12 research outputs found

    A dor do recém nascido e a preparação da equipe de terapia intensiva neonatal

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    A dor é definida como a experiência subjetiva e pessoal, associada a um dano potencial ou real de tecidos. Quando relacionamos essa subjetividade a um recém-nascido, leva-se em consideração a inabilidade do relato verbal da dor, por tanto é necessária  que haja uma preparação dos profissionais de saúde da unidade de terapia intensiva Quando relacionamos essa subjetividade a um recém-nascido, leva-se em consideração a inabilidade do relato verbal da dor, por tanto é necessária  que haja uma preparação dos profissionais de saúde da unidade de terapia intensiva. Os recém-nascidos ou lactentes pré-verbais, não verbalizam a dor que sentem, desta forma o repertório próprio desta faixa estaria é a linguagem alternativa da dor. Diversos estudos buscam de forma constante maior conhecimento sobre a dor, por conta de sua subjetividade e mensuração, principal enfoque é em crianças, devido às faixas etárias e suas características próprias que por falta de uma não verbalização. A atuação multiprofissional vai muito além de conhecimentos científicos e habilidades técnicas, é de extrema importância que aconteçam intervenções também em conjunto com as famílias dos pacientes hospitalizados, o auxílio no enfretamento da doença e a permissão de um melhor entendimento por parte dos familiares na compreensão do processo que se encontram naquele frágil momento. &nbsp

    Importância do reconhecimento dos diferentes tipos de violência obstétrica

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    O parto é considerado um momento transformador na vida de uma mulher, onde se encontra numa nova fase, com diversos significados, sendo um momento singular na vida de cada uma, a partir das suas diferentes culturas. Com a evolução da medicina e seus avanços, todo o processo que antes era natural, sofreu diversas alterações, tornando-se um processo hospitalar e medicamentoso. Num contexto geral, existem diversos tipos de violências consideradas pela Organização Mundial de Saúde, relacionado a violência obstétrica (VO) é caracterizada principalmente por um conjunto de atos de desrespeitos, abusos da pessoa humana e negligências contra a mulher e contra o bebê durante todo o processo do parto. Grande parte das mulheres acreditam que parte das práticas de VO, fazem parte do processo normal do parto, embora seja um tema comum de ser abordado, nota-se que diante da fragilidade feminina do momento, a VO inicia-se de forma institucional a partir de maus tratos por atendentes. Uma assistência bem realizada, que conta com profissionais capazes de executar um acompanhamento adequado, tem sido um fator de grande importância na redução de mortalidade materna. Notou-se que problemas psicológicos associados no pós-parto, não refletem apenas na mãe, mas sim em todos a volta que colaboram no suporte para a mãe e o bebê, a partir deste contexto, faz-se necessária a assistência pré-natal de forma qualificada e humanizada, por meio de um trabalho acolhedor, informativo e orientado, gerando promoção, prevenção e cuidados em geral, este papel vem sendo executado pela atenção primária a saúde

    A utilização da terapia genética com Car T Cells no tratamento do HIV

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    Até os dias atuais não existe uma cura para a infecção por HIV (Human Immunodeficiency Virus), devido à grande capacidade de replicação e variação genética do vírus, o que tende a tornar muito mais complexas as criações de estratégias terapêuticas. A variabilidade do vírus é consequência da rápida replicação viral que tem a capacidade de produzir uma grande quantidade de vibriões por dia e a facilidade de uma recombinação genética dentro do indivíduo infectado. Nos últimos anos vem sendo desenvolvidos grandes interesses em aproveitar as capacidades do sistema imunitário para erradicar cancros avançados, ou seja, trata-se de um contexto oncológico. Sendo assim iniciou-se diversas tentativas para manipular de forma genética os linfócitos T, com isto criou-se a terapira com células CAR-T. A partir de estudos realizados em grupos capazes de realizar o controle da replicação do HIV na ausência do tratamento, foi concluído que o vírus se replica por meio de mediação das respostas do linfócito T CD8+. Com avanços notados por parte da engenharia celular, incluíram domínios de sinalização coestimulatórios que tinham a capacidade de alterar as características das células T, estes domínios foram o CD28 e 4-1BB, sendo este último, de grande importância na regulação de resposta imune com a capacidade de ativar e potencializar os linfócitos TCs

    Fatores associados a benefícios e complicações da miomectomia

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    Leiomiomas uterinos, conhecidos de forma popular como miomas, e são neoplasias benignas, na maior parte apresentadas em mulheres na idade reprodutiva, apresentando-se de forma assintomática em geral e quando apresentam-se sintomaticamente, afetam a qualidade de vida da mulher, apresentando um sangramento anormal, infertilidade, dor pélvica e recorrência de abortos. Estudos relatam que existe uma maior frequência em mulheres de etnia negra acometidas com o quadro de miomas. Acredita-se que o crescimento de miomas está diretamente relacionado as elevações de níveis séricos de hormônios do tipo estrogênio, gonadotrofina coriônica e progesterona, além do aumento do aporte sanguíneo do útero. O diagnóstico de mioma uterino se dá a partir de anamnese e exames ginecológicos, no exame de toque vaginal de rotina, pode apresentar aumento uterino e alterações no contorno, onde uma ultrassonografia é um exame complementar que pode ser considerado útil para mais achados clínicos, como por exemplo a extensão do mioma apresentada no endométrio. A partir disto é decidido pelo médico, qual a melhor forma se tratamento, tal como por meio medicamentoso, radiofrequência, embolização arterial uterina ou por método cirúrgico, a decisão dependerá principalmente das características do tumor, sintomas e idade da paciente. A histerectomia é atualmente a forma mais ideal para o tratamento de mioma, onde a remoção destes miomas submucosos são relativamente fáceis. A infertilidade está associada aos miomas em 5 a 10% dos casos, quando exclusas todas as possíveis causas de infertilidade, esse número reduz para 2 a 3% dos casos

    Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria

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    A epistaxe é definida como qualquer hemorragia originada nas narinas, e toda a área nasal, como fossas, seios ou nasofaringe, na pediatria em geral, é visto em caráter benigno, sendo idiopática, auto-limitada e raramente severa. Por vezes, pode ser um sinal de condições que não estão apresentadas de forma clara, como por exemplo, tumores, agressões ou até mesmo discrasias hemorrágicas. As epistaxes são um problema comum, considerados pela otorrinolaringologia como a segunda urgência mais frequente, tendo como um número estimado de 10% da população que sofre esse tipo de ocorrência. A classificação da epistaxe é anterior ou posterior, baseada na localização primária da hemorragia, no plexo de Kiesselbach, localizado  na porção ântero-inferior do septo nasal, contendo vários vasos que se anastomosam entre si, ou plexo de Woodruff que se localiza na região póster-inferior, que é formado pelas anastomoses das artérias esfenopalatinas e faríngea.  Em geral, os casos de epistaxes na pediatria, se devem à traumas digitais ou alta fragilidade vascular, podendo ser induzido por uma inflamação ou infecção nasal. Quanto aos exames em paciente acometidos epistaxe, incialmente cabe avaliar o estado geral das vias aéreas e sinais vitais, seguido de uma observação de cabeça e pescoço, focando nas fossas nasais. Quando se tratar de um epistaxe de associação traumática, é necessário excluir fraturas dos ossos nasais e hematomas, já que estes podem levar a uma destruição cartilagínea gerando uma deformidade a longe prazo. Agregado ao exame nasal, a avaliação de cabeça e pescoço podem apresentar pistas diagnósticas importantes. O tratamento a partir das diversas abordagens terapêuticas podem ser feitas por médicos generalistas em casos mais comuns, pois a grande maioria dos casos é tratado de forma fácil com medidas conservadoras ou por cauterização, em geral os casos tem origem idiopática

    Osteogênese imperfeita: diagnóstico clínico, radiológico e laboratorial

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    A osteogênese imperfeita (OI) é uma patologia geneticamente determinada, afetando diretamente estruturas e funções do colágeno tipo I, sendo este, representante de 90% de todo o colágeno tecidual, e responsável por grande parte dos tecidos fibrosos densos, que formam o sistema muscular esquelético. Trata-se de uma doença rara, a depender da classificação, dividida em dois grandes grupos, ‘’congênita’’ e ‘’tardia’’. Por certo, o diagnóstico é feito a partir do histórico do paciente, quadro clínico, aspecto ao exame físico e resultados radiográficos, inexistindo um exame específico e complementar para uma confirmação da doença, isto tudo devido a diversidades de apresentações fenotípicas, porém sempre com fragilidade óssea marcantes, frouxidão cápsulo-ligamentar, esclera com a cor azulada, surdez, dentinogênese imperfeita, deformidade nos ossos longos e hiperextensibilidade articular. Devido a vasta forma de apresentação, a OI possui como diagnósticos diferenciados, categorias baseadas em estágios de vida do paciente, devendo-se considerar três estágios, pré-natal/neonatal, infância e adolescência.  Por se tratar de uma condição genética, com todos os estudos e apesar dos avanços tecnológicos, não existe uma cura para a OI, porém existem três formas fundamentais para tratamentos da doença, a forma terapêutica, a cirúrgica ortopédica e a reabilitação. Todo o prognóstico depende da forma como a OI se apresenta, o prognóstico pode ser muito variável, será observado o grau de severidade e acompanhamento terapêutico

    Riscos de nefropatia em pacientes submetidos ao procedimento de cateterismo cardíaco e os benefícios do protocolo de hidratação oral

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    De acordo com Guyton, no tratado de fisiologia médica, em geral a nefropatia crônica e a insuficiência renal aguda podem ocorrer a partir de distúrbios nos vasos sanguíneos. A nefropatia causada a partir do uso de contrastes gera complicações graves, seu uso se dá pela necessidade de procedimentos terapêuticos e diagnósticos que envolvem contrastes de administração parenteral. Mesmo com as distintas definições de nefropatia de contrastes entre os estudos, o consenso refere-se a um aumento relativo da creatinina basal igual ou superior a 25%, 48 horas após a administração intravascular. Procedimentos de cateterismo e angioplastia, dentro da cardiologia intervencionista precisam da utilização e administração do meio de contraste iodado (MCI) e raio-x, para que aconteça uma melhor visualização das artérias coronárias e câmaras cardíacas. Na cardiologia, o exame diagnóstico considerado padrão-ouro, é o cateterismo cardíaco, pois permite uma melhor visualização e avaliação das coronárias, podendo perceber obstruções presentes. A etiologia da nefropatia induzida por contraste (NIC) pode estar associada nas características do quadro clínico do paciente quanto às características do contraste utilizado. Portanto a hidratação via oral vem sendo utilizada como uma sugestão em comparação à infusão endovenosa por conta da sua fácil administração e diminuição de recursos hospitalares, além do conforto e praticidade para o paciente, este método vem sendo eficaz e utilizado

    Perfil de pacientes portadores de Diabetes mellitus e seus principais riscos cardiovasculares

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    No Brasil a diabetes, é causa de importante atenção, por ter se tornado um problema de saúde pública. É uma doença metabólica, que acontece por conta do pâncreas não secretar insulina corretamente ou pela diminuição da sensibilidade dos tecidos em receber a insulina. As principais classificações são a diabete Melittus tipo 1, tipo 2 e gestacional. Doenças Cardiovasculares instituem a primeira causa de morte no mundo e no Brasil, mais de 70% dos pacientes acometidos com DM2 morrem de Doenças Cardiovasculares e não apenas são causas de óbitos, mas também podem causar danos irreversíveis. A Diabetes é reconhecida como fator de risco, independente para doença cardiovascular.  Dentre os riscos cardiovasculares, os mais comuns em pessoas com diabetes são o sedentarismo, obesidade, dislipidemia e hipertensão. Os pacientes com diabetes tipo 2 apresentam um maior volume de ateroma, menor diâmetro do lúmen das artérias coronárias e maior carga aterosclerótica. A resistência a insulina, independente de ser sistêmica ou vascular, está associada a maior incidência dislipidêmica e hipertensão. Um dos fatores que aceleram o processo de calcificação vascular é a hiperglicemia, pacientes com diabetes melittus apresentam índices mais elevados de calcificação arterial. A redução de hiperglicemia caminhar junto ao controle de risco cardiovascular

    Fatores de impacto associados ao aumento do tabagismo durante a pandemia e os riscos respiratórios relacionados ao COVID-19

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    O novo coronavírus (SARS-CoV-2), conhecido mundialmente por COVID-19, proveniente da China no final do ano de 2019, afetou a todo o mundo, causando uma pandemia. As medidas tomadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) no ano de 2020, para reduzir a rápida propagação do vírus, foram principalmente distanciamento social. Tais medidas resultaram direta e negativamente nas condições e rotinas de vida da sociedade como um todo. Estudos baseados em revisões sistemáticas, mesmo não sendo ajustados a outros fatores que também foram afetados pelo desenvolvimento e aumento da COVID-19 apontaram que o tabagismo piorou de forma considerável o prognóstico da doença. Considera-se que o tabagismo é um fator importante para riscos de doenças metabólicas e cardiovasculares. Embora os estudos não encontraram relação direta entre tabagismo e desfechos mais severos é possível relacionar o fumo aos quadros mais complexos de progressão da doença, onde o tabagismo torna-se um fator de risco nas manifestações mais graves. Apesar de diversas contradições entre estudos, existe uma menor frequência de fumantes acometidos por COVID-19, infelizmente os que se acometem da doença apresentam quadros mais preocupantes. Julga-se um fator de importância para o aumento do tabaco o estado de ânimo de cada pessoa. Estudos descreveram uma íntima relação entre afetividade negativa, angustia, ansiedade e estresse com o uso do tabaco

    Osteoporose na pós-menopausa e a utilização de bisfosfonatos como opção terapêutica

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    Uma doença como característica de fragilidade óssea como a Osteoporose que afeta mais de 200 milhões de pessoas ao redor de todo o mundo, tem como principal característica ocorrência de fraturas de baixo impacto. Os pacientes que sobrevivem uma fratura de quadril tornam-se incapazes de manter uma vida independente, onde grande maioria necessita de um ambiente adequado. Num contexto geral esta doença não se apresenta com características clínicas especificas até o momento de uma primeira fratura. É uma patologia que acontece de forma crescente em termos de saúde em ambos os sexos, podendo ser dividida entre primária e secundária. A DMO tem seu pico atingido na idade adulta, mantendo-se constante em ambos os sexos até a idade de aproximadamente 40 anos, onde inicia sua redução espontânea após esta idade. Epidemiologicamente as fraturas vertebrais não são comparadas as fraturas de anca, por existir uma lacuna nos critérios de definição destas fraturas vertebrais. Um nutriente de bastante importância para regulação do tecido ósseo é o cálcio, onde sua ingesta é de extrema importância no tratamento de prevenção de osteoporose, assim como para a saúde óssea em qualquer idade, mesmo que suas necessidades diárias variem de idade para idade. Os bisfosfonatos são compostos sintéticos e possuem alta afinidade com cristais de cálcio no esqueleto, este confere maior resistência em sua degradação biológica. Os bisfosfonatos bloqueiam a quebra de síntese do farnesilpirofosfato e impede a isoprenilasão da guanosina trifosfato, que garante a integridade do citoesqueleto, sua absorção é limitada, tratando-se de uma absorção paracelular
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