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ST-Elevation myocardial infarction network: systematization in 205 cases reduced clinical events in the public health care system
BACKGROUND: The major cause of death in the city of São Paulo (SP) is cardiac events. At its periphery, in-hospital mortality in acute myocardial infarction is estimated to range between 15% and 20% due to difficulties inherent in large metropoles. OBJECTIVE:To describe in-hospital mortality in ST-segment elevation acute myocardial infarction (STEMI) of patients admitted via ambulance or peripheral hospitals, which are part of a structured training network (STEMI Network). METHODS: Health care teams of four emergency services (Ermelino Matarazzo, Campo Limpo, Tatuapé and Saboya) of the periphery of the city of São Paulo and advanced ambulances of the Emergency Mobile Health Care Service (abbreviation in Portuguese, SAMU) were trained to use tenecteplase or to refer for primary angioplasty. A central office for electrocardiogram reading was used. After thrombolysis, the patient was sent to a tertiary reference hospital to undergo cardiac catheterization immediately (in case of failed thrombolysis) or in 6 to 24 hours, if the patient was stable. Quantitative and qualitative variables were assessed by use of uni- and multivariate analysis. RESULTS: From January 2010 to June 2011, 205 consecutive patients used the STEMI Network, and the findings were as follows: 87 anterior wall infarctions; 11 left bundle-branch blocks; 14 complete atrioventricular blocks; and 14 resuscitations after initial cardiorespiratory arrest. In-hospital mortality was 6.8% (14 patients), most of which due to cardiogenic shock, one hemorrhagic cerebrovascular accident, and one bleeding. CONCLUSION: The organization in the public health care system of a network for the treatment of STEMI, involving diagnosis, reperfusion, immediate transfer, and tertiary reference hospital, resulted in immediate improvement of STEMI outcomes.FUNDAMENTO: A principal causa de óbitos na cidade de São Paulo (SP) é por eventos cardíacos. Em hospitais periféricos de São Paulo estima-se a mortalidade hospitalar no infarto agudo entre 15% e 20%, pelas dificuldades existentes. OBJETIVO: Descrever a mortalidade intra-hospitalar do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento de ST (IAMCSST) de pacientes admitidos via ambulância ou hospitais periféricos, como resultado da organização de uma estruturada rede de treinamento. MÉTODOS: Equipes de quatro prontos-socorros (Ermelino Matarazzo, Campo Limpo, Tatuapé e Saboya) e das ambulâncias avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram treinadas para uso de tenecteplase (TNK) ou para encaminhamento para angioplastia primária. Uma central de leitura de eletrocardiogramas foi usada quando necessário. Após uso de trombolítico, um hospital terciário recebia o paciente que era submetido a cinecoronariografia imediata (trombólise sem sucesso) ou entre 6 e 24 h, caso estável. Variáveis quantitativas, qualitativas foram avaliadas em análise uni e multivariável. RESULTADOS: De janeiro 2010 a junho 2011, 205 pacientes consecutivos utilizaram a rede de atendimento, ocorrendo 87 infartos de parede anterior, 11 bloqueios de ramo esquerdo, 14 bloqueios atrioventricular total, e em 14 houve reanimação pós-parada cardiorrespiratória inicial. A mortalidade intra-hospitalar foi de 6,8% (14 casos), a maioria por choque cardiogênico, um por acidente vascular encefálico hemorrágico e um por sangramento. CONCLUSÃO: A organização em instituições públicas de uma rede de tratamento, envolvendo diagnóstico, reperfusão, transporte imediato e hospital de retaguarda resultou em melhora imediata dos resultados de IAMCSST.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM)Serviço de Atendimento Móvel de UrgênciaPrefeitura Municipal de São Paulo Secretaria de SaúdeHospital Municipal Prof. Dr. Alípio Correa NettoUNIFESP, EPMSciEL