 e de 75,00% no período de 2011 a 2019. A proporção de óbitos neonatais em relação ao total de óbitos ocorridos entre os menores de 1 ano de idade foi de 61,15%, sendo a principal causa as afecções originadas no período perinatal. Os óbitos considerados evitáveis são reduzíveis por ações adequadas de diagnóstico, tratamento e promoção à saúde. Conclusões: A mortalidade infantil está atrelada a causas preveníveis, sendo potencialmente evitáveis com os recursos disponíveis atualmente. Conhecer os fatores envolvidos no evento do óbito infantil contribui para a melhoria na organização do sistema de atenção à saúde materna e infantil municipal e para a redução de óbitos evitáveis em crianças

    Subsedação é um fato de risco para o desenvolvimento de estenose subglóticaem crianças intubadas

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    Objective: To analyze the level of sedation in intubated children as a risk factor for the development of subglottic stenosis (SGS). Methods: All patients between 30 days and 5 years of age who required endotracheal intubation in the pediatric intensive care unit between 2013 and 2014 were included in this prospective study. They were monitored daily and COMFORT-B scores were obtained. Flexible fiber-optic laryngoscopy was performed within eight hours of extubation, and repeated seven to ten days later if the first examination showed moderate to severe laryngeal injuries. If these lesions persisted and/or if the child developed symptoms in the follow-up period, microlaryngoscopy under general anesthesia was performed to evaluate for SGS. Results: The study included 36 children. Incidence of SGS was 11.1%. Children with SGS had a higher percentage of COMFORT-B scores between 23 and 30 (undersedated) than those who did not develop SGS (15.8% vs. 3.65%, p = 0.004). Conclusion: Children who developed SGS were less sedated than children who did notdevelop SGS.Objetivo: Analisar o nível de sedac¸ão em crianc¸as intubadas como um fator de risco para odesenvolvimento de estenose subglótica (ES).Métodos: Todos os pacientes entre 30 dias e cinco anos que necessitaram de intubac¸ão endo-traqueal na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica entre 2013 e 2014 foram incluídos nesteestudo prospectivo. Eles foram monitorados diariamente e foram obtidos os escores da escalaComfort-B. Foi feita laringoscopia com tubo flexível de fibra óptica em oito horas da extubac¸ãoe repetida 7-10 dias depois, caso o primeiro exame tivesse mostrado lesões laríngeas mode-radas a graves. Caso essas lesões tivessem persistido e/ou caso a crianc¸a tivesse desenvolvidosintomas no período de acompanhamento, foi feita microlaringoscopia sob anestesia geral paraavaliar a ES.Resultados: Incluímos 36 crianc¸as. A incidência da ES foi de 11,1%. As crianc¸as com ES apre-sentaram um maior percentual de escores da escala Comfort-B entre 23 e 30 (subsedados) queos que não desenvolveram ES (15,8% em comparac¸ão com 3,65%, p = 0,004).Conclusão: As crianc¸as que desenvolveram ES foram menos sedadas do que as que não desen-volveram
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