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Psychosis Assessment in Early-Stage Parkinson's Disease: Comparing Parkinson's Psychosis Questionnaire with the Brief Psychiatric Rating Scale in a Portuguese Sample
Psychotic symptoms in Parkinson's disease (PD) are frequent, disabling, and an important prognostic factor. Thus, screening instruments for detecting psychosis in PD are needed. For this purpose, we applied the Parkinson's Psychosis Questionnaire (PPQ), a short structured questionnaire, which requires no specific training, along with the Brief Psychiatric Rating Scale, expanded version (BPRS-E), for rating general psychopathology, including psychotic symptoms.
We evaluated, in a cross-sectional study, a Portuguese sample of 36 early-stage PD patients (mean age of 73 years; mean duration of illness of 3.2 years). The PPQ total score correlated with the BPRS-E total score (0.359; P = 0.032) and with the BPRS-E-positive symptoms score (0.469; P = 0.004). The prevalence of psychosis (41.7%) was higher than expected. Sampling bias and detection of minor psychotic phenomena may have contributed to this result.
These findings suggest that the PPQ should be further evaluated as a feasible assessment for psychotic symptoms in PD
Empathy: a prosocial tool explored in a therapeutic group
Introdução: A empatia é um conceito multi-
dimensional que engloba a capacidade de in-
ferir um estado emocional e responder a emo-
ções vivenciadas pelo outro, podendo ser assim
categorizada em empatia cognitiva e emocional. É uma capacidade que se desenvolve pre-
cocemente através, sobretudo, da interação
com as figuras parentais. Não é exclusiva dos seres humanos e tem sido conservada evolutivamente, constituindo a base da moralidade,
da socialização e do pacifismo. A desregulação
empática, que pode ser avaliada psicometricamente, ocorre em perturbações mentais como a esquizofrenia, a perturbação afetiva, as perturbações de personalidade, entre outras.
Métodos: Trata-se de um estudo exploratório
prospetivo longitudinal que pretende avaliar a
evolução da empatia, medida pelo Quociente de empatia, aos 0 meses e aos 9 meses e, secundariamente, a evolução desta em subgrupos demográficos e nosológicos. Foi utilizada uma amostra de
conveniência de 22 doentes que frequentaram o
Hospital de Dia do Serviço de Psiquiatria do Hos-
pital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE, entre
setembro de 2011 e junho de 2012. No Hospital
de Dia, para além das atividades regulares, foi
desenvolvida a atividade terapêutica “Empatias”
que consistiu no desenvolvimento de relações
diádicas promotoras de empatia e num grupo te-
rapêutico quinzenal com enfoque na tomada de
perspetiva. Para a análise estatística foi utilizado
o teste T-Student e o ANOVA.
Resultados e Discussão: Não se encontraram
diferenças significativas entre o QE aos 0 me-
ses e aos 9 meses (QE=39,2 vs QE=39,7 pontos,
respetivamente, p=0,813), tendo-se verificado
uma estabilidade do traço empático medido
através do QE nesta população. No entanto exis-
tem algumas limitações, como a existência de
fatores confundentes, o tempo curto de obser-
vação e a ausência de validação da escala psico-
métrica para a população portuguesa.
Conclusão: Nesta população de doentes com
perturbação mental compensada que frequen-
taram o Hospital de Dia o traço empático mos-
trou estabilidade longitudinal. A investigação
na área da empatia é ainda exploratória e este
estudo pretende ser um contributo para a ava-
liação longitudinal da empatia, tendo em conta o papel desta na perturbação menta