8 research outputs found

    Results of tuberculosis treatment with streptomycin, isoniazid and ethambutol : (scheme SHM)

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    Avaliar o desempenho do esquema SHM (estreptomicina, isoniazida e etambutol), na rotina de trabalho de uma unidade ambulatorial de tratamento da tuberculose. Método: Setenta e oito pacientes tuberculosos, cujo tratamento prévio com o esquema RHZ (seis meses de rifampicina, isoniazida e pirazinamida) teve de ser interrompido devido a efeitos adversos, ou que não puderam receber o esquema RHZ por serem de alto risco para hepatotoxicidade a esse esquema, foram tratados ambulatorialmente com o esquema de 12 meses de SHM, de 1986 a 1994, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Resultados: Em três pacientes houve necessidade de troca de esquema por toxicidade (3,8%). Nos 75 restantes observaram-se 58 curas (77,3%), oito abandonos (10,7%), cinco falências (6,7%) e quatro óbitos (5,3%). A taxa teórica de cura, que é o percentual de cura entre os bacilíferos que fizeram tratamento regular, foi de 95,3%. Reações adversas ocorreram em 32 pacientes (41%), sendo as mais freqüentes as manifestações de dano vestibular, em 18 (23,1%). Esses resultados foram comparados com os obtidos no mesmo ambulatório com o esquema de 12 meses de RHM (rifampicina, isoniazida e etambutol) e de seis meses de RHZ. Conclusão: O esquema SHM pode ser recomendado como alternativa para o tratamento da tuberculose quando o esquema RHZ não pode ser indicado.Aim: To evaluate the performance of an SHM scheme (streptomycin, isoniazid, and ethambutol) in an outpatient clinic routine treatment for tuberculosis. Method: Seventy-eight patients with tuberculosis whose prior treatment with the RHZ scheme (six months of rifampicin, isoniazid, and pyrazinamide) had to be discontinued due to adverse effects, or who could not receive the RHZ scheme due to high risk for liver toxicity, were treated in the outpatient clinic with the 12 month SHM scheme from 1986 to 1994, in the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Results: Three patients (3.8%) required a scheme change due to toxicity. In the remaining 75 patients, 58 (77.3%) were cured, eight (10.7%) withdrew, five (6.7%) presented failure, and four (5.3%) died. Theoretical cure rate, which is the percent of cure of patients who regularly followed the treatment, was 95.3%. Adverse reactions were seen in 32 patients (41%), the most frequent being vestibular damage in 18 patients (23.1%). Results were compared to those obtained in the same outpatient clinic with the 12 month RHM scheme (rifampicin, isoniazid, and ethambutol), and with the six month RHZ scheme. Conclusion: The SHM scheme may be recommended as an alternative for the treatment of tuberculosis whenever the RHZ scheme cannot be indicated

    Results of tuberculosis treatment with streptomycin, isoniazid and ethambutol : (scheme SHM)

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    Avaliar o desempenho do esquema SHM (estreptomicina, isoniazida e etambutol), na rotina de trabalho de uma unidade ambulatorial de tratamento da tuberculose. Método: Setenta e oito pacientes tuberculosos, cujo tratamento prévio com o esquema RHZ (seis meses de rifampicina, isoniazida e pirazinamida) teve de ser interrompido devido a efeitos adversos, ou que não puderam receber o esquema RHZ por serem de alto risco para hepatotoxicidade a esse esquema, foram tratados ambulatorialmente com o esquema de 12 meses de SHM, de 1986 a 1994, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Resultados: Em três pacientes houve necessidade de troca de esquema por toxicidade (3,8%). Nos 75 restantes observaram-se 58 curas (77,3%), oito abandonos (10,7%), cinco falências (6,7%) e quatro óbitos (5,3%). A taxa teórica de cura, que é o percentual de cura entre os bacilíferos que fizeram tratamento regular, foi de 95,3%. Reações adversas ocorreram em 32 pacientes (41%), sendo as mais freqüentes as manifestações de dano vestibular, em 18 (23,1%). Esses resultados foram comparados com os obtidos no mesmo ambulatório com o esquema de 12 meses de RHM (rifampicina, isoniazida e etambutol) e de seis meses de RHZ. Conclusão: O esquema SHM pode ser recomendado como alternativa para o tratamento da tuberculose quando o esquema RHZ não pode ser indicado.Aim: To evaluate the performance of an SHM scheme (streptomycin, isoniazid, and ethambutol) in an outpatient clinic routine treatment for tuberculosis. Method: Seventy-eight patients with tuberculosis whose prior treatment with the RHZ scheme (six months of rifampicin, isoniazid, and pyrazinamide) had to be discontinued due to adverse effects, or who could not receive the RHZ scheme due to high risk for liver toxicity, were treated in the outpatient clinic with the 12 month SHM scheme from 1986 to 1994, in the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Results: Three patients (3.8%) required a scheme change due to toxicity. In the remaining 75 patients, 58 (77.3%) were cured, eight (10.7%) withdrew, five (6.7%) presented failure, and four (5.3%) died. Theoretical cure rate, which is the percent of cure of patients who regularly followed the treatment, was 95.3%. Adverse reactions were seen in 32 patients (41%), the most frequent being vestibular damage in 18 patients (23.1%). Results were compared to those obtained in the same outpatient clinic with the 12 month RHM scheme (rifampicin, isoniazid, and ethambutol), and with the six month RHZ scheme. Conclusion: The SHM scheme may be recommended as an alternative for the treatment of tuberculosis whenever the RHZ scheme cannot be indicated

    Differences in the clinical and radiological presentation of intrathoracic tuberculosis in the presence or absence of HIV infection

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    Objetivo: Descrever as diferenças na apresentação clínico-radiológica da tuberculose segundo a presença ou não de infecção por HIV. Métodos: Examinou-se uma amostra consecutiva de 231 adultos com tuberculose pulmonar bacilífera internados em hospital de tisiologia. A presença de infecção por HIV, AIDS e fatores associados foi avaliada e as radiografias de tórax foram reinterpretadas. Resultados: Havia 113 pacientes HIV-positivos (49%). Estes pacientes apresentavam maior freqüência de tuberculose pulmonar atípica (lesões pulmonares associadas a linfonodomegalias intratorácicas), tuberculose de disseminação hemática e tuberculose pulmonar associada a linfonodomegalias superficiais e menor freqüência de lesões pulmonares escavadas do que os pacientes HIV-negativos. Isto também ocorreu entre os pacientes HIV-positivos com AIDS e os HIV-positivos sem AIDS. Não se observaram diferenças entre os pacientes HIV-positivos sem AIDS e os HIV-negativos. Os valores medianos de CD4 foram menores nos pacientes HIV-positivos com linfonodomegalias intratorácicas e lesões pulmonares em comparação aos com lesões pulmonares exclusivas (47 vs. 266 células/mm3; p < 0,0001), nos pacientes HIV-positivos com AIDS em comparação aos HIV-positivos sem AIDS (136 vs. 398 células/mm3; p < 0,0001) e nos pacientes com tuberculose pulmonar atípica em comparação aos com outros tipos de tuberculose (31 vs. 258 células/mm3; p < 0,01). Conclusão: Há um predomínio de formas atípicas e doença disseminada entre pacientes com imunossupressão avançada. Em locais com alta prevalência de tuberculose, a presença de tuberculose pulmonar atípica ou de tuberculose pulmonar associada a linfonodomegalias superficiais é definidora de AIDS

    Differences in the clinical and radiological presentation of intrathoracic tuberculosis in the presence or absence of HIV infection

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    Objetivo: Descrever as diferenças na apresentação clínico-radiológica da tuberculose segundo a presença ou não de infecção por HIV. Métodos: Examinou-se uma amostra consecutiva de 231 adultos com tuberculose pulmonar bacilífera internados em hospital de tisiologia. A presença de infecção por HIV, AIDS e fatores associados foi avaliada e as radiografias de tórax foram reinterpretadas. Resultados: Havia 113 pacientes HIV-positivos (49%). Estes pacientes apresentavam maior freqüência de tuberculose pulmonar atípica (lesões pulmonares associadas a linfonodomegalias intratorácicas), tuberculose de disseminação hemática e tuberculose pulmonar associada a linfonodomegalias superficiais e menor freqüência de lesões pulmonares escavadas do que os pacientes HIV-negativos. Isto também ocorreu entre os pacientes HIV-positivos com AIDS e os HIV-positivos sem AIDS. Não se observaram diferenças entre os pacientes HIV-positivos sem AIDS e os HIV-negativos. Os valores medianos de CD4 foram menores nos pacientes HIV-positivos com linfonodomegalias intratorácicas e lesões pulmonares em comparação aos com lesões pulmonares exclusivas (47 vs. 266 células/mm3; p < 0,0001), nos pacientes HIV-positivos com AIDS em comparação aos HIV-positivos sem AIDS (136 vs. 398 células/mm3; p < 0,0001) e nos pacientes com tuberculose pulmonar atípica em comparação aos com outros tipos de tuberculose (31 vs. 258 células/mm3; p < 0,01). Conclusão: Há um predomínio de formas atípicas e doença disseminada entre pacientes com imunossupressão avançada. Em locais com alta prevalência de tuberculose, a presença de tuberculose pulmonar atípica ou de tuberculose pulmonar associada a linfonodomegalias superficiais é definidora de AIDS

    Diferenças na apresentação clínico-radiológica da tuberculose intratorácica segundo a presença ou não de infecção por HIV Differences in the clinical and radiological presentation of intrathoracic tuberculosis in the presence or absence of HIV infection

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    OBJETIVO: Descrever as diferenças na apresentação clínico-radiológica da tuberculose segundo a presença ou não de infecção por HIV. MÉTODOS: Examinou-se uma amostra consecutiva de 231 adultos com tuberculose pulmonar bacilífera internados em hospital de tisiologia. A presença de infecção por HIV, AIDS e fatores associados foi avaliada e as radiografias de tórax foram reinterpretadas. RESULTADOS: Havia 113 pacientes HIV-positivos (49%). Estes pacientes apresentavam maior freqüência de tuberculose pulmonar atípica (lesões pulmonares associadas a linfonodomegalias intratorácicas), tuberculose de disseminação hemática e tuberculose pulmonar associada a linfonodomegalias superficiais e menor freqüência de lesões pulmonares escavadas do que os pacientes HIV-negativos. Isto também ocorreu entre os pacientes HIV-positivos com AIDS e os HIV-positivos sem AIDS. Não se observaram diferenças entre os pacientes HIV-positivos sem AIDS e os HIV-negativos. Os valores medianos de CD4 foram menores nos pacientes HIV-positivos com linfonodomegalias intratorácicas e lesões pulmonares em comparação aos com lesões pulmonares exclusivas (47 vs. 266 células/mm³; p < 0,0001), nos pacientes HIV-positivos com AIDS em comparação aos HIV-positivos sem AIDS (136 vs. 398 células/mm³; p < 0,0001) e nos pacientes com tuberculose pulmonar atípica em comparação aos com outros tipos de tuberculose (31 vs. 258 células/mm³; p < 0,01). CONCLUSÃO: Há um predomínio de formas atípicas e doença disseminada entre pacientes com imunossupressão avançada. Em locais com alta prevalência de tuberculose, a presença de tuberculose pulmonar atípica ou de tuberculose pulmonar associada a linfonodomegalias superficiais é definidora de AIDS.<br>OBJECTIVE: To describe the differences in the clinical and radiological presentation of tuberculosis in the presence or absence of HIV infection. METHODS: A sample of 231 consecutive adults with active pulmonary tuberculosis admitted to a tuberculosis hospital were studied, assessing HIV infection, AIDS, and associated factors, as well as re-evaluating chest X-rays. RESULTS: There were 113 HIV-positive patients (49%) Comparing the 113 HIV-positive patients (49%) to the 118 HIV-negative patients (51%), the former presented a higher frequency of atypical pulmonary tuberculosis (pulmonary lesions accompanied by intrathoracic lymph node enlargement), hematogenous tuberculosis, and pulmonary tuberculosis accompanied by superficial lymph node enlargement, as well as presenting less pulmonary cavitation. The same was found when HIV-positive patients with AIDS were compared to those without AIDS. There were no differences between the HIV-positive patients without AIDS and the HIV-negative patients. Median CD4 counts were lower in HIV-positive patients with intrathoracic lymph node enlargement and pulmonary lesions than in the HIV-positive patients with pulmonary lesions only (47 vs. 266 cells/mm³; p < 0.0001), in HIV-positive patients with AIDS than in those without AIDS (136 vs. 398 cells/mm³; p < 0.0001) and in patients with atypical pulmonary tuberculosis than in those with other forms of tuberculosis (31 vs. 258 cells/mm³; p < 0.01). CONCLUSION: Atypical forms and disseminated disease predominate among patients with advanced immunosuppression. In regions where TB prevalence is high, the presence of atypical pulmonary tuberculosis or pulmonary tuberculosis accompanied by superficial lymph node enlargement should be considered an AIDS-defining condition
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