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    Epidemiologia da coqueluche em goiás: ocorrência e cobertura vacinal no período de 2008-2018

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    RESUMO: Conhecida como a tosse comprida, a coqueluche, causada pela Bordetellapertussis, é uma doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade e gravidade.Acomete especificamente o sistema respiratório humano sendo transmitida por meiode gotículas através de espirro, tosse ou fala. Até 1940, era a maior causa demortalidade infantil no mundo, sendo uma doença de notificação compulsória noBrasil. Nesse sentido, a vacina tríplice bacteriana (DTP) tornou-se imprescindível aocontrole da morbimortabildade da doença, sendo inserida no calendário vacinalinfantil. Descrever a ocorrência e a cobertura vacinal da coqueluche em Goiás, noperíodo de 2008-2018. Trata-se de um estudo ecológico, observacional, descritivo,quantitativo e retrospectivo, realizado a partir de dados secundários dos casos decoqueluche e da cobertura vacinal (CV) da DTP em Goiás no período de 2008-2018. Osdados são advindos do Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN) e doPrograma Nacional de Imunizações (PNI), disponibilizados na plataforma do DATASUS.De 2008 a 2018, foram confirmados, em Goiás, 604 casos de coqueluche, comocorrência oscilante ao longo dos anos. De 2011 a 2014, houve um expressivo aumentono número de casos, sendo que foram registrados 7 casos em 2011, 77 em 2012, 116 em2013 e 216 em 2014. De 2014 a 2016, houve redução na incidência, chegando ao númerode 8 casos em 2016. Porém, após esse ano, ocorreu um novo aumento, sendoconfirmados 26 casos em 2018. Quanto à CV, o Ministério da Saúde preconiza uma taxaacima de 90% para DTP. Porém, coberturas inferiores foram observadas em Goiás nosanos de 2012 (89,28%), 2016 (84,94%), 2017 (81,33%) e 2018 (83,3%). Nos demais anos,apesar de haver variações, as CVs atingiram a meta. Desse modo, verifica-se que osanos de 2016 a 2018 apresentaram as menores CVs, concomitante ao aumento daincidência de coqueluche. Porém, relação semelhante não é observada de 2011 a 2014,período de aumento progressivo de casos, mesmo com CV adequada em 2011, 2013 e2014. Alguns estudos mostram que a alta incidência, em paradoxo à CV adequada, podeestar relacionada à diminuição da imunidade induzida pela vacinação ao longo dotempo, levando ao acometimento de adultos e adolescentes, mantendo a circulaçãoda bactéria, o que predispõe a transmissão às crianças pequenas não imunizadas oucom esquema vacinal incompleto. Por fim, é notória a importância de um calendáriovacinal atualizado. Portanto, para uma maior efetividade das CVs, é necessário umamelhor disseminação de informação acerca da importância da vacinação e osbenefícios que ela traz para a população como um todo. É necessário elucidar todos ospontos para que não haja falta de informação, medos incoerentes e falta de acesso,que impeçam a população de ter uma imunização efetiva. Contudo, mais estudos sãonecessários para esclarecer a crescente incidência nos anos em que as CVs alcançarama meta proposta

    Situação vacinal e conhecimento dos adolescentes sobre imunoprevenção em Anápolis-Go

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    RESUMO: A imunização é uma medida preventiva em saúde fundamental para a redução de morbimortalidade de várias doenças, garantindo segurança ao indivíduo e à coletividade na qual esse está inserido. Todavia, muitos adolescentes possuem a caderneta de vacina em atraso por esquecimento, falta de orientação ou por considerá-las desnecessárias, e essa realidade é influenciada diretamente pelos pais, que, muitas vezes, não possuem informação necessária ou leram algo não fidedigno acerca do assunto, não vacinando seus filhos. Assim, a educação em saúde se torna fundamental para a disseminação de informações verídicas acerca da vacina e para uma imunização efetiva, mas ainda carece de mais suporte. Portanto, o objetivo deste estudo visa caracterizar a situação vacinal e o conhecimento acerca da imunoprevenção de adolescentes do 8º e 9º ano de escolas públicas e privadas localizadas em área adscrita à Unidade Básica de Saúde Parque Iracema, em Anápolis-GO. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, cuja amostra será composta por adolescentes matriculados nos 8º e 9º anos do ensino fundamental, na qual a coleta de dados será realizada através de questionários e análises de cartões de vacina dos alunos, dentro do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Através dessa busca, espera-se extrair as informações necessárias acerca da cobertura vacinal dos adolescentes e conhecer o que eles sabem sobre o assunto, averiguando os pontos que precisam ser trabalhados nas Unidades Básicas de Saúde, escolas e domicílios.   &nbsp

    O crescimento nos casos de anorexia nervosa em adolescentes no Brasil

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    Introdução: A busca pelo corpo perfeito está cada vez mais intensa e incentivada pela mídia, podendo gerar danos à saúde física e mental, principalmente de adolescentes. A anorexia nervosa é um dos principais transtornos psiquiátricos relacionados a essa cobrança estética social, sendo um distúrbio alimentar causado pelo excesso de preocupação com o corpo, que leva a pessoa a se enxergar acima do peso mesmo estando magra. Objetivo: Discutir a realidade da anorexia nervosa entre os adolescentes no Brasil, correlacionando com possíveis tratamentos. Material e método: Trata-se de um estudo epidemiológico sobre os casos de anorexia nervosa em adolescentes no Brasil através de uma Revisão Integrativa de Literatura. Os critérios utilizados na seleção dos artigos foram: trabalhos escritos em língua portuguesa, publicados entre 2000 a 2018 na plataforma de pesquisa Scielo por meio de descritores em ciência da saúde padronizados pela BIREME: anorexia nervosa; adolescentes; problemas psiquiátricos. Resultados: A anorexia nervosa acomete mais adolescentes de 15 a 18 anos, uma fase de intensas mudanças, afetando principalmente mulheres devido à cultura, ainda evidente, de modulação da conduta feminina. O alto índice de mortalidade corresponde à falta de visibilidade do problema no país, gerando escassez de políticas para auxiliar vítimas desse distúrbio, sendo as estimativas de mortalidade de 15% a 20% entre os pacientes diagnosticados tardiamente e quando não tratados. Além disso, os meios de comunicação e a mídia tem grande influência nessa preocupação com a imagem corporal, sendo um fator desencadeante para as mudanças bruscas nos hábitos de vida como exagerar nas atividades físicas, diminuir a alimentação, induzir o vômito, utilizar laxantes e diuréticos além do apelo aos procedimentos estéticos. A abordagem familiar é fundamental no tratamento da doença na adolescência, fazendo com que hábitos alimentares sejam regrados gradativamente, além de se evitar piora no quadro, pois o aumento do contato afetivo facilita a percepção de mudanças, buscando tratamento repentino. A psicoterapia é uma alternativa efetiva focada em auxiliar nas questões emocionais do paciente, além do tratamento psiquiátrico para avaliar a necessidade de medicamentos que melhorem o quadro de sintomas compulsivos, depressivos e de ansiedade. Esse assunto não deve ser um tabu e deve ser abordado em ambiente escolar, sendo discutido pedagogicamente, permitindo que os alunos tenham noção das causas, consequências e problemas advindos do distúrbio alimentar, ajudando estes a preveni-lo e a buscar ajuda. Conclusão: Diante do que foi evidenciado, nota-se a influência dos meios de comunicação e dos paradigmas sociais sobre a saúde dos adolescentes, urgindo intervenções nas escolas e programas de suporte alimentar, além de campanhas governamentais vinculadas à mídia para a desmistificação da idealização corporal. Além disso, o envolvimento familiar no ambiente escolar e nos programas faz com que estes estejam aptos a identificar comportamentos diferentes nos jovens, facilitando o diagnóstico precoce. O tratamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, envolvendo nutrólogos, psicólogos, psiquiatras e enfermeiros, sendo a internação necessária em casos extremos e na ausência de efetividade de outras intervenções, proporcionando uma melhora nos quadros de morbidade e mortalidade desse distúrbio

    Vínculo entre arte e medicina através do projeto doutores da gargalhada: um relato de experiência

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    Introdução: As expressões artístico-culturais são importantes intervenções no âmbito da saúde, já que levam alegria, favorecem o processo de cura, provocam reflexões e estimulam a criação de vínculos interpessoais. Assim, na prática, é relevante a presença de palhaços em hospitais e outras instituições, aprimorando o cuidado humanizado e integral. Nesse contexto, conectando a arte e a medicina, surgiu o projeto de extensão “Doutores da Gargalhada”. Objetivo: Relatar a experiência dos participantes do projeto “Doutores da Gargalhada” no ano de 2018. Relato de experiência: O projeto “Doutores da Gargalhada” foi aberto para os acadêmicos de graduação na área da saúde do Centro Universitário UniEVANGÉLICA, sendo realizados sorteios semestrais entre os interessados. Através dessa iniciativa, os estudantes contaram com a preparação por meio de aulas teóricas semanais. Enquanto isso, na prática, fantasiaram-se de palhaços e realizaram visitas quinzenais, durante um ano, à Santa Casa de Misericórdia de Anápolis, ao Centro de Recuperação Estrela de Davi, ao Orfanato Luz de Jesus e à Instituição Jesus Cristo é o Senhor. Nessas ações, foi trabalhada a improvisação de brincadeiras, músicas e danças, além do contato direto com os visitados. Dessa forma, foi observado que houve relevante contribuição para uma melhor desenvoltura acadêmica no estabelecimento de boas relações com os pacientes, no enfrentamento da timidez e na exteriorização do palhaço interior de cada um. Quanto aos benefícios da terapia do riso para o público-alvo, foi notória a satisfação dos pacientes, dos acompanhantes e dos funcionários das instituições visitadas. Discussão: No Brasil, a figura do palhaço é valorizada em ambientes hospitalares, tendo como precursores os “Doutores da Alegria”, projeto iniciadoem São Paulo, em 1991, que expandiu-se para vários estados e ganhou prêmios internacionais pelo impacto de suas ações. Essa associação transita pela cultura, saúde e e assistência social, além de colocar a arte como uma das prioridades básicas para a vida digna do ser humano. Nesse sentido, nota-se que a inclusão do palhaço no processo de formação de um profissional da saúde vai de encontro com a necessidade de se edificar uma atenção mais humanizada e empática no exercício da profissão desses. Essa figura artística é livre para expressar-se e arriscar-se, tendo uma facilidade na abordagem das barreiras estabelecidas pela doença, dor e angústia. Ademais, o sorriso é um remédio eficaz para o alívio das dores na dimensão física e emocional no processo de recuperação de uma etapa difícil, como em uma grave enfermidade. Conclusão: Dessa forma, pode-se afirmar que a experiência dos estudantes tem refletido positivamente sobre a formação de um profissional capacitado para lidar com diferentes situações de saúde, lado a lado de seus pacientes. Além disso, o palhaço é crucial em uma realidade de dor e sofriment

    Internações hospitalares e óbitos por intoxicação medicamentosa no estado de Goiás: análise de 2000 a 2017

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    Introdução: As intoxicações medicamentosas são reações resultantes da sobredosagem de medicamentos, atingindo concentrações superiores à janela terapêutica. Dentre as circunstâncias desse problema, estão a automedicação, a autointoxicação intencional e a polifarmácia. Assim, por ser uma causa evitável de morbimortalidade, é relevante analisar o cenário goiano, fornecendo um estudo que oriente propostas no âmbito da saúde, a fim de reverter o quadro. Objetivo: Descrever e analisar as internações hospitalares e os óbitos por intoxicações medicamentosas no estado de Goiás, de acordo com o sexo, no período compreendido entre 2000 e 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico sobre a morbimortalidade por intoxicação medicamentosa em Goiás, no período de 2000 a 2017, estratificado segundo o sexo, realizado por meio de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os dados obtidos foram comparados com artigos que abordam o tema. Os critérios utilizados na seleção dos artigos foram: trabalhos escritos em língua portuguesa, publicados entre 2000 a 2018 nas plataformas de pesquisa “Scientific Electronic Library Online” (SciELO) e “US National Library of Medicine” (PubMed), por meio de descritores em ciências da saúde padronizados pela BIREME: mortalidade, preparações farmacêuticas, toxicidade. Resultados: Nota-se que houve um aumento nas taxas de óbito e hospitalização por intoxicações medicamentosas no Brasil no período analisado. Foi observado também que a maior incidência dessa problemática está sobre o sexo masculino, já que dentre os 81 óbitos registrados, 70 eram de homens. Em Goiás, esse crescimento ocorreu a partir do ano de 2004, sendo significativamente maior a incidência também entre os homens. Porém, entre os anos de 2009 e 2010, esses dados sofreram uma mudança, com o aumento para as mulheres, contudo, entre os anos de 2011 e 2017, os índices tornaram-se maiores, novamente, para o sexo masculino. Os homens lideram as ocorrências tanto para internações quanto para óbitos, contrariando os índices sobre consumo de medicamentos no Brasil que apontam as mulheres como maiores consumidoras. Contudo, estudos demonstram que aspectos biológicos e socioculturais favorecem o adoecimento de mulheres e que essas apresentam maior autocuidado e busca por serviços de saúde evitando práticas não recomendáveis como a automedicação com posologia e terapêuticas inadequadas que são frequentes no sexo masculino. Em relação a autointoxicação intencional, estudos mostram que as mulheres tentam mais contra a vida, enquanto os homens são mais bem sucedidos nas tentativas de suicídio. Além disso, a literatura aponta que o atual perfil epidemiológico brasileiro é marcado pela alta prevalência de doenças crônicas, as quais, frequentemente, são concomitantes, levando ao uso de múltiplos medicamentos e, consequentemente predispondo às intoxicações. Conclusão: Desse modo, observou-se que tanto as internações, quanto os óbitos por intoxicação medicamentosa foram mais incidentes no sexo masculino. Logo, é visível a necessidade de aprimoramento da regulação da publicidade e da aquisição de medicamentos no país. O padrão de consumo de medicamentos pela população, caracterizado pela automedicação inapropriada, polifarmácia e uso indevido e indiscriminado de medicamentos, precisa ser trabalhado pelos profissionais de saúde para uma maior instrução da população

    Casos de HIV em pessoas da terceira idade no Brasil

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    Introdução: Nos últimos anos, o Brasil elevou sua incidência de doenças sexualmente transmissíveis na terceira idade, a exemplo a Imunodeficiência Humana (HIV). Fatores como o aumento da expectativa de vida somado ao crescimento da indústria farmacêutica contribuiu com essa realidade. Em virtude das práticas sexuais dos idosos ainda serem muito negligenciadas, não há um foco repercussivo da saúde para instruí-los quanto às IST’s, gerando uma situação preocupante de invisibilidade a idosos aidéticos. Objetivo: Discutir o aumento dos casos de HIV no Brasil na terceira idade e correlacionar com fatores contribuintes com esse quadro. Material e método: Trata-se de um estudo epidemiológico sobre os casos de HIV no Brasil, no período de 2010 a 2016, executado com o auxílio do DATASUS. Todos os dados foram comparados com artigos que abordam a mesma temática. Para a seleção dos artigos, utilizou-se os seguintes critérios: trabalhos escritos em língua portuguesa, publicados entre 2014 a 2018 nas plataformas Scielo e PubMed através de descritores em ciências da saúde padronizados pela BIREME: HIV, AIDS, terceira idade, morbidade e epidemiologia. Resultados: O envelhecimento populacional brasileiro acelerado promove drásticas alterações na saúde pública. O cenário da sexualidade dos idosos modificou-se e produtos farmacológicos têm colaborado com medicamentos e hormônios que tornam essa sexualidade efetiva. No entanto, essa mudança nem sempre ocorre de maneira saudável em função do TABU social que promove um diálogo insuficiente acerca do tema. Logo, pessoas acima de 60 anos com diagnóstico de HIV tem crescido de modo alarmante, detectando 1618 casos em 2010 para um aumento de 36%no ano de 2016. Além disso, no ano de 2016, houve1389 óbitos por AIDS na terceira idade comparada a 875 em 2010, corroborando a negligência com a realidade sexual e patológica dos idosos na situação em que se encontram. Conclusão: Diante da nova perspectiva brasileira de envelhecimento, o idoso dos tempos vigentes traz uma nova bagagem para a saúde pública nacional, que exige uma preparação tanto dos profissionais da área quanto da sociedade em geral. A sexualidade na terceira idade deve ser instruída e orientada, enfatizando a necessidade do profissional de saúde em abordar esse tipo de discussão com seu paciente, para contribuir com uma geração que possui conhecimentos básicos para uma vida sexual ativa saudável, reduzindo assim o número de idosos contaminados por HIV e outras IST’s

    Queda vacinal e sua relação com o movimento antivacina

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    ntrodução: A Vacinação é a principal estratégia de prevenção contra doenças infecciosas, sendo a vacina composta por vírus/bactérias inativas ou microorganismos atenuados que induzem o corpo a desenvolver anticorpos próprios para defesa contra diversas doenças. No entanto, a hesitação vacinal tem sido cada vez mais evidente no Brasil, contribuindo para uma queda nas coberturas vacinais, principalmente infantis, gerando transtornos na saúde pública. OBJETIVO: Debater a queda da vacinação no Brasil e correlacionar com o movimento antivacina. Material e método: Trata-se de um estudo epidemiológico sobre as doses vacinais aplicadas no Brasil, no perído de 2013 a 2018, realizado por meio de consulta ao DATASUS. Os dados obtidos foram comparados à artigos que abordavam o mesmo tema. Os critérios utilizados na seleção dos artigos foram: trabalhos em língua portuguesa, publicados entre 2015 a 2019, nas plataformas de pesquisa Scielo e PubMed por meio de descritores em ciência da saúde padronizados pela BIREME: vacinação, movimento antivacina, Programa Nacional de Imunização. Resultados: É visível que o Programa Nacional de Imunização (PNI), desenvolvido pelo Ministério da Saúde com intuito de efetivar a prevenção nacional, tem contribuído para erradicação de várias doenças infecciosas, como a varíola e a poliomielite, e também para a redução de enfermidades, como tétano, tuberculose, difteria, coqueluche, entre outras através de coberturas vacinais e desenvolvimento da caderneta de vacinação que colabora com o controle de pessoas imunizadas no país. No entanto, países em desenvolvimento costumam passar por situações de hesitação da população perante a vacina, diminuindo o número de pessoas vacinadas, aumentando o risco de contaminação e provocando o ressurgimento de doenças erradicadas, como o sarampo que foi dito como erradicado em 2016 no Brasil, mas que voltou com alguns casos em virtude da queda vacinal, totalizando 566 casos no ano de 2018. A justificativa está que as vacinas irão provocar efeitos adversos preocupantes, com base em informações por meio de redes sociais na maioria dos casos, disseminando informações nem sempre verídicas, contribuindo para um novo movimento nacional contra a vacinação. No ano de 2013, a título de exemplo, foram aplicadas um pouco mais de 196 milhões de doses, caindo para quase 114 milhões em 2018, passando longe da meta nacional. Vacinas como BCG e Hepatite B que são aplicadas em neonatos também diminuíram sua aplicabilidade, deixando os indivíduos vulneráveis antes mesmo de terem uma opinião acerca do assunto. Conclusão: Por fim, nota-se uma onda de aversão à essa estratégia de prevenção que deve ser contra argumentada pelo governo através da mídia para esclarecer dúvidas e reduzir medos acerca do assunto. Além disso, é fundamental que se esclareça a importância de se vacinar desde cedo todos os indivíduos, contribuindo para a saúde não só individual, mas de toda a população. A vacina tem se mostrado cada vez mais eficiente e é o método mais seguro para combate e erradicações de doenças infecciosas que antes causavam milhares de óbitos no mundo, como a poliomielite

    A neuroaprendizagem como ferramenta de ensino

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    Introdução: Com os avanços da ciência no âmbito da educação, diversos estudos foram desenvolvidos com o intuito de aumentar a capacidade individual no aprendizado, entre diversas técnicas para essa finalidade está a neuroaprendizagem. Neuroaprendizagem é acelerara capacidade de aprender a partir da potencialização da cognição. Objetivo: Revisar a importância e o impacto da neuroeducação na aprendizagem e sua influência no aspectocognitivo. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura,baseada em 5 artigos, sendo todos em língua portuguesa, com busca nasbases de dados Public Medline (PubMed), Scientific electronic Library Online(SciELO), Google Acadêmico e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: Anteriormente, compreendia-se o ato de ensinar como transmitir conhecimento a quem não o possuía, ouvindo-se os conhecimentos dos professores, sem a necessidade de obter-se significado à realidade de quem aprendia. O aluno saberia então reproduzir informações, contudo sem saber aplicá-las a um novo contexto. Logo, começou-se a desenvolver novas metodologias de aprendizagem, buscando aprender formas de aprender. A neuroaprendizagem é uma dessas vertentes, que busca compreender o processo de ensino-aprendizagem a nível cerebral, onde os estímulos são processados e levados à região cortical especializada. Algumas técnicas de neuroaprendizagem incluem atividades que enfoquem respostas sinestésicas ou manuais, regulagem dos mecanismos de atenção reflexa e atenção voluntária, destaque de habilidades desenvolvidas evolutivamente para a sobrevivência ao destacar conhecimentos que façam sentido no contexto experimentado pelo aluno, processos de ancoragem que relacionam conhecimentos prévios aos que se deseja obter, entre outros. Conclusão: Sendo assim, a neuroaprendizagem, com o objetivo de aprimoramento educacional através da estimulação precisa de regiões cerebrais, contribuiu para um aprendizado mais efetivo, acarretando em melhores resultados na absorção de informação. Essa abordagem tem ajudado muito em questões como linguagem, memória, atenção, tomada de decisão, entre outros. Logo, fica evidente que a evolução dessas novas práticas geram um maior aproveitamento de conteúdo, o que facilita o processo cognitivo de aprendizagem, evidenciando uma evolução na educação e sua importância no novo quadro de ensino

    Imunoprevenção na adolescência: cobertura vacinal contra o Papilomavírus Humano na região Centro-Oeste do Brasil

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    Objective: To describe and compare vaccine coverage against Human Papillomavirus in the Midwest region of Brazil. Methods: Descriptive study of vaccine coverage against Human Papillomavirus, using secondary immunization data. The eligible population were female (9 to 14 years old) and male (11 to 14 year old) adolescents, living in the Midwest of Brazil, in the period from 2014 to 2019. Results: Considering the average vaccine coverage of the region, the Ministry of Health's goal of vaccinating at least 80% of the target population has not been achieved in any of the years. However, when evaluating the vaccine coverage by age and sex, it noticed that this goal was included in the first dose by female adolescents of certain age groups in the years 2014 and 2015. Conclusion: vaccine coverage against Human Papillomavirus proved to be less than recommended, pointing out that there are still challenges to be faced.Objetivo: Descrever e comparar as coberturas vacinais contra o Papilomavírus Humano na região Centro-Oeste do Brasil. Métodos: Estudo descritivo das coberturas vacinais contra o Papilomavírus Humano, utilizando de dados secundários de imunizações. A população elegível foram os adolescentes do sexo feminino (9 a 14 anos) e masculino (11 a 14 anos), residentes no Centro-Oeste do Brasil, no período de 2014 a 2019. Resultados: Considerando as coberturas vacinais médias da região, a meta do Ministério da Saúde de vacinar pelo menos 80% da população alvo não foi alcançada em nenhum dos anos. Porém, ao avaliar as coberturas vacinais por idade e sexo, notou que essa meta foi contemplada na 1ª dose por adolescentes do sexo feminino de determinadas faixas etárias nos anos de 2014 e 2015. Conclusão: As coberturas vacinais contra o Papilomavírus Humano se mostraram abaixo do preconizado, apontando que ainda há desafios a serem enfrentados
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