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    Tratamentos fisioterapêuticos para o linfedema pós-câncer de mama: uma revisão de literatura

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    O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres. A cirurgia é parte do processo terapêutico na prevenção da disseminação da doença, porém, pode ser causa de algumas complicações como o linfedema. A fisioterapia contribui para seu tratamento com diferentes técnicas que vêm sendo desenvolvidas ao longo dos anos. O objetivo desta revisão sistemática da literatura é apresentar as modalidades fisioterapêuticas aplicadas no tratamento do linfedema. A revisão bibliográfica foi efetuada em livros textos e nas bases de dados LILACS, PubMed e SciELO, no período de 1951 a 2009. Entre os recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento do linfedema estão a terapia complexa descongestiva (TCD), compressão pneumática (CP), estimulação elétrica de alta voltagem (EVA) e laserterapia. Os trabalhos analisados mostram que os resultados são melhores com as técnicas combinadas. A TCD é o protocolo mais utilizado, e sua associação com a CP se mostra eficaz. As novas técnicas EVA e laser apresentam resultados satisfatórios.El cáncer de seno es el segundo tipo de cáncer más común entre las mujeres. La cirugía es parte del proceso terapéutico en la prevención de la diseminación de la enfermedad, sin embargo, puede ser causa de algunas complicaciones como el linfedema. La fisioterapia contribuye para su tratamiento con diferentes técnicas que vienen siendo desarrolladas a lo largo de los años. El objetivo de esta revisión sistemática de la literatura es presentar las modalidades fisioterapéuticas aplicadas en el tratamiento del linfedema. La revisión bibliográfica fue efectuada en libros textos y en las bases de datos LILACS, PubMed y SciELO, en el período de 1951 a 2009. Entre los recursos fisioterapéuticos utilizados en el tratamiento del linfedema están la terapia compleja descongestiva (TCD), compresión neumática (CN), estimulación eléctrica de alto voltaje (EVA) y láserterapia. Los trabajos analizados muestran que los resultados son mejores con las técnicas combinadas. La TCD es el protocolo más utilizado, y su asociación con la CN se muestra eficaz. Las nuevas técnicas EVA y láser presentan resultados satisfactorios.Breast cancer is the second most frequent cancer among women. Surgery is part of the therapeutic process to prevent metastases, but it can also cause some complications, including lymphedema. Physiotherapy contributes to its treatment, using different techniques that have been developed over the years. This systematic literature review aims to present physiotherapy modalities applied for lymphedema therapy. The literature review was conducted using textbooks and Lilacs, Pubmed and Scielo databases, from 1951 to 2009. Physiotherapy resources used for lymphedema treatment include complex decongestive therapy (CDT), pneumatic compression (PC), high voltage electrical stimulation (HVES) and laser therapy. The analyzed literature shows that better results are obtained with combined techniques. CDT is the most used protocol, and its association with PC has demonstrated efficacy. The new techniques HVES and laser present satisfactory results

    Variability in Estrogen-Metabolizing Genes and Their Association with Genomic Instability in Untreated Breast Cancer Patients and Healthy Women

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    In the present study, we investigated the relationship between polymorphisms in the estrogen-metabolizing genes CYP17, CYP1B1, CYP1A1, and COMT and genomic instability in the peripheral blood lymphocytes of 62 BC patients and 62 controls considering that increased or prolonged exposure to estrogen can damage the DNA molecule and increase the genomic instability process in breast tissue. Our data demonstrated increased genomic instability in BC patients and that individuals with higher frequencies of MN exhibited higher risk to BC when belonging Val/Met genotype of the COMT gene. We also observed that CYP17 and CYP1A1 polymorphisms can modify the risk to BC depending on the menopause status. We can conclude that the genetic background in estrogen metabolism pathway can modulate chromosome damage in healthy controls and patients and thereby influence the risk to BC. These findings suggest the importance to ally biomarkers of susceptibility and effects to estimate risk groups

    Age as an independent prognostic factor in breast cancer

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    OBJETIVO: comparar as características epidemiológicas e clínicas e a evolução pós-tratamento de mulheres com câncer de mama diagnosticadas antes ou após os 40 anos de idade. MÉTODOS: foi realizado um estudo retrospectivo, tipo caso-controle, com análise de informações obtidas dos prontuários de pacientes atendidas entre janeiro de 1994 e junho de 2004. Excluímos os casos com carcinomas intraductais e no estádio IV. Foram formados três grupos: pacientes com menos de 40 anos no diagnóstico (n=72), pacientes entre 40 e 50 anos (n=68) e pacientes com mais de 50 anos (n=75). Foram coletadas e analisadas informações sobre a idade no momento do diagnóstico, maior diâmetro das lesões, estadiamento clínico, tipo, grau histológico, presença de receptores hormonais e o estado dos linfonodos. O teste do chi2 foi empregado para variáveis qualitativas. Para as variáveis quantitativas que não apresentam distribuição normal (como número de gânglios axilares acometidos por metástases e tempo de seguimento), foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. Para a construção das curvas de sobrevida livre de doença e sobrevida global, foi utilizado o teste log-rank. RESULTADOS: não houve diferença na distribuição por estádios, no grau de diferenciação tumoral ou na distribuição dos tipos histológicos, na expressão de receptores de estrogênio ou c-erb-B2 entre os grupos. Encontramos diferença na expressão de receptores de estrogênio, que foi menos freqüente no grupo com menos de 40 anos em relação ao grupo com mais de 50 anos (36,2 versus 58,4%). Não houve diferença nos diâmetros tumorais, que foram em média de 5,1, 4,7 e 5 cm. Não encontramos diferença nas taxas de acometimento de linfonodos axilares, que foram de 63,9, 46,9 e 50%, respectivamente nas pacientes com menos de 40 anos, pacientes entre 40 e 50 anos e pacientes com mais de 50 anos. A média de seguimento foi de 54 meses nos três grupos. Houve recidiva da doença em 22,6% das pacientes com menos de 40 anos, 60% das pacientes entre 40 e 50 anos e 22,6% das pacientes com mais de 50 anos, com diferença significante (p<0,0001). Encontramos taxa de óbito pela doença de 46,9% nas pacientes com menos de 40 anos, mais elevada que nas pacientes entre 40 e 50 anos (26,9%) e pacientes com mais de 50 anos (22,6%), p=0,0019. A análise logística mostrou que somente a idade inferior a 40 anos e a presença de mais de um gânglio axilar acometido por metástase foram fatores independentes para risco de morte pela doença. CONCLUSÕES: A IDADe menor que 40 anos é um fator de risco independente no câncer de mama. Os indicadores de prognóstico tradicionais como estádio, diâmetro tumoral, comprometimento axilar e receptores hormonais não mostraram associação com a evolução das pacientes.PURPOSE: to compare the epidemiologic and clinical characteristics, and the follow-up of breast cancer in women diagnosed under and over 40 years of age. METHODS: a retrospective study, case-control type, with analysis of information obtained from medical records of patients attended from January 1994 to June 2004. Cases of intraductal carcinoma and at stage IV were excluded. Three groups were formed: patients under 40 years old at the diagnosis (n=72); patients between 40 and 50 (n=68) and patients over 50 (n=75). Data about age at the moment of diagnosis, lesion largest diameter, clinical stage, type, histological grade, presence of hormonal receptors and state of the lymph nodes were collected and analyzed. The chi2 test was used for qualitative variables. For quantitative variables without normal distribution (such as number of axillary nodes with metastasis and follow-up duration), the Kruskal-Wallis' test was used. For delineating the curves of free-of-disease and global survival, the log-rank test was used. RESULTS: there was no difference among the groups in the stage distribution, concerning the tumoral differentiation grade or in the distribution of histological types, and in the estrogen receptor and c-erb-B2 expression. Difference was found in the RP expression, which was less frequent in the group of patients under 40, than in the group of patients over 50 (36.2% versus 58.4%) respectively. There was no difference among the groups in the mean tumoral diameter (5.1, 4.7 and 5 cm, respectively). There was also no difference among the groups, concerning the rate of axillary lymph node metastasis (63.9, 46.9 and 50%, respectively). The average follow-up was 54 months for all the groups. Disease recurrence occurred in 22.6% of patients under 40 years old, in 60% of patients between 40 and 50, and in 22.6% of patients over 50, with a significant difference among groups (p<0.0001). Death caused by the disease was higher among patients under 40 (46.9%) than among patients between 40 and 50 (26.9%) and over 50 (22.6%), p=0.0019. The logistic analysis showed that "age under 40" and the "presence of more than one metastatic axillary node" were independent death risk factors. CONCLUSIONS: age under 40 is an independent risk factor for breast cancer. The traditional prognostic indicators, such as stage, tumoral diameter, axillary involvement and presence of hormonal receptors are not associated with the disease evolution

    Supervised physical therapy in women treated with radiotherapy for breast cancer

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    ABSTRACT Objective: to evaluate the effect of physical therapy on the range of motion of the shoulders and perimetry of the upper limbs in women treated with radiotherapy for breast cancer. Methods: a total of 35 participants were randomized into two groups, with 18 in the control group (CG) and 17 in the study group (SG). Both of the groups underwent three evaluations to assess the range of motion of the shoulders and perimetry of the upper limbs, and the study group underwent supervised physical therapy for the upper limbs. Results: the CG had deficits in external rotation in evaluations 1, 2, and 3, whereas the SG had deficits in flexion, abduction, and external rotation in evaluation 1. The deficit in abduction was recovered in evaluation 2, whereas the deficits in all movements were recovered in evaluation 3. No significant differences in perimetry were observed between the groups. Conclusion: the applied supervised physical therapy was effective in recovering the deficit in abduction after radiotherapy, and the deficits in flexion and external rotation were recovered within two months after the end of radiotherapy. Registration number of the clinical trial: NCT02198118

    Physiotherapy treatments for breast cancer-related lymphedema: a literature review

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    Breast cancer is the second most frequent cancer among women. Surgery is part of the therapeutic process to prevent metastases, but it can also cause some complications, including lymphedema. Physiotherapy contributes to its treatment, using different techniques that have been developed over the years. This systematic literature review aims to present physiotherapy modalities applied for lymphedema therapy. The literature review was conducted using textbooks and Lilacs, Pubmed and Scielo databases, from 1951 to 2009. Physiotherapy resources used for lymphedema treatment include complex decongestive therapy (CDT), pneumatic compression (PC), high voltage electrical stimulation (HVES) and laser therapy. The analyzed literature shows that better results are obtained with combined techniques. CDT is the most used protocol, and its association with PC has demonstrated efficacy. The new techniques HVES and laser present satisfactory results

    Linfedema pós-câncer de mama: comparação de duas técnicas fisioterapêuticas estudo piloto

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    Introdução: O câncer de mama apresenta relevantes efeitos físicos e psicológicos. Entre as formas de tratamento,as cirurgias conservadoras, muitas vezes com esvaziamento linfático axilar e seguidas por radioterapia,têm papel preponderante. Uma importante complicação pós-tratamento é o surgimento do linfedemano membro superior homolateral. A principal terapêutica para o linfedema é a fisioterapia complexa descongestiva.A estimulação elétrica vem sendo utilizada na prática clínica para a redução do edema, sendo,por isso, uma nova alternativa para o tratamento do linfedema a ser pesquisada. Objetivo: Realizar um estudopiloto para comparar os efeitos da fisioterapia complexa descongestiva com um protocolo que inclui estimulaçãoelétrica, exercícios terapêuticos e uso da braçadeira elástica na redução do linfedema secundáriocom o esvaziamento linfático axilar. Materiais e métodos: Doze voluntárias foram divididas aleatoriamenteem dois grupos e submetidas a diferentes protocolos terapêuticos (FCD e EAV). A redução do linfedemafoi avaliada por meio da perimetria e da volumetria de ambos os membros superiores. As intervençõesforam realizadas duas vezes por semana por um período de sete semanas. Resultados: Não se observoudiferença na redução do linfedema entre os protocolos utilizados. Conclusão: Com uma amostra pequena de pacientes, não se observaram diferenças entre as técnicas na redução do linfedema quando aplicadas nafase de manutenção. Fatores como tempo de instalação do linfedema, grau de esvaziamento axilar, radicalidadeda cirurgia e aplicação de radioterapia na região afetada contribuem para o estágio do linfedema esucesso de seu tratamento

    Linfedema pós-câncer de mama: comparação de duas técnicas fisioterapêuticas - estudo piloto

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    INTRODUÇÃO: O câncer de mama apresenta relevantes efeitos físicos e psicológicos. Entre as formas de tratamento, as cirurgias conservadoras, muitas vezes com esvaziamento linfático axilar e seguidas por radioterapia, têm papel preponderante. Uma importante complicação pós-tratamento é o surgimento do linfedema no membro superior homolateral. A principal terapêutica para o linfedema é a fisioterapia complexa descongestiva. A estimulação elétrica vem sendo utilizada na prática clínica para a redução do edema, sendo, por isso, uma nova alternativa para o tratamento do linfedema a ser pesquisada. OBJETIVO: Realizar um estudo piloto para comparar os efeitos da fisioterapia complexa descongestiva com um protocolo que inclui estimulação elétrica, exercícios terapêuticos e uso da braçadeira elástica na redução do linfedema secundário com o esvaziamento linfático axilar. MATERIAIS E MÉTODOS: Doze voluntárias foram divididas aleatoriamente em dois grupos e submetidas a diferentes protocolos terapêuticos (FCD e EAV). A redução do linfedema foi avaliada por meio da perimetria e da volumetria de ambos os membros superiores. As intervenções foram realizadas duas vezes por semana por um período de sete semanas. RESULTADOS: Não se observou diferença na redução do linfedema entre os protocolos utilizados. CONCLUSÃO: Com uma amostra pequena de pacientes, não se observaram diferenças entre as técnicas na redução do linfedema quando aplicadas na fase de manutenção. Fatores como tempo de instalação do linfedema, grau de esvaziamento axilar, radicalidade da cirurgia e aplicação de radioterapia na região afetada contribuem para o estágio do linfedema e sucesso de seu tratamento

    Neutropenia febril em pacientes com câncer de mama submetidas à quimioterapia: experiência de 12 anos Febrile neutropenia in patients with breast cancer submitted to chemotherapy: a 12 year experience

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    OBJETIVOS: Identificar as características das pacientes com câncer de mama que desenvolveram neutropenia febril, estabelecer fatores de risco para a sua ocorrência e indicadores de evolução desfavorável. MÉTODOS: Realizamos um estudo caso-controle com 65 pacientes. Foram incluídas 13 pacientes que desenvolveram neutropenia febril e quatro controles por caso pareados por data e número de ciclos de quimioterapia prévios, drogas e doses empregadas. Os dados clínicos e laboratoriais foram obtidos dos prontuários médicos. Utilizamos odds ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) de 95% para estimar a significância dos fatores de risco. RESULTADOS: Identificamos dois fatores de risco associados à ocorrência de neutropenia febril: a realização de quimioterapia nas primeiras 24 horas após a cirurgia (OR: 159,9 IC 95%: 9,5 a 2699) e a realização concomitante de quimioterapia e radioterapia da mama (OR: 108,3 IC 95%: 4,9 a 2391). Não observamos diferenças significativas entre casos e controles quanto à idade, índice de massa corporal e contagem de neutrófilos e monócitos antes da quimioterapia. Três pacientes foram a óbito (23,1%). Duas delas tinham idade superior a 60 anos, não apresentavam comorbidades, tinham recebido o primeiro ciclo de CMF nas primeiras 24 horas após a cirurgia e tiveram infecção de sítio cirúrgico. CONCLUSÕES: Os principais fatores de risco associados a neutropenia febril em pacientes com câncer de mama foram quimioterapia nas primeiras 24 horas após a cirurgia, e uso concomitante de quimioterapia e radioterapia da mama. Nosso estudo mostra, portanto, que estas situações devem ser evitadas.<br>PURPOSE: To identify the characteristis of patients with breast cancer who developed febrile neutropenia and to establish risk factors for its incidence and parameters for an unfavorable evolution. PATIENTS AND METHODS: A case-control study was performed and included 65 patients: 13 patients presented febrile neutropenia and four controls per case matched by: date and number of previous chemotherapy cycles, drugs and doses used. The clinical and laboratory data were obtained from medical records. We utilized the odds ratio (OR) and the 95% confidence interval (CI) to estimate the significance of risk factors. RESULTS: We identified two risk factors associated to occurrence of febrile neutropenia: use of chemotherapy within the first 24 hours post surgery (OR: 159.9 95% CI: 9.5 to 2699), and the concomitant use of chemotherapy and breast radiotherapy (OR: 108.3 95%CI: 4.9 to 2391). We did not observe a significant difference between cases and controls regarding age, body mass index, neutrophils and monocytes count prior to chemotherapy. Three patients died (23.1%), two of them were more than 60 years old, had no comorbidities, had received the first CMF within the first post surgery day and had surgical site infection. CONCLUSIONS: The main risk factors associated with febrile neutropenia in patients with breast cancer were: chemotherapy within the first 24 hours post surgery, and concomitant chemotherapy and breast radiotherapy. As such, our study shows that these situations must be avoided
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