12 research outputs found

    A systematic review and meta-analysis of enzyme replacement therapy in late-onset Pompe Disease

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    Pompe disease (PD) is a glycogen storage disorder caused by deficient activity of acid alpha-glucosidase (GAA). We sought to review the latest available evidence on the safety and efficacy of recombinant human GAA enzyme replacement therapy (ERT) for late-onset PD (LOPD). Methods: We systematically searched the MEDLINE (via PubMed), Embase, and Cochrane databases for prospective clinical studies evaluating ERT for LOPD on pre-specified outcomes. A meta-analysis was also performed. Results: Of 1601 articles identified, 22 were included. Studies were heterogeneous and with very low certainty of evidence for most outcomes. The following outcomes showed improvements associated with GAA ERT, over a mean follow-up of 32.5 months: distance walked in the 6-min walking test (6MWT) (mean change 35.7 m (95% confidence interval [CI] 7.78, 63.75)), physical domain of the SF-36 quality of life (QOL) questionnaire (mean change 1.96 (95% CI 0.33, 3.59)), and time on ventilation (TOV) (mean change -2.64 h (95% CI -5.28, 0.00)). There were no differences between the pre- and post-ERT period for functional vital capacity (FVC), Walton and Gardner-Medwin Scale score, upper-limb strength, or total SF-36 QOL score. Adverse events (AEs) after ERT were mild in most cases. Conclusion: Considering the limitations imposed by the rarity of PD, our data suggest that GAA ERT improves 6MWT, physical QOL, and TOV in LOPD patients. ERT was safe in the studied population. PROSPERO register: 135102

    Comparação das reações adversas do tratamento da hepatite crônica pelo vírus C com alfainterferona ou alfapeginterferona associados à ribavirina

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    Introdução: A hepatite C crônica representa um dos maiores problemas de saúde pública no mundo com estimativa de prevalência global média próxima de 3%. Seu tratamento é realizado com os medicamentos antivirais alfainterferona (IFN) e alfapeginterferona (PEGIFN), ambos associados à ribavirina, tendo como objetivo primário a supressão sustentada da replicação viral. Em virtude do perfil de reações adversas associadas ao tratamento medicamentoso, o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes bem como uma farmacovigilância ativa pós comercialização se faz necessária. No Brasil, o tratamento da Hepatite C crônica é totalmente financiado pelo Sistema Único de Saúde, que também preconiza um acompanhamento destes pacientes através da criação de centros de referência. Objetivos: Este estudo teve como objetivo primário comparar a freqüência das reações adversas associadas ao IFN ou PEGIFN combinados com a ribavirina, bem como realizar uma farmacovigilância ativa destas RAM. Métodos: Realizou-se busca ativa, em entrevistas mensais com pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, atendidos em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS). Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que acompanhou pacientes tratados com IFN e ribavirina e PEGIFN e ribavirina. Através de entrevistas mensais semi-estruturadas as RAMs foram coletadas por um período de 24 semanas e classificadas de acordo com a severidade, a gravidade e a causalidade. Interrupções de tratamento e reduções de dose dos medicamentos por RAM também foram aferidas. Resultados: Foram acompanhados 283 pacientes destes 136 receberam IFN e 147 receberam PEGIFN ambos associados à ribavirina. Os tratamentos com IFN e PEGIFN foram no geral bem tolerados com perfil de RAMs semelhantes. As seis RAMs mais freqüentes no grupo IFN e PEGIFN, respectivamente, foram: fadiga (76,5% e 72,8%), cefaléia (72,1% e 75,5%), irritabilidade (66,2% e 63,9%), mialgia (61,8% e 61,2%), perda de apetite (57,4% e 66%) e febre (53,7% e 66,7%). A febre foi significativamente mais freqüente no grupo PEGIFN, comparado com o grupo IFN (p= 0,035). A anemia, neutropenia e plaquetopenia foram as RAMs hematológicas mais freqüentes com incidência maior no grupo PEGIFN (p<0,001, p<0,001 e p=0,031, respectivamente). A gravidade das RAM não foi diferente entre os grupos, demonstrando número semelhante de pacientes que apresentaram alguma RAM grave. Interrupções de tratamento e reduções de dose do IFN/PEGIFN por RAM foram mais frequentes no grupo PEGIFN (p<0,001 e p=0,008, respectivamente). Reduções de dose da ribavirina foram semelhantes nos dois grupos. Conclusão: O perfil de RAMs relatados, embora semelhante aos observados em estudos clínicos e esperados de acordo com o efeito biológico do medicamento, teve maior freqüência nesta coorte. Comparado ao IFN, o PEGIFN demonstrou maior freqüência de RAMs hematológicas e não-hematológicas, maior taxa de interrupções de tratamento e de redução de dose devidas as RAMs

    Comparação das reações adversas do tratamento da hepatite crônica pelo vírus C com alfainterferona ou alfapeginterferona associados à ribavirina

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    Introdução: A hepatite C crônica representa um dos maiores problemas de saúde pública no mundo com estimativa de prevalência global média próxima de 3%. Seu tratamento é realizado com os medicamentos antivirais alfainterferona (IFN) e alfapeginterferona (PEGIFN), ambos associados à ribavirina, tendo como objetivo primário a supressão sustentada da replicação viral. Em virtude do perfil de reações adversas associadas ao tratamento medicamentoso, o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes bem como uma farmacovigilância ativa pós comercialização se faz necessária. No Brasil, o tratamento da Hepatite C crônica é totalmente financiado pelo Sistema Único de Saúde, que também preconiza um acompanhamento destes pacientes através da criação de centros de referência. Objetivos: Este estudo teve como objetivo primário comparar a freqüência das reações adversas associadas ao IFN ou PEGIFN combinados com a ribavirina, bem como realizar uma farmacovigilância ativa destas RAM. Métodos: Realizou-se busca ativa, em entrevistas mensais com pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, atendidos em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS). Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que acompanhou pacientes tratados com IFN e ribavirina e PEGIFN e ribavirina. Através de entrevistas mensais semi-estruturadas as RAMs foram coletadas por um período de 24 semanas e classificadas de acordo com a severidade, a gravidade e a causalidade. Interrupções de tratamento e reduções de dose dos medicamentos por RAM também foram aferidas. Resultados: Foram acompanhados 283 pacientes destes 136 receberam IFN e 147 receberam PEGIFN ambos associados à ribavirina. Os tratamentos com IFN e PEGIFN foram no geral bem tolerados com perfil de RAMs semelhantes. As seis RAMs mais freqüentes no grupo IFN e PEGIFN, respectivamente, foram: fadiga (76,5% e 72,8%), cefaléia (72,1% e 75,5%), irritabilidade (66,2% e 63,9%), mialgia (61,8% e 61,2%), perda de apetite (57,4% e 66%) e febre (53,7% e 66,7%). A febre foi significativamente mais freqüente no grupo PEGIFN, comparado com o grupo IFN (p= 0,035). A anemia, neutropenia e plaquetopenia foram as RAMs hematológicas mais freqüentes com incidência maior no grupo PEGIFN (p<0,001, p<0,001 e p=0,031, respectivamente). A gravidade das RAM não foi diferente entre os grupos, demonstrando número semelhante de pacientes que apresentaram alguma RAM grave. Interrupções de tratamento e reduções de dose do IFN/PEGIFN por RAM foram mais frequentes no grupo PEGIFN (p<0,001 e p=0,008, respectivamente). Reduções de dose da ribavirina foram semelhantes nos dois grupos. Conclusão: O perfil de RAMs relatados, embora semelhante aos observados em estudos clínicos e esperados de acordo com o efeito biológico do medicamento, teve maior freqüência nesta coorte. Comparado ao IFN, o PEGIFN demonstrou maior freqüência de RAMs hematológicas e não-hematológicas, maior taxa de interrupções de tratamento e de redução de dose devidas as RAMs

    The effectiveness of retreatment with peginterferon alfa and ribavirin in patients with chronic viral hepatitis C genotype 2 and 3: a prospective cohort study in Brazil

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    Abstract Background More than 50% of patients infected with chronic hepatitis C virus (HCV) do not respond to treatment with conventional interferon (IFN) combined with ribavirin (RBV). The aim of our study was to evaluate the effectiveness of retreatment with peginterferon alfa-2a or 2b (PEG-IFN 2a or 2b) concomitantly with RBV in patients with HCV genotype 2 and 3, which were non-responders or relapsers to initial treatment with IFN / RBV and to identify possible predictors of sustained virological response (SVR). Methods From September 2003 to March 2009 a cohort of 216 patients who had previously failed therapy with a regimen of standard interferon and ribavirin, were followed in a specialized service implemented in the Brazilian Unified Health System, Rio Grande do Sul. All patients were retreated with PEG-IFN 2a or 2b per week, associated with RBV, through oral route, with doses determined according to weight (1,000 mg if weight ≤ 75 Kg and 1,250 mg if ≥ 75 Kg) per day for 48 weeks. The HCV-RNA was tested by Polymerase Chain Reaction (PCR). Virological Response (VR) within 48 weeks and SVR in the 72 weeks was considered for evaluation of treatment efficacy. Analyses were performed in patients who received at least one dose of PEG-IFN. Results The SVR rate for non-responders to previous treatment was 34.4% and for relapsers was 50% (p = 0.031). As predictive factors that contribute to improve SVR, were identified the age (p = 0.005), to be relapsers to previous treatment (p = 0.023) and present liver biopsy examination Metavir F0-F2 (p = 0.004). In assessing the safety profile, 51 patients (23.6%) discontinued treatment prematurely. Conclusions This alternative retreatment for patients who have failed prior therapies for anti-HCV, has demonstrated promising SVR rate, provided that it includes a careful selection of patients with predictors of response and adverse events monitored.</p

    The effectiveness of retreatment with peginterferon alfa and ribavirin in patients with chronic viral hepatitis C genotype 2 and 3: a prospective cohort study in Brazil

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    Background: More than 50% of patients infected with chronic hepatitis C virus (HCV) do not respond to treatment with conventional interferon (IFN) combined with ribavirin (RBV). The aim of our study was to evaluate the effectiveness of retreatment with peginterferon alfa-2a or 2b (PEG-IFN 2a or 2b) concomitantly with RBV in patients with HCV genotype 2 and 3, which were non-responders or relapsers to initial treatment with IFN / RBV and to identify possible predictors of sustained virological response (SVR). Methods: From September 2003 to March 2009 a cohort of 216 patients who had previously failed therapy with a regimen of standard interferon and ribavirin, were followed in a specialized service implemented in the Brazilian Unified Health System, Rio Grande do Sul. All patients were retreated with PEG-IFN 2a or 2b per week, associated with RBV, through oral route, with doses determined according to weight (1,000 mg if weight ≤ 75 Kg and 1,250 mg if ≥ 75 Kg) per day for 48 weeks. The HCV-RNA was tested by Polymerase Chain Reaction (PCR). Virological Response (VR) within 48 weeks and SVR in the 72 weeks was considered for evaluation of treatment efficacy. Analyses were performed in patients who received at least one dose of PEG-IFN. Results: The SVR rate for non-responders to previous treatment was 34.4% and for relapsers was 50% (p = 0.031). As predictive factors that contribute to improve SVR, were identified the age (p = 0.005), to be relapsers to previous treatment (p = 0.023) and present liver biopsy examination Metavir F0-F2 (p = 0.004). In assessing the safety profile, 51 patients (23.6%) discontinued treatment prematurely. Conclusions: This alternative retreatment for patients who have failed prior therapies for anti-HCV, has demonstrated promising SVR rate, provided that it includes a careful selection of patients with predictors of response and adverse events monitored

    Effectiveness of alpha interferon (+ ribavirin) in the treatment of chronic viral hepatitis C genotypes 2 and 3 in a brazilian sample

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    CONTEXT: Pharmacovigilance studies aim to detect, assess, understand and prevent risks of adverse effects of medications or any other possible drug related problem. Alpha interferon is being produced by Bio-Manguinhos/Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, Brazil and used in the treatment of chronic hepatitis C at Brazilian National Health System. OBJECTIVE: To study the safety profile and effectiveness of alpha interferon in a sample of Brazilian patients with chronic hepatitis C genotypes 2 and 3, in Porto Alegre, RS, Brazil. METHOD: We followed a cohort of chronic hepatitis C genotypes 2 and 3 patients treated with alpha interferon plus ribavirin in a specialized outpatient clinic in southern Brazil. Adverse events were collected and classified according to severity in monthly structured interviews. To measure effectiveness, hepatitis C viral load was evaluated before, at the end and 24 weeks after the treatment. RESULTS: We followed 141 patients during the study period, of which 52.5% were female with mean age of 52 years. The most frequent adverse events were fatigue (84%), headache (79%) and myalgia (75%). There were 13 treatment interruptions due to adverse events, 9 of those considered serious adverse events. Virological response at end of treatment was 54.6% and after 24 weeks 39.7%, considering all patients who started treatment. CONCLUSION: The product produced by Bio-Manguinhos has similar efficacy and adverse event and sustained virological response profiles comparable to those found in the literature. This is the first study of pharmacovigilance performed with the Brazilian product. These data will be useful for planning and management of this disease in Brazil

    Efetividade da alfainterferona (+ribavirina) no tratamento da hepatite viral crĂ´nica C genĂłtipos 2 e 3 em amostra brasileira

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    Context - Pharmacovigilance studies aim to detect, assess, understand and prevent risks of adverse effects of medications or any other possible drug related problem. Alpha interferon is being produced by Bio-Manguinhos/Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, Brazil and used in the treatment of chronic hepatitis C at Brazilian National Health System. Objective - To study the safety profile and effectiveness of alpha interferon in a sample of Brazilian patients with chronic hepatitis C genotypes 2 and 3, in Porto Alegre, RS, Brazil. Method - We followed a cohort of chronic hepatitis C genotypes 2 and 3 patients treated with alpha interferon plus ribavirin in a specialized outpatient clinic in southern Brazil. Adverse events were collected and classified according to severity in monthly structured interviews. To measure effectiveness, hepatitis C viral load was evaluated before, at the end and 24 weeks after the treatment. Results - We followed 141 patients during the study period, of which 52.5% were female with mean age of 52 years. The most frequent adverse events were fatigue (84%), headache (79%) and myalgia (75%). There were 13 treatment interruptions due to adverse events, 9 of those considered serious adverse events. Virological response at end of treatment was 54.6% and after 24 weeks 39.7%, considering all patients who started treatment. Conclusion - The product produced by Bio-Manguinhos has similar efficacy and adverse event and sustained virological response profiles comparable to those found in the literature. This is the first study of pharmacovigilance performed with the Brazilian product. These data will be useful for planning and management of this disease in BrazilContexto - Estudos de farmacovigilância têm por objeto a detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos riscos dos efeitos adversos dos medicamentos ou qualquer outro possível problema relacionado com medicamento. A alfainterferona (IFN) está sendo produzida por Bio- Manguinhos/Fiocruz e utilizada no tratamento da hepatite C crônica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo - Conhecer o perfil de segurança e efetividade deste IFN em uma amostra de pacientes brasileiros com hepatite crônica pelo vírus C genótipos 2 e 3, em Porto Alegre, RS, Brasil. Método - Trata-se de uma coorte de pacientes com hepatite crônica pelo vírus C genótipos 2 e 3 tratados com IFN e ribavirina e acompanhados em um serviço ambulatorial especializado no sul do Brasil. Os eventos adversos foram coletados e classificados de acordo com a gravidade em entrevistas mensais estruturadas. Para medida de eficácia foi avaliada a carga viral do HCV antes, ao final e 24 semanas após o término do tratamento. Resultados - Foram acompanhados 141 pacientes no período do estudo, sendo 52,5% do sexo feminino com média de idade de 52 anos. Os eventos adversos mais frequentes foram fadiga (84%), cefaleia (79%) e mialgia (75%). Ocorreram 13 interrupções de tratamento por eventos adversos, sendo nove destes considerados eventos adversos graves. A resposta virológica ao final do tratamento foi de 54,6% e 24 semanas após de 39,7%, considerando todos os pacientes que iniciaram o tratamento. Conclusão - O produto produzido por Bio-Manguinhos possui eficácia e um perfil de eventos adversos e de resposta virológica sustentada comparáveis aos encontrados na literatura. Este é o primeiro estudo de farmacovigilância realizado com o produto brasileiro. Estes dados serão úteis para planejamento e gestão do tratamento desta doença no Brasi

    Efetividade da alfainterferona (+ribavirina) no tratamento da hepatite viral crĂ´nica C genĂłtipos 2 e 3 em amostra brasileira

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    Context - Pharmacovigilance studies aim to detect, assess, understand and prevent risks of adverse effects of medications or any other possible drug related problem. Alpha interferon is being produced by Bio-Manguinhos/Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, Brazil and used in the treatment of chronic hepatitis C at Brazilian National Health System. Objective - To study the safety profile and effectiveness of alpha interferon in a sample of Brazilian patients with chronic hepatitis C genotypes 2 and 3, in Porto Alegre, RS, Brazil. Method - We followed a cohort of chronic hepatitis C genotypes 2 and 3 patients treated with alpha interferon plus ribavirin in a specialized outpatient clinic in southern Brazil. Adverse events were collected and classified according to severity in monthly structured interviews. To measure effectiveness, hepatitis C viral load was evaluated before, at the end and 24 weeks after the treatment. Results - We followed 141 patients during the study period, of which 52.5% were female with mean age of 52 years. The most frequent adverse events were fatigue (84%), headache (79%) and myalgia (75%). There were 13 treatment interruptions due to adverse events, 9 of those considered serious adverse events. Virological response at end of treatment was 54.6% and after 24 weeks 39.7%, considering all patients who started treatment. Conclusion - The product produced by Bio-Manguinhos has similar efficacy and adverse event and sustained virological response profiles comparable to those found in the literature. This is the first study of pharmacovigilance performed with the Brazilian product. These data will be useful for planning and management of this disease in BrazilContexto - Estudos de farmacovigilância têm por objeto a detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos riscos dos efeitos adversos dos medicamentos ou qualquer outro possível problema relacionado com medicamento. A alfainterferona (IFN) está sendo produzida por Bio- Manguinhos/Fiocruz e utilizada no tratamento da hepatite C crônica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo - Conhecer o perfil de segurança e efetividade deste IFN em uma amostra de pacientes brasileiros com hepatite crônica pelo vírus C genótipos 2 e 3, em Porto Alegre, RS, Brasil. Método - Trata-se de uma coorte de pacientes com hepatite crônica pelo vírus C genótipos 2 e 3 tratados com IFN e ribavirina e acompanhados em um serviço ambulatorial especializado no sul do Brasil. Os eventos adversos foram coletados e classificados de acordo com a gravidade em entrevistas mensais estruturadas. Para medida de eficácia foi avaliada a carga viral do HCV antes, ao final e 24 semanas após o término do tratamento. Resultados - Foram acompanhados 141 pacientes no período do estudo, sendo 52,5% do sexo feminino com média de idade de 52 anos. Os eventos adversos mais frequentes foram fadiga (84%), cefaleia (79%) e mialgia (75%). Ocorreram 13 interrupções de tratamento por eventos adversos, sendo nove destes considerados eventos adversos graves. A resposta virológica ao final do tratamento foi de 54,6% e 24 semanas após de 39,7%, considerando todos os pacientes que iniciaram o tratamento. Conclusão - O produto produzido por Bio-Manguinhos possui eficácia e um perfil de eventos adversos e de resposta virológica sustentada comparáveis aos encontrados na literatura. Este é o primeiro estudo de farmacovigilância realizado com o produto brasileiro. Estes dados serão úteis para planejamento e gestão do tratamento desta doença no Brasi
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