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    Hipovitaminose A e anemia ferropriva em gestantes de duas comunidades do Vale do Ribeira (Estado de São Paulo, Brasil) Vitamin A deficiency and iron deficiency anemia in pregnant women of two communities of the Ribeira River Valley (State of S. Paulo, Brazil)

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    Com o objetivo de estudar deficiências de vitamina A e de ferro em mulheres grávidas, a nível de comunidade, estudou-se 60 gestantes, residentes na zona urbana de Apiaí e Ribeira (Estado de São Paulo), através de inquérito bioquímico, realizando-se dosagens séricas de beta-caroteno, vitamina A, hemoglobina, ferro sérico e capacidade de ligação de ferro, bem como determinação do hematócrito. Os resultados foram comentados e apontaram não haver hipovitaminose A nesta amostra, apesar de haver grande proporção de resultados de caroteno sérico considerados não-normais. Houve maior prevalência de anemia entre gestantes de Ribeira. A comparação dos resultados obtidos entre as gestantes com respectivos grupos-testemunha, apontou freqüência maior de casos considerados não-normais entre as primeiras, em todos os coeficientes levantados.<br>The present study was carried out on sixty pregnant women residing in the urban area of the cities of Apiaí and Ribeira, State of S. Paulo. Samples were taken from each subject in order to study blood levels of beta-carotene, vitamin A, hemoglobin, serum iron and iron binding capacity as well as packed cell volume, with the objective of studying vitamin A and iron deficiency. The results showed that vitamin A deficiency was absent although a large proportion of carotene levels was abnormal. Regarding anemia, prevalence was higher in Ribeira residents. Refering all results to a control group, it was found that frequency was higher in the sample subjects

    Características vitais como indicadores do risco gravídico Vital characteristics of women as indicators of pregnancy risk

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    Foram avaliadas, através do peso ao nascer, a influência de algumas características vitais da mulher, de "per si", na qualidade da gestação, com o objetivo de verificar a validade dessas características como indicadores preditivos de risco gravídico. O estudo foi realizado em duas populações diferenciadas pela freqüência ou não a serviços de atendimento pré-natal. Não foram estatisticamente diferentes os pesos médios de recém-nascidos, nos dois grupos, distribuídos segundo níveis de riscos atribuíveis à idade materna, ao número de gestações, à paridade e ao intervalo interpartal. Esses resultados sugeriram que as características estudadas não poderão ser usadas como indicadores preditivos de risco. O peso ao nascer foi significativamente maior entre mulheres com atendimento pré-natal e sem riscos atribuíveis à idade materna e ao número de gestações e de partos. Também foi significativamente maior o peso ao nascer ae crianças cujas mães não guardaram intervalo interpartal adequado, mas que freqüentaram o pré-natal. A importância da assistência de saúde à gestante fica ressaltada e recomenda-se incentivar as grávidas a freqüentarem esses serviços.<br>The influence of some vital characteristics of women during pregnancy were evaluated per se by means of birth weight to acertain whether these characteristics can be considered predictive of pregnancy risk. The study was carried out on two populations, one receiving and one not receiving prenatal care. The mean birth weight, in both groups, distributed by risk score attributed to maternal age, number of pregnancies, parity, and interval between two consecutive births were not significantly different. These results suggest that the characteristics studied cannot be used as predictive indicators of reproductive risk. The importance of prenatal care was obviated by the finding of a higher mean weight at birth among women with prenatal care regardless of maternal age or number of pregnancies or inadequate interval between deliveries

    Anemia no primeiro ano de vida em relação ao aleitamento materno Anemia in the first year of life and its relation to the breast-feeding

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    INTRODUÇÃO: Resultados de vários estudos permitem levantar a hipótese de que a existência de anemia no primeiro ano de vida tenha como causa, entre outras, o desmame precoce. O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência da anemia e sua relação com o tempo de aleitamento materno, em crianças de até um ano de idade. MATERIAL E MÉTODO: Estudou-se uma amostra de 317 crianças a partir da demanda de quatro Centros de Saúde Escola do Município de São Paulo, SP, Brasil. As informações sobre alimentação foram obtidas em entrevista com as mães. A presença de anemia foi verificada pela concentração de hemoglobina, usando-se o método da cianometa-hemoglobina e o critério recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para seu diagnóstico. Para determinar a duração do aleitamento materno exclusivo utilizou-se a técnica da tábua de vida para dados censurados. RESULTADOS: Verificou-se a prevalência de anemia de 14,5% entre toda a população e 22,6% entre as crianças maiores de 180 dias. Não foi encontrada associação entre anemia e duração do aleitamento materno exclusivo, cujo tempo mediano foi o mesmo para anêmicos e não anêmicos. COMENTÁRIOS: O resultado verificado deve-se, provavelmente, às características da população estudada e não invalida a importância do aleitamento materno exclusivo na prevenção da anemia.<br>INTRODUCTION: Many studies in this field justify the hypothesis that early weaning is one of the causes of anemia in the first year of life. This study seeks to discover the prevalence of iron deficiency anemia and its relation to the duration of breast-feeding among infants aged 0-12 months. MATERIAL AND METHOD: A sample of 317 infants of four school health centers in the city of S. Paulo (Brazil) was studied. The information about diet was obtained by interviewing the mothers. The presence of anemia was verified by hemoglobin concentration, using the cianometahemoglobin method, and the criteria recommended by the World Health Organization (WHO) were utilized for the diagnosis. The duration of exclusive breast feeding was calculated by using the life table technique for censored data. RESULTS: The prevalence of anemia was found to be 14.5% for the whole population and 22.6% for infants aged more than 180 days. No association was found between anemia and time of breast-feeding; the median time were the same for both groups, anemic and non-anemic. COMMENTS: The results observed are more probably related to the demographic characteristics of the population studied and by no means lessen the importance of exclusive breast feeding in the prevention of anemia

    Anemia e deficiência de ferro em gestantes adolescentes Anemia and iron deficiency in pregnant adolescents

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    Por meio de dosagem de ferritina sérica, transferrina sérica, hemoglobina e hematócrito, caracterizou-se o estado nutricional de ferro de 79 gestantes adolescentes de primeira consulta pré-natal (<FONT FACE=Symbol>£ </FONT>20 semanas de gestação), atendidas na Rede Básica de Saúde de um Município da Grande São Paulo. Todos os valores hematológicos estudados foram menores entre as gestantes do segundo trimestre gestacional em relação às do primeiro, sendo as diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) apenas para hemoglobina. Verificou-se que 64,3% e 32,1% possuíam, respectivamente, menos de 500 mg e 300 mg de ferro em suas reservas, sendo que 5,4% apresentavam carência grave do mineral. Segundo critério da Organização Mundial da Saúde 19,0% das gestantes eram ferro-deficientes (saturação da transferrina < 16,0 %) e 13,9% eram anêmicas (Hemoglobina < 11 g/dl).<br>The objective of this study was to characterize iron nutritional status of 79 pregnant adolescents, at first prenatal consultation (<= 20 weeks of gestation), in the Primary Health System of a district of Great São Paulo, through the serum ferritin, serum transferrin, hemoglobin and hematocrit determinations. All the hematologic values studied were smaller for the pregnant adolescents in the second gestational trimester than for the ones in the first. Statistically significant differences (p.<.0.05) were found just for hemoglobin. It was verified that 64.3% and 32.1% had, respectively, less than 500.mg and 300.mg of organic iron reservations, and 5.4% presented serious lack of this mineral. By World Health Organization criterion 19.0% of the pregnant women were iron-deficient (Saturation of Transferrin <.16%) and 13.9% were anemic (Hemoglobin.<.11 g/dl)
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