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    Tratamento medicamentoso dos tumores hipofisários. Parte II : adenomas secretores de ACTH, TSH e adenomas clinicamente não-funcionantes

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    Este artigo revisa o potencial papel do tratamento medicamentoso para os adenomas hipofisários secretores de ACTH, TSH e aqueles clinicamente não-funcionantes (ACNF), Metirapona, mitotano e cetoconazol (preferível por causar menos efeitos colaterais) são as drogas mais eficazes no controle do hipercortisolismo, mas nenhuma delas supera a eficácia da cirurgia transesfenoidal (TSA). O tratamento medicamentoso da doença de Cushing está, portanto, melhor indicado para pacientes aguardando o efeito pleno da radioterapia ou, como alternativa para esta última, em casos de hipercortisolismo persistente após TSA, e para pacientes com rejeição ou limitações clínicas para a cirurgia. Outra indicação potencial seria em idosos com microadenomas ou pequenos macroadenomas, ou em casos associados a sela vazia. No que se refere aos adenomas secretores de TSH, os análogos somatostatínicos (SRIFa) proporcionam normalização dos hormônios tiroideanos em até 95% dos casos. Assim, eles podem se mostrar úteis em casos de insucesso da cirurgia ou como terapia primária de casos selecionados. Ocasionalmente, agonistas dopaminérgicos (DA), sobretudo a cabergolina, também podem ser eficazes. Em contraste, DA e SRIFa raramente induzem uma significante redução das dimensões dos ACNFs. Por isso, em pacientes com tais tumores, essas drogas devem ser principalmente consideradas diante de contra-indicações ou limitações clínicas para a cirurgia ou quando a cirurgia e a radioterapia tenham sido mal-sucedidas.This article reviews the potencial role of medical treatment for both ACTH and TSH secreting pituitary adenomas, as well as for clinically non-functionning pituitary adenomas (CNFPA). Metyrapone, mitotane and ketoconazole (preferable for causing less side-effects) are the most effective drugs for the control of hypercortisolism but none of them surpasses the efficacy of transsphenoidal surgery (TSA). Drug therapy in Cushing's disease is therefore better indicated for patients waiting for the full effect of radiotherapy or, as an alternative to radiotherapy, for cases of TSA failure as well as patients that refuse or have clinical limitations to surgery. Other potential indications for medical treatment in Cushing's disease include elderly patients with microadenomas or small macroadenomas, as well as cases associated to an empty sella. Concerning TSH-secreting adenomas, somatostatin analogues (SRIFa) lead to normalization of thyroid hormones in up to 95% of treated patients. Therefore they may represent an useful tool for long-term treatment of such rare tumors in case of surgery failure or as primary therapy for selected cases. Occasionaly, dopamine agonists (DA), especially cabergoline, may also be efficacious in normalizing hormone levels. In contrast, DA and SRIFa rarely induce significant tumor shrinkage in patients with CNFPA. Thus, these drugs should be considered particularly for patients who are poor candidates for surgery or in whom surgery and radiotherapy have failed to control the disease

    Tratamento medicamentoso dos tumores hipofisários. Parte I : prolactinomas e adenomas secretores de GH

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    O recente desenvolvimento de novas drogas, particularmente os análogos da somatotastina (SRIFa), representou um grande progresso na terapia dos tumores hipofisários. Os SRIFa mostram-se bastante eficazes na normalização dos níveis de GH e IGF-1 em acromegálicos e podem ser uma alternativa para a cirurgia transesfenoidal, mas seu uso como terapia primária da acromegalia fica limitado pelo pequeno efeito dessas drogas na redução das dimensões do tumor. Os resultados preliminares com os antagonistas do receptor de GH, como o pegvisomant, são bastante animadores. Tais drogas permitem a normalização do IGF-1 e melhora clínica em mais de 80% dos casos; entretanto, não causam redução tumoral. Agonistas dopaminérgicos (DA) representam a terapia de escolha para microprolactinomas sintomáticos e macroprolactinomas, permitindo normalização dos níveis da prolactina e redução do volume do adenoma na maioria dos pacientes. Podem também ser eventualmente eficazes em acromegálicos, sobretudo naqueles com adenomas co-secretores de prolactina e níveis não muito elevados de GH e IGF-1. Devido a sua maior eficácia e melhor tolerabilidade, a cabergolina representa o DA de escolha para o manuseio dos prolactinomas e da acromegalia.The recent development of new drugs, particularly the somatostatin analogues (SRIFa), represents a great advance in the therapy of pituitary tumours. SRIFas are very effective in normalizing GH and IGF-1 levels in acromegaly and may be an effective alternative to transsphenoidal surgery. However, their usefulness as primary therapy for acromegaly is limited due to the small effect on tumour size. According to early data from clinical trials, pegvisomant, a GH receptor antagonist, seems to be a promising therapeutic tool in the management of acromegalic patients. This drug induces significant clinical improvement and normalization of IGF-1 levels in nearly all patients. However, it does not induce tumor shrinkage. Dopamine agonists (DA) are the preferred therapy for both symptomatic microprolactinomas and macroprolactinomas; their use result in normalization of prolactin levels and tumor shrinkage in most treated patients. They also may be useful in acromegaly, mainly in patients whose adenoma co-secrete prolactin and those with mild elevation of GH and IGF-1 levels. Due to its greater effectiveness and better tolerability, cabergoline represents the DA of choice for the management of prolactinomas and acromegaly

    Comparison of metformin, gliclazide MR and rosiglitazone in monotherapy and in combination for type 2 diabetes Comparação de metformina, gliclazida MR e rosiglitazona em monoterapia e em combinação para o diabetes tipo 2

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    ABSTRACT Objective: To compare the efficacy and tolerability of metformin, rosiglitazone and gliclazide MR as monotherapy and in combination in the treatment of type 2 diabetes. Subjects and methods: 250 patients treated with oral antidiabetic agents for at least 24 weeks in monotherapy or in combination therapy were included in this retrospective study. Results: As monotherapy the reduction of fasting plasma glucose (FPG), postprandial glycemia (PPG) and HbA1c was similar with the three drugs after 24 weeks. Among patients on combination therapy, the reduction in HbA1c, FPG and PPG was significantly lower with rosiglitazone plus metformin, as compared to metformin plus gliclazide MR or gliclazide MR plus rosiglitazone. Patients treated with rosiglitazone achieved less favorable changes in lipid profile. Conclusion: In monotherapy all drugs were equally effective in improving glycemic control, whereas the combination of metformin plus gliclazide MR provided the best results concerning the improvement of both, glycemic control and lipid profile. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(3):311-8 Keywords Metformin; glicazide MR; rosiglitazone RESUMO Objetivo: Comparar a eficácia e a tolerabilidade da metformina, rosiglitazona e gliclazida MR em monoterapia ou em combinação no tratamento do diabetes tipo 2. Sujeitos e métodos: 250 pacientes tratados com antidiabéticos orais por pelo menos 24 semanas, em monoterapia ou em terapia combinada, foram incluídos neste estudo retrospectivo. Resultados: Como monoterapia, a redução da glicemia de jejum (GJ), glicemia pós-prandial (GPP) e HbA1c foi similar com as três drogas, após 24 semanas. Entre os pacientes em terapia combinada, a redução da HbA1c, GJ e GPP foi significativamente menor com rosiglitazona e metformina, em comparação com metformina e gliclazida MR ou gliclazida MR mais rosiglitazona. Os pacientes tratados com rosiglitazona obtiveram mudanças menos favoráveis no perfil lipídico. Conclusão: Em monoterapia todos os medicamentos foram igualmente eficazes na melhora do controle glicêmico, enquanto a combinação de metformina e gliclazida MR proporcionou os melhores resultados relativos à melhoria de ambos, controle glicêmico e perfil lipídico. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(3):311-

    Tratamento medicamentoso dos tumores hipofisários. parte II: adenomas secretores de ACTH, TSH e adenomas clinicamente não-funcionantes

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