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    NÍVEL DE COMPROMETIMENTO MOTOR E DEGLUTIÇÃO EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL

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    Introdução: as condições motoras orais de pacientes com paralisia cerebral (PC), incluindo a função de deglutição, apresentam influência de diversos aspectos, dentre estes o comprometimento motor global. O Gross Motor Function Classification System (GMFCS) compreende o sistema mais utilizado na classificação das condições motoras globais desses pacientes. Um conhecimento mais amplo da influência das condições motoras globais na deglutição permitirá a identificação e intervenção precoces frente às alterações desta função.Objetivo: verificar as condições de deglutição de acordo com o nível de comprometimento motor global em pacientes com PC. Métodos: setenta pacientes com PC, com média de idade de 4 anos e 8 meses e todos os níveis de classificação do GMFCS, atendidos por um centro de reabilitação brasileiro de referência foram avaliados quanto à deglutição. O diagnóstico de deglutição e sua gravidade foram comparados com o nível de comprometimento motor avaliado pelo GMFCS. Resultados: houve diferença significante entre as condições de deglutição e os níveis motores do GMFCS, para as duasconsistências oferecidas (pastoso e líquido). A distribuição dos graus de disfagia em relação ao nível motor mostrou piora desta de acordo com a piora na condição motora grossa. Conclusão: as condições de deglutição de pacientes com PC correlacionaram-se de forma significante com o nível de  comprometimento motor estabelecido pelo sistema GMFCS, ou seja, quanto maior este nível de comprometimento, maior a gravidade da disfagia

    Incidence of oropharyngeal dysphagia in institutionalized patients with spastic tetraparetic cerebral palsy

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    PURPOSE: To verify the incidence of oropharyngeal dysphagia in institutionalized patients with spastic tetraparetic cerebral palsy, correlating the findings with food consistency and type of hydration. METHODS: A total of 140 patients, with an average of 28 years old, participated in the study. The following data were gathered from their medical records: swallowing impairment, as classified according to the ROGS protocol; feeding type and food consistencies; hydration type. RESULTS: It was observed the presence of different degrees of oropharyngeal dysphagia, and most of the patients (40%) had functional deglutition. From the patients with functional deglutition and mild dysphagia, the majority, 65% and 50% respectively, were put on a doughy-consistency-based diet. From the patients with moderate dysphagia, 66.7% were put on a semi-liquid-consistency-based diet, and 94.7% of the patients with severe dysphagia used alternative feeding means. From the total number of patients, 63.6% had a liquid diet, and 10.7% received gelatin as hydration. CONCLUSION: The incidence of oropharyngeal dysphagia, adding its different impairment degrees, was high among patients with spastic tetraparetic cerebral palsy, although functional deglutition was the most often found. Doughy consistency food was more common among patients diagnosed with functional deglutition and mild dysphagia. Most patients with severe dysphagia used alternative feeding means. Fine liquid was more often found as the hydration type for most patients, and it was frequently substituted by gelatin depending on the severity of the swallowing impairment.OBJETIVO: Verificar a incidência de disfagia orofaríngea em pacientes com paralisia cerebral do tipo tetraparesia espástica institucionalizados, correlacionando os achados com a consistência alimentar ingerida e o tipo de hidratação. MÉTODOS: Participaram do estudo retrospectivo 140 pacientes, com média de idade 28 anos. Foram levantados os seguintes dados do prontuário médico: comprometimento da deglutição, sendo utilizado o protocolo ROGS para classificação; via de alimentação e consistências alimentares; forma de hidratação. RESULTADOS: Verificou-se presença de disfagia orofaríngea em diferentes graus, sendo encontrada a deglutição funcional na maioria dos pacientes (40%). Dos pacientes com deglutição funcional e disfagia leve, a maioria, 65% e 50% respectivamente, recebem dieta na consistência pastosa. Daqueles com disfagia moderada, 66,7% recebem dieta na consistência semi-líquida, e 94,7% de pacientes com disfagia grave fazem uso de via alternativa de alimentação. Do total de pacientes, 63,6% recebem líquido fino e 10,7% recebem gelatina como forma de hidratação. CONCLUSÃO: A incidência de disfagia orofaríngea, somando seus diferentes graus de comprometimento, mostra-se alta em portadores de paralisia cerebral do tipo tetraparética espástica, apesar da deglutição funcional ser a mais encontrada. A consistência alimentar pastosa é mais presente nos pacientes classificados como deglutição funcional e disfagia leve. Os pacientes com disfagia grave fazem uso de via alternativa de alimentação em sua maioria. O uso do líquido fino é o mais encontrado como forma de hidratação na maioria dos pacientes, sendo este substituído pela gelatina, mais frequentemente conforme maior o comprometimento dadeglutição.Associação de Assistência à Criança DeficienteAssociação Cruz Verde de São PauloUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de FonoaudiologiaUNIFESP, Depto. de FonoaudiologiaSciEL

    Quantitative analysis of swallowing in parkinson´s disease before and after riboflavin

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    Purposeto verify the quantitative changes in the swallowing dynamics in patients with Parkinson´s disease submitted to treatment with riboflavin, red meat and poultry removed during one year period. Methodsixteen patients with Parkinson´s disease participated in the study; the mean age was 67.25 years, the mean degree of disease severity was II to III, and the mean time since the diagnosis of the disease was 3.5 years. Videofluoroscopic evaluations were performed before and one year after treatment with riboflavin and diet with restriction of read meat and poultry. Analyzed werepresence of complaints related to swallowing and quantitative analyses of swallowing includind computerized measurements of hyoid bone and cricoid cartilage displacement, opening of the superior esophageal sphincter and pharyngeal constriction. Resultdecrease of complaints was observed after administration of riboflavin. About the quantitative measures after riboflavin, there were a increase in the opening of the superior esophageal sphincter for all consistencies offered, an increase in the pharyngeal constriction for the thickened liquid, a reduction in the hyoide bone displacement, and an increase or a reduction in the cricoid cartilage displacement for each consistency, with significant reduction for the liquid. Conclusionquantitative measurements made in the movement of organs associated with swallowing showed no significant differences between pre-and post-riboflavin, and red meat and poultry removed.Objetivoverificar as mudanças quantitativas na dinâmica da deglutição em pacientes portadores da doença de Parkinson, submetidos à administração de riboflavina e restrição de carnes vermelhas e de aves, no período de um ano. Métodoparticiparam do estudo 16 pacientes com doença de Parkinson, com media de idade de 67,25 anos, media do nível de severidade da doença de II para III e com media de 3,5 anos de tempo de diagnóstico da doença. As avaliações videofluoroscópicas da deglutição foram realizadas antes e após um ano de administração de riboflavina e restrição de carne vermelha e de aves. Foram analisadapresença de queixas relacionadas à deglutição e análise quantitativa por meio de medidas computadorizadas do deslocamento do osso hióide e da cartilagem cricóidea, abertura da transição faringoesofágica (TFE) e da constrição da faringe. Resultadoverificou-se redução no percentual de queixas relacionadas à deglutição no momento pós-administração de riboflavina. Com relação às medidas quantitativas, observou-se no momento pós um discreto aumento na abertura da TFE para todas as consistências oferecidas, aumento da constrição da faringe para a consistência líquido engrossado, discreta redução dos valores de deslocamento do osso hióide, e tanto discreta redução como discreto aumento dos valores de deslocamento da cartilagem cricóidea dependendo da consistência alimentar, sendo redução significante para o líquido. Conclusõeas medidas quantitativas realizadas na movimentação dos órgãos relacionados à deglutição não demonstraram diferenças significantes entre os momentos pré e pós-riboflavina e a restrição de carne vermelha e de aves.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de FonoaudiologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Neurologia e NeurocirurgiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Diagnóstico por ImagemUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Hospital São Paulo Departamento de FonoaudiologiaUNIFESP, Depto. de FonoaudiologiaUNIFESP, Depto. de Neurologia e NeurocirurgiaUNIFESP, Depto. de Diagnóstico por ImagemUNIFESP, Hospital São Paulo Depto. de FonoaudiologiaSciEL

    Ingesta oral do paciente hospitalizado com disfagia orofaríngea neurogênica Oral Intake of hospitalized patient with neurogenic oropharyngeal dysphagia

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    OBJETIVO: verificar a evolução na ingesta oral e a ocorrência de broncopneumonias (BCP) em pacientes hospitalizados com disfagia orofaríngea neurogênica, após atuação fonoaudiológica. MÉTODOS: 50 pacientes adultos, divididos em grupos: I: 31 pacientes pós-acidente vascular encefálico; II: sete pacientes pós-traumatismo crânio-encefálico; III: 12 pacientes com demência. Foram levantadas as informações antes e após a atuação fonoaudiológica: nível da Functional Oral Intake Scale (FOIS), ocorrência de BCP; número de atendimentos fonoaudiológicos e motivo de interrupção destes. RESULTADOS: houve aumento significativo dos níveis da escala FOIS e redução do percentual de ocorrência de BCP nos três grupos estudados. Nos grupos pós-AVE e demência a interrupção da fonoterapia ocorreu devido à alta hospitalar, enquanto que no grupo pós-TCE devido à alta fonoaudiológica. CONCLUSÃO: os pacientes deste estudo demonstraram avançar das consistências alimentares na ingesta oral, e redução da ocorrência de BCP, após a intervenção fonoaudiológica com relação à disfagia.<br>PURPOSE: to investigate the development in oral intake and the incidence of bronchopneumonia (BCP) in hospitalized patients with neurogenic oropharyngeal dysphagia, after speech and language therapy intervention. METHODS: 50 adult patients, divided in three groups: I: 31 post stroke patients; II: seven brain injury patients ; III: 12 dementia patients. Data collected before and after the speech and language therapy intervention were: staff classification in Functional Oral Intake Scale (FOIS), incidence of BCP, number of therapies and reason for their interruption. RESULTS: significant increase in the levels of FOIS scale and reduction in incidence of pneumonia in the three studied groups. In the post stroke and dementia groups the reason for therapy interruption was hospital discharge, and in the group of brain injury the reason was speech and language therapy discharge. CONCLUSION: the studied patients show increase in food consistency as for oral intake and reductions of BCP after speech and language therapy intervention related to swallowing disorders

    Medidas de tempo de trânsito oral em crianças com paralisia cerebral de diferentes níveis motores e sua relação com o grau de severidade para disfagia

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    OBJETIVO: Verificar o tempo de preparo e de trânsito oral da deglutição de crianças com paralisia cerebral e relacioná-lo ao grau de severidade da disfagia e ao nível motor, de acordo com o Gross Motor Function Classification System. MÉTODOS: Participaram desta pesquisa 50 crianças com paralisia cerebral, média de idade de 3,6 anos, sendo dez crianças de cada nível motor. A avaliação fonoaudiológica clínica da deglutição consistiu na oferta de alimentos nas consistências "líquido fino" (água) e "pastoso homogêneo" (iogurte tipo petit suisse). Foi mensurado o tempo de preparo e de trânsito oral e realizado o diagnóstico da função de deglutição, classificando-a em normal, disfagia leve, moderada, ou grave. RESULTADOS: A média do tempo de deglutição foi de 1,33 segundos para a consistência líquida e de 3,33 segundos para a consistência pastosa. Quanto maior o nível motor do grupo de crianças, maior o tempo de deglutição para a consistência líquida. Encontrada diferença significativa entre os grupos para as duas consistências, com aumento progressivo do tempo de deglutição quanto maior o comprometimento da função de deglutição. CONCLUSÃO: O tempo de trânsito oral em crianças com paralisia cerebral mostrou-se aumentado e pôde representar a gravidade da disfagia apresentada, já que esse aumento ocorreu conforme maior o comprometimento da função de deglutição. Quanto maior o comprometimento motor global apresentado, maior o tempo de trânsito oral
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