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    Comparação e associação de parâmetros de saúde física, mental e social de crianças praticantes do mini-handebol : variáveis do modelo conceitual da alfabetização física

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    O modelo de alfabetização física destaca a inter-relação dinâmica entre as variáveis motoras, sociais, afetivas, motivacionais e o entendimento da importância da atividade física, vistas como recíprocas e que reforçam o processo, influenciando os desfechos de saúde física, mental e social. Ações de desenvolvimento do jogo, especificamente do Mini-Handebol, e funções executivas de crianças que praticam um esporte coletivo de invasão, poderão reforçar os resultados das interações. O objetivo do estudo foi comparar e associar parâmetros de saúde física, mental e social de crianças praticantes do Mini-Handebol no modelo conceitual da alfabetização física. A dissertação foi organizada em capítulos, sendo os capítulos 4 e 5 compostos por dois artigos: o primeiro para investigar as diferenças entre meninos e meninas praticantes de Mini-Handebol, nos desfechos de saúde física, saúde mental e saúde social; e o segundo para investigar as associações da percepção de competência, orientação da motivação, prazer na prática, suporte social, funções executivas e competência motora com a competência no jogo nos desfechos de índice de tomada de decisão, índice de apoio, índice de defesa e índice de envolvimento no jogo, separados por sexo. Participaram dos dois artigos 27 crianças, sendo 15 meninas e 12 meninos, com idades entre seis e 10 anos. Para analisar a competência motora das habilidades de controle de objetos presentes no mini-handebol das crianças foi utilizado o Test of Gross Motor Development – Third Edition (TGMD-3). Para a análise da competência no jogo infantil o Game Performance Assessment Instrument (GPAI). As funções executivas foram mensuradas pelos testes Odd oneOut (memória de trabalho), Trail Making Test (flexibilidade cognitiva) e Go no Go (controle inibitório). A escala de Self-Perception Profile for Children foi utilizada para analisar a percepção de competência; a Scale of Intrinsic versus Extrinsic Orientation in the Classroom para motivação intrínseca; a escala The Children’s Selfperceptions of Adequacy in and Predilection for Physical Activity para o prazer na prática motora; e a Social Support Scale for Children para o suporte social. Para análise dos dados foram utilizadas estatística descritiva, ANOVA One Way para comparar os grupos, Correlação de Pearson para analisar as associações entre as variáveis e Regressões Lineares Múltiplas, seleção Backward Stepwise foram utilizadas para verificar os modelos associativos entre as variáveis e os desfechos do jogo, separadas por sexo. Os resultados mostram que: no Artigo 1 as diferenças significativas foram encontradas entre os sexos, com médias mais altas para as meninas em todas as variáveis das funções executivas; nos subgrupos de Competência Escolar, Aparência Física, Auto Valor Global, e escore total da Percepção de Competência; no subgrupo de Curiosidade/ Aprovação do Professor da orientação da motivação; nos subgrupos de Suporte 11 Parental, Suporte Amigos Próximos, Suporte Social do suporte social; no subgrupo de Predileção e no total do Prazer na Prática Motora; na Ação de Jogo de Progredir em quique, com o quique inicial dentro dessa categoria; e a Ação de Jogo de Arremessar Inapropriado. Os meninos apresentaram médias mais altas no Arremesso por cima Inicial nas Decisões de Passar Apropriado e Inapropriado, e nas Ações de Mover-se para Participar e Marcar a Linha de Passe. No Artigo 2 modelos significativas foram encontradas para: Índices de Envolvimento no Jogo (Meninas: Suporte Parental/ Meninos: Manipulação e Adequação); Tomada de Decisão (Meninas: Diversão), Apoio (Meninas: Flexibilidade Cognitiva e Suporte de Amigos Próximos) e Defesa (Meninas: Flexibilidade Cognitiva, Suporte Parental e Suporte de Amigos Próximos/ Meninos: Aceitação Social). Concluímos que as análises do desempenho do jogo infantil na categoria Mini do handebol, em relação às variáveis da alfabetização física e funções executivas são importantes princípios para o planejamento de aulas com objetivo holístico para o desenvolvimento da criança, para a importância do desenvolvimento do esporte na infância com benefícios a curto e longo prazo e a possível continuidade do exercício físico ao longo da vida.The physical literacy model highlights the dynamic interrelationship between motor, social, affective, motivational variables and the understanding of the importance of physical activity, seen as reciprocal and that reinforce the process, influencing the outcomes of physical, mental and social health. Game development actions, specifically Mini Handball, and executive functions of children who practice a collective invasion sport, may reinforce the results of interactions. The aim of the study was to compare and associate physical, mental and social health parameters of children who practice Mini Handball in the conceptual model of physical literacy. The dissertation was organized in chapters. The chapter 4 and 5 composed by two articles: the first to investigate the differences between boys and girls who practice Mini Handball, in terms of physical health, mental health and social health; and the second to investigate the associations of perception of competence, orientation of motivation, pleasure in practice, social support, executive functions and motor competence with competence in the game in the outcomes of the decision index, support index, defense index and involvement index in the game, separated by sex. 27 children participated in the two articles, 15 girls and 12 boys, aged between 6 and 10 years. To analyze the motor competence of the object control skills present in children's mini handball, the Test of Gross Motor Development - Third Edition (TGMD-3) was used. For the analysis of competence in children's games, the Game Performance Assessment Instrument (GPAI). Executive functions were measured by Odd one Out (working memory), Trail Making Test (cognitive flexibility) and Go no Go (inhibitory control) tests. The Self-Perception Profile for Children scale was used to analyze the perception of competence; the Scale of Intrinsic versus Extrinsic Orientation in the Classroom for intrinsic motivation; The Children’s Self-perceptions of Adequacy in and Predilection for Physical Activity scale for pleasure in motor practice; and the Social Support Scale for Children for social support. For data analysis, descriptive statistics were used, ANOVA One Way to compare groups, Pearson's Correlation to analyze associations between variables and Multiple Linear Regressions, Backward Stepwise selection were used to verify the associative models between variables and game outcomes, separated by sex. The results show that: in Article 1, significant differences were found between the sexes, with higher averages for girls in all variables of executive functions, namely: Memory of Work, Inhibitory Control and Cognitive Flexibility; in the subgroups of Scholastic Competence, Physical Appearance, Global Self-Worth, and total score of Perception of Competence; in the Curiosity / Teacher Approval subgroup of the motivation orientation; in the subgroups of Parental Support, Support for Close Friends, Social 13 Support for social support; in the Predilection subgroup and in the total Pleasure in Motor Practice; in the Game Action of Progressing in dribble, with the initial dribble within this category; and Inappropriate Throwing Game Action. The boys showed higher averages in the Initial Top Throw in the Appropriate and Inappropriate Pass Decisions, and in the Actions to Move to Participate and to Mark the Pass Line. In Article 2, significant models were found for: Index of Involvement in the Game (Girls: Parental Support / Boys: Manipulation and Adequacy); Decision Making (Girls: Fun), Support (Girls: Cognitive Flexibility and Support from Close Friends) and Defense (Girls: Cognitive Flexibility, Parental Support and Support from Close Friends / Boys: Social Acceptance). We conclude that the analysis of the children's game performance in the Mini handball category, in relation to the physical literacy variables and executive functions are important principles for the planning of classes with a holistic goal for the child's development, for the importance of sport development in the childhood with short and long term benefits and the possible continuity of physical exercise throughout life

    ENGAJAMENTO MOTOR, CONTEXTO DA AULA E COMPORTAMENTO DO PROFESSOR EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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    As aulas de Educação Física são para a maioria das crianças o principal meio de participação em atividades estruturadas e apropriadas ao desenvolvimento e de promoção da atividade física. O contexto das aulas e a mediação do professor podem potencializar o engajamento dos alunos nas aulas. O objetivo do estudo foi investigar a qualidade do engajamento dos alunos nas aulas de educação física, o contexto das aulas e o comportamento do professor de cinco turmas do terceiro ano de escolas de ensino público. Foram observadas 20 aulas de cinco turmas do terceiro ano do ensino fundamental. Foi utilizado um instrumento observacional com categorias de engajamento motor adequado ou inadequado. Para investigar o contexto da aula e o comportamento do professor foi utilizado o System for Observing Fitness Instruction Time. Os resultados indicam que as crianças permaneciam a maior parte do tempo em comportamentos não engajado motoramente de forma adequada (39,4%), e engajado motoramente de forma adequada (31,5%). Os contextos predominantes das aulas foram de outros atividades (33,2%) e de prática da técnica (25,8%). Os comportamentos predominantes do professor foram de observar (32,9%) e de administração (26,1%). Conclui-se que as aulas de educação física proporcionam pouco tempo ativo, os contextos das aulas são de atividades com pouca mediação do professor, que por sua vez apresenta maior tendência a somente observar os alunos, sendo necessárias estratégias que proporcionem maior engajamento dos alunos

    Nível de engajamento de crianças em aulas de educação física

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    Aulas de educação física escolares são essenciais na infância, pois através da prática motora e oportunidades para aprendizagem, as crianças poderão contar com maiores recursos motores para engajar-se em brincadeiras e jogos. O engajamento efetivo nessas atividades, durante a infância, pode influenciar a permanência das crianças em atividades físicas à medida que crescem. Este estudo teve como objetivos: (1) verificar o nível de engajamento das crianças nas aulas de educação física; (2) investigar o contexto de desenvolvimento da criança na escola e o comportamento da professora em relação às aulas de educação física escolar; e (3) verificar mudanças nas autopercepções das crianças sobre suas habilidades em aulas de educação física. Foram observadas e gravadas 16 aulas de educação física de duas turmas de escolas públicas da capital, uma de Ensino Fundamental (n crianças = 15), e uma de Educação Infantil (n crianças =12). Para análise das aulas foi utilizado o System for Observing Fitness Instruction Time. Para a análise dos dados foram utilizadas estatísticas descritivas, Teste-t independente e correlação de Pearson. Os resultados referentes ao engajamento dos alunos apontaram diferenças significativas entre: (1) as crianças da turma de educação infantil (M=14,6 DP=5,4) e ensino fundamental (M=22,3 DP=11,4) no comportamento “Engajado Apropriado” (p=0,040); (2) educação infantil (M=15 DP=5,4) e ensino fundamental (M=28,3 DP=6,8) no comportamento “Não engajado-Apoio” (p0,05). As correlações indicaram que comportamento “Não engajado – apoio” correlacionou-se positiva e significativamente com os comportamentos do professor “Promove Aptidão Física” (p=0,003), “Instrução Geral” (p=0,002) e com “Observa” (p=0,047). No contexto de aula, o Conteúdo Motor ficou em evidência em relação às outras atividades. O comportamento da professora se destacou em Promover Aptidão Física. Os resultados da autopercepção de competência motora indicaram que: (1) as crianças da educação infantil diminuíram a autopercepção nas habilidades de galope, passada, salto horizontal, corrida lateral, rolar e chutar; e aumentaram a autopercepção de competência em arremessar; (2) as crianças do ensino fundamental diminuíram a autopercepção nas habilidades de correr, salto horizontal, quicar, chutar e rolar; e aumentaram em galopar, rebater e receber; (3) as meninas diminuíram a autopercepção nas habilidades de correr, passada, corrida lateral, chute e rolar; e aumentaram nas habilidades de galopar, salto com um pé, salto horizontal, rebater, receber e arremessar; (4) os meninos diminuíram a autopercepção nas habilidades de passada, salto horizontal, quicar, chutar e rolar; e aumentaram em correr, galopar e salto com um pé. As ações dos professores, bem como o ambiente e a proposta de aula podem influenciar no engajamento dos alunos na aula de educação física de forma positiva ou negativa. Os resultados da autopercepção de competência motora sugerem que o desenvolvimento de aulas estruturadas com instrução e feedback adequado e precisos podem favorecer o desenvolvimento de uma percepção de competência motora mais precisa

    Exports, Foreign Direct Investment and the Costs of Corporate Taxation

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