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Políticas de educação, escolarização e estratégias de nação: a transição Império/República
-O trabalho que estamos realizando é continuação do anterior, que fez um levantamento inédito no Arquivo Municipal de Juiz de Fora, buscando na documentação ali encontrada a percepção da transição da política pública de educação da fase final do Império – décadas de 1870 e 1880 – para as primeiras duas décadas republicanas. Procurou-se dar “voz” as Atas de Exames Escolares, as tabelas de freqüência escolar, as correspondências as mais diversas: entre professores e inspetores escolares, entre inspetores e a presidência da Câmera Municipal, entre os poderes provinciais e a
Câmera etc. A despeito de restrição do campo empírico, o município de Juiz de Fora, partimos do suposto de que no espaço reduzido de uma cidade passa-se algo indiciário de um contexto maior, que requer explicação. Esse emaranhado de dados tem nos levado a formulação de novas hipóteses sobre o processo histórico daquela transição. Tais hipóteses nos apontam um paradoxo: a República em suas primeiras décadas foi menos republicana que o Império em matéria educacional. Isto se deveu, talvez, por conta da prevalência de um projeto de nação de reação à antiga fórmula da centralidade monárquica, através do apelo à autonomia da sociedade, porém acompanhada da redução do compromisso estatal com a sustentabilidade das instituições públicas. Nosso levantamento atual tem privilegiado fontes documentais do Arquivo Público Mineiro (belo Horizonte), do Arquivo Nacional (Rio de Janeiro), bem como fonte jornalisticas locais, tais como os jornais: Minas Gerais, Correio de Minas e Jornal do Comércio, todos encontrados na Biblioteca Murilo mendes (JF). O conjunto dessas informações, a medida em que vão sendo levantadas, são colocadas em um Banco de Dados, que será disponibilizado universalmente num provedor fixo da universidade ainda a ser estabelecido
Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network
International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora