13 research outputs found

    Memória, História e Poder: A Sacralização do Nacional e do Popular na Música (1920-50)

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    A antinomia musica nacional/música universal tornou-se o ponto nodal das principais polêmicas afloradas entre compositores, historiadores, críticos, intérpretes, durante as décadas de 20 a 50. Esses intelectuais agregavam as noções de "música revolucionária", "arte engajada","música independente" à temática sobre o "nacional" e o internacional" no campo artístico. Este trabalho objetiva analisar alguns documentos produzidos pelos autores dessa época - de 1920 a 50

    Sinfonia Brasileira

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    O "Ensaio sobre a Música Brasileira": Estudo dos Matizes Ideológicos do Vocabulário Social e Técnico-Estético (Mário de Andrade, 1928)

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    No Ensaio sobre a música brasileira, Mário de Andrade, em 1928, utilizou um vocabulário técnico-estético e ideologicamente marcado por uma determinada interpretação da História do Brasil. Naquela obra, Mário realizou um estudo amplo e genérico sobre possíveis relações entre as músicas popular e erudita, almejando envolver emotivamente o jovem artista (compositor ou intérprete) no seu projeto em prol da nacionalização da música erudita brasileira. Para Mário, a Nação brasileira era considerada atrasada, sob os pontos de vista: econômico, social, político, cultural e filosófico. Apesar de criticar o atraso, a falta de tradição cultural e a "ignorância" estética da burguesia da Belle Époque, Mário  assumiu no Ensaio, em alguns de seus trechos, uma visão "otimista" em face do futuro, exaltando o "progresso" como algo natural e inconscientemente internalizado no homem, capaz de voltar-se para as suas "raízes", contribuindo para a "libertação" do Brasil em face do seu passado musical visto como "decadente", em especial durante o período de 1889 a 1918. Mário esboçou no Ensaio uma pregação missionário-doutrinária, visando despertar nos artistas uma tomada de consciência de seus "erros", tais como: exotismo; individualismo exacerbado; mimetismo; apologia do tradicionalismo musical europeu

    Música e História

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    (Primeiro Parágrafo do Artigo)Neste texto, procurarei indicar problemas, dúvidas, sem contudo apontar diretrizes "seguras" e "verdadeiras", sob os pontos de vista teórico ou metodológico, ou ainda, em relação à pesquisa documental ou bibliográfica. A partir de alguns trabalhos produzidos por intelectuais ligados às mais diversas áreas do conhecimento - Antropologia, Literatura, Sociologia, História, Semiótica - tentarei traçar alguns (des)caminhos sobre possíveis cruzamentos em Música e História

    Contribuições da semântica para o estudo da história das ideologias: inventário do vocabulário político e social dos autos da devassa da insurreição pernambucana de 1817

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    As análises do nosso corpus resume-se em: a) — relações dos estudos semânticos e as ideologias dos grupos sócio-profissionais de uma formação social historicamente determinada; b) — aplicações das teorias da "seleção" e da "combinação" de R. Jakobson nas análises dos signos linguísticos existentes nos autos da devassa da Insurreição Pernambucana; c) — estrutração dos campos lexicais segundo os princípios de J . Dubois (Le Vocabulaire Politique et Social en France 1869-1871. Paris, Larousse, 1962) e K . Baldinger (Teoria Semántica. Madrid, Alcalá, 1970).

    Música e História

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    (Primeiro Parágrafo do Artigo) Neste texto, procurarei indicar problemas, dúvidas, sem contudo apontar diretrizes "seguras" e "verdadeiras", sob os pontos de vista teórico ou metodológico, ou ainda, em relação à pesquisa documental ou bibliográfica. A partir de alguns trabalhos produzidos por intelectuais ligados às mais diversas áreas do conhecimento - Antropologia, Literatura, Sociologia, História, Semiótica - tentarei traçar alguns (des)caminhos sobre possíveis cruzamentos em Música e História

    Mário de Andrade e a Música Brasileira

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    Mário de Andrade defendia a pesquisa do folclore como a principal fonte temática e técnica do compositor erudito preocupado com a criação de uma música nacionalista e brasileira, durante as décadas de 1920 e 30. O projeto de Mário de Andrade explicitou-se na sua poesia "Paulicéia Desvairada", no "Prefácio Interessantíssimo" (sons e palavras) e n'A Escrava que não era Isaura (traços futuristas e nacionalistas). O programa doutrinário e programático sobre a construção do discurso a respeito da nacionalização da música no Brasil foi defendido pelo autor de Macunaíma nos seguintes textos: O ensaio sobre a música brasileira; Compêndio de História da Música; Introdução à Estética Musical; Evolução social da música brasileira (1939); o texto de colorações políticas para a ópera Café; O Banquete, artigos editados no Música, doce música; críticas publicadas no rodapé semanal da Folha da Manhã, sob o título de "O mundo musical" (início dos anos 40)
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