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    PLANEAMENTO DA EMPRESA AGRÍCOLA -

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    NOTA INTRODUTÓRIA Este livro é um dos frutos da leccionação, ao longo dos anos, da disciplina de “Planeamento da Empresa Agrícola I”. Destina-se, por conseguinte, fundamentalmente a ser usado como livro de texto escolar e por isso foi publicado nesta colecção de “Manuais da Universidade de Évora”. Uma das características que marcou o perfil profissional, que o mercado de trabalho bem reconheceu ao longo do tempo, dos Licenciados em Engenharia Agrícola e em Engenharia Zootécnica da Universidade de Évora foi a de possuírem uma boa preparação nas matérias económicas e de gestão. Essa preparação resultou da inclusão na estrutura curricular dessas licenciaturas de um corpo de disciplinas dessas áreas do saber. A estrutura curricular da componente de Economia e Gestão Agrícola, pela ordem recomendada pelas comissões de curso das duas licenciaturas, começava com as disciplinas de “Economia I” e “Economia II”, em que os alunos aprendiam os princípios económicos básicos da microeconomia e da macroeconomia, respectivamente. Iniciavam, em seguida, as disciplinas de gestão. Na “Contabilidade Geral e Agrícola” leccionavam-se os princípios fundamentais da contabilidade e estudados os processos de registo dos documentos e de apuramentos dos resultados contabilísticos. Seguiam-se as disciplinas de “Planeamento da Empresa Agrícola I e II”, em que a principal ênfase eram os conceitos e métodos de planeamento. Na disciplina de “Economia e Política Agrícolas”, caracterizavam-se o sector agrícola de Portugal e da Região do Alentejo, estudavam-se as principais medidas de política agrícola em geral e da PAC em particular, realçando o impacto da sua aplicação em termos teóricos e em termos empíricos para a agricultura Portuguesa e Alentejana. O elenco de cadeiras obrigatórias terminava com a disciplina de “Comercialização dos Produtos Agro-Pecuários” em que eram leccionadas as matérias relacionadas com o mercado dos produtos agrícolas, com ênfase nas políticas e características de preço, de distribuição e de promoção dos produtos agrícolas. Na actual estrutura curricular dos cursos de licenciatura em Engenharia Agrícola e Zootécnica o número de disciplinas e de horas leccionadas da área das ciências económicas e empresariais é menor do que na anterior estrutura curricular. Essa nova estrutura contempla uma disciplina denominada exactamente “Planeamento e Gestão de Empresas Agrícolas”. Englobando as matérias leccionadas em três disciplinas (Contabilidade agrícola e Planeamento da Empresa Agrícola I e II) esta nova disciplina terá que incluir as matérias fundamentais relativas a essas disciplinas, pelo que o seu programa terá por base a disciplina de Planeamento da Empresa Agrícola I, reforçando os conteúdos da programação matemática, mas ficando muito aquém dos leccionados no Pllaneamento da Empresa Agrícola II e incluindo os aspectos da Contabilidade Agrícola relativos aos conceitos e à elaboração de informação contabilística. Com Bolonha e a adopção de uma estrutura europeia comum a estas formações de primeiro nível de cerca de 180 ECTS, o que corresponde a cerca de três anos de formação superior inicial, é provável que as matérias obrigatórias e as unidades curriculares das ciências económicas sejam ainda mais reduzidas, mas privilegiando este sistema a constituição de percursos diferenciados para os alunos essas matérias podem ser vir a ser opções para a construção desses perfis. Em qualquer dos casos, a especialização será determinada pela formação de Segundo Ciclo em que as matérias de Economia e Gestão determinarão uma especialização da formação superior em complemento da formação inicial de banda larga. Por essa razão a publicação deste manual, ainda que tendo por base as matérias leccionadas no Planeamento da Empresa Agrícola I da anterior estrutura curricular, também é fundamental para os alunos da actual estrutura curricular dos cursos de licenciatura em Engenharia Agrícola e Zootécnica e constituirá a base para uma eventual unidade curricular de Gestão Agrícola que venha a ser contemplada na adequação da oferta formativa em curso. É constituído por exercícios de aplicação e está organizado em blocos, que constituem as aulas práticas da disciplina, cada um abordando um conjunto de assuntos relativamente homogéneo e seguindo os tópicos do programa da disciplina de Planeamento da Empresa Agrícola I, considerados de maior relevância para desenvolvimento teórico-prático. Complementarmente, é fornecida em CD a informação técnico-económica em folhas de cálculo, por resolver e resolvidas, devidamente organizada para facilidade de acesso ao bloco e exercício pretendido. O formando pode, numa lógica de auto-aprendizagem e desenvolvimento de competências, utilizando as folhas fornecidas por resolver, ou seja, percebendo a forma que foi organizada e usada a informação para resolver o exercício, tentar responder, aplicando o seu raciocínio passo a passo e verificando nas folhas resolvidas que resolveu correctamente ou que tem que corrigir, percebendo em que errou na sua resposta. Os conteúdos dos exercícios derivam do objectivo que tem a inclusão dessa unidade curricular nas licenciaturas em Engenharia Agrícola e Engenharia Zootécnica que é o de os alunos das licenciaturas de Engenharia Agrícola e de Engenharia Zootécnica aprenderem e utilizarem os conceitos e métodos básicos de planeamento de uma empresa agrícola. A ordenação dos tópicos abordados, como não poderia deixar de ser, segue o programa e as aulas teóricas. O primeiro bloco refere-se á caracterização das funções da gestão, que incluem para além do planeamento a implantação e o controlo, e dos passos do processo de decisão bem como das suas particularidades quando se trata da gestão de empresas agrícolas. Os blocos seguintes apresentam os princípios económicos e as metodologias de planeamento da empresa agrícola. Nestes blocos são, sucessivamente, aplicados os conceitos económicos derivados da maximização do lucro, no bloco 2, os diferentes tipos e formatos de orçamentos e indicadores derivados, nos blocos 3 a 8, e os projectos de investimento no bloco 9. Seguem-se os exercícios relativos ao controlo, nos blocos 10 e 11, que se dedicam à análise da empresa e aos seus diferentes tipos. No último bloco apresenta-se o estudo de um caso com o objectivo de sensibilizar o aluno para as diferenças do processo de planeamento quando se passa da exploração agrícola, em que a adequação e a sustentabilidade da utilização dos recursos disponíveis face aos sistemas de produção a seleccionar é o ponto de partida e a principal linha de orientação, para a empresa agro-industrial em que no processo de planeamento essa orientação deixa de ser a fundamental e o processo passa a ter como linha de orientação a procura, ou seja, as potenciais vendas e os procedimentos de planeamento da empresa para as realizar

    The Gompertz-Pareto Income Distribution

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    This work analyzes the Gompertz-Pareto distribution (GPD) of personal income, formed by the combination of the Gompertz curve, representing the overwhelming majority of the economically less favorable part of the population of a country, and the Pareto power law, which describes its tiny richest part. Equations for the Lorenz curve, Gini coefficient and the percentage share of the Gompertzian part relative to the total income are all written in this distribution. We show that only three parameters, determined by linear data fitting, are required for its complete characterization. Consistency checks are carried out using income data of Brazil from 1981 to 2007 and they lead to the conclusion that the GPD is consistent and provides a coherent and simple analytical tool to describe personal income distribution data.Comment: 13 pages, 5 figures, LaTeX. Accepted for publication in "Physica A

    Myocardial fibrosis as an early manifestation of hypertrophic cardiomyopathy

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    BACKGROUND: Myocardial fibrosis is a hallmark of hypertrophic cardiomyopathy and a proposed substrate for arrhythmias and heart failure. In animal models, profibrotic genetic pathways are activated early, before hypertrophic remodeling. Data showing early profibrotic responses to sarcomere-gene mutations in patients with hypertrophic cardiomyopathy are lacking. METHODS: We used echocardiography, cardiac magnetic resonance imaging (MRI), and serum biomarkers of collagen metabolism, hemodynamic stress, and myocardial injury to evaluate subjects with hypertrophic cardiomyopathy and a confirmed genotype. RESULTS: The study involved 38 subjects with pathogenic sarcomere mutations and overt hypertrophic cardiomyopathy, 39 subjects with mutations but no left ventricular hypertrophy, and 30 controls who did not have mutations. Levels of serum C-terminal propeptide of type I procollagen (PICP) were significantly higher in mutation carriers without left ventricular hypertrophy and in subjects with overt hypertrophic cardiomyopathy than in controls (31% and 69% higher, respectively; P<0.001). The ratio of PICP to C-terminal telopeptide of type I collagen was increased only in subjects with overt hypertrophic cardiomyopathy, suggesting that collagen synthesis exceeds degradation. Cardiac MRI studies showed late gadolinium enhancement, indicating myocardial fibrosis, in 71% of subjects with overt hypertrophic cardiomyopathy but in none of the mutation carriers without left ventricular hypertrophy. CONCLUSIONS: Elevated levels of serum PICP indicated increased myocardial collagen synthesis in sarcomere-mutation carriers without overt disease. This profibrotic state preceded the development of left ventricular hypertrophy or fibrosis visible on MRI. (Funded by the National Institutes of Health and others.

    Gene expression changes and community turnover differentially shape the global ocean metatranscriptome

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    Ocean microbial communities strongly influence the biogeochemistry, food webs, and climate of our planet. Despite recent advances in understanding their taxonomic and genomic compositions, little is known about how their transcriptomes vary globally. Here, we present a dataset of 187 metatranscriptomes and 370 metagenomes from 126 globally distributed sampling stations and establish a resource of 47 million genes to study community-level transcriptomes across depth layers from pole-to-pole. We examine gene expression changes and community turnover as the underlying mechanisms shaping community transcriptomes along these axes of environmental variation and show how their individual contributions differ for multiple biogeochemically relevant processes. Furthermore, we find the relative contribution of gene expression changes to be significantly lower in polar than in non-polar waters and hypothesize that in polar regions, alterations in community activity in response to ocean warming will be driven more strongly by changes in organismal composition than by gene regulatory mechanisms
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