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    Contribuição para a prevenção da osteoporose: avaliação de factores genéticos, antropométricos, ambientais laboratoriais e de dados densitométricos e de ultrasons em portugueses de ambos os sexos

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    Tese de doutoramento em Medicina (Reumatologia), apresentada à Universidade de Lisboa através da Faculdade de Medicina, 2008Ao contrário do que se verifica para os factores de risco da osteoporose (OP), não é possível enumerar de forma simples uma lista de factores protectores. A identificação de variáveis que se associam a melhor qualidade óssea, entendida como a optimização do balanço entre estrutura, geometria, microarquitectura, massa, composição e função, é fundamental porque os conhecimentos sobre esses parâmetros poderão ajudar-nos a obter e manter um osso de melhor qualidade, com uma massa óssea que permaneça acima do limiar fracturário. Por outro lado, a compreensão dos factores que determinam uma massa óssea mais elevada e uma melhor qualidade do osso, poderá contribuir para o desenvolvimento de terapêuticas capazes de restabelecer o equilíbrio da remodelação óssea. Objectivos: 1- Identificar e avaliar a importância relativa dos factores de risco e protectores de OP em ambos os sexos; 2- Estabelecer associações entre parâmetros laboratoriais como o balanço fosfo-cálcico, marcadores de remodelação óssea, hormonas sexuais, hormonas relacionadas com o crescimento e a massa corporal, citocinas envolvidas na inflamação e na remodelação óssea e a massa óssea; 3- Estudar a associação de polimorfismos na posição 308 do promotor do gene do factor de necrose tumoral (TNF) alfa e a massa óssea. Métodos: Os trabalhos de investigação foram desenvolvidos no Serviço de Reumatologia do Hospital de Santa Maria (Director: Prof. Doutor M. Viana Queiroz), na Unidade de Investigação em Reumatologia do Instituto de Medicina Molecular (Coordenador: Prof. Doutor João Eurico Fonseca) e no Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Director: Prof. Doutor Henrique de Barros). A investigação foi estruturada e desenvolvida da seguinte forma: a) Aplicação de um questionário para avaliação de factores de risco modificáveis de OP (hábitos tabágicos e alcoólicos, ingestão diária de cálcio e actividade física) em 301 indivíduos saudáveis estratificados por grupo etário e sexo. b) Avaliação quantitativa por ultrasons do calcâneo (QUS) em 1482 indivíduos, de ambos os sexos e com idades compreendidas entre os 18 e os 92 anos, de modo a determinar os valores de referência do QUS para a população portuguesa e avaliar o impacto dos factores de risco de OP nos parâmetros do QUS. c) Avaliação de parâmetros laboratoriais que incluíram hemograma, ureia, creatinina, creatinúria de 24 horas, transaminases, fosfatase alcalina, γ-glutamil transpeptidase, amilase, lipase, colesterol, trigliceridos, apolipoproteína E, ácido úrico, homocisteína, magnésio, zinco, ionograma, balanço fosfo-cálcico sérico e urinário, marcadores de remodelação óssea (osteocalcina, fosfatase alcalina óssea, pro-peptidos do procolagénio I (P1NP), desoxipiridolinas, N-telopeptidos urinários do colagénio tipo I (NTX), C-telopeptidos séricos do colagénio tipo I (CTX ß-crosslaps), hormonas tiroideias, hormona tireotrófica, paratormona, hormonas sexuais (foliculo-estimulante, luteinizante, progesterona, estradiol, D4-androsteniona, dihidroepiandrosterona, testosterona), hormonas relacionadas com o crescimento e a massa corporal (hormona de crescimento, factor de crescimento insulina-like, leptina), citocinas envolvidas na inflamação e na remodelação óssea (interleucina (IL)-1, IL-6, TNF alfa, RANKL, osteoprotegerina) e caracterização genotípica do polimorfismo 308 do promotor do gene do TNF alfa, em 159 indivíduos, de ambos os sexos, estratificados por idade (20-30 anos e idade igual ou superior a 50 anos) e por massa óssea determinada por absorciometria radiológica de dupla energia (DEXA). Resultados: A avaliação de factores de risco modificáveis de OP em 301 indivíduos, 199 do sexo feminino e 102 do sexo masculino, estratificados por grupo etário, utilizando um questionário que foi desenvolvido em trabalho prévio, permitiu quantificar hábitos tabágicos e alcoólicos, ingestão diária de cálcio e actividade física. Todos os indivíduos apresentaram consumo de cálcio abaixo dos níveis recomendados e, excepto para o grupo de indivíduos jovens do sexo masculino, prática de actividade física muito reduzida. Os hábitos tabágicos eram superiores nas jovens do sexo feminino e foram iniciados em idade precoce. Os hábitos alcoólicos foram superiores nos indivíduos do sexo masculino com mais de 49 anos. A avaliação quantitativa por ultrasons do calcâneo (QUS) em 1482 indivíduos (1010 mulheres e 472 homens) com idades compreendidas entre os 18 e os 92 anos, que constituíam uma amostra representativa da população, permitiu calcular pela primeira vez, os valores de referência do QUS para a população portuguesa e constatar que eram sobreponíveis aos de outros países do sul da Europa. Posteriormente, foi estudada a influência de potenciais factores de risco de OP nos parâmetros do QUS. Concluímos que todos os parâmetros do QUS eram dependentes do sexo (mais elevados nos homens), da idade (mais elevados nos jovens) e do índice de massa corporal (IMC). As diferenças entre os sexos aumentavam com o envelhecimento. Nas mulheres, os hábitos tabágicos e no homem, o aporte de cálcio, estavam associados de forma significativa aos resultados do QUS. Alguns factores como a actividade física, o aporte de vitamina D e de álcool, a pontuação no inventário de depressão de Beck, o SF-36, a idade da menarca e o número de gravidezes não mostraram qualquer efeito significativo nos parâmetros de QUS. Finalmente, foram avaliadas variáveis laboratoriais em 159 indivíduos, de ambos os sexos, estratificados por idade e por massa óssea determinada por absorciometria radiológica de dupla energia (DEXA) (massa óssea normal vs OP). Quantificámos valores mais elevados de zinco sérico nos homens quando comparados com as mulheres e nos indivíduos com massa óssea normal quando comparados com osteoporóticos. A calcémia apresentou em todos os grupos doseamentos dentro da normalidade, mas com os grupos osteoporóticos com mais de 50 anos, a revelarem valores significativamente inferiores. Os níveis séricos de leptina foram significativamente mais elevados no sexo feminino. Os marcadores de remodelação óssea, CTX sérico e osteocalcina, apresentaram valores inferiores nos indivíduos com massa óssea normal comparativamente com os osteoporóticos. No entanto, a sua variabilidade não permitiu detectar diferenças significativas. Da mesma forma não se observaram diferenças significativas nos níveis séricos de osteoprotegerina. Os genotipos GG e GA/AA -308 do promotor do gene do TNF alfa apresentaram a mesma distribuição de frequências entre os grupos estudados.Conclusão: Apesar de ainda não ser possível estabelecer uma lista de factores protectores do osso da forma como dispomos para os factores de risco de OP, os nossos trabalhos permitem afirmar que na população portuguesa, idade jovem, sexo masculino, IMC aumentado, prática de actividade física, um bom aporte de cálcio, a evicção do tabaco, níveis séricos optimizados de cálcio e de zinco e níveis séricos mais baixos de leptina, associam-se a melhores resultados nos parâmetros ósseos estudados por avaliação quantitativa por ultrasons (QUS) e/ou por absorciometria radiológica de dupla energia (DEXA).Ao contrário do que se verifica para os factores de risco da osteoporose (OP), não é possível enumerar de forma simples uma lista de factores protectores. A identificação de variáveis que se associam a melhor qualidade óssea, entendida como a optimização do balanço entre estrutura, geometria, microarquitectura, massa, composição e função, é fundamental porque os conhecimentos sobre esses parâmetros poderão ajudar-nos a obter e manter um osso de melhor qualidade, com uma massa óssea que permaneça acima do limiar fracturário. Por outro lado, a compreensão dos factores que determinam uma massa óssea mais elevada e uma melhor qualidade do osso, poderá contribuir para o desenvolvimento de terapêuticas capazes de restabelecer o equilíbrio da remodelação óssea.Objectivos:1- Identificar e avaliar a importância relativa dos factores de risco e protectores de OP em ambos os sexos;2- Estabelecer associações entre parâmetros laboratoriais como o balanço fosfo-cálcico, marcadores de remodelação óssea, hormonas sexuais, hormonas relacionadas com o crescimento e a massa corporal, citocinas envolvidas na inflamação e na remodelação óssea e a massa óssea;3- Estudar a associação de polimorfismos na posição 308 do promotor do gene do factor de necrose tumoral (TNF) alfa e a massa óssea.Métodos: Os trabalhos de investigação foram desenvolvidos no Serviço de Reumatologia do Hospital de Santa Maria (Director: Prof. Doutor M. Viana Queiroz), na Unidade de Investigação em Reumatologia do Instituto de Medicina Molecular (Coordenador: Prof. Doutor João Eurico Fonseca) e no Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Director: Prof. Doutor Henrique de Barros). A investigação foi estruturada e desenvolvida da seguinte forma: a) Aplicação de um questionário para avaliação de factores de risco modificáveis de OP (hábitos tabágicos e alcoólicos, ingestão diária de cálcio e actividade física) em 301 indivíduos saudáveis estratificados por grupo etário e sexo. b) Avaliação quantitativa por ultrasons do calcâneo (QUS) em 1482 indivíduos, de ambos os sexos e com idades compreendidas entre os 18 e os 92 anos, de modo a determinar os valores de referência do QUS para a população portuguesa e avaliar o impacto dos factores de risco de OP nos parâmetros do QUS. c) Avaliação de parâmetros laboratoriais que incluíram hemograma, ureia, creatinina, creatinúria de 24 horas, transaminas

    Osteoblasts and bone formation

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    © 2007 Sociedade Portuguesa de ReumatologiaBone is constantly being remodelled in a dynamic process where osteoblasts are responsible for bone formation and osteoclasts for its resorption. Osteoblasts are specialized mesenchymal cells that undergo a process of maturation where genes like core-binding factor α1 (Cbfa1) and osterix (Osx) play a very important role. Moreover, it was found recently that the Wnt/β-catenin pathway plays a part on osteoblast differentiation and proliferation. In fact, mutations on some of the proteins involved in this pathway, like the low-density lipoprotein receptor related protein 5/6 (LRP5/6), lead to bone diseases. Osteoblasts have also a role in the regulation of bone resorption through receptor activator of nuclear factor-κB (RANK) ligand (RANKL), that links to its receptor, RANK, on the surface of pre-osteoclast cells, inducing their differentiation and fusion. On the other hand, osteoblasts secrete a soluble decoy receptor (osteoprotegerin, OPG) that blocks RANK/RANKL interaction by binding to RANKL and, thus, prevents osteoclast differentiation and activation. Therefore, the balance between RANKL and OPG determines the formation and activity of osteoclasts. Another factor that influences bone mass is leptin, a hormone produced by adipocytes that have a dual effect. It can act through the central nervous system and diminish osteoblasts activity, or can have an osteogenic effect by binding directly to its receptors on the surface of osteoblast cells.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    the story of a knowledge commons for the patient innovation project

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    Diagnosis and treatment of osteoporosis in childhood

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    The authors review osteoporosis definition, the techniques to quantify bone mass, the assessment of therapy efficacy and the drugs used to manage osteoporosis in paediatric ages.publishersversionpublishe

    Psoriatic arthritis and ankylosing spondylitis impact on health-related quality of life and working life : a comparative population-based study

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    © 2001-2020 Sociedade Portuguesa de ReumatologiaIntroduction: Psoriatic arthritis (PsA) and ankylosing spondylitis (AS) are chronic disorders that significantly impact patients’ quality of life (QoL), health care systems and society. There is very limited data on the epidemiology and the impact of PsA and AS in Portugal, so in this study we aim to: 1) estimate the prevalence of PsA and AS in the adult Portuguese population; 2) compare health-related quality of life (QoL) of PsA and AS with the one of other rheumatic and musculoskeletal diseases (RMD) and with subjects with no rheumatic diseases; 3) compare early retirement and productivity loss among PsA and AS with other RMD. Methods: We used data from EpiReumaPt, a population-based survey, conducted from 2011 to 2013, in which 10661 subjects, over 18 years old, were screened for RMD. Spondyloarthritis (SpA) was defined by a positive expert opinion combined with the fulfillment of the Assessment of Spondyloarthritis International Society (ASAS) criteria for axial and peripheral SpA. Estimates were computed as weighted proportions considering the study design. Logistic regressions were used to compare AS/PsA subjects with other RMD and the adult Portuguese population without rheumatic diseases. Results: Prevalence rate of SpA was of 1.6% (95% CI 1.2% to 2.1%). Subjects with AS or PsA had worse QoL, reflected by EQ5D score when compared with the adult Portuguese population without rheumatic diseases (b=- 0.08; p=0.031). AS and PsA also had worse QoL when compared with participants with other RMD (b=-0.22; p>0.001). AS and in comparison to patients with other RMD, PsA subjects retired early due to their illness (OR=4.95; 95% CI 1.54% to 15.93%). A significant proportion of patients with SpA (13.6%) referred absenteeism in the previous 12 months to the interview. Conclusions: AS and PsA were found to be associated with poor QoL and a high rate of disease-related early retirement, emphasizing the burden of such rheumatic conditions in Portugal.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    BioRePortAP, an electronic clinical record coupled with a database : an example of its use in a single

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    Aims: To evaluate the efficacy and safety of the treatment of psoriatic arthritis (PsA) patients with tumor necrosis factor (TNF) antagonists in the Rheumatology Department of Hospital de Santa Maria using the BioRePortAP. Methods: The Portuguese Society of Rheumatology (SPR) developed an electronic medical chart coupled with a database for the follow up of PsA patients, the BioRePortAP, which was launched in May 2009. This evaluation was based on all the PsA patients that were on active treatment with TNF antagonists in September 2009 and were registered in the BioRePortAP. All the previous data on these patients were introduced in BioRePortAP using the prospective paper based follow up protocol that this Department was using since 1999. Only patients with more than 9 months of treatment were analyzed. Results: Forty-two patients with PsA, actively treated with anti-TNF agents in September 2009, for at least 9 months, were analyzed in BioRePortAP. Twenty-three patients were male (55%) and nineteen were female (45%). The average age of these patients was 49.8±10.9 years old, the average disease duration was of 10.7±5.6 years and the mean duration of biological therapy was of 37.8±27.8 months. For the 81% of patients with peripheral joint disease there was a mean reduction of more than 80% in the swollen and tender joint counts, and almost 50% in the health assessment questionnaire (HAQ) value. In the 19% of the patients with axial involvement the reduction of BASDAI and BASFI was not statistically significative. On top of that, PASI score suffered a reduction of 64%. Fourteen patients (33.3%) had to switch their TNF antagonist treatment. 58.8% of the switches were due to adverse effects and 41.2% due to therapy failure. Regarding the 56 adverse reactions registered, only one was a severe reaction. The remaining adverse reactions were not severe and 67% of them were due to infections. Discussion: The results of this first report of the use of the BioRePortAP in clinical practice confirm the efficacy and safety of TNF antagonist treatment in PsA. The results shown here elucidate the potential applications of BioRePortAP as a tool for efficacy and safety assessment of PsA patients treated with biotechnological drugs
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