10 research outputs found

    A arte da comunicação do conhecimento científico

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    Reconhecendo que a atividade científica é dependente de uma comunicação eficaz, e que não há ciência sem comunicação, o estudo tem como objetivo descrever e analisar as dificuldades pessoais e situacionais, com base na literatura, relacionadas à publicação de trabalhos científicos em periódicos nacionais e internacionais. Quanto às dificuldades pessoais, identificaram-se a autoconfiança, a motivação e a criatividade em relação à redação do manuscrito e à escolha do veículo mais adequado à divulgação da pesquisa. No que se refere às situacionais, ressaltaram-se a limitação de recursos e a inadequada organização do tempo, entre outros. Assim, a arte da comunicação envolve o desenvolvimento de habilidades pessoais do pesquisador, bem como o manejo das estratégias situacionais. No mundo contemporâneo, a comunicação do conhecimento é fundamental à sintonia entre os canais para a veiculação da informação e as expectativas do atual contexto científico

    Representaciones sociales de personas con diabetes respecto del apoyo familiar percibido en relación al tratamiento

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    Estudo qualitativo, que teve como objetivo identificar as representações sociais de pessoas com diabetes acerca do apoio familiar percebido em relação ao tratamento. Como referencial teórico-metodológico utilizou-se a Teoria das Representações Sociais. Participaram 41 pessoas com diabetes atendidas em um centro universitário do interior paulista em 2007. O grupo focal foi utilizado como estratégia de coleta dos dados. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Os resultados possibilitaram identificar três categorias: o apoio da família está presente no cotidiano da pessoa com diabetes; a família nem sempre apóia a pessoa com diabetes em suas necessidades; a própria pessoa com diabetes toma para si a responsabilidade de despertar o apoio da família. Os participantes reconhecem o apoio familiar como um fator relevante para o tratamento, porém também apontam que o excesso de controle exercido pelos familiares restringe sua autonomia e desperta sentimentos ambíguos. A equipe multiprofissional precisa considerar que o conhecimento das representações socialmente construídas contribui para potencializar a atenção em saúde à pessoa com diabetes.The objective of this qualitative study was to identify the social representations that people with diabetes have on their perception of family support for the treatment. The Theory of Social Representations was used as the theoretical and methodological framework. Participants were 41 people with diabetes assisted at a university in the state of São Paulo in 2007. The focal group strategy was used for data collection, and thematic content analysis was performed. Results revealed three categories: family support is present in the everyday life of people with diabetes; the family does not always support the person with diabetes in his or her needs; the person with diabetes assumes the responsibility to trigger family support. Participants see family support as a relevant factor for the treatment, but they also point out that excessive control from relatives limits their autonomy and originates ambiguous feelings. The multiprofessional team must take into consideration that knowing social representations helps improve the health care delivered to people with diabetes.Estudio cualitativo que objetivó identificar las representaciones sociales de personas con diabetes respecto del apoyo familiar percibido en relación al tratamiento. Se utilizó como referencial teórico-metodológico la Teoría de las Representaciones Sociales. Participaron 41 diabéticos atendidos en centro universitario del interior paulista en 2007. Para recolección de datos se usó el grupo focal. Los datos fueron sometidos a análisis de contenido temático. Los resultados identificaron tres categorías: el apoyo familiar está presente en el cotidiano del diabético; la familia no siempre apoya al diabético en sus necesidades; la propia persona diabética toma la responsabilidad de despertar el apoyo familiar. Los participantes destacan al apoyo familiar como factor relevante para el tratamiento, sin embargo reportan que el exceso de control ejercido por familiares restringe su autonomía y despierta sentimientos ambiguos. El equipo multidisciplinario necesita considerar que el conocimiento de las representaciones socialmente construidas contribuye a potencializar la atención sanitaria al diabético

    Representaciones sociales de personas con diabetes respecto del apoyo familiar percibido en relación al tratamiento

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    The objective of this qualitative study was to identify the social representations that people with diabetes have on their perception of family support for the treatment. The Theory of Social Representations was used as the theoretical and methodological framework. Participants were 41 people with diabetes assisted at a university in the state of São Paulo in 2007. The focal group strategy was used for data collection, and thematic content analysis was performed. Results revealed three categories: family support is present in the everyday life of people with diabetes; the family does not always support the person with diabetes in his or her needs; the person with diabetes assumes the responsibility to trigger family support. Participants see family support as a relevant factor for the treatment, but they also point out that excessive control from relatives limits their autonomy and originates ambiguous feelings. The multiprofessional team must take into consideration that knowing social representations helps improve the health care delivered to people with diabetes.Estudio cualitativo que objetivó identificar las representaciones sociales de personas con diabetes respecto del apoyo familiar percibido en relación al tratamiento. Se utilizó como referencial teórico-metodológico la Teoría de las Representaciones Sociales. Participaron 41 diabéticos atendidos en centro universitario del interior paulista en 2007. Para recolección de datos se usó el grupo focal. Los datos fueron sometidos a análisis de contenido temático. Los resultados identificaron tres categorías: el apoyo familiar está presente en el cotidiano del diabético; la familia no siempre apoya al diabético en sus necesidades; la propia persona diabética toma la responsabilidad de despertar el apoyo familiar. Los participantes destacan al apoyo familiar como factor relevante para el tratamiento, sin embargo reportan que el exceso de control ejercido por familiares restringe su autonomía y despierta sentimientos ambiguos. El equipo multidisciplinario necesita considerar que el conocimiento de las representaciones socialmente construidas contribuye a potencializar la atención sanitaria al diabético.Estudo qualitativo, que teve como objetivo identificar as representações sociais de pessoas com diabetes acerca do apoio familiar percebido em relação ao tratamento. Como referencial teórico-metodológico utilizou-se a Teoria das Representações Sociais. Participaram 41 pessoas com diabetes atendidas em um centro universitário do interior paulista em 2007. O grupo focal foi utilizado como estratégia de coleta dos dados. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Os resultados possibilitaram identificar três categorias: o apoio da família está presente no cotidiano da pessoa com diabetes; a família nem sempre apóia a pessoa com diabetes em suas necessidades; a própria pessoa com diabetes toma para si a responsabilidade de despertar o apoio da família. Os participantes reconhecem o apoio familiar como um fator relevante para o tratamento, porém também apontam que o excesso de controle exercido pelos familiares restringe sua autonomia e desperta sentimentos ambíguos. A equipe multiprofissional precisa considerar que o conhecimento das representações socialmente construídas contribui para potencializar a atenção em saúde à pessoa com diabetes

    Social representations of food for type 2 diabetes mellitus patients.

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    Este estudo teve como objetivo identificar as representações sociais dos alimentos sob a ótica de pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, de abordagem qualitativa, cujo referencial teórico adotado foi a teoria das representações sociais. Optou-se por esse referencial teórico, em virtude de ser o mais adequado para investigar como as representações sociais dos alimentos são percebidas pelas pessoas com diabetes mellitus tipo 2. O enfoque teórico fundamenta-se na psicologia social, na vertente de Moscovici, aprofundada por Denise Jodelet. Os participantes foram selecionados a partir da lista de espera do Centro de Pesquisa e Extensão Universitária do interior paulista, em 2008. A amostra foi constituída por 14 participantes com diabetes mellitus tipo 2, de ambos os sexos, cuja idade variou de 43 a 83 anos, sendo atendidos os critérios de seleção. Para a coleta de dados, utilizou-se um roteiro de entrevista estruturada e um roteiro de entrevista semi-estruturada construído a partir da literatura, com a seguinte questão norteadora: Gostaria que falasse a respeito do que os alimentos significam para o(a) Sr(a) em seu dia-a-dia. Para a finalização das entrevistas, utilizou-se o critério de saturação dos dados. Os dados foram submetidos à técnica de análise de conteúdo, na modalidade de análise temática, o que possibilitou identificar sete categorias temáticas: -Alimentos para diabetes não sustentam; -Sentimentos em relação aos alimentos; -Descrença na orientação dos profissionais de saúde; -Custo oneroso dos alimentos recomendados para o diabetes; -Prazer regendo a busca pelo alimento; -Diabetes como o diabo; -Alimento como vício. Os resultados mostraram contradições nos depoimentos dos participantes; ora o consumo dos alimentos é regido pela idéia de que os alimentos recomendados pelos profissionais de saúde não sustentam, ora pelo prazer, ora por sentimentos de depressão, inferioridade, ansiedade, entre outros; além de estabelecerem relação entre alimento e vício, e entre o diabetes mellitus tipo 2 e o diabo. Para os participantes, os alimentos constituem algo que desejam e repudiam ao mesmo tempo, conduzindo-os a um sofrimento psíquico, que dificulta o alcance do controle metabólico. Por outro lado, ao desempenhar funções de reativação da memória, além de conforto, segurança, os alimentos podem propiciar interações entre as pessoas. Concluiu-se que os resultados obtidos neste estudo são importantes ao redirecionamento dos programas em educação em diabetes, em particular ao atendimento às pessoas com diabetes mellitus tipo 2 que necessitam de suporte ao seguimento do plano alimentar. Nesse sentido, faz-se necessário o reconhecimento, por parte da equipe multiprofissional de saúde, acerca da subjetividade e dos aspectos simbólicos e culturais que abrangem o planejamento alimentar da pessoa com diabetes mellitus tipo 2. A identificação e valorização desses aspectos permitirão maior vínculo dos profissionais de saúde com as pessoas, e conseqüentemente, o oferecimento da atenção em diabetes, considerando as suas reais necessidades e expectativas. Através da identificação das representações sociais dos alimentos, a partir das pessoas com diabetes mellitus tipo 2, espera-se que um novo olhar dos profissionais de saúde possa emergir em relação à compreensão da atenção em diabetes mellitus tipo 2.This study aimed to identify social representations of food from the perspective of type 2 diabetes mellitus patients. This is a descriptive, exploratory research with a qualitative approach, in the theoretical framework of social representations theory. This framework was chosen because it is the most adequate to investigate how type 2 diabetes mellitus patients perceive social representations of foods. The theoretical focus is based on Moscovicis social psychology, deepened by Denise Jodelet. Participants were selected based on the waiting list at the Research and University Service Center in the interior of São Paulo, Brazil in 2008. The sample consisted of 14 male and female participants with type 2 diabetes mellitus, whose age ranged from 43 to 83 years, in compliance with selection criteria. For data collection, a structured interview script and a semistructured interview script based on literature were used, with the following guiding question: I would like you to talk about what food means to you in your daily life. The data saturation criterion was used to finish the interviews. Data were submitted to thematic content analysis, which permitted the identification of seven theme categories: -Food for diabetes does not sustain; -Feelings about food; -Disbelief in health professionals orientation; -High cost of food recommended for diabetes; -Pleasure ruling the search for food; -Diabetes as the devil; -Food as an addiction. The results showed contradictions in the participants testimonies; food consumption is sometimes ruled by the Idea that foods recommended by health professionals do not sustain, sometimes by pleasure, sometimes by feelings of depression, inferiority, anxiety, among others; participants also link food with addiction, and type 2 diabetes mellitus with the devil. According to the participants, food represents something they want and reject at the same time, leading to mental suffering, which makes it more difficult to achieve metabolic control. On the other hand, in performing memory reactivation functions, besides comfort and security, food can favor interactions between people. The results obtained in this research are important to redirect diabetes education programs, particularly for care delivery to type 2 diabetes mellitus patients who need support to follow the food plan. In this sense, the multiprofessional health team needs to acknowledge the subjectivity and symbolic and cultural aspects involved in food planning for type 2 diabetes mellitus patients. Identifying and valuing these aspects will permit greater bonding between health professionals and these patients and, consequently, diabetes care delivery that considers their true needs and expectations. By identifying type 2 diabetes patients social representations of food, it is hoped that health professionals can acquire a new look with a view to understanding type 2 diabetes mellitus care

    Social representation of health professionals about emotional aspects related to diabetes mellitus

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    Este estudo teve como objetivo identificar as representações sociais de profissionais de saúde da área de diabetes mellitus sobre aspectos emocionais de pacientes adultos com diabetes mellitus. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, de abordagem qualitativa, cujo referencial teórico adotado foi a teoria das representações sociais. Participaram do estudo 11 profissionais de saúde, de nível superior, sendo cinco enfermeiras, três psicólogos, uma médica, um educador físico e uma nutricionista, oriundos de instituições públicas e consultórios particulares. A coleta de dados ocorreu no período de março de 2012 a maio de 2012. Para tanto, utilizaram-se um formulário: contendo os dados sociodemográficos dos profissionais de saúde e um roteiro de entrevista semiestruturada, com a seguinte questão norteadora: Quais os significados que você, como profissional de saúde, atribui aos aspectos emocionais relacionados ao diabetes mellitus? Os dados foram submetidos à técnica de análise de conteúdo, utilizando-se o software ATLAS.ti - versão 6.2.27, que possibilitou identificar seis categorias: O paciente deve ser considerado em seus aspectos emocionais e comportamentais; Os aspectos emocionais do paciente suscitam uma atitude refratária ao tratamento; A contenção dos impulsos emocionais por parte do paciente favorece o controle da doença; O profissional não dá conta de lidar com os aspectos emocionais do paciente mobilizados pelo tratamento; O profissional reconhece a importância de compreender os aspectos emocionais do paciente em relação ao tratamento, vislumbrando potencialidades do paciente para incorporar as mudanças; Os aspectos emocionais do paciente, relacionados ao tratamento, têm altos e baixos, avanços e recuos. Os resultados mostraram que, nas representações que os profissionais elaboram sobre os aspectos emocionais, os pacientes com diabetes são representados como revoltados, rebeldes e relutantes, aqueles que \"dão rasteira\" nos profissionais e cumprem apenas parte do tratamento. Os depoimentos sugerem que os profissionais de saúde ainda estão pouco capacitados para o cuidado com o paciente com diabetes quanto aos aspectos emocionais mobilizados pelo tratamento. Apesar de o \"caminho do medo\" ser visto como complicado, também é considerado como aquele que leva à obtenção da mudança de hábitos que podem favorecer o bom controle metabólico. As representações dos profissionais também levam em consideração a possibilidade de desenvolver o potencial do paciente para incorporar possíveis mudanças de comportamento em seus aspectos emocionais, o que pode gerar benefícios para o controle da doença. Por fim, os depoimentos configuram uma representação social dos pacientes com diabetes como apresentando altos e baixos, recuos e avanços, no decorrer do tratamento. Conclui-se que as representações sociais dos profissionais de saúde não se limitam a apontar os aspectos emocionais intrínsecos ao paciente que constituem barreiras ao seguimento do plano terapêutico, mas também remetem à importância da relação estabelecida entre profissional de saúde e paciente. Salientam a dificuldade do profissional em entrar em contato com os aspectos emocionais do paciente, em decorrência das repercussões afetivas que estes mobilizam no próprio profissional. Isso mostra a necessidade de investir na qualificação dos profissionais na atenção em diabetes.This study was aimed at identifying the social representations of health professionals working with diabetes mellitus about emotional aspects of adult diabetes mellitus patients. A descriptive and exploratory study was undertaken with a qualitative approach. Social Representations theory was adopted as the theoretical framework. The study participants were 11 health professionals with a higher education degree, including five nurses, three psychologists, one physician, one physical educator and one nutritionist, working at public institutions and private clinics. Data were collected between March and May 2012. Therefore, a form was used with the health professionals\' sociodemographic data, as well as a semistructured interview script, based on the following guiding questions: What meanings do you, as a health professional, attribute to the emotional aspects related to diabetes mellitus? The data were processed with the help of the content analysis technique, using the software ATLAS.ti - version 6.2.27, which permitted the identification of six categories: Patients should be considered in their emotional and behavioral aspects; Patients\' emotional aspects arouse a refractory attitude towards treatment; Patients\' containment of emotional impulses favors disease control: Professionals are unable to cope with the patients\' emotional aspects mobilized by the treatment; Professionals acknowledge the importance of understanding patients\' emotional aspects with regard to the treatment, envisaging their potential to incorporate changes; Patients\' emotional aspects related to the treatment come with ups and downs, advances and relapses. The results showed that, in the representations the professionals elaborate about the emotional aspects, diabetes patients are represented as revolted, rebellious and reluctant, patients who attempt to deceive the professionals and only comply with part of the treatment. The testimonies suggest that the health professionals still lack training for care delivery to diabetes patients regarding the emotional aspects the treatment mobilizes. Although the \"route of fear\" is considered complicated, it is also considered as the course that leads to the achievement of changed habits that can favor good metabolic control. The professionals\' representations also take into account the possibility of developing the patients\' potential to incorporate possible behavioral changes in their emotional aspects, which can entail benefits to control the disease. Finally, the testimonies reveal a social representation of diabetes patients as experiencing ups and downs, relapses and advances during the treatment. It is concluded that the health professionals\' social representations are not limited to the indication of intrinsic emotional aspects that represent barriers for compliance with the therapeutic plan, but also relate to the importance of the relation established between health professionals and patients. They highlight the professionals\' difficulty to get in touch with the patients\' emotional aspects, due to the affective repercussions these cause in the former. This reveals the need to invest in health professionals\' qualification for diabetes care

    Representações sociais de pacientes com diabetes mellitus sobre o atendimento por profissionais de saúde = Social representations of patients with diabetes mellitus concerning care provided by health workers = Representaciones sociales de pacientes con diabetes mellitus sobre la atención por profesionales de la salud

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    O presente estudo teve como objetivo identificar as representações sociais de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 sobre o atendimento realizado pelos profissionais de saúde. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, fundamentado na teoria das representações sociais proposta por Moscovici e ampliada por Jodelet. Foram entrevistados 14 pacientes com diabetes mellitus tipo 2, utilizando um roteiro semiestruturado, em um serviço de atenção primária brasileiro em 2009. O roteiro de entrevista contemplava dados pessoais e informações sobre o cuidado oferecido pelos profissionais de saúde. Para análise dos dados foi utilizada análise de conteúdo temática. Foram identificadas duas categorias temáticas proeminentes na representação social do atendimento em diabetes: Descrença no atendimento dos profissionais de saúde e Crença na efetividade do atendimento dos profissionais de saúde. Os dados indicam que a representação social do atendimento está calcada no distanciamento do profissional em relação ao contexto psicológico, cultural e social da população. Desse modo, produz-se descompasso entre a abordagem do profissional e as necessidades dos pacientes, o que pode resultar na baixa resolubilidade das intervençõe

    A arte da comunicação do conhecimento científico

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    Reconhecendo que a atividade científica é dependente de uma comunicação eficaz, e que não há ciência sem comunicação, o estudo tem como objetivo descrever e analisar as dificuldades pessoais e situacionais, com base na literatura, relacionadas à publicação de trabalhos científicos em periódicos nacionais e internacionais. Quanto às dificuldades pessoais, identificaram-se a autoconfiança, a motivação e a criatividade em relação à redação do manuscrito e à escolha do veículo mais adequado à divulgação da pesquisa. No que se refere às situacionais, ressaltaram-se a limitação de recursos e a inadequada organização do tempo, entre outros. Assim, a arte da comunicação envolve o desenvolvimento de habilidades pessoais do pesquisador, bem como o manejo das estratégias situacionais. No mundo contemporâneo, a comunicação do conhecimento é fundamental à sintonia entre os canais para a veiculação da informação e as expectativas do atual contexto científico

    Incidentes críticos no processo de ensino-aprendizagem em diabetes na perspectiva da equipe multiprofissional de saúde

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    Estudo descritivo transversal que teve como objetivo identificar os fatores que interferem positiva e negativamente no processo de ensino-aprendizagem de diabéticos, na perspectiva da equipe multiprofissional de saúde. Foi realizado em um Centro de pesquisa e extensão universitária do interior paulista em 2007. Participaram 11 sujeitos, membros da equipe multiprofissional do referido centro. Para coleta de dados utilizou-se a técnica de incidentes críticos, com aplicação de um formulário. Os resultados indicaram 15 incidentes críticos, sendo oito com referências positivas e 11 negativas. Os fatores mais valorizados por tais sujeitos integrantes dessa equipe de saúde na educação em diabetes foram: interação entre os pacientes no grupo, interação da equipe multiprofissional de saúde e acolhimento da equipe. Dentre os fatores menos valorizados constatou-se a interação da equipe multiprofissional de saúde, além da configuração do grupo e dificuldade do profissional em lidar com situações adversas no grupo. Os dados obtidos remetem à necessidade de investimento das instituições formadoras em saúde para capacitar profissionais com competência para trabalhar com grupos, discutindo os fatores que favorecem positiva e negativamente na educação em diabetes
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