A PROTEÇÃO DA LEI TRABALHISTA À GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL

The controversy about the possible application of the labor law, with its feature as a fundamental right, to the surrogacy represents a hypothesis not yet addressed in Brazilian law. Due to the scarcity of such reflections, Brazil currently applies Resolution nº 2.168/2017 of the Federal Council of Medicine, which only allows the altruistic surrogacy. Therefore, the objective of this article is to reflect on the legality of the prohibition of paid surrogacy and its consequences. The method used is qualitative since the research has an exploratory feature in order to bring existing contradictions to the surface. The results achieved demonstrate that the prohibition of the paid surrogacy does not necessarily prevent its existence. In addition, the prohibition on remuneration is based on moral issues that, by themselves, cannot prohibit the practice, which is why it is the protection of the labor law for surrogates.A controvérsia sobre a possível aplicação da lei trabalhista, com o seu caráter de direito fundamental, à gestação de substituição representa uma hipótese ainda não abordada no direito brasileiro. Em virtude da escassez de tais reflexões, o Brasil atualmente aplica a Resolução nº 2.168/2017 do Conselho Federal de Medicina (CFM) a qual somente permite a gestação de substituição altruísta. Assim sendo, o objetivo do presente é refletir sobre a legalidade da proibição da gestação de substituição remunerada e suas consequências. O método utilizado é o qualitativo uma vez que a pesquisa tem caráter exploratório no intuito de trazer à superfície contradições existentes. Os resultados alcançados demonstram que a proibição da gestação de substituição remunerada não impede, necessariamente, a sua existência. Além disso, a proibição da remuneração está fundamentada em questões morais que, por si só, não podem vedar a prática, motivo pelo qual cabe a proteção da lei trabalhista às pessoas cedentes do útero

Movimientos indígenas y respuestas estatales frente a la pandemia en México, Ecuador y Brasil

La pandemia de la covid-19 puso de manifiesto el rol del Estado y de los Gobiernos en la gestión de esta situación de emergencia, así como la capacidad de los movimientos sociales para proponer formas de acción colectiva, de autonomía y de solidaridad. Con base en la observación de medios digitales pertenecientes a movimientos indígenas en México, Ecuador y Brasil –entre marzo de 2020 y julio de 2021– se analiza cómo estos movimientos han reorganizado sus formas de resistencia y han llevado a cabo acciones basadas en sus demandas, al visibilizar la ausencia y negligencia del Estado y establecer alianzas o asumir el reto de manera autónoma. Los casos abordados en el presente artículo permiten ampliar la comprensión sobre la potencia e importancia del accionar de los movimientos sociales, y, a la vez, proponer un entendimiento de la pandemia que atraviesa múltiples dimensiones sociales y ambientales, más allá de la cuestión sanitaria.

“Nossa luta é pela vida”: relato de experiência de pesquisa em ambiente virtual sobre a atuação de movimentos sociais no contexto da pandemia de Covid-19 em países da América Latina

This article aims to present an experience report on the research "Mapping the digital actions and initiatives of social movements of vulnerable populations to confront the COVID-19 pandemic in Brazil, Mexico and Ecuador (2020 - 2021)". Given the rise of social research on the internet, the study made use of virtual ethnography to search for the main initiatives digitally embraced by social movements of indigenous and non-indigenous populations in urban contexts in the three countries. The report discusses the process, results and products of this research, with emphasis on the strategic networks adopted by social movements according to their specificities.Este artículo tiene como objetivo presentar un informe de experiencia sobre la investigación "Mapeo de las acciones e iniciativas digitales de movimientos sociales de poblaciones vulnerables para enfrentar la pandemia de COVID-19 en Brasil, México y Ecuador (2020 - 2021)". Ante el crecimiento de la investigación social en internet, el estudio utilizó la etnografía virtual para buscar las principales iniciativas incorporadas digitalmente por movimientos sociales de poblaciones indígenas y no indígenas en un contexto urbano en los tres países. El informe aborda cómo se realizó el estudio, los resultados y los productos, con énfasis en las redes estratégicas adoptadas por los movimientos sociales en función de sus especificidades.O presente artigo pretende apresentar um relato da experiência sobre a pesquisa “Mapeamento das ações e iniciativas digitais dos movimentos sociais de populações vulnerabilizadas para o enfrentamento da pandemia de COVID-19 no Brasil, México e Equador (2020 - 2021)”. Diante da ascensão da pesquisa social na internet, o estudo fez uso da etnografia virtual para buscar as principais iniciativas encampadas digitalmente por movimentos sociais de populações indígenas e de não indígenas em contexto urbano nos três países. No relato, aborda-se a condução do estudo, resultados e produtos, com ênfase às redes estratégicas adotadas pelos movimentos sociais de acordo com suas especificidades