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    Trajetória profissional de egressos em Fonoaudiologia

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    OBJETIVOS: compreender aspectos da trajetória profissional e continuidade acadêmica dada aos estudos pelos egressos de Fonoaudiologia. MÉTODO: foram convidados 250 egressos do curso de Fonoaudiologia/UFMG da instituição de origem (Primeira a décima turma), submetidos a um questionário de questões objetivas relativas à situação profissional, continuidade de estudos e formação acadêmica. Análise estatística: software Epi Info 6.04 (Testes Qui-quadrado e Exato de Fisher). RESULTADOS: a maioria dos egressos era do sexo feminino, média de idade de 25,7 anos (±1,7) e tempo de graduação entre 1,9 a quase 3 anos. A maior parte (55%) não tem na Fonoaudiologia a única fonte de renda; a jornada de trabalho semanal foi maior para quem vive exclusivamente do trabalho fonoaudiológico tendo realização profissional, mas não financeira. A maioria dos que não vivem da Fonoaudiologia não se sente nem financeiramente (97,2%) nem profissionalmente (69,4%) realizados (p<0,05). No grupo de egressos que vivem exclusivamente do trabalho, a avaliação sobre a formação acadêmica foi em sua maioria de muito boa a ótima. Dos que não vivem exclusivamente do trabalho, a formação mostrou-se igualmente dividida entre ruim e bom quanto em muito bom e ótimo (p= 0,03). 50% dos egressos relataram grande dificuldade para inserção no mercado de trabalho. CONCLUSÕES: o aumento da idade, maior tempo de graduação, jornada de trabalho acima de 20 horas, avaliação positiva sobre a formação acadêmica são aspectos que contribuíram para independência financeira do egresso fonoaudiólogo. Os alunos que relatam menores dificuldades na inserção do mercado de trabalho avaliaram o curso de graduação mais positivamente (muito bom /ótimo)

    Benefícios de um programa de educação postural para alunos de uma escola municipal de Garibaldi, RS Benefits of a posture education program for schoolchildren in the city of Garibaldi, RS

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    A fisioterapia tem importante papel no meio escolar, pois estudantes desenvolvem maus hábitos e alteraç��es posturais que, a longo prazo, podem gerar restrição funcional. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos de um programa de educação postural em estudantes do ensino fundamental da cidade de Garibaldi, RS. Participaram 48 alunos com idade entre 8 e 10 anos, que responderam um questionário sobre hábitos posturais e foram submetidos à avaliação de peso, modelo e modo de transporte da mochila antes e após uma sessão educativa; quatro semanas mais tarde foi feita uma reavaliação. Os pais participaram do estudo respondendo um questionário sobre a postura dos filhos. Quanto aos hábitos escolares, constatou-se mudança positiva na adoção de postura adequada dos pés na posição sentada (p=0,001); e, nas atividades de vida diária, mudanças na posição ao ver televisão (p<0,0001), dormir (p=0,019), pegar objetos no chão (p<0,0001) e costume de ler e/ou escrever na cama (p=0,002). Em relação ao peso da mochila obteve-se redução significativa após a intervenção (p=0,002), enquanto no modelo e modo de transporte não houve diferença. Segundo os pais, os filhos têm bons hábitos de postura e costumam utilizá-los no dia-a-dia. Concluiu-se que a realização de uma sessão de educação postural para alunos promoveu o conhecimento de hábitos posturais saudáveis e modificação de algumas posturas, mas não se pode afirmar que provocou mudanças nos hábitos posturais.<br>Physical therapy plays an important role in school, as students develop bad habits and postural dysfunctions which may generate long-term functional restrictions. The aim of this study was to analyse the effects of an educational program on students' posture in Garibaldi, RS. Forty-eight 8-to-10 year-old schoolchildren filled up a questionnaire about postural habits and had their knapsacks assessed as to weight, type and carrying mode, before and after an educational session; a further assessment was made four weeks later. Parents participated by answering a questionnaire on children's posture. Results showed positive changes in feet posture in the sitting position (p=0.001); in daily living activities, better postures or habits were found while watching television (p<0.0001), sleeping (p=0.019), getting objects from the ground (p<0.0001), and reading and/or writing in bed (p=0.002). As to knapsack weight, a significant decrease (p=0,002) was noticed after the session, while neither the model or mode of transport changed. Parents answered that their children have good postural habits and keep them on a regular basis. It may thus be said that one session of postural educational program for schoolchildren resulted in better knowledge on healthy postural behaviour and modified some postures, but one can't say it brought about changes in postural habits
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