21 research outputs found

    Molecular epidemiology of heteroresistant vancomycin-intermediate Staphylococcus aureus in Brazil

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    AbstractTo determine the epidemiological and molecular characteristics of 12 Staphylococcus aureus isolates presenting heteroresistance to vancomycin in laboratories of two cities in Santa Catarina, southern Brazil. Epidemiological data, including the city of isolation, health institution, and date of isolation were considered, as well as the associated clinical specimen. For molecular characterization, we analyzed the staphylococcal cassette chromosome types, the erm gene presence, and the genomic diversity of isolates using pulsed-field gel electrophoresis. The 12 isolates of S. aureus were previously confirmed as heteroresistance to vancomycin using the population analysis profile–area under curve. Regarding genetic variability, two clones were detected: the main one (clone A) composed of four isolates and the clones B, with two isolates. For clone A, two isolates presented identical band patterns and were related to the same hospital, with an interval of 57 days between their isolation. The other isolates of this clone showed no epidemiological link between them because they were isolated in different hospitals and had no temporal relationship. The other clone showed no detectable epidemiological relationship. The heteroresistance to vancomycin recovered in Santa Catarina State from 2009 to 2012 had, in general, heterogeneous genomic patterns based on pulsed-field gel electrophoresis results, which is in accordance with the fact that these isolates had little or no epidemiological relationship among them. Due to the characteristic phenotypic instability and often prolonged vancomycin therapy for selection, clonal spread is not as common as for other resistance mechanisms disseminated through horizontal gene transfer

    PREVALÊNCIA DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA B12 EM VEGETARIANOS DA UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU (FURB)

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    A dieta vegetariana está se tornando mais comum no mundo. No Brasil cerca de 14% da população é vegetariana, representando cerca de 30 milhões de pessoas, segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira. O objetivo do trabalho é avaliar a prevalência da suplementação de vitamina B12 em vegetarianos da Universidade Regional de Blumenau (FURB). É possível observar que 75% dos participantes da pesquisa fazem acompanhamento com exames bioquímicos, o que é muito importante para avaliar a necessidade de suplementação. Em relação aos sintomas, 35% não apresentam sintomas, fato este que pode estar associado ao curto período de dieta, menos de 3 anos. Já que a vitamina B12 possui estoque hepático. Concluiu-se que a suplementação de vitamina B12, apesar de ser necessária não é amplamente adotada pelos vegetarianos analisados neste estudo, sendo suplementada por metade dos participantes

    Estudo Vida e Saúde em Pomerode (SHIP-Brazil): objetivos, aspectos metodológicos e resultados descritivos

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    Background Few studies compared populations with similar genetic and culture background on different continents with standardized methods. Objective To describe methodological issues of the Study of Health in Pomerode - SHIP-Brazil and some characteristics of the participants of the baseline examination. Design and Setting Prospective, population-based cohort study of a representative sample of residents (aged 20 to 79 years) of Pomerode, Santa Catarina, Brazil. Methods Data for the baseline survey (from 2014 to 2018) were collected through interviews and medical examinations, including socio-demographic and lifestyle information, clinical and subclinical conditions, oral and mental health, among others. Biosamples (blood, urine, stool, and saliva) were collected and stored. Methods of data collection and quality control are described. Preliminary descriptive statistics were performed. Results The response rate was 67.6% (n=2,488 individuals). The Kappa test-retest of some variables varied from 0.54 to 1.0. German culture participants are older (46.5 vs 38.7 years), self-declared white (97.3% vs 82.1%), more frequently never smokers (71.4% vs 66.9%) but had higher risk of consuming alcohol (16.9% vs 13.4%) compared to participants with non-German background. Germans were taller (169 cm vs 166 cm), had greater abdominal circumference among men (101.9 cm vs 97.3 cm). Furthermore, they reported more multimorbidity (56.7% vs 43.6%) , had more arterial hypertension (30.7% vs 18.5%), but less depression (15.4% vs 19,1%) than non-Germans. Conclusions The interaction of genetic and social/environmental issues should be examined to understand the role of risk factors on clinical conditions observed.Introdução Poucos estudos compararam populações com histórico genético e cultural semelhante em diferentes continentes com métodos padronizados. Objetivos Descrever questões metodológicas do estudo de “Vida e Saúde em Pomerode - SHIP-Brazil” e algumas características dos participantes do exame inicial do estudo. Desenho de estudo e local Estudo de coorte prospectivo de base populacional em amostra representativa de moradores (20 a 79 anos) de Pomerode, Santa Catarina. Métodos As informações para a linha de base (de 2014 a 2018) foram coletadas por meio de entrevistas e exames médicos, incluindo dados sociodemográficos, de estilo de vida, condições clínicas e subclínicas, saúde bucal e mental, entre outros. Amostras biológicas (sangue, urina, fezes e saliva) foram coletadas e armazenadas. A coleta de dados e o controle de qualidade foram descritos. Foram realizadas análises descritivas preliminares. Resultados A taxa de resposta foi de 67,6% (n=2.488 indivíduos). O Kappa teste-reteste de algumas variáveis variou  de 0,54 a 1,0. Os participantes de cultura alemã são mais velhos (46,5 vs 38,7 anos ), autodeclarados brancos (97,3% vs 82,1%), com menor número de fumantes (71,4% vs 66,9%), mas tiveram maior risco de consumir álcool (16,9% vs 13,4%), eram mais altos (169 cm vs 166 cm), tinham maior circunferência abdominal entre os homens (101,9 cm vs 97,3 cm) em comparação com participantes “não-alemães”. Pessoas de cultura alemã relataram mais multimorbidade (56,7% vs 43,6%), apresentavam mais hipertensão arterial (30,7% vs 18,5%), mas menos depressão (15,4% vs 19,1%). Conclusões A interação genética e social/ambiental devem ser examinadas para melhor entender o papel desses fatores de risco nas condições clínicas observadas

    Mycoplasma emergent species of the genitourinary tract in patients associated or not to HIV-1 infection, detected by serologic, culture and molecular biology techniques

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    Este trabalho procurou definir a existência de espécies emergentes de micoplasmas (Mycoplasma genitalium, M. fermentans e M. penetrans) em indivíduos HIV-positivos e indivíduos com queixa clínica de retrite, por não haver dados a esse respeito no Brasil. A pesquisa das espécies mais conhecidas (M. hominis e Ureaplasma urealyticum), cuja metodologia para sua detecção já está bem estabelecida, proporcionou uma visão global da participação das espécies de importância clínica conhecidas até o momento. Foram avaliadas amostras de raspado uretral e primeiro jato urinário de 106 indivíduos HIV-positivos e 110 indivíduos HIV-negativos com DST, no total de 212 e 220 amostras do primeiro e do segundo grupo, respectivamente. Deste modo, foram submetidas a análise 432 amostras para pesquisa de micoplasmas por cultura e PCR. Para pesquisa de anticorpos séricos anti- M. penetrans, foram obtidas amostras de soro de cada indivíduo dos dois grupos estudados, bem como de 86 doadores de sangue saudáveis para cálculo do limite de reatividade do ELISA. As taxas de infecção obtidas em nosso estudo, considerando os resultados do cultivo e da PCR, nos indivíduos HIV-positivos, foram: 2,8% para a espécie M. genitalium, 5,7% para M. fermentans, e 6,6% para M. penetrans. Nos indivíduos com queixa de DST, os valores encontrados foram: 9,1% para M. genitalium e 0,9% para M. fermentans, não tendo sido observado nenhum caso positivo para M. penetrans. Estes últimos resultados revelam que, apesar da pouca importância dada até então às três espécies, estas responderam, no total, por taxas de infecção de 15,1% e 10,0%, respectivamente, nos grupos HIV-positivo e DST. Estas taxas são bastante significativas quando comparadas com as observadas para as espécies M. hominis e U. urealyticum, ou seja, 26,4% e 14,5% em cada grupo, respectivamente. Nossos dados demonstraram uma freqüência significativa de anticorpos anti- M. penetrans: 25,5% no grupo de indivíduos HIV-positivos, 17,3% no grupo de DST, e 2,3% no grupo controle para IgG; 3,8%, 9,1% e 5,8% para IgM, e 15,1%,17,3% e 1,2% para IgA, respectivamente. Estes dados, aliados aos resultados de PCR, confirmam a presença de M. penetrans em nosso meio, infectando principalmente os indivíduos HIV-positivos. A presença desta espécie e também de M. fermentans, detectadas por PCR, denotam que muito pouco se conhece sobre o envolvimento destes micoplasmas com o HIV e que ainda não lhes é dada a devida importância na rotina médica. A associação definitiva de sua infecção com a progressão da AIDS, ainda a ser alcançada, e a demonstração em nossa população da infecção por M. genitalium em indivíduos com queixa de uretrite não-gonocócica, abre novos horizontes para o estudo da participação dos micoplasmas na etiologia das doenças humanas no país.The aim of this work was to define the existence of emergent mycoplasma species, such as Mycoplasma genitalium, M. fermentans and M. penetrans, in HIV-1-infected and HIV-negative individuals with Sexually Trasmitted Diseases (STD), because there are no data concerning this subject in Brazil. The research about well-known species, such as Ureaplasma urealyticum and M. hominis, of wich detection techniques are well established, provided a comprehensive view of the participation of Mollicutes in human disease. We evaluated urethral swabs and urine samples from 106 HIV-1-infected and 110 HIV-negative individuals with clinical symptoms of non-gonococal urethritis, summing up 212 samples from the first group, and 220 from the second. Therefore, we tested a total of 432 samples to mycoplasma detection by culture and PCR. To detection of serum antibodies to M. penetrans, we obtained blood samples of each patient from the groups studied, as well as from 86 healthy blood donors to calculate the ELISA (Enzime Linked Immuno Sorbent Assay) cut-off value. The rates of infection obtained in our study, considering the culture and PCR results, in the HIV-infected individuals were: 2.8% for M. genitalium, 5.7% for M. fermentans, and 6.6% for M. penetrans. In the STD group, the rates were: 9.1% for M. genitalium and 0.9% for M. fermentans. We did not observed any positive case for M. penetrans in this group, and no positive case for M. pneumoniae in both groups, in spite of the existence of some reports of its detection in the genitourinary tract. This results reveal that they account, in the total, for infection rates of 15.1% and 10%, respectively, in the HIV-infected and the STD groups. These rates are very significant when compared to the ones observed for the species M. hominis and U. urealyticum, i.e., 26.4% and 14.5% in each group, respectively. Our results also show a significant antibody frequency to M. penetrans: 25.5% in the HIV-infected group, 17.3% in the STD group, and 2.3% in the control group for IgG; 3.8%, 9.1% and 5.8% for IgM, and 15.1 %, 17.3% and 1.2% for IgA, respectively. These data, together with the PCR results, confirm the presence of M. penetrans in our population, mainly infecting HIV- positive patients. The presence of this species, and also of M. fermentans, detected by PCR, demonstrate that very little is known about the role of this mycoplasma species in HIV infection, and they are not given the appropriate importance in clinical routine in Brazil. The definitive association between mycoplasma infection and the progression of AIDS is still to be established. The demonstration of M. genitalium infection in individuals with clinical symptoms of non-gonococal urethritis in our population, may open new insights in the study of the role of mycoplamas in the ethiology of human diseases in this country

    Mycoplasma emergent species of the genitourinary tract in patients associated or not to HIV-1 infection, detected by serologic, culture and molecular biology techniques

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    Este trabalho procurou definir a existência de espécies emergentes de micoplasmas (Mycoplasma genitalium, M. fermentans e M. penetrans) em indivíduos HIV-positivos e indivíduos com queixa clínica de retrite, por não haver dados a esse respeito no Brasil. A pesquisa das espécies mais conhecidas (M. hominis e Ureaplasma urealyticum), cuja metodologia para sua detecção já está bem estabelecida, proporcionou uma visão global da participação das espécies de importância clínica conhecidas até o momento. Foram avaliadas amostras de raspado uretral e primeiro jato urinário de 106 indivíduos HIV-positivos e 110 indivíduos HIV-negativos com DST, no total de 212 e 220 amostras do primeiro e do segundo grupo, respectivamente. Deste modo, foram submetidas a análise 432 amostras para pesquisa de micoplasmas por cultura e PCR. Para pesquisa de anticorpos séricos anti- M. penetrans, foram obtidas amostras de soro de cada indivíduo dos dois grupos estudados, bem como de 86 doadores de sangue saudáveis para cálculo do limite de reatividade do ELISA. As taxas de infecção obtidas em nosso estudo, considerando os resultados do cultivo e da PCR, nos indivíduos HIV-positivos, foram: 2,8% para a espécie M. genitalium, 5,7% para M. fermentans, e 6,6% para M. penetrans. Nos indivíduos com queixa de DST, os valores encontrados foram: 9,1% para M. genitalium e 0,9% para M. fermentans, não tendo sido observado nenhum caso positivo para M. penetrans. Estes últimos resultados revelam que, apesar da pouca importância dada até então às três espécies, estas responderam, no total, por taxas de infecção de 15,1% e 10,0%, respectivamente, nos grupos HIV-positivo e DST. Estas taxas são bastante significativas quando comparadas com as observadas para as espécies M. hominis e U. urealyticum, ou seja, 26,4% e 14,5% em cada grupo, respectivamente. Nossos dados demonstraram uma freqüência significativa de anticorpos anti- M. penetrans: 25,5% no grupo de indivíduos HIV-positivos, 17,3% no grupo de DST, e 2,3% no grupo controle para IgG; 3,8%, 9,1% e 5,8% para IgM, e 15,1%,17,3% e 1,2% para IgA, respectivamente. Estes dados, aliados aos resultados de PCR, confirmam a presença de M. penetrans em nosso meio, infectando principalmente os indivíduos HIV-positivos. A presença desta espécie e também de M. fermentans, detectadas por PCR, denotam que muito pouco se conhece sobre o envolvimento destes micoplasmas com o HIV e que ainda não lhes é dada a devida importância na rotina médica. A associação definitiva de sua infecção com a progressão da AIDS, ainda a ser alcançada, e a demonstração em nossa população da infecção por M. genitalium em indivíduos com queixa de uretrite não-gonocócica, abre novos horizontes para o estudo da participação dos micoplasmas na etiologia das doenças humanas no país.The aim of this work was to define the existence of emergent mycoplasma species, such as Mycoplasma genitalium, M. fermentans and M. penetrans, in HIV-1-infected and HIV-negative individuals with Sexually Trasmitted Diseases (STD), because there are no data concerning this subject in Brazil. The research about well-known species, such as Ureaplasma urealyticum and M. hominis, of wich detection techniques are well established, provided a comprehensive view of the participation of Mollicutes in human disease. We evaluated urethral swabs and urine samples from 106 HIV-1-infected and 110 HIV-negative individuals with clinical symptoms of non-gonococal urethritis, summing up 212 samples from the first group, and 220 from the second. Therefore, we tested a total of 432 samples to mycoplasma detection by culture and PCR. To detection of serum antibodies to M. penetrans, we obtained blood samples of each patient from the groups studied, as well as from 86 healthy blood donors to calculate the ELISA (Enzime Linked Immuno Sorbent Assay) cut-off value. The rates of infection obtained in our study, considering the culture and PCR results, in the HIV-infected individuals were: 2.8% for M. genitalium, 5.7% for M. fermentans, and 6.6% for M. penetrans. In the STD group, the rates were: 9.1% for M. genitalium and 0.9% for M. fermentans. We did not observed any positive case for M. penetrans in this group, and no positive case for M. pneumoniae in both groups, in spite of the existence of some reports of its detection in the genitourinary tract. This results reveal that they account, in the total, for infection rates of 15.1% and 10%, respectively, in the HIV-infected and the STD groups. These rates are very significant when compared to the ones observed for the species M. hominis and U. urealyticum, i.e., 26.4% and 14.5% in each group, respectively. Our results also show a significant antibody frequency to M. penetrans: 25.5% in the HIV-infected group, 17.3% in the STD group, and 2.3% in the control group for IgG; 3.8%, 9.1% and 5.8% for IgM, and 15.1 %, 17.3% and 1.2% for IgA, respectively. These data, together with the PCR results, confirm the presence of M. penetrans in our population, mainly infecting HIV- positive patients. The presence of this species, and also of M. fermentans, detected by PCR, demonstrate that very little is known about the role of this mycoplasma species in HIV infection, and they are not given the appropriate importance in clinical routine in Brazil. The definitive association between mycoplasma infection and the progression of AIDS is still to be established. The demonstration of M. genitalium infection in individuals with clinical symptoms of non-gonococal urethritis in our population, may open new insights in the study of the role of mycoplamas in the ethiology of human diseases in this country

    Development of artificial replicative plasmids for transformation of Mycoplasma pulmonis, M. capricolum and M. mycoïdes subsp. mycoïdes, and disruption of the M. pulmonis hemolysin A gene by homologous recombination

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    Os micoplasmas são os menores microrganismos capazes de autoreplicação conhecidos na natureza, responsáveis por uma série de doenças no homem e nos animais, infectando ainda plantas e insetos. Constituem um grande grupo de bactérias, ordenadas em diferentes gêneros na classe Mollicutes, cuja principal característica em comum, além do genoma reduzido, é a ausência de parede celular. Mycoplasma mycoïdes subsp. mycoïdes SC, responsável pela Pleuropneumonia Contagiosa Bovina, foi o primeiro microrganismo desta classe de bactérias a ser identificado. Esta é uma doença bastante grave, com altas taxas de morbidade e mortalidade. A variedade Mycoplasma mycoïdes subsp. mycoïdes LC é responsável principalmente por casos de Pleuropneumonia Contagiosa Caprina, mastite no gado bovino, e ainda artrite em ovinos e caprinos em menor extensão. M. capricolum é um patógeno caprino, responsável principalmente por casos de artrite com grande importância econômica na medicina veterinária. M. pulmonis é um patógeno de roedores, considerado como o melhor modelo experimental para o estudo das micoplasmoses respiratórias. M. genitalium, o menor microrganismo conhecido capaz de se autoreplicar, é um patógeno humano responsável por casos de uretrite não gonocócica, cujo seqüenciamento completo do cromossomo tornou-se um marco na era da genômica. O estudo funcional do genoma destes micoplasmas, para a compreensão de sua biologia e patogenicidade, requer o desenvolvimento de ferramentas genéticas eficientes. No presente trabalho, análises in silico das seqüências na região das prováveis origens de replicação cromossômica (oriC) destes micoplasmas demonstraram a existência de possíveis DnaA boxes localizados em torno do gene dnaA. Estas regiões oriC foram caracterizadas funcionalmente após sua clonagem em vetores artificiais e a transformação dos micoplasmas com os plasmídeos recombinantes resultantes. O plasmídeo pMPO1, contendo a região oriC de M. pulmonis, sofreu integração no cromossomo do micoplasma por recombinação homóloga após poucas passagens in vitro. A redução desta oriC para o fragmento contendo somente os DnaA boxes localizados nas estremidades 5´ou 3´do gene dnaA não foi capaz de produzir plasmídeos replicativos em M. pulmonis, exceto quando estes dois fragmentos foram clonados no mesmo vetor, espaçados pelo determinante de resistência à tetraciclina tetM. Um fragmento interno do gene da hemolisina A (hlyA) de M. pulmonis foi clonado nestes plasmídeos oriC, e os vetores resultantes foram utilizados para transformar o micoplasma. A integração destes vetores por um crossing-over com o gene hlyA, causando a sua dirupção, foi documentada. Deste modo, estes plasmídeos oriC podem vir a se tornar ferramentas genéticas valiosas para o estudo do papel de genes específicos, notadamente aqueles potencialmente envolvidos na patogênese.Mycoplasmas are the smallest microorganisms capable of self replication known to date, responsible for many diseases in man and animals, infecting also plants and insects. They constitute a large group of bacteria, classified in different genera in the class Mollicutes, which main common characteristic, besides the small genome, is the absence of a cell wall. Mycoplasma mycoïdes subsp. mycoïdes SC, responsible for the Bovine Contagious Pleuropneumonia, was the first microorganism of this class of bacteria to be identified. That is a quite severe disease, with high morbidity and mortality rates. Mycoplasma mycoïdes subsp. mycoïdes LC is responsible mainly for cases of Caprine Contagious Pleuropneumonia, mastitis in cattle, and also arthritis in goats and sheep in less extension. M. capricolum is a pathogen of goats, responsible mainly by cases of arthritis with large economic impact in veterinary medicine. M. pulmonis is a rodent pathogen, considered to be the best experimental model for studying respiratory mycoplasmoses. M. genitalium, the smallest microorganism capable of self replication, is an human pathogen responsible for cases of non gonococcal urethritis, which complete chromosome sequencing has become a benchmark in the era of genomics. Functional studies of these mycoplasma genomes, for comprehension of their biology and pathogenicity, requires the development of efficient genetic tools. In the present work, in silico analysis of sequences of the putative origin of chromosome replication (oriC) region of these mycoplasmas demonstrates the existence of putative DnaA boxes located around the dnaA gene. These oriC regions were functionally characterized after cloning into artificial vectors and transformation of mycoplasmas with the resulting recombinant plasmids. The plasmid pMPO1, which contains the M. pulmonis oriC region, has integrated into the mycoplasma chromosome by homologous recombination after a few in vitro passages. Reduction of this oriC to the fragment containing only the DnaA boxes located upstream or downstream the dnaA gene could not produce plasmids able to replicate in M. pulmonis, except when these two fragments were cloned in the same vector, spaced by tetracycline resistance gene tetM. An internal fragment of the M. pulmonis hemolysine A gene (hlyA) was cloned into these oriC plasmids, and the resulting vectors were used to transform the mycoplasma. Integration of these disruption vectors by one crossing-over with the hlyA gene could be documented. Therefore, these oriC plasmids may become valuable genetic tools for studying the role of specific genes of mycoplasmas, specially those potentially involved in pathogenesis
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