4 research outputs found
Síndrome de Bornout nos estudantes de medicina
Introdução: A Síndrome de Burnout é uma síndrome psicogênica cujo fator desencadeante é o trabalho prolongado associado a baixa realização profissional, sendo considerada um estado de exaustão emocional crônico. Ambientes cuja as demandas de trabalho são maiores que a capacidade individual de cumpri-las tendem a ser desencadeadoras de Burnout. Visto isso, os profissionais e acadêmicos da área da saúde são considerados de alto risco para desenvolver essa síndrome. Para os discentes, são graduações que, em especial o curso de medicina, são períodos integrais de estudo, atividades extracurriculares, provas semanais, estágios com carga horária prolongada e sem remuneração, e, por fim, a relação cotidiana com a doença e a morte. A síndrome de burnout em estudantes é caracterizada por sintomas de exaustão em relação a períodos longos de estudo, a descrença que é entendida com uma atitude cínica e distanciada com relação ao estudo e a baixa eficácia profissional de uma percepção de estarem sendo incompetentes enquanto estudantes. Os estudantes de medicina apresentam maior tendência a vivenciar o burnout pois existe um ambiente em que se prioriza a vida acadêmica e profissional em detrimento de outras áreas da vida como relacionamento familiar, outro ponto em relação a medicina são as constantes humilhações vivenciadas pelo o aluno causado pelos docentes como uma forma de bullying para incentivar o aprendizado. Somando esses fatores ao estresse cotidiano relacionado ao curso, faz-se depreciação do estudante, com uma vida desequilibrada emocionalmente, culminando em uma exaustão emocional crônica, abuso de substâncias como álcool, drogas e medicamentos e, por fim, suicídio. Objetivo: Descrever a incidência e os fatores de risco para desenvolvimento de síndrome de burnout em estudantes de medicina. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura pautada nos bancos de dados “Scielo”, “PubMed””, com a seleção de artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019. Os Descritores Ciências da Saúde (DeCS) foram “esgotamento profissional”, “saúde mental, “estudante”. Foram avaliados 18 artigos, dos quais 9 compõem este trabalho. Os critérios para seleção foram a associação da síndrome de burnout em estudantes da área da saúde. Resultados: O aparecimento da síndrome de Burnout em estudantes de medicina apresenta-se principalmente entre o terceiro e quarto ano de faculdade, diminuindo sua incidência após esse período. Contudo nota-se que a exaustão em relação aos estudos já se inicia desde o ciclo básico, agravando-se no ciclo clínico. Outra relação encontrada é que cerca de 50% dos estudantes de medicina desenvolverão síndrome de burnout em alguma fase da graduação, aumento em três a cinco vezes o risco de suicídio nesses estudantes. Quanto aos fatores de risco para o desenvolvimento de Burnout temos uma separação correspondente ao desafio de cada ano de graduação, sendo que no primeiro e segundo ano tem-se a adaptação em relação ao afastamento de familiares e amigos e a inserção em um ambiente exigente de aprendizado, além do primeiro contato com cadáveres, imaturidade emocional e discrepância entre a expectativa e a realidade do curso de medicina. Já para o terceiro e quarto ano tem-se os desafios como rodízios que os separam de seus vínculos de amizade da faculdade, maior contato com o ambiente hospitalar e com as morbidades, muitas críticas dos preceptores dos rodízios em relação as falhas e poucos elogios e exposição ao sofrimento humano, foi relatado que nessa fase da graduação cerca de 40% dos estudantes sofrem com assedio pessoal por parte dos discentes e funcionários dos ambientes de saúde. Nos dois últimos anos os fatores desencadeantes estão relacionados com a busca por um currículo espetacular e a preocupação com a aprovação na residência médica e a escolha da especialidade. Conclusão: é de fundamental importância a prevenção da Síndrome de Burnout nos estudantes de medicina, com incentivo do auto-cuidado médico, desenvolvimento de ambiente acadêmico com suporte emocional e psicológico que auxilie o estudante a reconhecer seus limites emocionais, praticas medicas que beneficiem a qualidade de vida e o bem-estar social são medidas para a prevenção de Burnout nas escolas médicas e como consequência redução nos números de suicídio associados aos estudantes de medicina. Por fim, incentivar os rofessores a fazerem cursos de didáticas para evitar praticas humilhantes e meios em que se aproximem mais dos alunos, reconhecendo aqueles com potencial risco para a doença e oferecer-lhes suporte emocional e médico
ALEITAMENTO MATERNO E SUAS INFLUÊNCIAS PARA A SAÚDE DO BINÔMIO MÃE E FILHO
A amentação ou aleitamento materno (AM), é o período em que o recém nascido se alimenta de leite materno, podendo ser de maneira exclusiva ou complementar. O objetivo do presente resumo foi analisar na literatura as influências do aleitamento materno na saúde do binômio mãe e filho, buscando uma possível relação entre o maior tempo de AM e o menor risco de obesidade infantil. Tratou-se de um resumo expandido que comparou cinco artigos, utilizando-se LILACS, Google Acadêmico e SCIELO como fontes de pesquisa; com período de busca de 2013 a 2015. Para a pesquisa bibliográfca utilizou-se os descritores: “aleitamento materno”, “amamentação”, “benefícios”, “influências”, “obesidade”. Encontrou-se como resultado que a importância do AM para a saúde materna e para o desenvolvimento do lactente são inquestionáveis, porém a relação entre AM e obesidade infantil é incerto. Conclui-se que é necessário maiores estudos sobre a influência do AM e diversas comorbidades
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR PNEUMONIA EM IDOSOS NO BRASIL E EM ANÁPOLIS
A pneumonia é uma doença inflamatória aguda que acomete principalmente a população idosa do país. Assim, o desenvolvimento deste trabalho motivou-se pelo paradoxo existente entre os avanços da medicina como um todo e o aumento do número de casos de morte por pneumonia em idosos. E, tem como objetivo comparar o perfil epidemiológico de casos de mortes por pneumonia entre idosos no Brasil e na cidade de Anápolis no ano de 2013. Este estudo consiste em um artigo de revisão de abordagem quantitativa, com os dados coletados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), constituindo, portanto, um estudo transversal com o objetivo de averiguar os índices relacionados à mortalidade da pneumonia na população idosa brasileira comparando sexo e faixa etária da população Anapolina. Os dados afirmam que a prevalência da enfermidade é maior em mulheres idosas, sendo que na medida em que a idade aumenta o índice de mortalidade também sobe. Tais dados são verdadeiros para o Brasil, bem como para a cidade de Anápolis em uma análise absoluta. Já em relação a mortes por cem mil, Anápolis não apresenta números expressivos de mortes por pneumonia por provavelmente dois motivos: o intenso incentivo a vacinação e a sua população não tão significante quando relacionada a cem mil. Trançando o perfil epidemiológico da pneumonia, é possível concluir que uma doença tão antiga não precisa fazer parte de uma atualidade tão avançada e tecnológica. A conscientização e vacinação da população é um início viável de um futuro menos doente
Benefícios do aleitamento materno na redução do número de internações em crianças até dois anos/ Benefits of breastfeeding in reducing the number of hospitalizations in children under two years old
A amamentação é um processo muito além de apenas nutrir a criança. Apresenta reverberações na capacidade de resistir a infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento. Tendo por base as principais causas de internação hospitalar infantil, vários estudos buscam suas correlações com o período de amamentação. Objetiva-se inferir se há relação entre o aleitamento materno e a redução do número de hospitalizações de crianças até dois anos. Trata-se de uma pesquisa de campo, quantitativa e transversal, que foi realizada na instituição filantrópica Santa Casa de Misericórdia de Anápolis no serviço de pediatria com população materna correspondente a 126 que corresponderam aos critérios de inclusão e exclusão. Houve associação significativa p=0,01 entre número de internações e o tempo de amamentação, sendo que são inversamente proporcionais; o que pode ser justificado por 81,9% das crianças não internadas terem sido amamentadas. O uso do aleitamento materno, porém, não foi superior na redução do número de internações em crianças menores de dois anos quando comparado ao uso de fórmulas ou mesmo ao uso de leite animal. Conclui-se, de acordo com a amostra final do trabalho, que os resultados correspondem à literatura. Diante disso, deve-se propor maior número de ações e incentivos voltados para a promoção do aleitamento materno