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    Infecção por Cryptosporidium sp. em pacientes hematológicos submetidos a situações de imunodepressão

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    The frequency of intestinal infection by Cryptosporidium sp. was determined in 60 patients, attended at the Haematological and Haemotherapeutical Service of "Santa Casa de Misericórdia" of São Paulo, suffering lymphoproliferative diseases (Group 1). As control group (Group 2) 59 persons without haematological diseases, but with the same life time and living at the same place of that of haematological patients, had been examined. The stool parasitological tests performed disclosed Cryptosporidium sp. oocysts in six (10%) individuals belonging to Group 1, whereas, in Group 2, nobody showed infection by this coccidian. Among the patients infected by Cryptosporidium sp. only one showed diarrhoeal faeces.Determinou-se a freqüência de infecção intestinal por Cryptosporidium sp. em 60 pacientes atendidos no Serviço de Hematologia e Hemoterapia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo que apresentavam processos linfoproliferativos (Grupo 1). Como grupo controle (Grupo 2) examinaram-se 59 indivíduos sadios, que habitavam as mesmas localidades e pertenciam a faixa etária semelhante a dos pacientes do Grupo 1. Os exames parasitológicos de fezes revelaram freqüência de infecção por Cryptosporidium sp. de 10% no Grupo 1, enquanto nos controles (Grupo 2) não se evidenciou nenhum caso de infecção por esse coccídeo. Entre os pacientes que eliminavam oocistos de Cryptosporidium sp. apenas um apresentava fezes diarrêicas

    A Novel Assay for the Identification of NOTCH1 PEST Domain Mutations in Chronic Lymphocytic Leukemia

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    Aims. To develop a fast and robust DNA-based assay to detect insertions and deletions mutations in exon 34 that encodes the PEST domain of NOTCH1 in order to evaluate patients with chronic lymphocytic leukemia (CLL). Methods. We designed a multiplexed allele-specific polymerase chain reaction (PCR) combined with a fragment analysis assay to detect specifically the mutation c.7544 7545delCT and possibly other insertions and deletions in exon 34 of NOTCH1. Results. We evaluated our assay in peripheral blood samples from two cohorts of patients with CLL. The frequency of NOTCH1 mutations was 8.4% in the first cohort of 71 unselected CLL patients. We then evaluated a second cohort of 26 CLL patients with known cytogenetic abnormalities that were enriched for patients with trisomy 12. NOTCH1 mutations were detected in 43.7% of the patients with trisomy 12. Conclusions. We have developed a fast and robust assay combining allele-specific PCR and fragment analysis able to detect NOTCH1 PEST domain insertions and deletions

    Visão atual da hemocromatose hereditária Current approach to hereditary hemochromatosis

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    A hemocromatose hereditária (HH) está relacionada a diversos distúrbios do metabolismo do ferro que ocasionam sua sobrecarga tecidual. A HH clássica está associada às mutações do gene HFE (homozigose para C282Y ou duplo heterozigose para C282Y/H63D), sendo encontrada quase exclusivamente em descendentes do norte Europeu. A hemocromatose hereditária, quando não relacionada ao gene HFE, é causada por mutações de outros genes, recentemente identificados, envolvidos no metabolismo do ferro. Hepcedina é o hormônio regulador do ferro que inibe a ferroportina, proteína exportadora de ferro dos enterócitos e dos macrófagos; um defeito na expressão do gene da hepcedina ou na sua função costuma ser a causa da maioria dos tipos de hemocromatose hereditária. Os alvos acometidos pela HH são órgãos e tecidos - fígado, coração, pâncreas, articulações e pele -, sendo a cirrose e o diabetes melito os sinais tardios da doença em pacientes com expressivo aumento da concentração hepática de ferro. Pacientes com diagnóstico estabelecido de hemocromatose hereditária e sobrecarga de ferro devem ser tratados com flebotomia para a obtenção de depleção do ferro do organismo; em seguida, com flebotomia de manutenção. As causas mais frequentes de morte por hemocromatose hereditária são câncer hepático, cirrose, miocardiopatia e diabete; entretanto, pacientes submetidos à depleção do ferro de maneira satisfatória e antes do desenvolvimento da cirrose ou da diabete podem ter sobrevida normal.Hereditary hemochromatosis refers to several inherited disorders of the iron metabolism that lead to tissue iron overload. Classical hereditary hemochromatosis is associated with mutations of the HFE gene (C282Y homozygotes or C282Y/H63D compound heterozygotes) and is almost exclusively found in populations of northern European descent. Non-HFE-associated hereditary hemochromatosis is caused by mutations in other recently identified genes involved in the iron metabolism. Hepcidin is an iron regulatory hormone that inhibits ferroportin-mediated iron export from enterocytes and macrophages. Defective hepcidin gene expression or function may underlie most forms of hereditary hemochromatosis. Target organs and tissues affected by hereditary hemochromatosis include the liver, heart, pancreas, joints, and skin, with cirrhosis and diabetes melittus representing late signs of disease in patients with very high liver iron concentrations. Patients with an established diagnosis of hereditary hemochromatosis and iron overload should be treated with phlebotomy to achieve body iron depletion followed by maintenance phlebotomy. The most frequent causes of death in hereditary hemochromatosis are liver cancer, cirrhosis, cardiomyopathy, and diabetes. However, patients who undergo successful iron depletion before developing cirrhosis or diabetes can have normal life expectancy

    Avaliação da eficácia do uso intravenoso de sacarato de hidróxido de ferro III no tratamento de pacientes adultos com anemia ferropriva Evaluation of the efficacy of intravenous iron III-hydroxide saccharate for treating adult patients with iron deficiency anemia

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    O objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia do uso intravenoso de sacarato de hidróxido de ferro III no tratamento de pacientes adultos com anemia ferropriva. No período de janeiro de 2003 a dezembro de 2005, estudamos cinqüenta pacientes com anemia ferropriva que apresentaram intolerância e/ou resposta inadequada ao tratamento com ferro por via oral e/ou valor de hemoglobina inferior a 7,0 g/dL. Os principais exames laboratoriais realizados foram: hemograma completo, contagem de reticulócitos, ferro sérico, capacidade total de ligação de ferro e ferritina sérica. Os pacientes receberam uma dose semanal de 200 mg de sacarato de hidróxido de ferro III diluído em 250 mL de soro fisiológico a 0,9%, administrado por via intravenosa em trinta minutos. O tratamento foi realizado até a obtenção do valor de hemoglobina igual ou maior que 12,0 g/dL para mulheres e 13,0 g/dL para homens, ou até a administração da dose total de ferro parenteral recomendada para cada paciente. A idade mediana dos cinqüenta pacientes estudados foi de 45 anos, variando entre 28 e 76 anos; quarenta (80,0%) eram do sexo feminino. A causa mais comum de anemia ferropriva no sexo feminino foi sangramento uterino anormal observado em 25/40 pacientes (62,5%) e, no sexo masculino, gastrectomia parcial em 7/10 (70,0%). Vinte e quatro (48,0%) pacientes foram incluídos nesse estudo por falta de resposta à terapia com ferro oral, 22 (44,0%) por intolerância ao ferro oral e quatro (8,0%) por hemoglobina < 7,0 g/dL. Os valores médios da hemoglobina e da ferritina sérica foram de 8,48 g/dL e 4,65 ng/mL (pré-tratamento) e 12,34 g/dL e 93,20 ng/mL (pós-tratamento)(p<0,001), respectivamente. O aumento médio de hemoglobina foi de 3,61 g/dL e de 4,83 g/dL para os sexos feminino e masculino, respectivamente. Correção da anemia foi obtida em 26 (65,0%) das quarenta pacientes do sexo feminino e em nove (90,0%) dos dez pacientes do sexo masculino. Seis pacientes haviam recebido transfusão de hemácias antes de iniciar o tratamento com ferro intravenoso. Dos cinqüenta pacientes estudados, nenhum recebeu transfusão de hemácias durante ou após o término do tratamento. O uso intravenoso de sacarato de hidróxido de ferro III é uma opção eficaz e segura no tratamento de pacientes adultos com anemia ferropriva que não obtiveram resposta satisfatória com a utilização do ferro oral. Esta opção terapêutica deve ser levada em consideração sobretudo nos pacientes com anemia sintomática a fim de se obter rápido aumento dos valores da hemoglobina e se evitar transfusão de hemácias.<br>The objective of this study was to evaluate the efficacy of intravenous iron III-hydroxide saccharate to treat adult patients with iron deficiency anemia. Between January 2003 and December 2005 we studied 50 patients with iron deficiency anemia who presented intolerance or inadequate response to oral iron therapy, or hemoglobin level < 7 g/dL. The main laboratory tests performed were: complete blood cell count, reticulocyte count, serum iron, total iron-binding capacity and serum ferritin. The patients received a weekly dose of 200 mg of iron diluted in 250 mL of 0.9% sodium chloride solution administered intravenously during 30 minutes. It was performed until a hemoglobin level = 12.0 g/dL for women or13.0 g/dL for men was reached or completing the administration of the total dose of parenteral iron recommended for each patient. The median age of the patients studied was 45 years (age range from 18 to 76). Forty out of 25 patients (80%) were women. The most common cause of iron deficiency anemia was abnormal uterine bleeding observed in 62.5% of female patients (25 out of 40) and partial gastrectomy in 70% of male patients (7 out of 10). Twenty-four (48%) patients were included in this study due to a lack of response to oral iron therapy, 22 (44%) showed intolerance to oral iron and 2 (8%) presented with a hemoglobin level < 7.0 g/dL. The mean hemoglobin and ferritin values were 8.48 g/dL and 4.65 ng/mL (pretreatment) and 12.34 g/dL and 93.20 ng/mL (post-treatment) (p<0.001), respectively. The average increase of hemoglobin was 3.61 g/dL and 4.83 gdL for women and men, respectively. Correction of anemia was obtained in 26 out of 40 female patients (65%) and in 9 out of 10 male patients (90%). Six patients received blood transfusions before starting intravenous iron treatment. None of the 50 studied patients needed red blood cell transfusions during or after completing the treatment. The use of intravenous iron III-hydroxide saccharate is an efficacious and safe option in the treatment of adult patients with iron deficiency anemia who lack satisfactory response to oral iron therapy. This treatment option should be considered mainly in patients with severe anemia in order to obtain rapid increases in the hemoglobin levels and to avoid blood transfusions
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